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Após um terremoto de 7,3 graus na escala Richter ter sido registrado em sua costa, Tonga entrou em alerta por conta de um possível tsunami nesta sexta-feira (11).

O comunicado de advertência foi emitido pelo Serviço Geológico dos Estados Unidos (USGS, na sigla em inglês).

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O tremor foi registrado a cerca de 210 quilômetros das ilhas Neiafu e a profundidade do sismo foi de 24,8km. Por isso, o alerta foi emitido para uma área de 300km ao redor do epicentro.

Em janeiro desse ano, o pequeno país no Oceano Pacífico foi atingido por um tsunami com ondas de até 1,2 metros após a erupção do vulcão submarino Hunga Tonga-Hunga Há'apai. Ao menos três pessoas morreram no evento climático e o país só começou a receber ajuda internacional cinco dias após o desastre.

Da Ansa

Um navio australiano com casos de coronavírus atracou nesta quarta-feira (26) em Tonga para entregar ajuda urgente à ilha afetada por uma erupção vulcânica e um tsunami, apesar do risco para sua população, atualmente livre da Covid-19.

O ministro da Saúde de Tonga, Saia Piukala, afirmou que a tripulação do HMAS Adelaide seguirá regras sanitárias rígidas para garantir que o país do Pacífico, de 100.000 habitantes, permaneça sem contágio.

"O navio atracará e não haverá contatos. Os australianos do navio vão descarregar a carga e sair do porto", declarou o ministro

Com 80 toneladas de produtos de primeira necessidade, como água, equipamentos médicos e material de engenharia, o "HMAS Adelaide" foi enviado como parte do esforço internacional de emergência após a erupção de 15 de janeiro, que provocou um tsunami que atingiu a ilha e cobriu o território com cinzas tóxicas.

Os tripulantes testaram negativo para covid-19 antes do início da viagem em Brisbane, mas autoridades australianas informaram na terça-feira que foram detectados 23 casos de coronavírus a bordo do navio.

Piukala afirmou que o número de casos subiu para 29 nesta quarta-feira.

Os mais de 600 tripulantes estão com a vacinação completa e as Forças de Defesa da Austrália informaram que os primeiros 23 infectados estava assintomáticos ou com sinto

O navio tem 40 leitos de hospital, alas cirúrgicas e UTI.

O ministro de Tonga disse que todos os produtos descarregados de aviões e navios humanitários são deixados em isolamento durante três dias, antes que os moradores tenham contato com eles.

Tonga fechou as fronteiras no início de 2020 devido à pandemia do coronavírus. Desde então, o arquipélago registrou apenas um caso de Covid-19: um homem que retornou da Nova Zelândia em outubro do ano passado e já está recuperado.

Mas as restrições dificultam a chegada da ajuda internacional enviada por países como Nova Zelândia, China, Japão e França.

O Japão anunciou a interrupção da ponte aéreo entre Austrália e Tonga após a detecção de quatro pessoas infectadas ma missão.

A Polinésia Francesa anunciou na sexta-feira o envio de alimentos, água potável e roupas. "Estou tentando obter do primeiro-ministro Siaosi Sovaleni (permissão para) para descermos por uma hora, mas eles não abrem exceções para ninguém", disse à AFP o coordenador da missão, Manuel Terai.

Dois barcos de patrulha franceses do Taiti e da Nova Caledônia estão transportando 50 toneladas de material para Tonga. Os produtos serão deixados em uma ilha do arquipélago antes que o governo local possa recuperá-los.

A erupção do vulcão Hunga Tonga-Hunga Ha'apai, 65 km ao norte da capital Nuku'alofa, provocou um "desastre sem precedentes", segundo o governo.

Apenas três mortes foram registradas pela erupção, que provocou um tsunami que arrasou cidades inteiras. As cinzas vulcânicas poluíram a água e destruíram plantações.

O Escritório de Coordenação de Assuntos Humanitários da ONU (OCHA) informou que suas equipes começaram a chegar ao local para avaliar os danos. As tarefas prioritárias são retirar as cinzas e permitir que a população tenha acesso à água potável e comida.

O governo do Peru pediu neste domingo (23) ajuda internacional para conter um vazamento de 6 mil barris de petróleo no litoral. O óleo foi lançado ao mar quando um petroleiro descarregava na refinaria La Pampilla, localizada 30 quilômetros ao norte de Lima. O desastre foi resultado da violência das ondas que atingiram a costa peruana após o tsunami causado pela erupção de um vulcão no arquipélago de Tonga, no Oceano Pacífico.

No sábado, 22, o Peru declarou emergência ambiental por 90 dias úteis para realizar "trabalhos de recuperação" na área atingida e mitigar os danos. O incidente deixou pássaros mortos flutuando no mar, cobertos de óleo nas rochas, incapazes de voar, e os pescadores sem poder trabalhar.

