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O primeiro episódio de uma aguardadíssima nova série da saga cinematográfica "Guerra nas Estrelas" será lançado em 18 de dezembro de 2015, anunciaram nesta quinta-feira (7) os produtores da lendária franquia de ficção científica. O anúncio foi uma resposta a notícias que sugeriam que o filme, prometido no ano passado para 2015, tivesse que ser adiado para o ano seguinte.

"Estamos muito animados por compartilhar oficialmente a data de 2015 para o lançamento de 'Guerra nas Estrelas: Episódio VII'" (Star Wars: Episode VII', no original), afirmou Alan Horn, presidente dos estúdios Walt Disney, que no ano passado comprou a Lucasfilm, empresa do criador de "Guerra nas Estrelas", George Lucas.

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O lançamento em dezembro de 2015 "não apenas será a âncora da popular temporada de novos filmes nas festas" de final de ano, mas também "vai assegurar à nossa extraordinária equipe cinematográfica o tempo necessário para apresentar um filme sensacional", acrescentou.

As filmagens estão previstas para começar na próxima primavera (no hemisfério norte), nos estúdios Pinewood, nos arredores de Londres, acrescentou a Disney em um comunicado, destacando que a fase de pré-produção está "a pleno vapor".

Todos os seis filmes anteriores de "Guerra nas Estrelas" - que tiveram lançamentos antes do verão nos Estados Unidos - incluíram a produção em estúdios britânicos, entre eles Elstree, Shepperton, Leavesden, Ealing e Pinewood.

Lucas, que lançou a saga em 1977 e dirigiu quatro dos seis filmes até agora, trabalhará como consultor criativo em pelo menos três novos filmes, que devem ser lançados a cada dois ou três anos.

O novo filme será dirigido por J.J. Abrams ("Missão: Impossível III", "Jornada nas Estrelas") a partir de um roteiro redigido por Abrams e Lawrence Kasdan, cujo currículo inclui "O Império Contra-ataca" e "O Retorno de Jedi".

O veterano compositor de músicas para o cinema, John Williams, criará a trilha, enquanto Abrams, a presidente do Lucasfilm, Kathleen Kennedy, e Bryan Burk serão os produtores do aguardado filme.

O primeiro episódio da saga "Guerra nas Estrelas" foi lançado em 1977 e a ele se seguiram duas trilogias: três filmes entre 1977 e 1983 e outras três sequências de 1999 a 2005. A marca se expandiu para parques temáticos e um gigantesco segmento de merchandising.

Em todo o mundo, os filmes faturaram cerca de US$ 4,4 bilhões nos últimos 35 anos e oferecem "um universo virtualmente ilimitado de personagens e histórias para impelir lançamentos continuados de filmes de ficção", manifestou a Disney ao comprar a Lucasfilm.

Estreia nesta sexta (20) o mais novo filme do cineasta sul-africano Neil Blompkamp, autor de Distrito 9, que faturou R$ 480 milhões e foi indicado a quatro categorias do Oscar (incluindo melhor filme e roteiro). Intitulada Elysium, a película se passa no ano de 2154 e conta a história de duas classes de pessoas: os ricos, que vivem numa estação espacial chamada Elysium (em referência aos Campos Elísios da mitologia greco-romana) e os pobres que moram na Terra superpovoada e estão desesperados para escapar da criminalidade e da pobreza do planeta.

Protagonizado por Wagner Moura, Matt Damon e Jodie Foste, o longa é focado no personagem Max (Damon), ex-ladrão e atual operário, que sofre uma contaminação radiotiva no trabalho e faz um acordo com o bandido Spider (Wagner Moura) para conseguir sua viagem clandestina para Elysium, onde ele pode se curar através dos aparelhos ultramodernos que a estação espacial possui. Em meio a essa trama, a secretária de segurança de Elysium, Delacourt (Foster), planeja um golpe de estado cibernético. É através deste cruzamento de narrativas que o filme vai desencadeando sua história.

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O longa, que também conta com a participação de Diego Luna, Alice Braga, Sharlto Copley e William Fitchner, pode ser considerado um gênero ficção-científica – apesar de passar a impressão que não está preocupado em se embasar na ciência. Algumas questões levantadas ao longo do filme não têm explicação, como a razão dos moradores da Terra falarem castelhano, em Elysium francês e nos diálogos principais inglês, além da estação espacial ter atmosfera sem precisar de uma cúpula protetora.

Mesmo criticando as leis de imigração, as diferenças sociais e a políticas de saúde dos Estados Unidos, Elysium estreou em primeiro lugar nos EUA e faturou US$ 11 milhões só no primeiro final de semana. Devido à participação de Wagner Moura, que no longa colocam possui uma voz super esquisita, o filme é lançado no Brasil sob uma forte pressão de sucesso.

Apesar do uso exagerado da tecnologia na estação espacial, vale a pena ver o filme para refletir um pouco sobre como o mundo está sendo visto e também para se divertir com as bizarrices do mundo Elysium.

Confira o trailler:


O filme de ficção científica Elysium, em que trabalham os atores brasileiros Wagner Moura e Alice Braga, ao lado de Jodie Foster, Matt Damon e Diego Luna, estreou esta semana nos cinemas americanos.

