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A presença de atletas transgêneros na Olimpíada de Paris-2024 está condicionada às regras a serem adotadas pelas federações esportivas internacionais. Nesta quarta-feira, a ministra do Esporte e dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos de Paris-2024, Amélie Oudéa-Castera, afirmou que esta é uma questão complexa, mas que não irá intervir na decisão das entidades.

Em entrevista à rádio France Info, Amélie comentou sobre a recente decisão da World Athletics, a Federação Internacional de Atletismo, de excluir transgêneros das competições femininas. Para ela, estudos sobre o papel da testosterona no desempenho esportivo podem esclarecer os pontos controversos do debate.

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"É uma questão difícil e que está em evolução, na qual navegamos entre duas demandas, a inclusão e o respeito à igualdade esportiva", disse Amélie, em entrevista à rádio France Info. "Nem todos estão nessa linha. O progresso científico vai esclarecer a decisão desses atores."

O Comitê Olímpico Internacional (COI) renunciou no final de 2021 a estabelecer diretrizes uniformes quanto aos critérios de participação de atletas intersexuais e transgêneros. Assim, deixou o caminho livre para a decisão das federações internacionais. A participação do atleta dependerá do que a sua respectiva modalidade estabelece.

Na Olimpíada de Tóquio, em 2021, a levantadora de peso neozelandesa Laurel Hubbard fez história ao se tornar a primeira mulher abertamente transgênero a participar de um evento olímpico. Ela atendeu aos critérios de classificação, que exigiam um nível de testosterona abaixo de 10 nmol por litro por pelo menos 12 meses.

A taxa de desemprego teve um recuo estatisticamente significativo em oito das 27 unidades da Federação na passagem do terceiro para o quarto trimestre de 2022, segundo os dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua) divulgados nesta terça-feira, 28, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

As maiores taxas de desocupação no quarto trimestre foram as da Bahia (13,5%), Amapá (13,3%) e Pernambuco (12,3%). Os menores resultados ocorreram em Rondônia (3,1%), Santa Catarina (3,2%) e Mato Grosso (3,3%).

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A taxa de desemprego no Estado de São Paulo ficou em 7,7% no quarto trimestre, e, no Rio de Janeiro, em 11,4%. No total do País, a taxa de desocupação era de 7,9%.

Já a taxa de informalidade foi de 38,8% no total nacional. Os maiores resultados ocorreram no Pará (60,8%), Maranhão (57,4%) e Amazonas (57,0%). Os locais com as menores taxas de informalidade foram Santa Catarina (25,9%), Distrito Federal (29,7%) e São Paulo (30,5%).

O Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu nesta quarta-feira, 9, aprovar a formação das federações partidárias. Os ministros ainda avaliam uma eventual ampliação do prazo de registro das agremiações junto ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

O resultado do julgamento, aguardado por dirigentes partidários, pode definir as chances das siglas destravarem negociações do tabuleiro eleitoral.

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A avaliação é que as conversas não avançam no ritmo necessário para garantir o registro até 2 de abril, prazo fixado inicialmente em decisão provisória do ministro Luís Roberto Barroso, relator do processo, em dezembro do ano passado. Depois de ouvir os líderes dos partidos, o próprio Barroso reviu o posicionamento e propôs estender o prazo até 31 de maio.

Durante a leitura do voto, o ministro destacou que a mudança é um 'meio termo' para atender as legendas, mas sem 'uma extensão excessiva' do prazo, o que em sua avaliação tornaria o instituto das federações 'perigosamente aproximado' das coligações e poderia trazer para as federações uma 'lógica de ocasião que se deseja evitar'.

"Essa extensão até 31 de maio, portanto quase dois meses a mais, dá mais prazo e portanto maior perspectiva de negociações para fins de ajuste das federações, mas minimiza o tratamento desequiparado entre os partidos e as federações. A minha lógica não é uma lógica política. A minha lógica é uma lógica constitucional, à luz do princípio da igualdade. É minimizar o tratamento diferenciado entre entidades que competirão entre si", defendeu.

O ministro ainda levou em consideração a novidade em torno das federações, que serão testadas pela primeira vez nas eleições deste ano e já movimentam dezenas de siglas.

O relator frisou ainda a diferença entre as federações e as coligações. A ação em discussão no STF foi apresentada pelo PTB, que acusa o novo modelo de união dos partidos de ser uma recauchutagem da coligação, dispositivo proibido por lei desde 2017.

"As coligações ofereciam esse grave risco de fraude da vontade do eleitor, porque partidos sem nenhuma afinidade programática se juntavam ocasionalmente e depois seguiam caminhos diferentes (…) A lei aprovada no congresso evita esse tipo de distorções", disse Barroso.

Negociações

As federações partidárias exigem dos partidos atuação conjunta em torno de um programa, como se fossem uma só sigla, por no mínimo quatro anos. Por terem abrangência nacional - ao contrário das coligações, que têm alcance estadual e são desfeitas após as eleições -, dependem de negociações mais robustas e da superação de divergências ideológicas e locais. O mecanismo interessa sobretudo a legendas menores, ameaçadas pela cláusula de desempenho, que condiciona o acesso ao fundo partidário e ao tempo de TV a um mínimo de votos nas eleições.

Em caso de desistência da federação antes do prazo de quatro anos, a sigla pode ser penalizada com a proibição de uso dos recursos do fundo partidário pelo prazo remanescente do acordo. A afinidade ideológica entre as siglas é, portanto, parte fundamental do processo de aglutinação, pois serve para evitar atritos insuperáveis entre programas ideológicos antagônicos.

