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Após o ato pró-impeachment de Dilma Rousseff realizado neste domingo (31) em Boa Viagem, Zona Sul do Recife, é a vez dos movimentos a favor da presidente afastada Dilma Rousseff realizarem seu protesto nesta tarde. Os manifestantes se concentram na Praça do Derby, área central da cidade, reivindicando o afastamento do presidente interino Michel Temer.

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A militante Nadja Urt, que participa da manifestação, destaca que é preciso protestar "Contra a falta do nacionalismo que está dentro dos próprios brasileiros, que estão divididos. Os nosso direitos estão sendo ursupados. É uma luta muito importante. Este é um Governo ilegítimo", destacou.

A Frente Povo Sem Medo, um dos grupos que defendem a pauta em prol do PT, destaca que o ato tem como objetivo lutar contra o "retrocesso" de direitos após o Governo Temer. Em nota, a Frente ressalta que "É necessário desenvolver nas ruas, nos locais de trabalho e estudo uma resposta ao governo golpista. Por isso é necessário ir às ruas e fazer uma grande demonstração de forças".

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--> Movimentos pró-impeachment prometem novo protesto

Milhares de militantes foram às ruas do Recife, nesta sexta-feira (10), para defender a volta da presidente afastada Dilma Rousseff (PT) e pedir a saída do presidente em exercício Michel Temer (PMDB). O ato - intitulado 'Fora Temer, Não ao Golpe, Nenhum Direito a Menos' - foi o primeiro desde o afastamento da petista das atividades do mandato, no dia 12 de maio. A concentração iniciou por volta das 15h, na Praça do Derby, e a passeata ganhou as ruas às 17h30, seguindo pelas Avenidas Conde da Boa Vista, Guararapes e Dantas Barreto.

Predominantemente vestidos de vermelho, membros de partidos, centrais sindicais e movimentos sociais das Frentes Brasil Popular e Povo Sem Medo ergueram cartazes com dizeres como “fora Temer”, “volta querida e “para não retroceder, fora Temer”. Além disso, os presentes foram embalados ao som de alfaias do Levante Popular entoavam gritos de guerra que diziam: “nossa luta é todo dia, não vai ter golpe, vai ter democracia”. 

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Pessoas de todas as idades podiam ser vistas na passeata. Aos 68 anos, a aposentada Raquel Brem disse ter ido à manifestação “defender a democracia” e os votos de todos que escolheram Dilma presidente. “Vim para todas as passeatas e fico muito feliz quando vejo esta juventude pedindo a volta da democracia, porque estamos vivendo um golpe. E agora, depois que Sérgio Machado divulgou aqueles áudios, o povo está se conscientizando”, frisou. 

À frente da organização do ato, o presidente da Central Única dos Trabalhadores (CUT-PE), Carlos Veras, disse que a mobilização foi uma prévia para a possível greve nacional que as centrais sindicais pretendem fazer caso para “barrar o golpe”. “Não admitimos que ataquem os programas sociais. Estamos aqui, acima de tudo, pelo Fora Temer. Ele não tem autoridade e legitimidade para fazer a Reforma da Previdência, nefasta aos trabalhadores”, argumentou. “Sim, vamos paralisar o país. Hoje muitas categorias, bancários, professores, metalúrgicos e outros pararam. Aos poucos estamos conscientizando a classe trabalhadora para que estejamos juntos lutando pelas nossas conquistas”, acrescentou.

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Políticos defendem tese de “golpismo”

Aliados de Dilma Rousseff que participaram do ato endossaram a tese de que o processo de impeachment é resultado de um golpe, segundo eles, orquestrado por Michel Temer em parceria com o presidente da Câmara afastado Eduardo Cunha (PMDB). 

“O governo golpista recebe todo o nosso repúdio e está ajudando a gente a mostrar a verdadeira face do golpe com as medidas que estão sendo tomadas. É um governo temerário, golpista e que quer retirar direitos”, cravou a vice-presidente do PT em Pernambuco, deputada estadual Teresa Leitão. 