Dirigido por Neil Blomkamp, de Distrito 9, Elysium tem como foco uma estação projetada para receber a elite econômica dos habitantes do planeta Terra, no ano 2154. O filme narra a história de um operário (Damon) que descobre que sua única chance de sobrevivência após entrar em contato com substâncias radioativas é chegar à estação espacial. Se ele conseguir, será um ato em prol da igualdade, aos olhos dos habitantes do planeta. Para entrar em Elysium, Max tem de passar pelas reforçadas linhas de defesa da estação.

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As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Com lançamento previsto para o final de agosto e começo de setembro, o filme Latitudes, dividido em oito partes, tem direção de Felipe Braga e acaba de estrear nesta quarta (24) novo trailer com cenas de projeto transmídia dos atores, rodado em oito cidades de diferentes países. 

Produzido pelos atores Alice Braga e Daniel de Oliveira, Latitudes narra os encontros e separações de um casal sem raízes, que se encontra em hotéis de alto padrão, estações de trem e aeroportos na América Latina, Europa e Ásia. No filme, Alice Braga é Olívia, uma editora de moda que viaja o mundo pesquisando tendências, e Daniel de Oliveira é José um renomado fotógrafo que viaja o mundo fazendo editoriais.

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O longa será lançado na internet na versão em 12 minutos, em formato convencional de ficção, em canal customizado em parceria com o Google, além de estrear também no canal TNT com episódios de 22 minutos de duração cada, mesclando ficção, making of e a rotina de ensaios dos atores. 

Com estreia marcada para esta sexta (7), Depois do Mundo conta a história de Kitai Rage (Jaden Smith) é um jovem bastante esforçado, que sonha em seguir os passos do pai Cypher Raige (Will Smith), comandante da Força Ranger Unida e um dos principais líderes de Nova Prime, planeta em que os humanos passaram a viver mil anos após serem forçados a abandonar a Terra.

Cypher é um fantasma, espécie de patrulheiro destemido que consegue passar despercebido pelas Ursas - bestas criadas para farejar o medo e assassinar os humanos. Por sua vez, Jaden vive em meio a traumas não superados do passado que o fazem sentir medo, principalmente de seu próprio fracasso na corrida para aceitação de seu pai.

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Com a sugestão de Faia (Sophie Okonedo), mãe e esposa dedicada, os dois partem em uma expedição após a reprovação do garoto no teste de cadete para a Força. Uma chuva de meteoros atrapalha os planos e desvia a nave da rota, os levando de volta ao planeta natal da raça humana. Pai e filho são os únicos sobreviventes da tripulação e precisam se unir para superar os traumas, medos e problemas causados por um acontecimento no passado.

Longe de ser um filme brilhante, Depois da Terra é uma boa opção para quem procura divertimento fácil e gosta de passar por momentos de tensão. Pontuado por cenas carregadas de emoção e outras com muita ação, o longa de Will Smith decepciona principalmente no quesito atuação. A estrela de MIB - Homens de Preto passa batida diante de um personagem subaproveitado. 

Jaden parece ter sido reprovado para o elenco de apoio da novela vespertina Malhação, confirmando que para poder protagonizar outro filme precisa, no mínimo, adquirir mais experiência e conhecimento. A deficiência de interpretação é tamanha que, em uma das cenas mais impactantes da produção, a criança grita suas mágoas com o pai ausente a plenos pulmões, porém com o olhar vazio e completamente inexpressivo, resultando em um momento embaraçoso que foge completamente da prerrogativa da situação.

Apesar dos problemas, Depois da Terra passa rápido e envolve. Destaque para a trilha sonora incidental, capaz de empolgar mais que os próprios atores em cena. O suspense e a tensão provocada por ela podem ser exagerados em alguns momentos, porém ajudam a dar a tônica necessária para se manter o ritmo necessário para a trama. Os cenários futuristas e o figurino também promovem um bom divertimento visual.

A I Mostra de Curtas Metragens de Jaboatão dos Guararapes iniciou suas inscrições. O evento, que acontece nos dias 06 e 07 de abril no Monte dos Guararapes, tem como objetivo valorizar a produção audiovisual, cultural e artística do município.

Os interessados podem se inscrever através do formulário de inscrição disponível neste link até o dia 1º de abril. Serão aceitos curtas-metragens com até 20 minutos de duração, inéditos ou não, de qualquer ano de produção, nas categorias ficção, documentário, experimental ou animação (e suas respectivas subcategorias).

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Serviço

Inscrições I Mostra de Curtas Metragens

Até o dia primeiro de abril 

3468 5511

cinejaboatao@gmail.com

Estreia nesta sexta (4), em São Paulo, Rio de Janeiro e Recife, o filme que entrou na lista dos dez melhores filmes do ano feita pelo crítico de cinema Anthony Oliver Scott, do New York Times, O som ao Redor. Na capital pernambucana, o primeiro longa-metragem de ficção de Kleber Mendonça aporta no Cinemark do Shopping Rio Mar e no Cinema da Fundação.