Pelo menos três blocos de partidos negociam a união de esforços para as eleições de 2022. PSDB iniciou as tratativas com o Cidadania. PT vem conversando com PSB, PV e PCdoB - os dois últimos também negociam com o PSOL.

Quatro ministros votam o relator

Barroso foi acompanhado pelos ministros André Mendonça, Alexandre de Moraes, Edson Fachin e Rosa Weber.

Em seu voto, Mendonça defendeu que a nova data proposta traz 'segurança jurídica'. "E também viabiliza a própria realização das federações em um tempo que considero, como disse, proporcional e razoável", afirmou.

Moraes seguiu a mesma linha. No entendimento do ministro, as federações podem funcionar como uma etapa intermediária para que os partidos passem por fusões definitivas nos próximos anos, reduzindo o número de siglas.

"É um mecanismo intermediário, mas que mostra que o Congresso Nacional vem buscando modelos para aprimorar nosso sistema partidário. Me parece que o Poder Judiciário deve ter reverência nesses casos para apoiar essas fórmulas que pretendem melhorar, dentro da constitucionalidade da previsão, nosso sistema político-eleitoral", pregou em seu voto.

Ao seguir o relator, Moraes deu ênfase à necessidade de haver 'adequação razoável' do prazo para a formação das federações, excepcionalmente, na primeira eleição em que serão aplicadas.

Divergência sobre prazo

O ministro Gilmar Mendes abriu divergência e votou para manter o prazo previsto na lei ordinária que criou as federações. O texto autoriza as aglutinações até a 'data final do período de realização das convenções partidárias', em 5 de agosto. Ele foi acompanhado por Dias Toffoli, Cármen Lúcia e Ricardo Lewandowski.

"As federações não precisam, a meu ver, ter o seu regime integralmente equiparado aos partidos políticos", defendeu Lewandowski ao votar pela manutenção do prazo de 5 de agosto.

'Vícios de inconstitucionalidade'

O ministro Kassio Nunes Marques, por sua vez, foi o único a votar para suspender a lei que criou as federações. Em sua avaliação, o dispositivo é inconstitucional por esvaziar a cláusula de desempenho instituída pela Emenda Constitucional 97/2017, que projetava a redução gradual do número de partidos até que o sistema eleitoral chegasse a 2030 com uma média de oito legendas fortes.

"Os partidos menores, se de fato se identificam uns com os outros no que é essencial, devem fundir-se, pois pequenas diferenças de pensamento não justificam a multiplicidade de siglas", defendeu o ministro. "Aqueles que não obtiverem o êxito mínimo, poderão até prosseguir existindo, mas não às custas de financiamento público, representado pelo fundo partidário e pela propaganda gratuita de rádio e televisão."

Em seu voto, Nunes Marques ainda argumentou que a mudança viola os sistemas partidário e eleitoral proporcional previstos na Constituição.

"Ora, o texto constitucional não prevê as indigitadas federações, se não apenas os partidos políticos. Neste sentido, seria insustentável que, mesmo não as prevendo, também não as proibiria em sede de lei ordinária (..) O silêncio da carta da República há de ser interpretado como intencional para afastar a existência de qualquer outra figura institucional que faça as vezes do partido político", disse.

"A criação das federações produz efeitos jurídicos idênticos aquelas que seriam provocados pela fusão, em que duas ou mais siglas desaparecem para o surgimento de uma nova para congregar todas elas. A distinção estaria somente no fato de que as federações ela é temporária, pelo prazo de quatro anos, enquanto a fusão propriamente dita é permanente. Nessa ótica, mais uma vez me parece inconstitucional a lei objurgada, pois autoriza a fusão temporária de partidos, enquanto a Constituição Federal autoriza apenas aquela com ordinário aspecto de definitividade", acrescentou.

O ministro Luís Roberto Barroso, do Supremo Tribunal Federal (STF), votou nesta quarta-feira, 9, para ampliar o prazo de registro das federações partidárias junto ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) até 31 de maio. O julgamento continua no plenário.

Relator do processo, Barroso havia fixado, em decisão provisória no final do ano passado, que as federações deveriam obedecer a mesma janela para registro dos partidos no TSE, que é de seis meses antes das eleições e neste ano encerraria em 2 de abril. Depois de sentar com dirigentes partidários, que reivindicavam mais tempo para destravar as negociações eleitorais, o ministro decidiu estender o prazo.

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"Essa extensão até 31 de maio, portanto quase dois meses a mais, dá mais prazo e portanto maior perspectiva de negociações para fins de ajuste das federações, mas minimiza o tratamento desequiparado entre os partidos e as federações. A minha lógica não é uma lógica política. A minha lógica é uma lógica constitucional, à luz do princípio da igualdade. É minimizar o tratamento diferenciado entre entidades que competirão entre si", defendeu.

Durante a leitura do voto, Barroso destacou que a mudança é um 'meio termo' para atender aos partidos, mas sem 'uma extensão excessiva' do prazo, o que em sua avaliação tornaria o instituto das federações 'perigosamente aproximado' das coligações e poderia trazer para as federações uma 'lógica de ocasião que se deseja evitar'.

O ministro ainda levou em consideração a novidade em torno das federações, que serão testadas pela primeira vez nas eleições deste ano e já movimentam dezenas de siglas.

O relator frisou ainda a diferença entre as federações e as coligações. A ação em discussão no STF foi apresentada pelo PTB, que acusa o novo modelo de união dos partidos de ser uma recauchutagem da coligação, dispositivo proibido por lei desde 2017.

