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A tempestade que atingiu o Autódromo de Interlagos no primeiro dia de treinos do Grande Prêmio de São Paulo de Fórmula 1, nesta sexta-feira, causou avarias na estrutura das arquibancadas e causou transtorno aos fãs de automobilismo. O Corpo de Bombeiros foi acionado ao local. Não há informações sobre feridos.

Imagens das estruturas avariadas foram compartilhadas nas redes sociais. Um vídeo que circula na rede social X (antigo Twitter) mostra o momento em que o vento arranca uma lona que protegia torcedores da chuva. Em outro, espectadores correm para deixar as arquibancadas enquanto tentam se proteger da chuva e do vento forte. A pista de Interlagos ficou repleta de sujeira após o temporal.

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A arquibancada que perdeu parte de sua lona de proteção fica localizada na "Curva do Lago", ao fim da "Reta Oposta". Em outro setor, na "Junção", pouco antes da "Reta dos Boxes", o estrago foi maior, danificando uma das colunas de sustentação da própria arquibancada.

Presente no local na hora em que o vento estava mais forte, o fotógrafo Andy Hone flagrou o momento que a estrutura envergou e disse ter corrido risco de morte. "Que dez minutos assustadores na pista! O teto de uma arquibancada colapsou na última curva e eu quase fui decapitado por detritos que caíram de lá", declarou o especialista em fotos de F-1.

O vento era tão forte que a chuva superou as brechas do teto do paddock e invadiu a área de convivência de pilotos, jornalistas e convidados. Integrantes das equipes da F-1 precisaram correr para escapar da chuva.

O mau tempo interrompeu a prova classificatória faltando quatro minutos para o fim. O tricampeão mundial Max Verstappen, da Red Bull, cravou a pole position, seguido de Charles Leclerc, da Ferrari, e Lance Stroll, da Aston Martin. Neste sábado, os pilotos voltam à pista às 11h, quando acontece o treino classificatório que define o grid da corrida sprint, marcada para 15h30.

Max Verstappen vai largar na pole position do Grande Prêmio de São Paulo de Fórmula 1, no domingo. O holandês tricampeão mundial cravou a volta mais rápida no treino classificatório, que terminou minutos antes do previsto diante da mudança drástica do tempo no Autódromo de Interlagos nesta sexta-feira. Uma tempestade fez o dia virar noite no circuito paulistano.

O piloto da Red Bull, que largará da pole pela segunda vez no Brasil, terá a companhia do monegasco Charles Leclerc, da Ferrari, na primeira fila. A surpresa ficou pela Aston Martin, que se recuperou do fraco desempenho das últimas provas e colocou o canadense Lance Stroll e o espanhol Fernando Alonso na segunda fila.

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A sessão classificatória começou atrasada em 15 minutos para a limpeza da pista, que acumulou detritos. Mais cedo, durante o treino livre, houve reclamações dos pilotos e pneus furados. Alonso reclamou pelo rádio. "A pista está em péssimo estado e cheia de pedras. Não está no padrão da Fórmula 1".

As equipe tiveram de conviver com uma pista ondulada, que fazia com que os carros pulassem. Quando o treino começou, outra preocupação ressaltada foi a condição meteorológica. Ao longo do dia, houve um pouco de garoa, mas nada que impedisse a realização das atividades.

No Q1, a primeira parte do treino, os carros passaram ilesos, sem acidentes. No entanto, alguns pilotos se atrapalharam na saída dos boxes. Os franceses Pierre Gasly e Esteban Ocon ficaram muito lentos no pitlane e foram ultrapassados de forma perigosa por Yuki Tsunoda, que precisou desviar dos carros da Alpine abruptamente. Ao fim da primeira parte, Tsunoda, Daniel Ricciardo, Valtteri Bottas, Logan Sargeant - que vê sua titularidade em risco a cada prova, podendo perdê-la para o brasileiro Felipe Drugovich - e Guanyu Zhou foram eliminados.

No Q2, as atenções se voltaram para os limites da pista na "Curva do Lago", ao fim da reta oposta. Alexander Albon teve sua volta rápida deletada, por passar com quatro rodas para além da linha branca. Por isso, o tailandês acabou eliminado. Os carros da Haas, de Kevin Magnussen e Nico Hülkenberg, não repetiram o desempenho do Q1 e também se despediram do classificatório, assim como os pilotos da Alpine.

No Q3, as equipes se apressaram para mandar seus carros para pista. O céu escuro na direção da represa do Guarapiranga indicou que a chuva estava próxima, assim os pilotos tinham de acelerar para marcar os melhores tempos o quanto antes. A mudança do tempo fez a Federação Internacional de Automobilismo (FIA) determinar bandeira vermelha, encerrando o treino a quatro minutos do fim. Em seguida, começou o temporal.

