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Uma mulher, de 28 anos, foi espancada pelo companheiro, de 34 anos, na cidade de Carpina, na Zona da Mata de Pernambuco, na frente da filha do casal. Na ocasião, a vítima é agredida com socos e puxões no cabelo. Durante o episódio de violência doméstica, o agressor chegou a empurrar a cabeça da jovem no chão. A criança, de 5 anos, tentou defender a mãe.

De acordo com a deputada estadual e delegada, Gleide Ângelo (PSB), o caso foi registrado na Delegacia de Nazaré da Mata e a mulher já está com uma medida protetiva. Por meio de vídeo, a parlamentar afirma que está em contato a Secretaria da Mulher de Carpina para que a vítima seja integrada à rede de proteção.

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Ainda segundo Gleide Ângelo, o agressor foi identificado, pois, o momento do espancamento foi registrado e compartilhado nas redes sociais, e desligado da empresa onde trabalhava. No momento, a delegada apela para a vítima seja identificada para receber apoio jurídico e psicossocial.

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Uma jovem de 19 anos, identificada como Estefane de Oliveira, foi agredida com uma paulada na cabeça em um bar localizado em Angra dos Reis, Rio de Janeiro, após a sua irmã fazer críticas ao presidente Jair Bolsonaro (PL). Um homem, que também estava no estabelecimento, não gostou do que ouviu e deu início a uma discussão. 

Esther de Oliveira Laudano, 24 anos, irmã da vítima, relatou ao O Globo que conversava sobre o status de um amigo em uma rede social, que dizia: Minha bandeira é verde e amarela. "Embaixo, menor, completava com 'mas eu voto é 13', só que na hora eu não notei, então comentei com a minha irmã", disse.

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Laudano aponta que comentou com Estefane: "Ué, gente, ele vota no Bolsonaro? Não tenho amigo bolsonarista, não". Isso foi o suficiente para despertar a ira do suspeito que ouviu a conversa e se intromete dizendo que era Bolsonaro e pergunta qual era o problema de apoiar o presidente - sendo que elas não estavam falando diretamente com eles -, já que alegam nunca terem visto o rapaz. 

Com o início das ofensas, o homem foi expulso do bar pela proprietária, mas ele voltou em seguida com um pedaço de madeira na mão para atacar o grupo. "Começou a berrar que se eu era homem, então iria apanhar que nem homem. Eu parei na frente dele e falei: então bate", complementa Esther.

Neste momento, Estefane teria entrado no meio da discussão para tentar afastar o agressor e acabou sendo atingida na cabeça. A vítima precisou ser socorrida para a Santa Casa de Angra dos Reis, depois foi transferida para o Hospital Municipal de Japuíba, onde precisou levar sete pontos na cabeça e permanece internada, mas com o quadro de saúde estável.

O homem foi localizado e conduzido para a Delegacia de Angra dos Reis, onde foi autuado em flagrante por lesão corporal. O bolsonarista responderá em liberdade por se tratar de um crime de menor potencial. 

Na noite da última sexta (21), uma jovem guarani-kaiowá foi espancada por quatro homens nas proximidades de sua aldeia, localizada no município de Amambaí, no Mato Grosso do Sul. Momentos antes da emboscada, Aline Guarani havia participado de uma live que denunciava o aliciamento de indígenas de sua comunidade pelo tráfico de drogas.

De acordo com um integrante da Organização da Juventude Guarani-Kaiowá (RAJ) que preferiu não se identificar, a jovem sofreu traumatismo craniano em razão de pancadas na cabeça e se encontra hospitalizada em um hospital local. Seu estado de saúde é estável.

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“Temos muitos indígenas desempregados que são abordados por traficantes. Eles entram nas aldeias oferecendo emprego em plantações de soja e eucalipto, levam os indígenas para o Paraguai e muitos de nossos parentes nunca mais voltam. Na verdade, é um processo de aliciamento do tráfico de drogas”, comenta um dos ativistas da juventude guarani-kaiowá.