O enredo é centralizado numa rua de classe média, na zona sul do Recife, e faz uma ligação com a obra Casa Grande & Senzala, de Gilberto Freyre, devido aos grandes senhores de engenho. Um dos principais personagens é o senhor de engenho Seu Francisco, interpretado pelo ator W. J. Solha, que é proprietário de um terreno em Bonito, interior de Pernambuco, e também de boa parte dos imóveis da rua em que se passa a história.

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O filme retrata histórias de vários personagens que vivem nessa rua e que se entrelaçam com a milícia que permanece no ambiente trazendo tranquilidade para alguns e tensão para outros. Os principais elementos do enredo giram em torno da família do Seu Francisco, porém o que mais se destaca é o seu neto, Dinho, interpretado pelo ator Yuri Holanda, que incomoda a comunidade furtando os vizinhos e acaba sendo alvo de tudo que acontece de ruim na rua.

Além da família do Seu Francisco, a personagem Bia (Maeve Jinkings), que é importada do curta Eletrodoméstica (do mesmo diretor do longa) com o teor mais humano, é casada, mãe de dois filhos e vive o dilema de achar uma maneira de calar a boca dos cães de guarda que atormentam sua vida. “Em Eletrodoméstica, ela era voltada mais para o consumismo. Já nesse longa, o amor pelo filho e sua forma de ser carnal se faz presente”,  afirma o diretor Kleber Mendonça.

A sonoridade da película é ímpar, o que faz com que o público mergulhe na trama e absorva o enredo que é dividido em três partes que conversam entre si e remetem a cães e guardas.  A descrição dos movimentos leves dos personagens faz parte da lista de características que o deixa rico e autêntico. O som ao Redor não é aquele filme que você vai ao cinema assistir uma história de conto de fadas feito em Hollywood, mas um longa que retrata um enredo bem brasileiro e cotidiano com fortes emoções.

 

Serviço:

Estreia O som ao Redor
Sexta (4)
Cinemark (Shopping Rio Mar)
Cinema da Fundação (Rua Henrique Dias, 609 – Derby)
Outras informações: https://www.facebook.com/OSomAoRedor

Diante de uma obra baseada em fatos reais, é comum que nos perguntemos quanto de verdade existe por trás da ficção. Mas será que nos questionamos sobre o contrário? Quanto de imaginação existe no real? Até que ponto o que fomos, o que somos, não é senão uma invenção? Para conceber o espetáculo "Ficção", o diretor e dramaturgo Leonardo Moreira tomou os intérpretes de sua cia. Hiato como matéria-prima. São seis solos em que os atores evidenciam aspectos das próprias vidas. Montam uma espécie de "museu-biográfico". Contam, cada um em cerca de 60 minutos, episódios que marcaram as suas trajetórias.

Com estreia prevista para esta terça-feira, no Sesc Pompeia, a peça será apresentada de forma fracionada: dois monólogos por sessão. Três dias, portanto, para que se veja a totalidade do conjunto. Não apenas pelo formato soa arriscada a aposta feita pelo autor e seu grupo. Também no conteúdo eles enveredam por trilha perigosa, que põe em xeque o sucesso conquistado.

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Apesar da pouca idade, 29 anos, Leonardo Moreira mereceu, por dois anos consecutivos, o Prêmio Shell de melhor autor. Conquistou reconhecimento e, com ele, o contrapeso habitual: uma expectativa crescente a cada novo trabalho.

Em "O Jardim", sua criação anterior, inventou uma estrutura na qual o público acompanhava três gerações de uma família em narrativas que corriam paralelas. Era um mecanismo engenhoso de dramaturgia. Moreira depurava recordações pessoais dos atores para trazê-las transfiguradas. Criava uma polifonia de vozes e entrecruzava tempos. Completava a arte com cenário e iluminação precisos de Marisa Bentivegna.

No novo título, porém, o caminho é inverso. Mantém-se a devoção à memória. Mas essa fé se torna de tal maneira absoluta que elimina os artifícios habituais do teatro. "Ficção" é, em essência, o antiespetáculo. Sem luz, sem trilha sonora, sem personagens. Os atores usam os próprios nomes, contam as próprias histórias. E é isso. Só isso. "O que é específico do teatro? Honestamente, para contar histórias existem meios mais eficientes. O que diferencia o teatro é que existe sempre uma tensão entre o lugar real e o lugar ficcional", considera o diretor. "É um ator real, em um lugar real, que se dirige a alguém em um tempo também real."

Logo após a estreia em São Paulo, a cia. Hiato leva "Ficção" ao Oi Futuro do Rio de Janeiro para participar de O Tempo Festival. O evento, que está em sua terceira edição, começou na sexta e se estende até o dia 14. Na programação, que reúne mais de 20 títulos, fica a nítida a busca por uma confluência de linguagens. Aparecem não apenas montagens teatrais, mas também espetáculos de música, dança e performances. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

FICÇÃO

Sesc Pompeia (Rua Clélia, 93). Tel. (011) 3871-7700. 3ª a sáb., 21h; dom., 19h. R$ 20. Até 4/11.

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