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As correntes marinhas espalharam o petróleo ao longo da costa a mais de 40 quilômetros da refinaria, afetando 21 praias, segundo o Ministério da Saúde. O órgão de controle ambiental do Peru calculou que 1,7 milhão de metros quadrados de solo e 1,2 milhão de metros quadrados no mar foram afetados pela massa negra de óleo.

Limpeza

"Estamos fazendo um esforço incansável. Não é uma coisa comum isso acontecer e tentamos fazer o melhor que podemos", afirmou a bióloga Liseth Bermúdez, do Parque das Lendas. "Nunca na história do Peru se viu uma situação semelhante. Não há precedente para um tipo de derramamento na costa peruana. Não acreditávamos que seria dessa magnitude."

Brigadas de limpeza, que têm atuado em Ancón e em outros destinos populares na orla, encontraram enormes manchas de óleo na superfície do mar na baía. O pescador Alfredo Roque disse que as dificuldades devem durar muito tempo, já que uma grande quantidade de peixes recém-nascidos morreu.

Outras pessoas que viviam de atividades ligadas às praias também ficaram sem renda, como donos de restaurantes e funcionários do comércio local. "Não se vende nada. O peixe sai com cheiro de óleo, e as pessoas não compram, têm medo de se envenenar", afirma a vendedora Giovana Rugel, de 52 anos.

Extinção

Um zoológico de Lima está tentando salvar aves marinhas ameaçadas de extinção após o derramamento de petróleo. Mais de 40 aves, entre elas os pinguins de Humboldt, uma espécie ameaçada de extinção, foram resgatadas em estado crítico das praias e reservas naturais dos distritos de Ventanilla, na Província de Callao e no distrito de Ancón, perto de Lima.

As aves banhadas em óleo foram levadas ao zoológico Parque das Lendas, no distrito de San Miguel, na capital peruana, onde zoólogos e veterinários lutam para salvar suas vidas e remover o óleo de sua plumagem.

A Repsol, dona da refinaria onde ocorreu o vazamento, afirma que não foi responsável pelo desastre, já que as autoridades marítimas peruanas não emitiram alertas sobre um possível aumento das ondas após a erupção em Tonga. A empresa espanhola, que entregou um plano de contenção ao governo, disse que espera concluir, até o fim de fevereiro, a limpeza das áreas afetadas. (COM AGÊNCIAS INTERNACIONAIS)

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

As ilhas Tonga enfrentavam nesta sexta-feira (21) uma imensa escassez de água potável, quase uma semana após a erupção de um vulcão no arquipélago, cujo efeito foi comparado à explosão de uma "bomba atômica" por uma autoridade do serviço de resgate.

Em Tongatapu, a principal ilha de Tonga, "foi como uma bomba atômica", testemunhou por telefone à AFP o secretário-geral da Cruz Vermelha de Tonga, Sione Taumoefolau.

"Toda a ilha tremeu devido à erupção", afirmou.

Em 15 de janeiro, a erupção do vulcão Hunga Tonga-Hunga Ha'apai, que causou um tsunami, isolou esta pequena nação do Pacífico do restante do planeta, depois que o cabo de comunicação que ligava o arquipélago à rede de Internet se rompeu.

A situação continua difícil, devido à falta de ajuda humanitária e à operação titânica de limpeza das cinzas que os habitantes agora devem enfrentar.

"O pior para nós são as cinzas. Tudo está coberto pelas cinzas do vulcão", ressaltou Taumoefolau.

Jonathan Veitch, encarregado de coordenar as operações das Nações Unidas de Fiji, estimou que o principal problema é a água potável.

As reservas de água de dezenas de milhares de pessoas podem estar contaminadas pelas cinzas do vulcão, ou pela água salgada do tsunami que se seguiu.

"Antes da erupção, a maioria deles dependia da água da chuva", disse Veitch à AFP.

- "Golpe triplo?" -

"Se as cinzas tornaram tudo tóxico, isso é um problema, a menos que possam acessar fontes subterrâneas". Para ele, "agora é vital poder determinar sua localização".

As análises da água começaram, mas após a erupção do último sábado "todo país está coberto de cinzas", informou Veitch.

As operações de resgate começaram, de fato, apenas na quinta-feira, depois que a principal pista de pouso do arquipélago foi finalmente limpa da espessa camada de cinzas que a cobria.

Aviões militares australianos e neozelandeses transportando ajuda de emergência conseguiram pousar. Mas a distância, as dificuldades de comunicação e as medidas para evitar que a covid-19 afete este reino de 170 ilhas complicam as operações.

"Não é fácil. Está longe de tudo. Portanto, há restrições de acesso. E ainda tem o problema da covid, claro, assim como a falta de meios de comunicação", reconheceu o coordenador da ONU.

