Fiji manterá os planos de reabrir na quarta-feira (1) suas fronteiras aos visitantes internacionais apesar da ameaça da variante ômicron da Covid-19, anunciou o primeiro-ministro do arquipélago, Frank Bainimarama.
Fiji tinha fixado o 1º de dezembro como o dia em que voltaria a receber visitantes estrangeiros para levantar sua economia, dependente do turismo e devastada desde que a pandemia obrigou o território a fechar as fronteiras, em março do ano passado.
Bainimarama disse ao Parlamento que a variante ômicron não alteraria os planos e que ele pessoalmente receberia o primeiro voo da Fiji Airways, procedente da Austrália, na manhã de quarta-feira.
"Continuamos saindo desta terrível pandemia que temos sofrido e apenas começamos a nos recuperar da devastação econômica", declarou ao Parlamento nesta segunda-feira (29).
A variante ômicron sacudiu os mercados mundiais e levou alguns países a endurecerem seus controles fronteiriços, como Israel e Japão, que fecharam as portas a viajantes internacionais.
Fiji endureceu as restrições às chegadas da África do Sul, mas não alterou as regras para os países que costumam enviar turistas ao paradisíaco país do Pacífico.
Entre eles estão Japão, Nova Zelândia, Estados Unidos e França, assim como outros países onde a variante já foi detectada, como Austrália, Canadá e Reino Unido.
Bainimarama disse confiar que com 90% da população adulta vacinada, Fiji poderá conter qualquer surto do coronavírus desde que se respeitem estritos protocolos sanitários.
Os visitantes devem estar com esquema vacinal completo e apresentar exame negativo de covid-19.
Assim que chegam a Fiji, devem permanecer em áreas designadas, onde os operadores turísticos terão que estar vacinados.
Fiji passou um ano livre da covid-19 antes de uma segunda onda devastadora causada pela variante delta deixar quase 700 mortos em sua população de um milhão de habitantes.