"As coligações ofereciam esse grave risco de fraude da vontade do eleitor, porque partidos sem nenhuma afinidade programática se juntavam ocasionalmente e depois seguiam caminhos diferentes (…) A lei aprovada no congresso evita esse tipo de distorções", disse Barroso.

As federações partidárias exigem dos partidos atuação única, como se fossem uma só sigla, por no mínimo quatro anos. Por terem abrangência nacional - ao contrário das coligações, que têm alcance estadual e são desfeitas após as eleições -, dependem de negociações mais robustas e da superação de divergências ideológicas e locais. O mecanismo interessa sobretudo a legendas menores, ameaçadas pela cláusula de desempenho, que condiciona o acesso ao fundo partidário e ao tempo de TV a um mínimo de votos nas eleições.

Até o momento, Barroso foi acompanhado pelos ministros André Mendonça e Alexandre de Moraes.

Em seu voto, Mendonça defendeu que a nova data proposta traz 'segurança jurídica'.

"E também viabiliza a própria realização das federações em um tempo que considero, como disse, proporcional e razoável", afirmou.

Moraes seguiu a mesma linha. No entendimento do ministro, as federações podem funcionar como uma etapa intermediária para que os partidos passem por fusões definitivas nos próximos anos, reduzindo o número de siglas.

"É um mecanismo intermediário, mas que mostra que o Congresso Nacional vem buscando modelos para aprimorar nosso sistema partidário. Me parece que o Poder Judiciário deve ter reverência nesses casos para apoiar essas fórmulas que pretendem melhorar, dentro da constitucionalidade da previsão, nosso sistema político-eleitoral", pregou em seu voto.

Divergências

O ministro Gilmar Mendes abriu divergência e votou para manter o prazo previsto na lei ordinária que criou as federações. O texto autoriza as aglutinações até a 'data final do período de realização das convenções partidárias', em 5 de agosto.

O ministro Kassio Nunes Marques, por sua vez, votou para suspender a lei que criou as federações. Em sua avaliação, o dispositivo é inconstitucional por esvaziar a cláusula de desempenho instituída pela Emenda Constitucional 97/2017, que projetava a redução gradual do número de partidos até que o sistema eleitoral chegasse a 2030 com uma média de oito legendas fortes.

"Os partidos menores, se de fato se identificam uns com os outros no que é essencial, devem fundir-se, pois pequenas diferenças de pensamento não justificam a multiplicidade de siglas", defendeu o ministro. "Aqueles que não obtiverem o êxito mínimo, poderão até prosseguir existindo, mas não às custas ?de financiamento público, representado pelo fundo partidário e pela propaganda gratuita de rádio e televisão."

Em seu voto, Nunes Marques ainda argumentou que a mudança viola os sistemas partidário e eleitoral proporcional previstos na Constituição.

"Ora, o texto constitucional não prevê as indigitadas federações, se não apenas os partidos políticos. Neste sentido, seria insustentável que, mesmo não as prevendo, também não as proibiria em sede de lei ordinária (..) O silêncio da carta da República há de ser interpretado como intencional para afastar a existência de qualquer outra figura institucional que faça as vezes do partido político", disse.

"A criação das federações produz efeitos jurídicos idênticos aquelas que seriam provocados pela fusão, em que duas ou mais siglas desaparecem para o surgimento de uma nova para congregar todas elas. A distinção estaria somente no fato de que as federações ela é temporária, pelo prazo de quatro anos, enquanto a fusão propriamente dita é permanente. Nessa ótica, mais uma vez me parece inconstitucional a lei objurgada, pois autoriza a fusão temporária de partidos, enquanto a Constituição Federal autoriza apenas aquela com ordinário aspecto de definitividade", acrescentou.

Após mais uma rodada de conversas sem chegarem a um acordo, quatro partidos de esquerda decidiram ir ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) para pedir uma prorrogação do prazo para a formalização de uma federação. PT, PSB, PC do B e PV devem apresentar um recurso até segunda-feira, 24.

O prazo para que todas as federações sejam registradas é até 2 de abril, seis meses antes das eleições. Na avaliação de dirigentes do PT e do PSB, a data é insuficiente. Um dos motivos é que a janela partidária - período em que parlamentares podem trocar de partido - termina na véspera, no dia 1º de abril. "Nós queremos fazer um recurso, porque o tempo da política não pode ser dado pelo tempo do processo burocrático do TSE", disse a presidente do PT, Gleisi Hoffmann, após deixar reunião com dirigentes do PSB nesta segunda-feira, 17. "Tem definições na política que vão acontecer só depois da janela partidária, a partir de abril. O TSE está nos forçando a fazer uma discussão sem ter uma clareza."

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As federações partidárias serão uma das novidades das disputas de 2022. Foram criadas pelo Congresso em setembro deste ano, e regulamentadas por uma resolução do TSE publicada em 14 de dezembro, sob a relatoria do presidente da Corte eleitoral, o ministro Luís Roberto Barroso. A exemplo das coligações, a federação permite que os partidos atuem em conjunto no período eleitoral, inclusive somando os votos para conquistar mais vagas na Câmara e nas assembleias. Mas as semelhanças acabam por aí: a federação exige que as siglas continuem juntas, por, no mínimo, mais quatro anos.

"(O prazo) cria uma dificuldade, é um instituto muito novo, muito complexo e é um tempo insuficiente", afirma o presidente do PSB, Carlos Siqueira.

Ele e Gleisi se reuniram nesta quinta-feira, 20, na sede nacional dos socialistas em Brasília para discutir as estratégias dos partidos. Participaram do encontro pelo PSB, o ex-governador de São Paulo Márcio França, o governador de Pernambucano, Paulo Câmara. Pelo PT, o secretário-geral do partido, Paulo Teixeira.