"Eu diria que é quase um golpe triplo".

À medida que as chegadas de ajuda externa se intensificam, a ONU está "preocupada" com os riscos ligados à covid, disse Veitch, referindo-se à variante ômicron que está se espalhando atualmente por vários arquipélagos do Pacífico, em particular nas Ilhas Salomão e Kiribati.

O governo procura uma maneira de trazer trabalhadores humanitários para o país sem correr o risco de contaminar a população.

O governo de Tonga concluiu a avaliação da extensão dos danos, especialmente nas ilhas que foram afetadas pelo tsunami causado pela erupção.

Três pessoas morreram, mas a extensão financeira ainda não foi estabelecida. "Nada sugere que o balanço humano seja maior, mas a destruição (material) é numerosa", de acordo com Veitch.

Muitas pessoas que vivem em ilhas remotas, e perderam suas casas, foram levadas para a grande ilha de Nomuka.

O navio neozelandês HMNZS Aotearoa atracou hoje em Tonga, carregando grandes suprimentos de água potável.

"Ele também tem capacidade para dessalinizar de 70 mil a 75 mil litros de água por dia, o que fará a diferença para as pessoas, pelo menos em Tongatapu", ressaltou Veitch.

O Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) enviou um grande número de kits de água a bordo do navio humanitário australiano "HMAS Adelaide", que deixou Brisbane na noite de quinta-feira.

"Também enviamos muitos equipamentos para tratar a água", declarou Veitch.

A erupção vulcânica foi sentida até no Alasca, a mais de 9.000 km de distância. Um cogumelo de fumaça de 30 km de altura dispersou cinzas, gás e chuva ácida nas 170 ilhas de Tonga.

Essa erupção causou uma enorme onda de pressão que atravessou o planeta, movendo-se a uma velocidade de 1.231 km/h, segundo o Instituto Nacional de Pesquisas sobre a Água e Atmosfera da Nova Zelândia.

Os primeiros voos com ajuda humanitária de emergência chegaram a Tonga nesta quinta-feira (20), cinco dias após a erupção vulcânica e o tsunami que devastaram este arquipélago do Pacífico e que o isolaram do resto do mundo.

Tonga está inacessível desde sábado (15), quando uma das maiores erupções vulcânicas em décadas cobriu o território com cinzas, desencadeou um tsunami que atingiu grande parte do Pacífico e cortou os cabos de comunicação submarinos.

Dois grandes aviões de transporte militar da Austrália e da Nova Zelândia aterrissaram no principal aeroporto de Tonga, após a limpeza da pista.

"Aterrissou!", exclamou o ministro australiano de Desenvolvimento Internacional e encarregado das relações com o Pacífico, Zed Seselja, quando o avião C-17 chegou "carregando muitos suprimentos humanitários".

"Um segundo C-17 está a caminho", acrescentou.

A Nova Zelândia confirmou que seu Hercules C-130 também pousou em Tonga.

A ministra das Relações Exteriores da Nova Zelândia, Nanaia Mahuta, indicou que a aeronave transportava água, equipamentos para abrigos temporários, geradores elétricos, itens de higiene e comunicação.

O Japão também anunciou que enviará dois aviões C-130 com ajuda, e outros países como China e França anunciaram sua disposição em ajudar.

No entanto, os rigorosos protocolos anticovid que mantiveram o arquipélago livre de contágios obrigam que os envios sejam entregues sem contato.

Mais de 80% dos 100.000 habitantes de Tonga foram afetados pelo desastre, segundo a ONU, e a água potável é uma das necessidades mais urgentes, pois as cinzas da erupção vulcânica contaminaram as reservas do arquipélago.

Devido ao desastre, as notícias do país têm sido muito limitadas desde sábado e o balanço dos danos é impreciso.

No momento, três mortes foram confirmadas pela erupção e pelo tsunami, cujas ondas atingiram as costas do Chile e dos Estados Unidos.

No Peru, causou a morte de duas mulheres e um derramamento de 6.000 barris de petróleo, afetando a flora e a fauna da costa da província de Callao.

- Navios a caminho -

Em Tonga, os trabalhos dos últimos dias se concentraram na liberação da pista do aeroporto internacional para permitir o pouso de aviões com ajuda humanitária.

O coordenador de crise das Nações Unidas, Jonathan Veitch, disse à AFP na noite de quarta-feira que a pista do aeroporto da ilha principal, que estava coberta por uma camada de 5 a 10 centímetros de cinzas, já estava operacional.

As partículas de poeira podem ser venenosas e também representar um perigo para as aeronaves, pois podem se acumular em seus motores e causar mau funcionamento.

O governo de Tonga disse que o fenômeno natural causou "um desastre sem precedentes", com ondas chegando a 15 metros de altura e destruindo inúmeros povoados nas ilhas próximas ao vulcão Hunga Tonga Hunga Ha'apai.