De acordo com ele, são crescentes os casos de violência contra seu povo, que incluem assassinatos, agressões físicas e atos de intolerância religiosa, como o recente incêndio criminoso praticado contra a oga psy, uma casa de reza, do povo guarani-kaiowá do município de Douradina, também no Mato Grosso do Sul. Na ocasião, idosos e crianças que dormiam no local conseguiram sair das chamas. Ninguém ficou ferido.

“É sempre assim nossa luta, sempre somos ameaçados de morte, é a realidade do nosso território, de nossa luta para sobreviver no Brasil. A monocultura, a soja e o gado invadem nossas terras, gerando o aumento da violência e de casos de depressão, fome e suicídios nas aldeias”, lamenta o indígena.

O povo guarani-kaiowá já acionou o Ministério Público do Mato Grosso do Sul e a Defensoria Pública da União cobrando apoio para exigir que as autoridades garantam a segurança da comunidade. “Ainda não recebemos nenhum retorno deles e não temos nenhum programa de proteção. A Funai também se encontra totalmente abandonada e dá suporte pra gente”, lamenta o ativista. A reportagem do LeiaJá também cobrou posicionamento do Ministério Público. Até o fechamento desta reportagem, nenhuma resposta foi obtida.

Campanha

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A Aty Jovens Guarani-Kaiowá está recolhendo doações para promover um mapeamento de violação de direitos sofridos pela juventude do povo indígena. O grupo recebe alimentos, combustível e dinheiro. Interessados podem contribuir através dos seguintes dados bancários: 

Pix

047.558.951.38

ou

Banco Bradesco

Agência :1277

Conta:0046661_1

Na manhã desta quinta-feira (30), a Polícia Civil cumpriu nove mandados de prisão para elucidar o assassinato brutal de uma jovem, de 26 anos, grávida de cinco meses. Ela namorava um detento que lidera o tráfico da região de Rio Doce, em Olinda, Região Metropolitana do Recife (RMR0, e responde por 19 crimes. Ele teria ordenado a execução por não aceitar a gravidez.

No dia 11 de abril de 2018, a gestante desapareceu após ser atraída por mulheres que entregariam um dinheiro enviado do presídio para a financiar o enxoval do bebê. Às margens do mangue entre Olinda e Paulista, ela foi espancada, executada a tiros e teve o corpo enterrado.

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Segundo a investigação, o detento ordenou o assassinato pois estava descontente por ela ter abandonado o tráfico e queria que o filho fosse abortado. "O namorado dela não aceitava que ela tivesse esse filho e por esse motivo mandou assassiná-la", pontuou o delegado Guilherme Caracciolo.

"Esse mandante é o chefe da associação criminosa e comanda esse grupo de dentro do presídio. A atividade principal deles era o tráfico de drogas, como ele tinha subordinados, ordenou que fizessem a execução", complementou o delegado.

Doze mandados de prisão foram expedidos, mas apenas nove foram cumpridos. Desses, cinco suspeitos já estavam reclusos nos presídios de Igarassu, Limoeiro e Petrolina. Outros quatro foram capturados e três seguem foragidos. Eles vão responder por feminicídio qualificado, ocultação de cadáver, aborto, ameaça, corrupção de menores e associação para o tráfico de drogas.

Celulares também foram apreendidos na ação, pois as autoridades ainda tentam localizar o corpo da jovem, como explica o delegado Caracciolo. "É um local bastante grande, uma área de mangue e de difícil acesso. Estamos em diligências tentando localizar o ponto exato e, a partir daí, solicitaremos o apoio do Corpo de Bombeiros para localizar o corpo", finalizou.

Mais um caso de intolerância e homofobia foi registrado, desta vez, no Rio de Janeiro. De acordo com o Extra, a transexual Jullyana Barbosa, 41 anos, foi abordada por quatro homens na manhã do último sábado (6) quando voltava de uma boate em Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense.  