O encontro não definiu a entrada do ex-governador de São Paulo Geraldo Alckmin no PSB. Segundo o presidente da sigla, Alckmin foi convidado a entrar no partido e "tudo indica que ingressará", mas a sigla ainda está aguardando a definição se haverá a aliança formal com o PT. O nome do ex-tucano é cotado como vice na chapa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Uma nova reunião está marcada para a próxima quarta-feira para tentar chegar a um consenso. O principal entrave para as alianças são as candidaturas aos governos locais. Em São Paulo, por exemplo, França, do PSB, quer ser o candidato do grupo, enquanto o PT pretende lançar o ex-prefeito Fernando Haddad para o cargo. Situações semelhantes ocorrem em Pernambuco, Rio Grande do Sul e Espírito Santo.

Hoffmann afirmou que as escolhas de candidatos e da construção das chapas devem seguir os mesmo critérios em todos os Estados. "Com muito respeito entre nós, temos que chegar a um denominador. A competitividade da disputa lá vai se dar se nós conseguirmos unificar esse campo. Inclusive, eu sou daquelas que defende também trazer o PSOL para essa união", disse a dirigente petista.

Em sua cidade natal, na região do Valais, na Suíça, o então presidente da Fifa, Joseph Blatter confessou ao Estado em 2014 que cada vez que se encontrava com presidentes de federações de outros esportes, seus colegas dirigentes o agradeciam. "Eles me diziam que eu atraia toda a atenção da imprensa mundial para os problemas da Fifa e, assim, os jornalistas os deixavam em paz", contou.

Joseph Blatter, de certa forma, tinha razão. Pelo menos se a referência for a Associação Internacional de Boxe (AIBA, na sigla em inglês), também com sede na Suíça, e que vive a pior crise de sua história. A entidade está sob a ameaça de ver a modalidade presente nas Olimpíadas desde 1904 ser excluída dos Jogos de 2020, em Tóquio, no Japão, pelo COI.

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O caos na administração do pugilismo se tornou evidente em meados de 2016. Wu Ching-Kuo, o taiwanês que ocupava a presidência desde 2006 e que chegou a ser um dos inspetores do Rio-2016, passou a ser acusado de má gestão por ter levado a entidade à beira de uma falência e por uma série de escândalos em resultados dentro do ringue. Seus opositores tentaram promover um impeachment, mas o resultado foi uma guerra interna na associação que acabou envolvendo a polícia suíça e os tribunais.

A crise eclodiu depois de suspeitas de corrupção envolvendo o torneio de boxe, durante os Jogos de 2016 no Rio de Janeiro. Indícios apontaram que executivos da AIBA poderiam ter feito parte da compra de resultados de lutas, inclusive em disputas de medalhas. Na época, a entidade negou qualquer irregularidade.

Em 2017, a auditoria KPMG ainda se recusou a chancelar as contas da AIBA e uma dívida de US$ 15 milhões foi descoberta, sem razão comercial que se justificasse. Um banco do Azerbaijão também acabou levando um calote de um empréstimo que havia feito à entidade. Mas, pelo menos naquele momento, o mundo do pugilismo já não precisava mais contar com WU e o italiano Franco Falcinelli assumiu interinamente a organização.

O que parecia ser o final de uma crise acabou se transformando apenas no início de um processo ainda mais rocambolesco. Em janeiro, a AIBA foi surpreendida pela decisão de Franco Falcinelli de abandonar o seu cargo, deixando a entidade para seu vice, o Gafur Rakhimov, que assumiu no último dia 27.

Mas o novo dirigente tinha problemas ainda mais sérios. Em dezembro de 2017, o Tesouro dos Estados Unidos congelou todos os seus bens. O motivo: o novo presidente da AIBA seria um dos maiores contrabandistas de heroína do Usbequistão.

"Rakhimov tem passado da extorsão e roubo de carros para se transformar num dos principais criminosos do Usbequistão e um ator importante no comércio de heroína", declarou o Departamento do Tesouro dos Estados Unidos, onde ele é acusado de roubo, pagamento de propina, lavagem de dinheiro e extorsão.

Morador de Dubai, Gafur Rakhimov passou a ser proibido de viajar, inclusive para visitar a sede da entidade que ele preside. Para manter as suas operações, a AIBA optou por realizar suas reuniões de seu conselho nos Emirados Árabes Unidos, no final do mês passado.

O alemão Thomas Bach, diante do caos em um dos esportes mais tradicionais do movimento olímpico, optou por lançar um alerta claro no último final de semana: ou a entidade entra nos trilhos até abril ou o boxe ficará de fora dos Jogos de 2020, em Tóquio.

O Pará é o principal Estado da região Norte quando o assunto é a prática do esporte adaptado. Um estudo feito pela Secretaria de Estado de Esporte e Lazer (Seel) apontou a existência de 21 entidades desportivas filiadas às confederações brasileiras e federações estaduais que atuam em 22 modalidades, sendo 17 paralímpicas. O diagnóstico foi realizado no período de janeiro a abril de 2017, por meio de um formulário on-line ,e consta no Plano Plurianual (PPA) 2016-2019 da Seel.

De acordo com o mapeamento, no Pará existem entidades paradesportistas registradas no Acará (1), Altamira (1), Belém (10), Bragança (1), Marabá (1), Paragominas (1), Parauapebas (3), Santarém (2), Santana do Araguaia (1) e Tucuruí (1). Isso representa a presença de instituições deste segmento em nove das 12 regiões de integração do Estado. A região que mais possui entidade é a metropolitana, com 10.

