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O presidente russo, Vladimir Putin, visitará os Emirados Árabes Unidos e a Arábia Saudita na quarta-feira (6) antes de receber o presidente iraniano em Moscou na quinta (7), continuando seu retorno ao cenário internacional, apesar das tentativas ocidentais de isolá-lo desde a ofensiva na Ucrânia.

Considerado um pária pelos países ocidentais e alvo de um mandado de prisão do Tribunal Penal Internacional pela "deportação" de crianças ucranianas, Putin decidiu reservar uma de suas poucas viagens ao exterior a seus aliados mais próximos.

"As visitas de trabalho do presidente Putin aos Emirados Árabes Unidos e Arábia Saudita acontecerão amanhã (quarta-feira). Tudo acontecerá em apenas um dia", afirmou o porta-voz da Presidência russa, Dmitri Peskov.

Putin esteve ausente nas últimas grandes reuniões internacionais: a cúpula do G20 na Índia em setembro e a dos países do Brics na África do Sul, em agosto. Ele explicou que evitou essas reuniões para não "causar um problema" aos organizadores.

Segundo o Kremlin, Putin se reunirá com o presidente Mohamed bin Zayed al-Nahyan nos Emirados para discutir questões de cooperação e a situação no Oriente Médio.

Em Riade, será recebido pelo príncipe herdeiro saudita, Mohammed bin Salman, para falar sobre comércio, investimentos e política internacional.

Peskov confirmou que o presidente russo abordará o conflito israelense-palestino, assim como as reduções na produção de petróleo no marco da aliança Opep+, da qual a Rússia faz parte.

Putin criticou Israel desde o início da guerra com o Hamas, denunciou a "catástrofe" humanitária em Gaza e pediu a criação de um Estado palestino.

Depois de sua visita ao Oriente Médio, Vladimir Putin receberá o presidente iraniano, Ebrahim Raisi, na Rússia na quinta-feira.

"Haverá negociações russo-iranianas em 7 de dezembro", disse o porta-voz do Kremlin.

Segundo a agência de notícias oficial iraniana Irna, eles discutirão "a situação em Gaza" e outros assuntos.

Os países ocidentais acusam o Irã de participar no esforço bélico russo ao fornecer grandes quantidades de drones explosivos Shahed e outras armas, que a Rússia utiliza em sua campanha de bombardeios em cidades ucranianas.

O ex-ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Ricardo Lewandowski viajou nesta segunda-feira, 27, para os Emirados Árabes, ao lado do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, integrando a comitiva que participará da 28.ª Conferência das Nações Unidas para Mudanças Climáticas (COP-28). Lewandowski é um dos nomes cotados para assumir o Ministério da Justiça no lugar de Flávio Dino, indicado para o Supremo.

Lula sempre gostou muito de Lewandoswski, que deixou o STF em abril, ao completar 75 anos, sendo substituído por Cristiano Zanin. O nome do ministro aposentado é lembrado há tempos para o primeiro escalão, mas Lula também quer conversar com ele, durante a viagem, sobre a conveniência de dividir o Ministério da Justiça e criar a pasta da Segurança Pública. Ainda não há acordo sobre essa repartição dentro do governo.

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Nas fileiras do PT, os nomes citados para o lugar de Dino são os do ministro da Advocacia-Geral da União (AGU), Jorge Messias, e o do coordenador do grupo Prerrogativas, Marco Aurélio Carvalho.

Se depender do próprio Dino, porém, o indicado será o secretário-executivo Ricardo Capelli, integrante do comitê que acompanha a execução do decreto de Garantia da Lei e da Ordem (GLO) para combate ao crime organizado no Rio. Capelli e o PT travam uma disputa de bastidores pelo comando do Ministério da Justiça. Como mostrou a Coluna do Estadão, a avaliação entre ministros do Supremo é que o assessor de Dino não está a altura do cargo.

O Estadão apurou que uma ala da própria equipe econômica "lançou" a ministra do Planejamento, Simone Tebet, como candidata à cadeira de Dino, sob o argumento de que seria importante ter uma mulher à frente da pasta. Nesse modelo, porém, a Segurança Pública ficaria separada da Justiça.

A ideia teria sido ventilada com o objetivo de trocar Tebet, que é advogada, por um nome técnico no Planejamento. Mas a cúpula do MDB, partido da titular do Planejamento, duvida que o PT aceite ceder a Justiça, mesmo que desidratada.

Uma equipe da Polícia Federal brasileira desembarca na tarde desta quinta-feira, 27, em Dubai, nos Emirados Árabes, para realizar a etapa final do processo de extradição do empresário Thiago Brennand. Acusado de violência física e sexual contra mulheres e com cinco mandados de prisão expedidos pela Justiça paulista, o empresário deve chegar ao Brasil ainda esta semana. Por conta do histórico de violência, Brennand pode viajar algemado.