De acordo com a vítima, que registrou boletim de ocorrência como lesão corporal por homofobia, os supostos criminosos a agrediram com uma barra de ferro na cabeça. Ao cair, os quatro foram para cima dela. Jullyana, que canta funk e conhecida no meio artístico como Garota X - Mulher Banana, ficou com hematomas por todo o corpo, detalhou o ato de violência. 

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“Estava subindo a passarela, quando eles começaram a me ofender: “Olha o tamanho do viado. Bolsonaro tem que ganhar para tirar esses lixos da rua. Deve estar com Aids". Eu perguntei quem tinha dito aquilo. Foi quando um deles pegou uma barra de ferro e acertou minha cabeça. Caí e os quatro vieram para cima”, contou. 

A técnica de enfermagem conseguiu fugir do grupo e, ao chegar em casa, foi socorrida para a UPA de Queimados. Ela levou dez pontos na cabeça. “Havia pessoas no ponto de ônibus e ninguém fez nada. Então, por que vou reclamar? Quem eu sou? As pessoas podiam impedir, mas deixaram eles me baterem", lamentou Julyanna. 

Em 15 anos, a funkeira diz que é o terceiro ataque homofóbico que sofre, mas afirma que não vai se esconder. “Vou levar minha vida normal. Ninguém pode tirar meu direito de ir e vir”, ressaltou.

Em Porto Alegre, mais um caso de violência por conta de questões políticas foi registrado. Uma jovem de 19 anos, que não quis se identificar por medo, relata ter sido agredida por três homens ao descer do ônibus quando ia para a sua casa. Os agressores a abordaram porque ela estava usando uma camiseta com a hashtag Ele Não, em referência a uma mobilização liderada pelas mulheres contra o candidato Jair Bolsonaro.

Os fatos foram relatados pela jovem no Boletim de Ocorrência (BO). Conforme a denúncia, os homens teriam questionado a vítima sobre o motivo de estar usando tal camiseta e a atingiram com socos. A jovem ainda foi segurada por dois dos suspeitos enquanto o terceiro envolvido desenhava, com um canivete, uma suástica - utilizada no regime nazista alemão - na região da barriga da vítima.

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A jovem foi orientada a realizar o exame de lesão corporal e, por conta do susto, está tomando calmantes. O caso está sendo investigado pela polícia.

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Na última quarta-feira (14), na Avenida Sargento Hermínio, em Fortaleza, uma mulher foi espancada durante assalto. Segundo informações, ao sair para comprar pão a vítima foi atacada por dois homens armados, em uma motocicleta, e para evitar o roubo jogou uma pequena bolsa de moedas para dentro de uma residência.

A mulher de aproximadamente 40 anos levou diversos socos dos homens. Após a ação, um carro parou para tentar socorrer a vítima, mas os assaltantes intimidaram o motorista apontando uma arma e impediram o socorro. A vítima teve a coluna lesionada e o queixo ferido e foi encaminhada para uma unidade de saúde.

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Segundo O Povo Online, a vítima mora próximo ao local em que foi atacada e costuma ir à padaria todos os dias. A mulher cuida dos pais que são idosos. Ninguém foi preso até o momento.

Na última segunda-feira (4), uma mulher em situação de rua morreu após ser espancada, em Salvador (BA). Identificada como Silvana Santos Silva, 43 anos, foi socorrida no bairro da Barra e encaminhada para o Hospital Geral do Estado (HGE), porém não resistiu aos ferimentos.

Segundo informações do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) do município, o crime teria sido praticando no domingo (3). A vítima foi espancada até ficar inconsciente, indo a óbito na manhã seguinte.

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A polícia iniciou investigação para descobrir a motivação e autoria do crime, mas ainda não há mais informações sobre o caso. O corpo de Silvana foi levado para o Departamento de Polícia Técnica (DPT). Segundo dados deste ano do projeto Axé, do Ministério Público do Estado da Bahia (MPE-BA), mais de 14 mil pessoas vivem em situação de rua em Salvador.


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