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A maioria das modalidades registradas pelas entidades é praticada na faixa etária a partir de 19 anos, com o atletismo sendo o mais procurado pelos paratletas, seguido pelo judô, goalball, futebol de cinco e tênis de mesa. No Pará também se praticam os cinco esportes dos Jogos Universitários de 2016 (atletismo, bocha, judô, natação e tênis de mesa).

As principais barreiras encontradas pelas entidades são as carências de recurso material e estrutural. Das 21 instituições registradas, 15 (71,4%) são vinculadas a uma confederação ou federação paradesportiva, com destaque para a Confederação Brasileira de Desporto de Deficientes Visuais (CBDV), que possui sete filiações.

O mapeamento será utilizado como subsídio para a Diretoria Técnica de Esporte e Lazer (Dtel) da Seel na formulação de mais ações para a ampliação do programa Paradesporto, e servirá de auxílio para a aplicação de políticas públicas voltadas ao segmento, como a reformulação na Lei 7.119, de 31 de março de 2008, que resultou na criação do Bolsa Talento, um programa governamental de incentivo ao esporte de rendimento por meio de bolsas, além de incluir nos Jogos Abertos do Pará (Joapa) modalidades paradesportistas. "O estudo veio sacramentar que existem entidades que trabalham e fomentam o esporte adaptado nos quatro cantos do Pará. Agora, de posse dessas informações, o próximo passo é dialogar com essas instituições que são responsáveis diretamente pelo seguimento das modalidades, para fornecer apoio ao desenvolvimento do esporte", disse o técnico Ewerton Souza, responsável pela formulação da pesquisa.

Para o paraense e atual presidente da Confederação Brasileira de Basquetebol em Cadeira de Rodas (CBBC), Valdir Moura, a identificação das entidades é a base para o início do incentivo efetivo ao esporte adaptado no Pará. "Agora que foram detectadas as necessidades das instituições será possível ajudar de forma adequada o paradesporto. O resultado será o aumento do desempenho do atleta. O atleta é a ponta do processo. É aonde vamos conseguir ver o resultado do todo o investimento no paradesporto", afirmou Valdir.

De acordo com o censo de 2010 do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o Pará possui cerca de 1.791.299 pessoas com ao menos uma deficiência, o que representa 23,63% de sua população total. A coordenadoria do Programa Paradesporto foi reativada no ano passado para impulsionar o desenvolvimento do esporte adaptado nas 12 regiões de integração do Pará, com o objetivo de atender e beneficiar paratletas.

A Seel integra o Conselho Estadual dos Direitos da Pessoa com Deficiência e o Plano Existir, do Comitê Gestor do Plano Estadual de Ações Integradas à Pessoa com Deficiência, lançado pelo Governo do Estado em 2012, e atualmente vinculado ao Núcleo de Articulação e Cidadania (NAC). O projeto assumiu o compromisso de garantir ações nos eixos da saúde, educação, acessibilidade e inclusão social, para a promoção dos direitos fundamentais da pessoa com deficiência.

Informações da assessoria da Seel.

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Ele prometeu durante sua campanha eleitoral e, agora, abriu os cofres. O novo presidente da Fifa, Gianni Infantino, anunciou a distribuição de US$ 4 bilhões (cerca de R$ 12,8 bilhões) ao futebol mundial até 2026, num plano que tem como meta oficial "fortalecer" o esporte e desenvolver novas equipes competitivas pelo mundo.

Questionado se a CBF receberia os recursos, mesmo tendo um presidente indiciado nos Estados Unidos, Marco Polo Del Nero, Infantino deixou no limbo o apoio ao Brasil. "Esse é um dos pontos que não é mais decidido pelo presidente da Fifa. Mas, sim, pelo comitê de Desenvolvimento e as entidades que querem receber sabem que precisam seguir certos critérios", disse o presidente da Fifa. "Vamos ver. Para quem não tem nada a esconder, não existe problema", afirmou.

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Em um documento que passou a ser chamado de "Fifa 2.0: a Visão para o futuro", o novo presidente indica que, pela primeira vez na história da entidade, um plano é apresentado sobre como desenvolver o esporte no mundo.

Em parte, o dinheiro para fortalecer seleções em todo o planeta é um complemento à sua ideia de expandir a Copa do Mundo de 2026 para 48 seleções. Nesta quinta-feira, cada um dos dirigentes recebeu dez propostas diferentes da cúpula da Fifa, com opções sobre como reformar o Mundial e ter o torneio em até 39 dias.

Ainda que a proposta de 48 seleções enfrente resistência, ela é a preferida de Infantino. O temor de muitos é de que a qualidade do evento caia. Mas, para o presidente, o investimento de US$ 4 bilhões mudaria esse cenário e tornaria mais competitivos times que atualmente são inexpressivos.

Segundo Infantino, a decisão final sobre o formato do Mundial será tomada em janeiro. Mas ele garante que a primeira reação dos dirigentes nesta quinta-feira foi "positiva". "Precisamos ver se ficamos em 32 ou se vamos para 40 ou 48 seleções, que é o nosso foco", disse. "Ainda precisamos fazer nossa lição de casa.

O presidente da Fifa rejeita a tese de que uma Copa com 48 diluiria a qualidade do torneio. "Pelo contrário, o nível do futebol melhoraria, e não pioraria", insistiu. "Com 48 times, uma eliminatória inicial permitiria que só os melhores fiquem, o que elevaria o nível da competição", declarou. "Só os melhores 32 ficariam", disse, lembrando que a expansão "funcionou" para a Eurocopa.