Fontes da Polícia Federal confirmaram a viagem de um delegado e dois agentes da corporação, além de um agente com treinamento de jiu-jítsu para escoltar Brennand até o Brasil. Normalmente, a escolta de cidadão brasileiro extraditado é feita por dois agentes da PF. O reforço na equipe deve-se ao histórico de violência do detento, que também responde a processos por agressão. Em redes sociais, Brennand apregoava ser lutador e professor de jiu-jítsu.

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Desde o dia 17, o brasileiro está preso em Abu Dhabi, para onde a equipe da PF viajará após o desembarque no país. Brennand estava em liberdade condicional, após pagamento de fiança, mas o serviço de inteligência da polícia local descobriu um suposto plano de fuga dele para a Rússia, onde já morou e tem amigos. Nesta quarta-feira, 26, a Embaixada do Brasil nos Emirados Árabes recebeu oficialmente a autorização para a extradição do brasileiro.

Chegando ao Brasil, Brennand deve ser levado à presença de um juiz para audiência de custódia, sendo em seguida encaminhado para um Centro de Detenção Provisória (CDP), provavelmente na capital, para iniciar o cumprimento das prisões preventivas. Antes, deve passar pelo chamado exame médico cautelar em unidade oficial. Pedidos da defesa do réu para que responda aos processos em liberdade já foram negados pela justiça.

Oficialmente, a PF informou que, por questões de segurança, informações sobre extradição não são reveladas até a sua efetiva realização, ou seja, até que o extraditado seja recolhido ao sistema prisional.

O Ministério Público de São Paulo (MPSP) informou que, com a presença do acusado em solo brasileiro, o andamento das ações penais abertas contra ele será acelerado, "bem como as demais investigações que estão em andamento no âmbito do Ministério Público".

Procurada, a defesa de Brennand não se manifestou. A reportagem procurou também a Secretaria de Administração Penitenciária (SAP) do Estado de São Paulo para saber os procedimentos para inclusão do detento no sistema prisional e ainda aguarda retorno.

O empresário passou a ser alvo da justiça depois de ser flagrado por câmeras de segurança agredindo a modelo Helena Gomes em uma academia, no interior de um shopping, em São Paulo. Após a repercussão do caso, várias mulheres procuraram a justiça para denunciá-lo por estupros e outros abusos. Em vídeo postado em rede social, Brennand negou esses crimes.

Desde o ano passado, a modelo Stephanie Silveira deixou o Brasil para gravar seus conteúdos sensuais em outros países. Viajando pelo mundo, ela desembarcou em Dubai, nos Emirados Árabes, para uma série de gravações para o OnlyFans. Stephanie investe em vídeos picantes e flagras públicos. Em uma dessas cenas, a brasileira contou que recebeu uma proposta milionária de um Sheik.

“Ele me flagrou na praia e depois de uma conversa me ofereceu 500 mil dólares (cerca de 2,5 milhões de reais) para namorar comigo. Achei que fosse brincadeira, alguma pegadinha. Mas era real. Um amigo que estava comigo, me gravando, me explicou que esse tipo de oferta é até comum. E foi traduzindo toda a conversa. Fiquei em choque, depois descobri que já fizeram propostas parecidas para a Deolane [Bezerra] e Juliana Paes”, conta.

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Recusando a oferta, Stephanie diz que não se ofende com propostas desse tipo. E que pretende conseguir esse valor nas suas plataformas, gravando seus momentos de intimidade pelo mundo.

“Já me chamaram para reality show, para concurso de beleza e até para gravar filmes adultos na gringa. Os cachês são bons, mas nada supera essa liberdade de gravar o que quero, de poder viajar, curtir e conhecer pessoas novas. Estou curtindo muito essa fase. Sempre fui muito exibicionista, sempre gostei de provocar. Então para mim, fazer os conteúdos nem é trabalho”.

Antes do OnlyFans, Stephanie Silveira se revelou como Musa do Bahia, foi capa de revistas masculinas e já se assumiu maria-chuteira. Ela coleciona casos com famosos e não esconde seu lado mais hot.

Com informações da assessoria

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse, em publicação no Twitter neste domingo, que firmou acordos de cooperação com os Emirados Árabes Unidos, que totalizam R$ 12,5 bilhões.

Os acordos foram realizados ontem durante recepção no palácio presidencial de Abu Dhabi, onde Lula jantou com o xeique Mohammed bin Zayed al-Nahyan e o convidou para fazer uma visita ao Brasil.

