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Desde o início das Olimpíadas Tóquio 2020, diversas situações envolvendo os atletas da competição repercutiram em todo o mundo. É o caso da norte-americana Simone Biles, 24 anos, ganhadora de seis medalhas olímpicas nos Jogos do Rio 2016, que desistiu há alguns dias de participar das provas de ginástica olímpica para as quais tinha se classificado. A esportista  alegou que a decisão foi tomada por conta de sua saúde mental, que precisa ser priorizada nesse momento, o que abre  uma reflexão sobre as condições físicas e mentais de atletas de alto nível.

De acordo com Bianca Panvequi Liberati, psicóloga e especialista em terapia integrativa, existem pontos que atletas olímpicos devem seguir para não ceder à pressão psicológica, assim como, encontrar meios de conseguir se reconectar consigo mesmo, e não focar apenas no resultado, mas na competição como aprendizado. “Claro que ninguém fica feliz com um resultado ruim, mas modificar o olhar para uma visão de estar ali como uma oportunidade”, explica Bianca.

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Já quando se trata de cuidados relacionados ao preparo físico, Raphael Matheus de Aquino, educador físico e especialista em pedagogia do esporte e treinos de alto rendimento conta que existem diversos fatores que resultam no desempenho final de um atleta em determinado esporte, como a questão emocional, física e nutricional. Assim, é necessário que cada atleta siga a dieta recomendada, além de horários adequados para descanso mediante a intensidade dos treinos.

Sobre a alimentação, Aquino explica que é necessário que haja uma balança na dieta do esportista, já que um atleta precisa ter uma variedade “muito” grande de alimentos, vitaminas e nutrientes para poder deixar o corpo da forma mais perfeita possível para a competição. Além disso, a hidratação também se mostra importante, mas a quantidade varia de acordo com cada esportista em sua modalidade em questão.

Desta forma, o especialista e educador físico esclarece que o preparo físico e o preparo mental precisam estar completamente ligados, já que ambos andam lado a lado e dependem um do outro. Aquino ressalta que os dois aspectos possuem a mesma importância, e em conjunto, podem trazer o melhor resultado para o esportista. Além disso, é necessário cumprir à risca o calendário de compromissos e descansar após os eventos esportivos, para que não haja desgaste físico e uma possível lesão.

 

 

Vidas transformadas pelo esporte. Dedicação, vontade de vencer, de ser mais. De conquistar o mundo. Nesta terça-feira (19), data em que é celebrada o Dia do Esportista, contamos a história de três atletas que orgulham Pernambuco: Mary Yule, Paula Karatê e Wesley Ryan servem de inspiração. São exemplos que empolgam e emocionam.

Weslley Ryan, 17 anos, morador do bairro Guabiraba, no Alto do Reservatório, atleta do Compaz, é lutador de Jiu-Jistu. Apesar da pouca idade, já é um grande vencedor: campeão Sul Americano e Norte Nordeste Open, o maior campeonato do Nordeste, entre outros títulos, Wesley é considerado o melhor atleta de Jiu-Jistu do ano 2018, de acordo com a Federação Pernambucana de Jiu-Jistu.

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Na última competição que participou, no início deste mês, o Sul Brasileiro, em Florianópolis, conquistou mais uma vitória: foi vice-campeão em sua categoria. Filho da cozinheira Gilvaneide, Wesley pensa alto, quer muito. 

Ele diz que o objetivo é se tornar “o melhor atleta do mundo”. “Desde que comecei, eu sempre queria mais e mais. Sempre que alcançava uma meta, eu queria mais e mais. E assim fui crescendo. Pretendo ser campeão mundial, ser o melhor atleta do mundo”, disse com convicção nas palavras. 

A história de Paula Gouveia, 55 anos, como é mais conhecida, também entusiasma qualquer um. Cinco vezes faixa preta [5° Dan], ela encontrou no karatê uma paixão sem igual há quase quarenta anos.“Tudo começou em 1982 quando fui assistir uma competição com uma amiga minha. Era um domingo. Eu na mesma hora decidi começar a treinar no outro dia e assim foi até hoje”.

Paula Karatê, como é mais conhecida, também soma diversos títulos: é campeã pernambucana, do Nordeste e Norte-Nordeste e atual campeã brasileira em sua categoria. A atleta também voa alto: já chegou a treinar em duas academias de referência no Japão sempre querendo se aprimorar. 

A atleta da pioneira Federação Kawamura, que também é enfermeira e formada em Recursos Humanos, concilia as duas paixões. “Foi através do esporte que eu consegui não só ter saúde, como também consegui encontrar um equilíbrio, autocontrole, aprendi a respeitar as pessoas dentro do tatame e fora dele porque o objetivo desse esporte é a defesa, nunca o ataque”.

Para complementar esse time de campeões, a jovem Maria Yule, 19 anos, no Campeonato Brasileiro de Karatê, na Paraíba, também no final do ano passado, conquistou a medalha de bronze. Maria sonha alto: se prepara para conquistar uma vaga nas Olimpíadas de 2020, que será realizada em Tóquio. “Acho que quando temos foco podemos chegar muito longe. Quero ajudar a minha família. Quero devolver tudo o que fizeram por mim e também a todos que me apoioaram na busca de mais esse título”.

 

A mostra “O Que Fez do Esporte O Sentido Da Confraternização”, que celebra os 84 anos do esportista João da Costa, um dos idealizadores da Olimpíada Colegial Guarulhense, está em exposição no salão de artes do Teatro Adamastor Centro, das 8h às 20h.

Composta por diversas fotos sobre a carreira esportiva de João da Costa, a apresentação conta com aproximadamente 300 medalhas e 100 troféus, prêmios conquistados em torneios oficiais pelo país.

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A exposição é livre para todos os públicos e fica em cartaz até o dia 20 de outubro. O Teatro Adamastor fica na av. Monteiro lobato, 734, Macedo. 

Mais um famoso do esporte disputará as eleições deste ano pelo PSB. Nesta semana, o nadador catarinense Fernando Scherer, conhecido como o Xuxa, visitou a liderança do PSB e anunciou sua pré-candidatura a deputado federal pela Legenda. O ex-atleta é filiado ao partido e despontou no esporte desde 1992. 

Buscando angariar novos nomes conhecidos nacionalmente, além de Xuxa, o PSB já conta com ex-atletas como Romário (PSB-RJ) e o ex-goleiro Danrlei (PSB/RS).

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Perfil – Aos 14 anos Scherer participou de suas primeiras competições sob o comando do técnico Carlos Camargo. Quando venceu os 50 metros e os 100 metros nado livre, do Troféu Brasil, em 92, os amigos o apelidaram de Xuxa, devido os cabelos loiros que pareciam os da apresentadora infantil. Em 1995, conquistou o bicampeonato mundial de piscina curta no Rio de Janeiro e posteriormente foi eleito pelo Comitê Olímpico Brasileiro (COB) o ‘Atleta do Ano’. Ele também marcou presença nas Olimpíadas de Atlanta em 1996 e em 2000, abriu mão de todas as competições para se dedicar às Olimpíadas de Sidney. Na Austrália ele ficou em terceiro lugar e trouxe para o Brasil a medalha de bronze do revezamento 4 X 100 livre. A aposentadoria das piscinas só veio em 2007, e atualmente o ex-atleta é comentarista de TV. 

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