"O abastecimento de água em Tonga foi severamente afetado pelas cinzas e pela água salgada do tsunami", disse Katie Greenwood, da Federação Internacional da Cruz Vermelha, alertando para o risco de doenças como cólera e diarreia.

Além dos envios aéreos, tanto a Austrália quanto a Nova Zelândia enviaram ao arquipélago dois navios militares com reservas de água e uma usina dessalinizadora com capacidade para filtrar 70 mil litros por dia. Sua chegada está prevista para sexta-feira.

O presidente da Assembleia de Tonga, Fatafehi Fakafanua, assegurou com lágrimas que "toda a agricultura está arruinada".

A erupção foi uma das mais poderosas das últimas décadas, lançando uma onda de pressão que atravessou o planeta a uma velocidade supersônica de 1.230 quilômetros por hora, disse o Instituto Nacional de Pesquisa Marinha e Atmosférica da Nova Zelândia.

Embora as comunicações internas no país tenham sido parcialmente restabelecidas, a ligação com o exterior pode continuar interrompida por muito tempo porque a reparação do cabo submarino rompido demorará pelo menos quatro semanas.

Tonga acelerava, nesta quarta-feira (19), seus esforços para limpar as cinzas de seu principal aeroporto, a fim de permitir a chegada de ajuda humanitária ao país, que passou por um "desastre sem precedentes" após uma poderosa erupção vulcânica no sábado.

A erupção do vulcão Hunga Tonga Hunga Ha'apai expeliu uma nuvem de fumaça de 30 quilômetros de altura, capturada por satélites, lançando cinzas, gás e chuva ácida sobre grandes áreas do Pacífico.

Também provocou um tsunami que atingiu a costa de Estados Unidos, Japão e Chile.

Em Tonga, a subida do nível do mar atingiu "até 15 metros", informou o governo deste país em um comunicado.

Pelo menos três pessoas morreram, e várias ficaram feridas, acrescentou o governo, chamando o fenômeno de "desastre sem precedentes".

O balanço dos danos é dificultado pela queda nas comunicações internacionais após o rompimento de um cabo submarino, cuja reparação pode demorar pelo menos quatro semanas.

Austrália e Nova Zelândia têm aviões militares prontos para enviar suprimentos de emergência para o arquipélago. Ainda não podem voar, porém, devido ao acúmulo de cinzas vulcânicas na ilha principal que pode colocar as aeronaves em risco.

Uma camada de 5 a 10 centímetros de cinzas se acumulou na pista do aeroporto da ilha principal de Tongatapu, informou o Escritório das Nações Unidas para a Coordenação de Assuntos Humanitários (OCHA), que está confiante de que poderá ser limpo em breve.

"Pensávamos que estaria operacional ontem, mas não foi completamente limpo, porque mais cinzas estão caindo", declarou Jonathan Veitch, coordenador das Nações Unidas para esta crise.

"Eles estão limpando a um ritmo de 100-200 metros por dia. Isso significa que devem terminar hoje", quarta-feira, acrescentou.

Um navio australiano com ajuda de emergência deve partir em breve para as ilhas, embora a viagem seja de cinco dias no mar. Dois navios neozelandeses partiram na terça-feira com equipes de resgate e suprimentos de água e devem chegar em dois dias.

Tonga foi praticamente isolada do mundo desde a erupção e depende de telefones via satélite para se comunicar com o mundo exterior. A situação pode continuar assim por pelo menos um mês.

"A empresa de cabos americana SubCom diz que levará pelo menos quatro semanas para reparar o cabo de conexão de Tonga", informou o Ministério das Relações Exteriores da Nova Zelândia em um comunicado.

Em Tonga, o governo disse que um vilarejo na Ilha Mango foi completamente arrasado pela onda gerada pela erupção. Outros têm apenas algumas casas de pé.

Em seu comunicado, as autoridades informam sobre o envio de equipes de resgate para retirar os habitantes das áreas mais afetadas, bem como navios do Exército com profissionais de saúde e suprimentos de água, alimentos e barracas.

A atividade do vulcão teve repercussões em todo Pacífico. As ondas anormais causaram um derramamento de óleo no Peru, com uma mancha de pelo menos 18 mil metros quadrados que afeta praias, áreas protegidas e fauna marinha na província de Callao.

As primeiras imagens de Tonga após a erupção de um vulcão que desencadeou um tsunami mostravam, nesta terça-feira (18), a devastação neste arquipélago do Pacífico, coberto por cinzas e com danos significativos.

O território ficou praticamente isolado do restante do mundo pela erupção de um vulcão submarino, que cortou o cabo de conexão da ilha, que agora depende do sinal irregular dos telefones via satélite.