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"Pude convidar o presidente Mohamed bin Zayed para visitar o Brasil, e sei que ainda vamos avançar em nossas relações", escreveu Lula, acrescentando que os acordos estabelecidos vão fortalecer o desenvolvimento de ambos os países.

Lula volta ao Brasil neste domingo e se mostra otimista com os compromissos feitos em sua viagem oficial à Ásia, destacando que os valores de acordos na China somaram R$ 50 bilhões.

"Retorno ao Brasil hoje com a certeza de que estamos voltando à civilização. E, mais importante, reabrimos as portas do mundo para mais avanços para o nosso país", afirma o presidente.

Em seu primeiro ano de governo, Jair Bolsonaro (PL) ganhou uma pistola de presente do governo dos Emirados Árabes. Na época, o ex-presidente fez uma excursão de 10 dias pelo Golfo Pérsico e também teria ganhado um fuzil, segundo o site Metrópoles. 

A viagem ocorreu em outubro de 2019, com a justificativa de reforçar laços comerciais. Bolsonaro teria recebido a pistola após o embarque, segundo o Uol

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O Tribunal de Contas da União (TCU) já havia determinado que os presentes recebidos pelos presidentes deveriam ser alocados no acervo da União. O entendimento é de 2016 e os governos de Lula e Dilma foram submetidos a uma auditoria para recolher os bens entregues por líderes estrangeiros. 

O TCU autoriza que os ex-presidentes anexem ao acervo pessoal apenas com presentes de itens de natureza personalíssima, como medalhas e honrarias, ou roupas, alimentos e perfumes. 

O presidente Jair Bolsonaro embarca, nesta sexta-feira (12), para uma viagem oficial ao Oriente Médio. Até o momento, três destinos estão previstos: Emirados Árabes, de 13 a 16 de novembro; Bahrein, entre os dias 16 e 17; e Catar, nos dias 17 e 18 de novembro. As agendas oficiais ainda não foram fechadas.

A ideia original é que Bolsonaro retorne a Brasília no dia 18 de novembro, mas o presidente considera a possibilidade de estender a viagem e visitar outra cidade da região, conforme apurou o Broadcast Político,, sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado, com um auxiliar palaciano.

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Nos Emirados Árabes Unidos, o presidente vai comparecer à ExpoDubai, em busca de investimentos para o País. "É um encontro que interessa a chefes de Estado. Cada um vai vender seu peixe lá", afirmou Bolsonaro nesta terça-feira (9) a um apoiador em frente ao Palácio da Alvorada.

Já no Bahrein, a expectativa é que o presidente visite a embaixada brasileira sediada na capital Manama. O posto diplomático foi criado por meio de decreto assinado em 20 de outubro e deu início a um projeto do Itamaraty de expandir seu serviço no exterior.

Para o período no Catar, espera-se a assinatura de acordos bilaterais, mas os compromissos oficiais ainda estão em fase de negociação.

Nesta quinta-feira (14), o deputado federal Túlio Gadelha (PDT) entrou com uma representação na Procuradoria Geral da República solicitando o acompanhamento e a apuração dos gastos "excessivos" autorizados pelo Governo Federal da comitiva de 69 pessoas na Expo Dubai.

Membros dos Ministérios da Cultura e Turismo participaram do evento nos Emirados Árabes entre setembro e outubro deste ano e, de acordo com o Portal de Transparência, até então foram gastos R$ 1,7 milhão com passagens e hospedagens da comitiva.

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Túlio aponta que o governo tem um discurso contraditório quando afirma não ter verba para prestar assistência ao país em tempos de pandemia. Além disso, para ele essa viagem mostra o quanto os membros do governo "pouco se importam com as dificuldades que os brasileiros vêm passando diariamente".

O pedetista complementa que "são recursos retirados dos cofres públicos e, ao que parece, parte desta quantia foi utilizada para o confronto e entretenimento da equipe do governo que faz parte da comitiva. Enquanto uns fazem viagem de luxo às custas do povo brasileiro, milhares de pessoas estão enfrentando filas para comprar ossos para sobreviver", pontua o deputado.

O Sport vai se despedir do principal pilar do seu sistema defensivo dos últimos anos. O zagueiro Adryelson, titular do time desde 2018, teve seu contrato renovado, mas será emprestado, com opção de compra, para o Al Wasl, clube do futebol árabe.

Apesar de ainda novo, com apenas 23 anos, o nome do defensor já ecoa no futebol do Leão há algum tempo. Desde sua estreia como profissional, com 17 anos, no time treinado por Eduardo Baptista, em 2015, que o jogador vive com grandes expectativas ao seu redor. 