VOTOS - Parte do plano da distribuição de dinheiro, porém, tem uma relação direta com sua promessa de campanha e os interesses de Infantino em garantir uma reeleição. Desde os anos 70, o brasileiro João Havelange e o suíço Joseph Blatter descobriram que poderiam comprar apoio ao proliferar o programa de ajuda para federações nacionais. A forma improvisada dos projetos, porém, levaram a entidade a ter dez linhas de financiamento diferentes, sem auditoria ou exigências.

Agora, Infantino decidiu centralizar em apenas um único fundo, a ser monitorado. De uma forma direta, a Fifa anuncia que, em quatro anos, vai distribuir inicialmente US$ 1,4 bilhão, quatro vezes mais que Blatter fazia. No restante da década, o valor vai ainda aumentar. "Queremos fazer o jogo maior e de maior importância ao mundo", disse Infantino. "Vamos investir no jogo, nos jogadores e em seu futuro", afirmou.

Nos primeiros quatro anos, cada federação nacional receberá pelo menos US$ 1,5 milhão, contra um valor que não passava de US$ 400 mil na Era Blatter. Por ano, o dinheiro representa o desembarque de pelo menos US$ 100 milhões a cada ano diretamente nas contas das federações nacionais, sob a justificativa de ajudar a "profissionalizar a administração".

O dinheiro ainda será usado para a segurança de estádios, campos de treinamento e investimentos em novas tecnologias. A Fifa ainda promete trabalhar com federações nacionais para implementar sistemas de licenciamento de clubes e futebol de base.

MULHERES - Um dos objetivos da Fifa é o de investir no futebol feminino. A meta é a de dobrar o número de jogadoras pelo mundo, passando a 60 milhões de pessoas em 2026. No Brasil, são cerca de 700 jogadoras oficialmente registradas. Nos EUA, existem 9 milhões de pessoas federadas. Para isso, a Fifa irá reservar US$ 315 milhões para distribuir às federações nacionais para que paguem por ligas, torneios, seleções nacionais e infraestrutura.

Faltando dois meses para os Jogos Olímpicos do Rio, as federações esportivas estrangeiras pressionam os organizadores brasileiros, ao mesmo tempo que são orientadas a reduzir as suas expectativas sobre o evento diante da crise econômica e política que atravessa o País.

Nesta quinta-feira, dirigentes e políticos brasileiros apresentaram ao COI o que tem sido feito para corrigir a rota. O encontro, porém, deixou claro que o evento no Rio está sendo marcado pela falta de recursos, os atrasos em obras, a falta de data para a abertura do Velódromo, a recusa em aceitar pedidos de federações, a incerteza política, a venda de ingressos abaixo do esperado e até as suspeitas sobre o zika.

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Faltando dois meses para a Olimpíada, os dirigentes são alertados de que suas exigências e expectativas terão de mudar. "O Brasil passou de ser um país que até encontrou petróleo e que tudo dava certo para a um país que deu tudo errado", admitiu Craig Reedie, um dos vice-presidentes do COI e que não deixa de elogiar o trabalho do Comitê Organizador.

Por videoconferência, o prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes, tentou dar garantias de que o presidente interino, Michel Temer, está comprometido com o evento e que, por serem do mesmo partido, a coordenação entre o governo federal e o municipal será maior. "Paes nos disse que Temer é seu amigo e que dará prioridade ao evento", contou um dos vice-presidente do COI, John Coates.

Mas as desconfianças persistem. Reedie indicou que o presidente do COI, o alemão Thomas Bach, terá um encontro com Michel Temer no próximo dia 16 justamente para garantir que o processo do impeachment de Dilma Rousseff não afete o evento.

O encontro ainda foi marcado por uma pressão do COI, diante de atrasos e de problemas ainda a serem resolvidos. Carlos Arthur Nuzman, presidente do Comitê Rio-2016, deu garantias ao COI de que o velódromo estará em pleno funcionamento ao final de junho, meses depois da previsão inicial.

Por enquanto, porém, não existe um evento-teste marcado e a União Internacional de Ciclismo (UCI) se recusou a mandar seus atletas apenas para testar, sem uma competição. Paes também deu garantias de que o local estará pronto no fim do mês, depois que trocou de empresa que liderava a obra. As instalações ainda da esgrima, hipismo e tênis precisam de ajustes. "A questão equestre precisa ser resolvida. Está atrasado", cobrou Reedie.

Outro ponto foi o orçamento. A Rio-2016 insiste que as contas estão "em equilíbrio". Mas apresentaram dados apontando para riscos nestes próximos dois meses. As vendas de ingressos chegaram a só 67% da capacidade - 2 milhões de entradas ainda estão disponíveis, o que significa problemas para a receita. No caso dos Jogos Paralímpicos, as vendas apontam para apenas 24% das entradas. E isso por conta da decisão da prefeitura do Rio de comprar 500 mil ingressos para o evento.

"Eles ainda trabalham para ter um orçamento equilibrado", disse Mark Adams, porta-voz do COI. "Fiemos muitos esforços e mostramos solidariedade com o povo brasileiro", afirmou, numa referência à decisão do COI em abandonar algumas das exigências.

Dirigentes indicaram que, de fato, as diferentes modalidades esportivas e as federações já foram informados de que não poderão mais esperar um nível de exigência semelhante a Pequim-2008 ou Londres-2012. O presidente das Associações Olímpicas Europeias e integrante do COI, Patrick Joseph Hickey, espera que o "espírito carnavalesco" contamine o evento para compensar pelos problemas. "Os brasileiros são apaixonados pelo esporte", disse. "Espero que o espírito carnavalesco entre e que tenhamos um grande evento".