A monumental coluna de fumaça do vulcão atingiu uma altura de 30 quilômetros e espalhou cinzas, gás e chuva ácida por uma área muito ampla do Pacífico.

Três dias após esta erupção, o número de vítimas da tragédia e a situação no terreno ainda são desconhecidos. As autoridades da Nova Zelândia confirmaram duas mortes na ilha, citando a polícia local.

Uma das vítimas é uma britânica que foi arrastada pelo tsunami. Seu corpo foi recuperado.

Em um comunicado nesta terça, a Organização Mundial da Saúde (OMS) disse que seu delegado local, o médico Yutaro Setoya, está "dirigindo as comunicações entre as agências da ONU e o governo tonganês".

"O telefone via satélite do dr. Setoya é uma das poucas fontes de informação", afirmou o organismo, acrescentando que o médico fica o dia todo fora de casa tentando captar sinal.

A OMS informou que, na ilha principal de Tonga, Tongatapu, há 50 casas destruídas e 100 danificadas. Também alertou que as emanações do vulcão geram temores de contaminação da água e dos alimentos.

"O governo recomendou que as pessoas fiquem em casa, usem máscara se saírem e bebam água engarrafada".

As imagens de satélite mostram que o vulcão submarino localizado ao norte do arquipélago voltou a ficar submerso e apenas duas pequenas ilhotas de lava surgiram.

"O que vimos acima do mar, que agora foi coberto, foi apenas a ponta do vulcão que emergiu de uma enorme estrutura submarina", explicou a especialista Heather Handley, da Universidade Monash.

- Sinal de ajuda -

As agências de emergência relataram "grandes danos" em Tonga após a erupção, mas a situação geral ainda é desconhecida. A pista do aeroporto ainda está cheia de rochas que impedem o pouso dos aviões militares australianos C-130.

A capital do território, Nuku'alofa, foi coberta por dois centímetros de cinza e poeira vulcânicas. O sistema interno de telefonia foi restaurado, mas as comunicações internacionais continuam cortadas.

O calçadão da capital foi "muito danificado pelas rochas e pelos detritos arrastados pelo tsunami", disse o Escritório das Nações Unidas para a Coordenação de Assuntos Humanitários (OCHA, na sigla em inglês).

O OCHA também informou que os voos de reconhecimento confirmaram "danos materiais substanciais" nas Ilhas Mango e Fonoi.

"Um sinal de socorro ativo foi detectado em Mango", relatou o OCHA. A ilha tem cerca de 30 habitantes, segundo o censo de Tonga.

Enquanto isso, dois biólogos mexicanos ficaram presos em Tonga, embora estejam fora de perigo. Agora, o governo e suas famílias tentam tirá-los de lá, segundo o Ministério das Relações Exteriores do México.

Imagens divulgadas pelo Centro de Satélites da ONU mostram o impacto da erupção e do tsunami na pequena ilha de Nomuka, uma das mais próximas do vulcão Hunga-Tonga-Hunga-Ha'apai.

Austrália e Nova Zelândia, que enviaram aviões de reconhecimento Orion para sobrevoar a área, prepararam remessas de ajuda para Tonga.

A água é uma das prioridades, disse o ministro da Defesa da Nova Zelândia, Andrew Bridgman, devido ao risco de contaminação das fontes.

A Cruz Vermelha informou que enviará 2.516 contêineres de água, e a França, que tem vários territórios na Polinésia, prometeu enviar ajuda "urgente" ao povo de Tonga.

As principais agências de resgate, que geralmente vêm com ajuda humanitária de emergência, disseram que estão paralisadas, incapazes de entrar em contato com sua equipe local.

"Das poucas atualizações que temos, a magnitude da devastação pode ser imensa", disse Katie Greenwood, da seção regional da Cruz Vermelha.

E, mesmo quando os esforços começarem, poderão ser complicados pelas restrições de entrada por causa da covid-19.

A erupção de sábado foi ouvida até no Alasca, provocando um tsunami que inundou a costa do Pacífico do Japão aos Estados Unidos e também atingiu a América do Sul.

No sábado, duas mulheres no Peru morreram arrastadas pelas ondas.

A erupção danificou um cabo de comunicação submarino entre Tonga e Fiji que, segundo os operadores, levará duas semanas para ser reparado.

Tonga estava praticamente isolada do resto do mundo, nesta segunda-feira (17), depois que a erupção de um vulcão submarino paralisou as comunicações nesta país insular do Pacífico.

Especialistas alertaram que a conexão com a internet pode permanecer cortada por várias semanas para as quase 100 mil pessoas que vivem no país.

A erupção há dois dias do vulcão Hunga Tonga-Hunga Haa'pai cobriu Tonga de cinzas, provocando um tsunami em todo o Pacífico que matou duas pessoas no Peru.