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Os números de Adryelson no Sport são de um veterano. O jogador fez o jogo de estreia em 2015. Em 2016 e em 2017 foram dois jogos. Depois, acabou emprestado ao time sub-20 do Palmeiras, onde conquistou um título estadual. O retorno ao Leão aconteceu em 2018 e, no fim da temporada, Milton Mendes foi o treinador responsável pela reestreia do jogador no time principal.

Naquele ano, Adryelson fez 11 jogos e, mesmo com a queda para a Série B, se firmou como titular. Já em 2019, se consolidou na defesa da equipe e foi um dos pilares do retorno à elite do futebol brasileiro com 44 partidas. Em 2020, de novo foi dono da defesa rubro-negra, e chegou a 54 jogos, sendo crucial na luta pela permanância na 1ª divisão.

Em 2021, ele entrou em campo mais 16 vezes com as cores do Sport, a última neste domingo (23), pela final do Campeonato Pernambucano. No total, Adryelson fez 129 jogos pelo Leão, time que chegou aos 13 anos de idade e fez toda sua formação como atleta. O zagueiro ainda anotou cinco gols, sendo dois deles nesta temporada. Agora, ele parte para a primeira aventura fora do país. O jogador será emprestado até julho de 2022.

O Brasil vai receber, nesta segunda-feira (6), 10 toneladas de material de saúde doados pelos Emirados Árabes. Segundo informações divulgadas pelo Ministério da Defesa, a doação inclui produtos como máscaras, testes rápidos, luvas e roupas médicas.

Todos os insumos serão recebidos pela Defesa que cuidará da logística e distribuição posterior pelo Ministério da Saúde. A ação faz parte da operação Covid-19, coordenada pela Pasta. O avião dos Emirados Árabes chegará na Base Aérea de Brasília às 6h desta segunda. 

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O presidente Jair Bolsonaro (PSL) disse, em entrevista para a Agência de Notícias dos Emirados Árabes, que o objetivo de sua viagem é aproximar o Brasil do comércio de todo o mundo.

"Estou feliz em estar nos Emirados Árabes e temos muito a oferecer. O Brasil mudou de verdade, os números da economia comprovam o que estou falando. O fato de reconquistar a confiança do mundo, faz com que os países queiram firmar negócios conosco. Todos nós podemos ganhar", disse.

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Ao falar dos Emirados Árabes, Bolsonaro disse que levará a melhor imagem, pois é um local "onde não há preconceito e todos se respeitam, sobretudo na questão religiosa". E reiterou que o Brasil tem muito a oferecer e também precisa dos Emirados Árabes para se desenvolver. Na entrevista, ele disse que o Brasil é um país árabe, pois tem mais de cinco milhões de árabes morando no País.

Catar

O presidente assinou seis acordos com o governo do Catar na visita oficial que faz ao país. Na saída das reuniões, Bolsonaro disse à imprensa que o interesse do Catar ao Brasil é "muito parecido" com o dos outros países que visitou nessa viagem de 10 dias, referindo-se ao Japão, China e Emirados Árabes Unidos. "Muito parecido com países anteriores, têm interesse no Brasil, querem ampliar o negócio, diversificar".

Dentre os acordos assinados estão sobre serviços aéreos, com a finalidade de estabelecer e explorar serviços aéreos entre seus respectivos territórios, a isenção mútua de visto de entrada nos países, com os propósitos de turismo, trânsito e viagens de negócios, além de memorandos nas área de saúde e esportiva.

Indagado sobre se o Emir do Catar havia reclamado da intenção brasileira de mudar a Embaixada do Brasil de Tel-Aviv para Jerusalém, respondeu: "Não houve reclamação por parte dele nesse sentido. Agora sempre se comenta a questão da embaixada. Cada vez mais diminui a resistência, até porque é um simbolismo. No Brasil, são quase 40% de evangélicos, que querem essa mudança da embaixada. Você tem que fazer isso, se for fazer um dia, conversando com todo mundo. Tem que respeitar todo mundo. Nós respeitando todos do mundo todo, independentemente da religião, a recíproca está sendo verdadeira nessas conversas que estou tendo com eles quando entra esse assunto."

Bolsonaro disse que ele e o Emir do Catar conversaram "de passagem, sem problema algum" sobre o tema e reiterou que "mais cedo ou mais tarde" a transferência da embaixada do Brasil de Tel-Aviv para Jerusalém poderá ocorrer. "Não é nada pessoal, é um passo o escritório comercial", emendou.

Em viagem oficial ao Oriente Médio, o presidente Jair Bolsonaro disse neste domingo (27), a uma plateia de empresários em Abu Dhabi, capital dos Emirados Árabes Unidos, que seu governo está impulsionando um novo ritmo ao Brasil com a recuperação da confiança perante o mundo. Ele chegou no sábado (26) ao primeiro destino no Oriente Médio, o terceiro país da visita da comitiva presidencial pela Ásia e Oriente Médio.