Zico abandonou a corrida pela eleição na Fifa. Sem o apoio do Brasil, o ex-jogador não conseguiu as cinco cartas de recomendação para que tivesse sua candidatura chancelada para a presidência da entidade máxima do futebol. Termina nesta terça-feira o prazo de inscrição para os candidatos ao pleito.

"Não foi possível conseguir as cinco cartas", disse o ex-jogador em declarações à Rádio Globo. Segundo ele, sua campanha chegou a ter seis promessas de apoio. "Mas houve uma reviravolta", disse, em uma referência aos novos nomes que surgiram nos últimos dias.

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Zico, porém, acha que as semanas de campanha foram suficientes para que ele desse seu recado. "Queremos mais transparência", afirmou o ídolo do Flamengo e da seleção brasileira. Ele, porém, alertou que não vê entre os nomes dos oito candidatos nenhum que possa "representar algo novo".

Para participar da eleição, cada candidato precisava de cinco apoios, entre as 209 federações. O sistema foi criado ainda por Joseph Blatter para impedir que nomes de fora da Fifa se apresentassem e, em diversos casos, a estratégia funcionou já que dezenas de federações temem ser punidas por dar apoio a verdadeiros opositores do sistema.

Zico, com um discurso que pedia uma reforma completa do futebol, acabou sendo vítima desse sistema que impede que a estrutura de poder seja questionada por um nome independente. Para ele, as regras impedem qualquer oposição real.

O ex-jogador não obteve apoio do Brasil e nem da Conmebol. O presidente da CBF, Marco Polo Del Nero, apenas prometeu que daria um último apoio se Zico aparecesse com quatro cartas de outros países. Mas ele conseguiu apenas três.

NOMES - No total, serão oito os candidatos para suceder a Joseph Blatter nas eleições marcadas para o dia 26 de fevereiro. O grande favorito, Michel Platini, foi suspenso do futebol por 90 dias diante de suspeitas por conta de um pagamento de US$ 2 milhões entre Blatter e ele. Enquanto seu processo não for julgado, ele não pode fazer campanha.

Com Platini no limbo, a corrida está aberta e críticos da Fifa chegaram a alertar que o afastamento do francês foi uma estratégia de Blatter para criar um caos nas eleições e até impedir que ela ocorresse. Seu plano, ao anunciar que renunciaria em junho, era de minar todos os potenciais nomes e mostrar que apenas ele poderia fazer a reforma necessária na entidade. Mas seus planos desmoronaram quando a Justiça suíça abriu investigações contra ele por gestão desleal e apropriação indevida de recursos.

Um dos nomes de maior influência passou a ser o do xeque Salman Al Khalifa, do Bahrein, presidente da Confederação Asiática de Futebol e até semana passada uma aliado incondicional de Platini. Com a capacidade de reunir dezenas de votos e um amplo cofre para financiar sua campanha, o xeque é um dos nomes mais fortes. Mas seu envolvimento na repressão contra dissidentes no Bahrein e a prisão de 150 esportistas e técnicos por participar de protestos por maior democracia o colocaram em uma lista negra entre entidades de direitos humanos.

O limbo vivido por Platini ainda obrigou a Uefa a lançar seu secretário-geral, o suíço Gianni Infantino, na corrida. Braço direito do francês por seis anos, foi ele quem tocou o dia a dia da Uefa na maior explosão de renda da entidade. Nesta segunda, a Uefa o classificou de "administrador de primeira linha" e de o homem "ideal" para fazer as reformas na Fifa.

Nas duas últimas semanas, porém, Infantino esteve em duas ocasiões em Doha, sede do escritório do xeque. Ambos poderiam fechar em uma candidatura única, com Infantino como secretário-geral da Fifa.

Ainda assim, seu nome é associado ao poder da Uefa, algo que nomes de diversas partes do mundo querem evitar. Um deles é o sul-africano Tokyo Sexwale, ex-prisioneiro da Ilha de Robin ao lado de Nelson Mandela. Sua promessa é a de garantir que a Fifa não seja dominada pelos interesses europeus. Outro africano é Musa Bility, da Libéria, mas que não tem sequer o apoio de todos seu continente.

O príncipe Ali Bin Hussein, da Jordânia, é outro que se apresenta como alguém que estaria disposto a reformar a Fifa. Ele já havia sido apoiado pela Europa em maio nas eleições. Mas foi derrotado por Blatter.

Quem também assegurou sua candidatura é David Nakhid, ex-jogador de Trinidad e Tobago e visto como um "laranja" de Jack Warner, o ex-cartola do país caribenho e acusado de corrupção.

Por fim, o ex-diplomata francês Jerome Champagne também está na corrida. Único a apresentar de fato um plano de governo para reformar a Fifa, ele se beneficia de amplo conhecimento dos bastidores do futebol e atuou por anos por assessor da Fifa. Seus críticos, porém, o acusam de ser um "homem de Blatter", algo que ele nega.

Depois do lançamento do Movimento Compre do Pequeno Negócio, diversas confederações, federações, sindicatos, associações e entidades estão aderindo à iniciativa do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae). O dia 5 de outubro virou a data oficial de incentivo à compra de produtos e serviços dos pequenos negócios.

Segundo informações da Agência Sebrae de Notícias, Facesp, Abrasel e ABSB são algumas das instituições que já confirmaram adesão ao Movimento. Segmentos de confeitarias, franquias e padarias também confirmaram a integração. “Juntas, estas entidades congregam milhares de empreendedores de pequeno porte que são capazes de sensibilizar empresários e consumidores sobre a importância de adquirir produtos e serviços dos pequenos negócios”, comenta o diretor presidente do Sebrae, Luiz Barretto, conforme informações da Agência.