Os países vizinhos e as agências internacionais continuam avaliando a extensão dos danos. A primeira-ministra da Nova Zelândia, Jacinda Ardern, declarou no domingo que são "significativos".

A Nova Zelândia e a Austrália enviaram nesta segunda aviões de reconhecimento para avaliar os danos e disponibilizaram aeronaves de transporte militar C-130 para transportar suprimentos ou pousar se as pistas forem consideradas operacionais.

Sabe-se que a explosão vulcânica de sábado afetou severamente a capital Nuku'alofa, coberta de cinzas, e cortou um cabo de comunicação subaquático, que pode levar duas semanas para ser restabelecido.

A erupção foi sentida até no Alasca, causando uma onda que atingiu as costas do Pacífico, do Japão aos Estados Unidos.

"Sabemos que água é uma necessidade imediata", disse Ardern a repórteres, explicando que a Nova Zelândia depende de telefones via satélite para se comunicar com o país.

Os voos de reconhecimento ajudarão a informar o governo tonganês sobre a extensão dos danos causados pelo vulcão e pelo tsunami e identificar as necessidades de ajuda, acrescentou Ardern.

A primeira-ministra, falando à embaixada da Nova Zelândia em Tonga, descreveu barcos e "grandes rochas" chegando à costa norte de Nuku'alofa.

O ministro da Defesa da Nova Zelândia explicou, por sua vez, que o país insular conseguiu restaurar a eletricidade em "grandes partes" da cidade.

- "Não sabemos nada" -

Com as comunicações cortadas, os tonganeses fora do país tentam desesperadamente falar com seus entes queridos.

"Não consigo entrar em contato com minha família, não há comunicação", disse à AFP Filipo Motulalo, jornalista da Pacific Media Network.

"Nossa casa está entre aquelas próximas à área que já foi inundada, então não sabemos a extensão dos danos", disse.

Motulalo indicou que muitos tonganeses no exterior estão preocupados. "Acho que o pior é o apagão e o fato de não sabermos nada".

Muitos estão preocupados com os idosos enfrentando o ar cheio de poeira vulcânica.

O diretor da rede Southern Cross Cable Network, Dean Veverka, disse à AFP que a internet pode ficar inativa por duas semanas. "Estamos recebendo informações imprecisas, mas parece que o cabo foi cortado", declarou.

"O reparo pode levar até duas semanas", explicou. A Southern Cross está ajudando a Tonga Cable Limited, proprietária do cabo de 872 quilômetros que liga o país insular a Fiji e de lá ao resto do mundo.

Inicialmente, acreditou-se que a falta de sinal era devido a uma queda de energia após a erupção. Mas os testes subsequentes, uma vez que a fonte de alimentação foi restaurada, indicaram que era uma ruptura no cabo.

Tonga já esteve sem telecomunicações por duas semanas em 2019, quando a âncora de um navio cortou o cabo. Um pequeno serviço de satélite operado localmente foi então estabelecido para permitir um contato mínimo com o mundo exterior.

O primeiro-ministro de Tonga, Pohiva Tuionetoa, alertou neste sábado (30, noite de sexta-feira em Brasília) os moradores da principal ilha do arquipélago, Tongatapu, que um lockdown poderá entrar em vigor na próxima semana devido a detecção de seu primeiro caso de covid-19.

O pequeno reino do Pacífico Sul, formado por mais de 150 ilhas, era um dos poucos países do mundo sem registos da doença até agora. O caso foi identificado em uma pessoa que permanece em isolamento, após retornar ao arquipélago em um voo de repatriação da Nova Zelândia.

"O motivo pelo qual o lockdown não vai ser imposto neste fim de semana é porque fui informado que o vírus leva mais de três dias para se desenvolver em alguém infectado e se tornar contagioso", disse Tuionetoa. "Devemos usar esse tempo para nos prepararmos, caso existam mais casos confirmados do vírus", acrescentou.

A maior parte dos 106 mil habitantes de Tonga vive na ilha de Tongatapu, e pouco menos de um terço deles já recebeu o ciclo completo de vacinação contra a covid-19. Segundo as autoridades locais, a pessoa que testou positivo recebeu a segunda dose da vacina em meados de outubro.

O voo de repatriação incluía integrantes da equipe olímpica de Tonga que participaram dos Jogos de Tóquio, e que ainda não tinham retornado ao país desde o fim das competições.

Os atletas, que receberam a vacina antes de partir para o Japão, foram forçados a permanecer na Nova Zelândia pela falta de voos regulares para Tonga, que estão suspensos até março de 2022.

O Ministério da Saúde da Nova Zelândia, por sua vez, confirmou que o indivíduo infectado tinha testado negativo antes do voo deixar Christchurch, cidade que tem apenas quatro casos ativos de covid neste momento, todos na mesma residência.