Em seu discurso, Bolsonaro citou acordos e protocolos de intenção assinados entre os dois países. “É a forma mais concreta que temos de demonstrar a confiança junto aos senhores e tenha certeza que a recíproca é verdadeira. Nos próximos dias teremos os maiores leilões do pré-sal em nosso país. Convido-os a participar. O Brasil é um país que está abrindo o seu comércio com o mundo todo. Estamos diminuindo e muito a questão burocrática, bem como tudo aquilo que poderia atravancar a relação comercial. Nós estamos vencendo essas barreiras”, disse o presidente.

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Bolsonaro pediu aos empresários árabes que confiem no Brasil. “Está aqui um homem de coração aberto estendendo a mão aos senhores, pedindo que confiem em nosso país. Nós temos muito a oferecer, bem como os senhores também têm a nos oferecer.”

O presidente citou entre as mudanças a reforma previdenciária aprovada recentemente pelo Congresso Nacional e lembrou que as próximas serão a tributária e a administrativa. “Pela primeira vez na história do Brasil, temos uma taxa de juros tão baixa. Estamos conseguindo e devemos concluir o ano com uma taxa de inflação abaixo da média. Também o risco Brasil tem diminuído drasticamente, bem como o desemprego”, disse no Seminário Empresarial Brasil-Emirados Árabes Unidos.

Segundo o Ministério das Relações Exteriores (MRE) brasileiro, Bolsonaro e o xeique Mohammed bin Zayed Al Nahyan, príncipe herdeiro de Abu Dhabi, assinaram acordos nos campos de inteligência artificial, meio ambiente, defesa, comércio e cooperação aduaneira.

Conforme o Itamaraty, os líderes também decidiram alçar as relações bilaterais ao nível de parceria estratégica. “Tendo assinado memorando de entendimento sobre a parceria estratégica entre os países nas áreas de paz e segurança, cooperação econômica, cooperação em energia e cooperação em turismo, cultura e esportes”, diz nota do Ministério das Relações Exteriores. 

“Os dois líderes reiteraram a importância dos Emirados Árabes Unidos como porta de entrada para os mercados regional e global. Destacaram, em particular, o expressivo potencial da localização estratégica, da infraestrutura avançada e do ambiente de negócios dinâmico dos Emirados Árabes Unidos para a facilitação do acesso de produtos brasileiros a mercados de terceiros países, sobretudo na Ásia”, completa nota do Itamaraty.

Diante de uma plateia de empresários brasileiros e emiráticos, o presidente Jair Bolsonaro afirmou, neste domingo (27), que a confiança entre ele e o ministro da Economia, Paulo Guedes, é "100%".

Na abertura da conferência de negócios entre os dois países, em Abu Dhabi, Bolsonaro pediu desculpas pela ausência do seu Posto Ipiranga, mas afirmou que o governo "não pode mais perder tempo". Segundo ele, Guedes ficou no Brasil para cuidar das reformas administrativa e tributária.

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Sobre a economia brasileira, o presidente disse que "evoluímos 15 degraus na facilidade para se fazer negócios". No ranking mundial que indica os países onde o ambiente de negócios é melhor, no entanto, o resultado foi exatamente o oposto. Segundo Relatório do Doing Business, divulgado na última quinta-feira, o país saiu da 109ª posição para a 124ª posição. O material é divulgado pelo Banco Mundial.

Assim como fez na China, Bolsonaro convidou os emiráticos a participarem do leilão da cessão onerosa do pré-sal, em novembro. Também falou que o governo busca dar um novo ritmo para a economia e diminuir as burocracias nos negócios.

"Estamos recuperando a nossa confiança perante o mundo", afirmou. "Meus amigos, meus irmãos, está aqui um homem com o coração aberto estendendo a mão aos senhores pedindo que confiem em nosso País. Nós temos muito a oferecer", disse em outro momento.

Apesar das dificuldades com alguns países europeus, Bolsonaro citou o acordo entre Mercosul e a União Europeia como uma das suas conquistas da sua gestão. Também mencionou o apoio dos Estados Unidos à entrada do Brasil na Organização para Cooperação e Desenvolvimento (OCDE), embora o País não tenha sido incluído na última discussão de ampliação do clube e o próprio presidente reconheça que o processo de inclusão deve levar cerca de dois anos.

Em busca de investimento dos fundos árabes, o presidente Bolsonaro falou, ainda, que o Brasil é uma nação aberta para todas as raças e religiões. "Somos aproximadamente 5 milhões de árabes, uma população maior do que a de muitos países. Convivemos em perfeita harmonia" discursou.