Na articulação nacional para reverter os votos dos senadores que votaram pela admissibilidade do impeachment, o senador Humberto Costa (PT) declarou acreditar na volta de Dilma ao comando do país. “Não há nada resolvido em relação ao impeachment. Esta correndo o processo e vamos provar que ela não cometeu crime. Acreditamos que podemos reverter a questão no Senado”, disse. “Temos mantido os 22 votos que tivemos e mais um grupo de 10 a 15 senadores que estamos discutindo e eles admitem votar contra o impedimento e se isso acontecer vamos ter os 27 votos necessários para que ela volte”, acrescentou.

Sobre a intenção de Dilma Rousseff de fazer um plebiscito, caso o impeachment não seja confirmado, para aferir se a população prefere a continuidade do mandato dela ou um nova eleição, o senador avaliou a ideia como “interessante”. “Seria uma boa forma de encontrarmos uma saída para esta crise”, disse. 

Corroborando, Leitão pontuou a ideia como “mais coerente”. “Ela está sendo muito sensível a divisão que está existindo no país e ao mesmo tempo com os movimentos que estão endossando as nossas idas às ruas. É mais coerente e sério do que estar chamando eleições gerais sem tempo de organização perfeita e com o Congresso que a gente tem. O grande mal deste país é o Congresso que a gente tem”, observou.

Além deles, os ex-prefeitos do Recife, João da Costa (PT) e João Paulo (PT); os vereadores Marília Arraes (PT) e Jurandir Liberal (PT); o deputado estadual Edilson Silva (PSOL); o vice-prefeito do Recife, Luciano Siqueira (PCdoB); e a deputada federal Luciana Santos (PCdoB) também participaram do ato.

Outras reivindicações

Além da pauta central, os militantes que participam da passeata organizada pelos movimentos, partidos e sindicatos que compõem as Frentes Brasil Popular e Povo Sem Medo também abordaram outras temáticas ao longo do trajeto. Uma delas foi a suspensão de novas contratações do programa Minha Casa, Minha Vida organizado pelo Movimento Pela Moradia. Chamando o ministro das Cidades, Bruno Araújo (PSDB), de “almofadinha” o grupo pediu a exoneração do tucano e disse que ele pretende beneficiar os banqueiros com os recursos do programa. 

A ideologia de gênero também foi um dos temas abordados no Recife. O assunto foi lembrado durante um casamento símbolo entre as vereadoras Michele Collins (PP) e Aimee Carvalho (PSB).

As duas são contrárias à distribuição da cartilha do Ministério da Educação (MEC) que trata sobre o assunto e outros itens de educação sexual nas escolas da capital pernambucana. Membros da bancada evangélica na Câmara dos Vereadores do Recife, elas defendem que a temática seja tratada apenas pelas famílias.

"Elas são conservadoras e contra a ideologia de gênero. Queremos tocar as pessoas com isso, para que elas percebam que a luta contra o preconceito deve ser prioridade também. A falta deste assunto nas escolas incentiva a cultura de estupro. Não é apenas sexualidade", observou Richard Pasquale, membro do Comitê LGBT da Frente.

Caravana da Democracia

Após o ato desta sexta, uma caravana pretende percorrer em 12 dias 11 municípios. Petrolina, Salgueiro, Ouricuri, Serra Talhada, Petrolândia, Afogados da Ingazeira, Arcoverde, Caruaru, Garanhuns, Surubim e Palmares vão receber a mobilização organizada pelas Frentes. 

A intenção com a caravana, de acordo com Carlos Veras, é de instalar cerca de 500 comitês da democracia no estado e denunciar o golpe. “Vamos denunciar o golpe e os golpistas. Gonzaga, os Coelhos... Ela não cometeu nenhum crime. O impeachment não é solução para o país”, cravou. 

As mobilizações iniciam no próximo dia 27, com a presença do ex-presidente Lula em Petrolina, no Sertão, e encerram dia 8 de julho no Recife. 

A Frente Popular Brasil de Pernambuco promoverá no próximo dia 10 um ato, em defesa da Democracia e das Conquistas Sociais, intitulado “#ForaTemer”. A mobilização será realizada em todos os estados do país e na capital pernambucana terá como ponto de concentração a Praça do Derby, a partir das 15h.

De acordo com presidente do PT em Pernambuco Bruno Ribeiro, outros atos serão realizados em todo o país pela saída do presidente interino Michel Temer (PMDB) antes mesmo do dia 10 de junho. Na avaliação de Ribeiro, o governo Temer é ilegítimo e o PT não aceitará que o presidente interino atente “contra a Constituição (Federal) e os direitos sociais” conquistados ao longo da gestão de Dilma Rousseff.