No dia 8 de agosto, a cerimônia no Estádio Nacional do Japão colocou um ponto final nos Jogos Olímpicos de Tóquio e "passou o bastão" para Paris, sede da edição de 2024. Dois meses após o fim da Olimpíada japonesa, seis integrantes da delegação de Tonga ainda não conseguiram retornar ao seu país natal.

A restrição de voos por conta da pandemia reteve os atletas no meio do trajeto de mais de 8 mil quilômetros entre os países. A volta para casa só deve acontecer, por fim, daqui a duas semanas, em forma de exceção. Isso porque o reino na Polinésia, localizado no Pacífico Sul, cancelou todos os voos até março de 2022. A medida foi tomada por diversas ilhas próximas, que também interromperam rotas marítimas.

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Diversos atletas da Oceania que participaram dos Jogos em Tóquio foram obrigados a fazerem escala na Nova Zelândia antes de chegarem a seus destinos. Antes que pudessem ser liberados, eles foram submetidos a rígidos períodos de quarentena em locais definidos pelo governo da nação vizinha da Austrália. Como Tonga prolongou as restrições contra o vírus, os seis membros da delegação do país estão presos desde 22 de agosto em território neozelandês.

Até mesmo um voo de repatriação, em caráter especial, foi suspenso e impediu que os tonganeses voltassem para casa. Além de amigos e parentes, igrejas e organizações comunitárias apoiam os atletas na Nova Zelândia, segundo o jornal local 'Stuff'. Caso não haja mais nenhuma mudança e o retorno previsto para 20 de outubro se concretize, eles ainda deverão passar por três semanas de quarentena antes de reencontrarem a família e voltarem a treinar.

Nas últimas Olimpíadas, especialmente a do Rio, em 2016, Tonga ficou conhecido por conta de seus 'besuntados'. Pelo que se vê nas redes sociais, o mais famoso deles, Pita Taufatofua, atleta do tae kwon do, não está entre os presos na Nova Zelândia e, após cumprir quarentena na Austrália, conseguiu voltar para casa.

Os atletas Pita Taufatofua, de Tonga, e Riilio Rii, porta-bandeira de Vanuatu, ambos os países localizados na Oceania, também foram assunto da movimentada passarela olímpica, com o que foi apelidado de “rinha de besuntados”.

Veja abaixo:

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Assim como em 2016, quando se apresentou na cerimônia das olimpíadas pela primeira vez, Pita reapareceu para o mundo trajando as roupas típicas do país e o inesquecível óleo sob o corpo, virando um dos destaques nas redes sociais.

A diferença é que, em Tóquio, ele teve a companhia de Riilio Rii, outro atleta que aderiu ao estilo tradicional “besuntado”. Na internet, além dos elogios pela valorização da própria cultura, a dupla também trouxe muito bom humor à cerimônia.

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O príncipe Harry e sua esposa Meghan visitarão a Austrália, Fiji, Tonga e Nova Zelândia durante este ano, em sua primeira viagem como um casal, anunciou o Palácio de Kensington.

O duque e a duquesa de Sussex, que se casaram em maio, programaram a viagem para que coincida com os Jogos Invictus, que acontecerão em outubro em Sydney.

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Os Jogos foram criados de acordo com o modelo dos Jogos Paralímpicos, mas são destinados para os feridos e pessoas que ficaram deficientes em guerras ou conflitos armados recentes.

Harry, o segundo filho do herdeiro ao trono da Inglaterra, o príncipe Charles, criou o evento depois de servir ao exército britânico no Afeganistão.

O pequeno reino de Tonga, no Pacífico Sul, decretou nesta sexta-feira (5) uma epidemia de zika, após cinco pessoas registrarem testes positivos para a presença do vírus. Outras 265 pessoas podem estar infectadas pela doença.

Os casos são os primeiros registrados no arquipélago. Autoridades aguardam ainda mais resultados de testes sanguíneos enviados ao exterior, disse o ministro da Saúde do país, Saia Piukala. Até o momento, não há o registro da doença entre grávidas, acrescentou a autoridade.

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Dos cinco casos confirmados de zika em Tonga, três foram descobertos na Nova Zelândia, quando mulheres que viajaram a Tonga passaram por testes, disseram autoridades. A Nova Zelândia, porém, praticamente não tem risco de zika, porque nesse país não está presente o mosquito vetor do vírus, o Aedes aegypti. Fonte: Associated Press.

Um vulcão em erupção no arquipélago polinésio de Tonga criou uma nova ilha devido ao acúmulo de enormes rochas e cinzas expelidas há um mês, anunciaram nesta sexta-feira (16) as autoridades locais.

O vulcão, localizado 65 km a noroeste da capital do reino, Nuku'alofa, despertou no dia 20 de dezembro pela primeira vez nos últimos cinco anos, explicou o ministério de Terras e Recursos Naturais.