Durante a visita, serão assinados atos de cooperação na área de defesa e comércio entre os países.

Sustentabilidade

Antes de Bolsonaro, o ministro da Casa Civil, Onyx Lorenzoni, defendeu aos empresários e investidores que o Brasil produz com sustentabilidade e protege as suas florestas. "Não há nenhum país que proteja suas florestas como o Brasil", disse o ministro após a crise envolvendo as queimadas na região amazônica.

Onyx afirmou que a agricultura brasileira possui baixo impacto de carbono e que o País tem em sua base uma ampla maioria de fontes de energia renovável. "Da defesa ao óleo e gás, da mineração à infraestrutura, o Brasil será o melhor parceiro para os Emirados Árabes", declarou.

O chanceler Ernesto Araújo destacou que há forte alinhamento entre Brasil e Emirados Árabes não apenas na economia. "Queremos, podemos e faremos negócios com todos os países, mas quando temos visão de mundo coincidente podemos fazer ainda mais. E esse é exatamente o caso hoje do Brasil e dos Emirados Árabes", disse.

O presidente Jair Bolsonaro (PSL) voltou a defender que a Reforma Administrativa deve ser a prioridade do governo no Congresso após a aprovação da reforma previdenciária. Ele reafirmou que quer mudar as regras de contratação dos novos servidores públicos, mas garantiu que não vai alterar as garantias de estabilidade dos atuais funcionários. Como revelou o Estado, o governo estuda ampliar o estágio probatório para dez anos.

"Conversamos com o (presidente da Câmara) Rodrigo Maia (DEM-RJ), com o (presidente do Senado) Davi Alcolumbre (DEM-AP). Acredito que a reforma administrativa seja a melhor para o momento. Existe proposta já adiantada na Câmara", disse o presidente a jornalistas.

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Bolsonaro também indicou mais uma vez que não pensa em incluir estados e municípios na reforma em um primeiro momento, mas que após a promulgação da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) quer "mudar essa forma de relação de prefeituras e estados, que exageram no número de servidores". "O fim da estabilidade seria para os novos servidores. Não queremos criar um trauma para os atuais servidores. Grande parte exerce um trabalho muito bom", reforçou.

Na China, o presidente já havia defendido a reforma administrativa como prioridade e assegurado que não vai mexer nas regras dos atuais funcionários.

"A reforma administrativa está bastante avançada. Não haverá quebra de estabilidade para os atuais servidores, quem entrar a partir da promulgação da PEC (Proposta de Emenda à Constituição) aí pode não haver estabilidade", disse na ocasião.

"As pessoas falam tanto dos militares. Um aspirante começa ganhando em torno de R$ 6,5 mil brutos e ao longo da carreira vai havendo progressão. O que a equipe está estudando é acabar com indexações nessa área", declarou. "Ninguém vai desindexar o salário mínimo. Todo ano ele vai ter no mínimo a inflação", acrescentou.

O Brasil assinou neste domingo (27) um acordo de assistência mútua em matéria aduaneira com os Emirados Árabes Unidos. A formalização do ato ocorreu durante a viagem do presidente Jair Bolsonaro ao país do Golfo. O acordo pode reduzir a burocracia alfandegária e facilitar o comércio entre os países.

O objetivo do acordo, segundo o governo, é "prestar assistência mútua na prevenção, combate e investigação de infrações aduaneiras para garantir segurança e fluidez na cadeia logística do comércio entre Brasil e os Emirados Árabes Unidos".

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"O acordo estreitará a cooperação entre as autoridades aduaneiras de ambas as partes mediante troca de informações sobre assuntos de sua competência, tais como valoração aduaneira, regras de origem, classificação tarifária e regimes aduaneiros", diz parte do documento.

Além disso, também estão incluídas no escopo de cooperação atividades como a realização de investigações; o comparecimento de funcionários aduaneiros, como peritos ou testemunhas, no território da outra parte contratante; e a assistência técnica para intercâmbio de práticas avançadas de controle aduaneiro.

Também foi assinado um acordo de troca e proteção de informações classificadas. O projeto estabelece equivalência dos níveis de classificação, medidas de proteção, regras de acesso e transmissão de informações classificadas e providências relacionadas ao vazamento de dados sigilosos.

As autoridades turcas prenderam, em Istambul, dois cidadãos dos Emirados Árabes Unidos suspeitos de trabalharem para os serviços de Inteligência de seu país - informou a agência de notícias pública Anadolu nesta sexta-feira (19).

As autoridades turcas tentam descobrir se a dupla está, ou não, ligada ao assassinato, em outubro passado, do jornalista saudita Jamal Khashoggi no consulado de seu país em Istambul, acrescentou a Anadolu.