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A partir desta sexta-feira (12), o Caxangá Golf & Country Club recebe a quinta etapa do Circuito Norte e Nordeste de Hipismo. Cerca de 200 conjuntos de cavaleiros e amazonas das federações da Paraíba, Alagoas, Ceará, Sergipe, Bahia, Rio Grande do Norte, Pará, além da Federação Equestre de Pernambuco, estarão participando da competição que segue até o dia 14 de setembro.

A competição que é regida pela Confederação Brasileira de Hipismo (CBH), será realizada na pista de areia, com percurso desenhado por Moises Silva Pereira do Distrito Federal.  Os conjuntos estarão saltando em provas da Série Escola Preliminar (0,70 cm); Série Escola Principal (0,90 cm); Série Extra (1 m); Série Preliminar (1,10 m); Série Intermediária (1,20 m); Série Especial (1,30 m) e Série Principal (1,40m). Os resultados das provas serão somados ao ranking nacional, norte/nordeste e pernambucano.

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Entre os estados do Norte e Nordeste, os pernambucanos são os mais bem colocados no ranking do circuito. Das 16 categorias ranqueadas, Pernambuco lidera em nove, entre eles estão Hugo Menezes Alvarez (Série Escola Preliminar); Mª Sérgio Queiroz Filho (Série Escola Principal); Mel Castelar (Mini Mirim); Fábio Alvarez (Pré-Mirim); Luiza Leão (Amador A); Paulo Miranda (Mirim); Carlos Avelar (Amador); Amanda Crecêncio Pedrosa (Pré-Júnior) e Eduardo Dias Batista (Young Rider). A Bahia e a Alagoas lideram em duas categorias cada, Paraíba, Ceará e Pará em uma categoria cada.

Com informações da assessoria

A última etapa do Circuito Norte/ Nordeste de Hipismo começa nesta quinta-feira (5) e vai até o próximo domingo, no Caxangá Golf & Country Club. No mesmo período, a Federação Equestre de Pernambuco irá promover a 16ª Copa Pernambuco da modalidade, competição que encerra o ranking de hipismo do Estado. As competições serão realizadas na pista de grama com dimensões (90 x 85 m) e percurso desenhados pelo paranaense Vailton Cordeiro.

Cerca de 230 conjuntos de cavaleiros e amazonas irão participar do primeiro evento. Com as federações de Pernambuco, Paraíba, Alagoas, Ceará, Sergipe, Bahia, Rio Grande do Norte, além da participação da federação paulista.

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Os conjuntos saltarão em provas da Série Pré-Escola (0,50 cm); Série Escola Preliminar (0,70 cm); Série Escola Principal (0,90 cm); Série Extra (1 m); Série Preliminar (1,10 m); Série Intermediária (1,20 m); Série Especial (1,30 m) e Série Principal (1,40m). Os resultados das provas serão somados ao ranking nacional, Norte/Nordeste e pernambucano.

A Agência Câmara de Notícias, da Câmara dos Deputados, divulgou na tarde desta segunda-feira (23), que a Comissão de Turismo e Desporto aprovou o projeto de lei que determina que a contração de gandulas para atividades esportivas seja feita pelas respectivas federações de cada modalidade. Segundo a proposta do deputado José Otávio Germano (PP-RS), caberá também às federações o pagamento das remunerações aos trabalhadores.

O texto diz que o gandula é a pessoa que repõe as bolas para a continuação dos jogos ou enxuga a quadra para evitar que os atletas sofram lesões durante a prática esportiva. “Este projeto de lei atende e disciplina a atividade desses auxiliares de atividades esportivas e promove a isonomia entre os competidores”, argumenta o relator na comissão, o deputado Onofre Santo Agostini (PSD-SC), segundo a Agência.

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Na atual situação, as contratações dos gandulas são realizadas pelos clubes esportivos. O projeto de lei pretende que cada federação defina os critérios para a seleção do profissional, porém, será necessária a conclusão de curso específico e a apresentação de atestado de saúde que demonstre a sua condição física. A capacitação poderá ser dada tanto pelas federações quanto por convênios.

A proposta tramita em caráter de conclusão. Ela ainda será analisada pela Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania.

Com informações da Agência Câmara de Notícias

Os presidentes de federações, reunidos em assembleia na sede CBF nesta segunda-feira, no Rio, pediram o fim da Série D do Campeonato Brasileiro. As entidades defendem que a formula antiga de disputa da Série C, abrangendo 64 clubes, era mais interessante e rentável.

Presidente da CBF, José Maria Marín pediu um prazo de 30 dias para analisar o pedido das federações. Se a solicitação for aprovada pela dirigente, a Série D deverá ser extinta até 2014. A edição de 2012 está confirmada, com a CBF inclusive tendo divulgado a tabela. Para Francisco Noveletto, presidente da Federação Gaúcha de Futebol, os times não possuem condições financeiras de jogar a quarta divisão brasileira.

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"Todas as 27 federações querem. Na assembleia, o Norte e o Nordeste se manifestaram. Eu falei pelas outras regiões. Os clubes não têm orçamento para disputar a Série D e o campeonato estadual. Nos últimos anos, o Brasil de Pelotas, o Inter de Santa Maria e o Esportivo de Bento Gonçalves conseguiram classificação para a Série D e no ano seguinte caíram para a segunda divisão do estadual. Isso é corrente no Brasil todo", disse Noveletto.

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