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A erupção ocorreu através de duas crateras, uma situada na ilha desabitada de Hunga Ha'apai e a outra submarina, a 100 metros da costa. Especialistas inspecionaram na quinta-feira a zona de barco e constataram que a erupção havia mudado a paisagem. "A nova ilha tem mais de um quilômetro de comprimento, dois de largura e uma centena de metros de altura", declarou o ministério em um comunicado.

"Observamos que o vulcão lançava a cada cinco minutos, mais ou menos, cinzas e rochas a 400 metros de altura", acrescentou a fonte. A erupção provocou grandes danos à vegetação das ilhas de Hunga Tonga e de Hunga Ha'apai.

Tonga, um reino de 170 ilhas que conta com 120.000 habitantes, está localizado sobre o cinturão de fogo do Pacífico, onde as placas continentais se encontram, provocando uma atividade sísmica e vulcânica muito intensa.

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Alguns países já comemoraram a chegada de 2015. Enquanto os brasileiros ainda estão nos preparativos da festa, habitantes e visitantes das ilhas do Pacífico Sul e da Austrália já celebraram a entrada do ano novo. A Coreia e a Autrália, por exemplo, foram as primeiras nações do planeta a receber 2015, às 8h pelo horário de Brasília. Uma hora depois foi a vez das ilhas Salomão e de Tonga.

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A capital neozelandesa, Wellington, comemorou a chegada do novo ano com fogos de artífico e shows gratuitos no principal parque da cidade. Já em Sydney, capital australiana, eram 11h em Brasília quando mais de um milhão de pessoas acompanhou a queima de fogos na Baía de Sydney num show pirotécnico de 12 minutos de duração. No extremo oriente da Rússia, que é cortada por nove fusos horários diferentes, o réveillon também já foi comemorado.

Com colaboração de Roberta Patu 

Um ciclone de categoria 5, com ventos de até 287 km/h, atingiu neste sábado o arquipélago de Tonga, no Pacífico Sul, destruindo casas e arrancando telhados de prédios públicos e igrejas. Pelo menos uma pessoa morreu.

Segundo o diretor de Emergências do governo de Tonga, Leveni Aho, uma observação aérea dos danos estava em andamento na manhã deste domingo e dois navios da Marinha foram enviados às ilhas no norte do arquipélago para verificar a extensão dos danos. "Foi muito ruim. Até esta noite teremos uma visão melhor do que aconteceu", disse Aho.

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O estado de emergência continuava em vigor na manhã de domingo para dois dos três grupos de ilhas de Tonga, Vava'u e Ha'apai. A tempestade perdeu força e foi rebaixada para categoria 4, com ventos de até 250 km/h, e estava se afastando de Tonga rumo ao sudeste.

Aho disse que uma pessoa morreu na ilha de Lifuka, no grupo central de ilhas de Ha'apai; a maioria das ilhas desse grupo perdeu contato telefônico e Aho disse não saber se mais pessoas morreram. Na ilha de Tongatapu, a principal do arquipélago, apenas algumas árvores foram derrubadas.

Kaolaine Kavaefiafi, porta-voz da entidade filantrópica Plan International, disse que até 70% dos prédios em algumas ilhas foram destruídos.

Tonga tem 176 ilhas, das quais 36 são habitadas por 100 mil pessoas ou mais.

Um terremoto de magnitude 6,5 foi registrado em Tonga na manhã de domingo (fim da tarde de sábado no Brasil), a 139 quilômetros da cidade de Neiafu, que fica na costa sul da ilha Vavau. O tremor ocorreu a uma profundidade de 205 quilômetros, segundo o Instituto de Pesquisa Geológica dos Estados Unidos (USGS, na sigla em inglês).

O abalo sísmico ocorreu às 8h46 locais (17h46 de Brasília). O epicentro do tremor situa-se 353 quilômetros a norte da capital, Nukualofa. O Centro de Alerta de Tsunamis do Pacífico não emitiu nenhum alerta de tsunami. As informações são da Dow Jones.

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Um forte terremoto de magnitude 6.4 atingiu Tonga, no Oceano Pacífico, de acordo com sismólogos dos Estados Unidos, mas não houve relatos imediatos de danos e nenhum alerta de tsunami foi emitido. O tremor ocorreu às 11h08 no horário local (6h08 em Brasília), a 78 km da cidade de Neiafu, na costa sul da ilha de Vava'u, com profundidade de 130 km, segundo o instituto de Pesquisas Geológicas dos Estados Unidos (USGS, na sigla em inglês).

Inicialmente, a agência havia dito que a magnitude do tremor era 6.7, mas revisou a leitura. Segundo o Centro de Alerta de Tsunami do Pacífico, o terremoto não gerou uma onda destrutiva. As informações são da Dow Jones.

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