Segundo a agência de notícias turca DHA, os dois suspeitos foram entregues às autoridades judiciais após um interrogatório.

O governo turco mantém relações delicadas com a Arábia Saudita e com os Emirados Árabes Unidos, dois países que impuseram um bloqueio econômico ao Catar, aliado da Turquia.

Após o assassinato de Khashoggi, dirigentes e meios de comunicação turcos acusaram o príncipe herdeiro da Arábia Saudita, Mohamed bin Salman.

Khashoggi, que colaborava com o jornal americano "The Washington Post" e cujo corpo continua em paradeiro desconhecido, era um crítico de "MBS". O príncipe nega qualquer envolvimento na morte do jornalista.

Depois de negar o homicídio em um primeiro momento, Riad deu depois várias versões contraditórias e agora sustenta que Khashoggi morreu durante uma operação não autorizada pelo poder.

O presidente turco, Recep Tayyip Erdogan, afirmou, em diferentes ocasiões, que continuaria investigando a morte de Khashoggi e lamentou a falta de cooperação das autoridades sauditas.

A seleção brasileira de futsal unificado conquistou medalha de prata nos Jogos Mundiais das Olimpíadas Especiais, em Abu Dhabi, nos Emirados Árabes Unidos. A final da modalidade foi disputada contra a Lituânia, que venceu a partida por 4 x 2.

Realizada pela Special Olympics International, instituição norte-americana sem fins lucrativos, a competição promove o esporte para pessoas com deficiência intelectual em todo o mundo.

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O professor das Escolas Técnicas Estaduais (Etecs) de São Paulo e auxiliar técnico da equipe de futsal, Ivan Santos, ficou muito satisfeito com a medalha de prata. “O ganho cultural, pessoal e profissional é imensurável. Foi uma experiência única e que permanecerá para sempre em nossa memória e coração”, afirma.

Santos faz parte da delegação brasileira formada por 100 integrantes, entre atletas, técnicos e equipe de apoio. Ao todo, os jogos reúnem mais de 7 mil participantes de 192 países. Cerca de 20 mil voluntários integram a organização do evento.

O papa Francisco e o grande imã de Al-Azhar se manifestaram juntos nesta segunda-feira (4) contra toda discriminação de minorias religiosas e pediram fraternidade, no segundo dia de uma visita histórica aos Emirados Árabes Unidos, a primeira de um líder da Igreja Católica à Península Arábica, berço do Islã.

Durante todo o dia, o papa, vestido de branco, e o grande imã sunita do instituto egípcio Al-Azhar, o xeque Ahmed al-Tayeb, de preto, apareceram juntos de forma fraterna, diante da grande Mesquita Zayed - uma das maiores do mundo - e se beijaram na tribuna da conferência inter-religiosa.

Este encontro e diálogo inter-religioso tinha sido impulsionado pelo papa e o grande imã de Al-Azhar, a instituição mais importante do Islã sunita.

Ao fim do encontro, Francisco e o imã Ahmed al-Tayeb assinaram uma declaração conjunta, na qual comprometeram os esforços das duas religiões para "lutar contra o extremismo".

"Al Salamò Alaikum!" ("Que a paz esteja convosco!"), afirmou Francisco em seu discurso, no qual reforçou a ideia da fraternidade, mas que incluiu referências diretas à realidade cotidiana dos habitantes do Oriente Médio.

Trata-se de um discurso de alto significado, já que foi afirmado em uma região onde ainda se constatam desigualdades evidentes e há muitas denúncias de discriminação religiosa.

A Arábia Saudita, por exemplo, proíbe a prática de qualquer religião que não seja o Islã, mas o papa fez uma forte defesa da necessidade de garantir a liberdade religiosa.

- Mais direitos -

Em sua participação no encontro inter-religioso, o pontífice fez um pedido para oferecer "o mesmo direito à cidadania" a pessoas de diversas religiões.

"Desejo que, não apenas aqui, mas em toda a amada e neurálgica região do Oriente Médio, haja oportunidades concretas de encontro: uma sociedade onde pessoas de diferentes religiões tenham o mesmo direito de cidadania", manifestou.

Em seu discurso, Francisco insistiu na justiça em geral: "uma justiça dirigida apenas a membros da própria família, compatriotas, crentes da mesma fé, é uma justiça que manca, é uma injustiça disfarçada", indicou.

O pontífice também evocou a não violência, a paz e o desarmamento, expressando firme oposição à utilização da religião para fins que não sejam pacíficos.

"Em nome de Deus Criador, é preciso condenar sem vacilação toda forma de violência, porque usar o nome de Deus para justificar o ódio e a violência contra o irmão é uma grave profanação", afirmou.

Para Francisco, "não há violência que encontre justificativa na religião".