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“Não deixaremos que Temer faça a entrega do pré-sal aos direitos internacionais. Nosso ato é também pela recusa dessa farsa que está sendo o impeachment de Dilma, estamos batalhando pelo respeito aos votos livres dados em 2014 (a Dilma)", cravou.

Para o presidente estadual do PT, as gravações divulgadas sobre as conversas que Romero Jucá com o ex-presidente da Transpetro Sérgio Machado, a do presidente do Senado Renan Calheiros com Machado e do ex-presidente José Sarney com o ex-presidente da Transpeto são uma “confissão de uma farsa” armada contra Dilma.

 

“Nós já vínhamos falando desse golpe, mas a divulgação dessas gravações está demonstrando que essa foi uma farsa montada para tirar Dilma do governo. Queremos a saída de Temer e a volta de Dilma. É por isso que vamos às ruas no dia 10”, frisou.  

A bancada do PMDB na Câmara Municipal apresentou na segunda-feira, 23, representação ao procurador-geral de Justiça de São Paulo, Gianpaolo Smanio, pedindo investigação sobre o suposto uso da máquina pública municipal para incitar a população contra o presidente em exercício, Michel Temer. A prática teria acontecido durante eventos da Virada Cultural, quando mensagens de "Fora Temer" e "Vai ter Luta" foram veiculadas em painéis eletrônicos montados e pagos pela Prefeitura.

Segundo os vereadores Nelo Rodolfo, Ricardo Nunes e George Hato, a gestão Fernando Haddad (PT) permitiu que essas mensagens, de "luzes intermitentes e variação de cores", fossem transmitidas ao público que acompanhava os shows em palcos montados nas Avenidas Rio Branco, São João e nas Praça da República e Júlio Prestes. Entre os artistas que se apresentaram nesses locais estão Criolo e Nação Zumbi.

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Na análise dos parlamentares, "o argumento de que a responsabilidade por esses protestos cabe aos artistas não se sustenta, tendo em vista que estavam ali sob o patrocínio do dinheiro público, que não tem cor partidária, credo religioso ou convicções ideológicas". Segundo Nelo Rodolfo, os fatos revelam um "ato irresponsável da Prefeitura", que deve ser investigado. "A Virada Cultural é um evento tradicional da cidade, não pode ser misturada com política partidária", afirmou.

Neste ano, o investimento municipal foi de R$ 15 milhões. Em nota, a Secretaria de Comunicação informa que quaisquer manifestações ocorridas durante a Virada Cultural foram de iniciativa e responsabilidade dos artistas e do público.

Macri

A reportagem observou que as mensagens polêmicas ocorreram em pausas durante as apresentações dos músicos, como no caso de Criolo. O grupo argentino Violentango ainda veiculou mensagens de "Fora Macri" e "Latinoamericana Unida".

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A sede do PSDB de Pernambuco, localizada no bairro do Derby, área central do Recife, voltou a ser alvo de pichações nesta segunda-feira (16). Esta é a segunda vez, em menos de 15 dias, que o local sofre ações do tipo. Frases chamando os membros da legenda de “corruptos”, intitulando o PSDB de “partido dos golpistas” e pedindo a saída do presidente em exercício, Michel Temer (PMDB) foram estampadas no muro da casa.  

Além das pichações, desta vez, os manifestantes também jogaram tijolos contra as vidraças e muros da sede do partido. Para os tucanos, a atitude é em reação ao apoio do PSDB ao processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff (PT) que foi afastada, provisoriamente, na última quinta-feira (12), após a instalação de o inquérito ser aprovada no Senado por 55 votos. 

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No último dia 28, a sede amanheceu com pichações de frases chamando o presidente nacional do PSDB, senador Aécio Neves, de “ladrão”, o partido de “golpista” e defendendo a permanência da presidente no cargo.

"É a cara do PT esse tipo de reação", cravou o presidente estadual do PSDB, deputado Antônio Moraes, na ocasião, pontuando ainda que as pichações refletem o “forte ambiente de intolerância dos petistas” diante do cenário de “forte rejeição dos brasileiros aos governos administrados pelo partido”.

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