"A fraternidade humana nos exige, como representantes das religiões, o dever de exilar todos os matizes de aprovação da palavra guerra", declarou.

Na visão do pontífice, a guerra é sinônimo de "miséria" e "crueldade".

Por isso, chamou a atenção sobre quatro países que sofrem "as consequências nefastas" de conflitos: Iêmen, Síria, Iraque e Líbia.

"Juntos, irmãos da única família humana querida por Deus, comprometemo-nos contra a lógica do poder armado, contra a mercantilização das relações, dos armamentos das fronteiras, o erguimento de muros, o amordaçamentos dos pobres", disse.

"Nos opomos (a tudo isso) com o doce poder da oração e o com empenho diário do diálogo", acrescentou.

- Visita sem precedentes -

O líder de 1,3 bilhão de católicos teve, nesta manhã, uma reunião privada com o príncipe herdeiro em Abu Dhabi, Mohamed bin Zayed Al-Nahyan, que se orgulha da "coexistência pacífica" das religiões em seu país.

O pontífice entregou ao príncipe um medalhão representando uma reunião em 1219, em plena Cruzada, entre São Francisco de Assis e o sultão Malek al-Kamel, no Egito, um marco de 800 anos no diálogo entre muçulmanos e cristãos.

Francisco também participou de uma cerimônia militar na segunda-feira, na qual caças dos Emirados sobrevoaram o gigantesco palácio presidencial, lançando ao ar uma fumaça amarela e branca, representando as cores da bandeira do Vaticano.

Na reunião com o príncipe herdeiro, Francisco abordou a situação no vizinho Iêmen, palco da pior crise humanitária do mundo, segundo a ONU, causada por uma guerra que começou há quatro anos.

Antes de embarcar em sua viagem aos Emirados no domingo, o papa pediu para "favorecer com urgência o cumprimento dos acordos firmados" para uma trégua na cidade portuária de Hodeida, no Iêmen, crucial para o acesso à ajuda humanitária.

Na terça-feira, Francisco celebrará uma missa multitudinária que se apresenta como a maior manifestação já organizada neste país, com a presença de mais de 130.000 fiéis.

Uma semana após voltar do Panamá, onde presidiu a Jornada Mundial da Juventude (JMJ), o papa Francisco desembarcou neste domingo, dia 3, em Abu Dhabi, para uma visita apostólica de três dias aos Emirados Árabes Unidos. É sua 27ª viagem internacional fora da Itália e a primeira de um papa à Península Arábica.

A programação é basicamente religiosa. Francisco foi recebido pelo príncipe herdeiro Xheique Mohammed bi Zaied Ala-Nahum e, em seguida, visitou a Grande Mesquita do Sheique Zayed, principal templo muçulmano da cidade. Os Emirados Árabes Unidos são formados por sete Estados com administração autônoma.

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O papa se reunirá com líderes muçulmanos para discutir a paz na Península Arábica e celebrará num estádio para um público estimado em 45 mil pessoas. Os Emirados têm 9,5 milhões de habitantes e cerca de 135 mil católicos, a maioria proveniente de países da Ásia, como Filipinas e Índia.

Francisco deverá um apelo aos países árabes em favor da paz no Iêmen, que está cinco anos em guerra com uma coalizão liderada pela Arábia Saudita. A guerra já matou cerca de 85 mil crianças, número divulgado pela ONU e citado ontem pelo papa, na Praça de São Pedro, minutos antes de embarcar no Aeroporto de Fiumicino.

Dubai, nos Emirados Árabes, continua a consolidar sua reputação de cidade mais futurista do mundo com o anúncio de que planeja adicionar motos voadoras a sua frota policial. A ideia é permitir que os agentes realizem patrulhas mais rapidamente, ao mesmo tempo em que evitam o tráfego de veículos comuns.

Para isso, Dubai anunciou uma parceria com a empresa russa Hoversurf, especializada em drones, para o uso do veículo conhecido como Scorpion 3 em suas operações. Com quatro hélices, o modelo consegue atingir a velocidade máxima de 70 km/h, podendo chegar a cinco metros de altura e com uma autonomia de voo de 25 minutos.

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Movido a energia elétrica, o modelo possui sistemas que regulam a altitude e a velocidade para prevenir acidentes. Ele também pode voar de forma autônoma por quase 7 quilômetros.

O CEO da Hoversurf, Alexander Atamanov, anunciou no Facebook que a empresa e a polícia de Dubai assinaram um memorando dando o pontapé inicial para que seja iniciada a produção em massa do veículo. Além desta motocicleta, que mais parece ter saído de uma cena de "Star Wars", a cidade também testa táxis voadores, robôs policiais e drones multifuncionais.

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