Confira o grid de largada para o GP de São Paulo de Fórmula 1:

1º - Max Verstappen (HOL/Red Bull) - 1min10s727

2º - Charles Leclerc (MON/Ferrari) - 1min11s021

3º - Lance Stroll (CAN/Aston Martin) - 1min11s344

4º - Fernando Alonso (ESP/Aston Martin) - 1min11s387

5º - Lewis Hamilton (ING/Mercedes) - 1min11s469

6º - George Russell (ING/Mercedes) - 1min11s590

7º - Lando Norris (ING/McLaren) - 1min11s987

8º - Carlos Sainz Jr. (ESP/Ferrari) - 1min11s989

9º - Sergio Pérez (MEX/Red Bull) - 1min12s321

10º - Oscar Piastri (AUS/McLaren) - sem tempo

11º - Nico Hülkenberg (ALE/Haas) - 1min10s475

12º - Esteban Ocon (FRA/Alpine) - 1min10s763

13º - Pierre Gasly (FRA/Alpine) - 1min10s793

14º - Kevin Magnussen (DIN/Haas) - 1min10s602

15º - Alex Albon (TAI/Williams) - 1min10s621

16º - Yuki Tsunoda (JAP/AlphaTauri) - 1min10s837

17º - Daniel Ricciardo (AUS/AlphaTauri) - 1min10s843

18º - Valtteri Bottas (FIN/Alfa Romeo) - 1min10s955

19º - Logan Sargeant (EUA/Williams) - 1min11s035

20º - Guanyu Zhou (CHN/Alfa Romeo) - 1min11s275

Lewis Hamilton ama o Brasil e não cansa de mostrar isso! Dessa vez, o piloto da Mercedes irá mostrar todo o seu amor ao nosso país com o capacete que vai usar neste final de semana, no GP de São Paulo.

Nas redes sociais, a Mercedes postou um vídeo mostrando o capacete de Hamilton. Além das cores do Brasil, o objeto terá detalhes do Cristo Redentor sob a frase Still we rise, ou Nós nos levantaremos.

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Já em suas redes sociais, Hamilton postou duas fotos do momento em que chegou a Interlagos. Para loucura dos fãs, o piloto usou e abusou de um look homenageando Ayrton Senna.

- Senna sempre.

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A Fórmula 1 e a Prefeitura de São Paulo chegaram a um acordo para estender o contrato para a realização do GP brasileiro no Autódromo de Interlagos até 2030. O anúncio foi feito nesta sexta-feira, na presença do chefão da F-1, Stefano Domenicali, do prefeito Ricardo Nunes e do CEO do GP, Alan Adler.

"Quando tivemos conhecimento de que outras cidades estavam se candidatando para receber a Fórmula 1, tivemos um diálogo e estendemos o nosso contrato até 2030. Algo de suma importância para nossa cidade e nosso País", afirmou o prefeito.

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Originalmente, o contrato com São Paulo para a realização do Grande Prêmio tinha validade até 2025. Ele havia sido assinado pelo então prefeito Bruno Covas, que morreu em 2021, vítima de câncer. Com o novo vínculo, Interlagos garante mais sete etapas no mais tradicional autódromo brasileiro.

"Estou muito feliz com este anúncio. Temos de lembrar do Bruno Covas, que assinou aquele contrato. Agora estamos passando para a segunda fase, junto com o Nunes e a prefeitura que fizeram um grande investimento pensando no futuro", ressaltou Domenicali.

O valor do "fee", taxa paga pela cidade à F-1 para receber o Grande Prêmio, é estimado em US$ 125 milhões (cerca de R$ 612 milhões, na cotação atual) pelo cinco primeiros anos. De acordo com Nunes, um valor equivalente será replicado pelo restante do vínculo com a Fórmula 1. A prefeitura também pagou R$ 100 milhões para o fundo de investimento Mubadala para promover a organização do GP pelos cinco anos iniciais.

"Em 2019, a cidade de São Paulo estava longe de assinar com a F-1. Quero agradecer ao Domenicali por este voto de confiança. Serão mais sete anos gerando renda e empregos. Temos uma preocupação em deixar um legado de inclusão e diversidade, melhorando a experiência dos fãs a cada ano", disse Adler.

A Prefeitura afirma que o GP de São Paulo gera 20 mil empregos diretos e uma estimada movimentação de R$ 1,3 bilhão por ano. Há uma previsão de que nos próximos cinco anos haja um investimento de R$ 210 milhões na infraestrutura do autódromo para que ele esteja apto a receber concomitantemente a Fórmula 1 e outros eventos voltados para o entretenimento.

HISTÓRICO

O novo acordo confirma a confiança da cúpula da F-1 na capital paulista anos após uma dura batalha entre a cidade e o Rio de Janeiro para receber a etapa. A capital fluminense tinha projeto de construir um novo autódromo no bairro de Deodoro para fazer um contrato de longo prazo com a F-1.

O grande entrave de toda a negociação envolvendo as duas cidades foi o pagamento da taxa de promoção, cobrada pela Fórmula 1 para cada um dos promotores que realizam provas. Nas edições de 2017, 2018 e 2019, por exemplo, o GP do Brasil era o único ao lado de Mônaco a não pagar a taxa devido a um acordo feito com o então chefe da F-1, Bernie Ecclestone. Depois que o grupo Liberty Media assumiu o controle da categoria, a empresa procurou fazer da etapa brasileira um evento mais lucrativo e vantajoso.

Até 2019 a F-1 pendia para o lado carioca desta disputa nacional. O próprio Alan Adler admitiu nesta sexta que a categoria estava mais distante de São Paulo. O que mudou a história desta disputa foi a mudança na cúpula da F-1. Saiu o empresário americano Chase Carey, especialista em mídia e entretenimento, e entrou Domenicali, ex-chefe da Ferrari, com longa história no campeonato. E, desde sua chegada ao topo da F-1, o italiano demonstrou preferência por São Paulo e por Interlagos, um dos autódromos mais tradicionais da categoria.

O GP de São Paulo de Fórmula 1, um dos maiores eventos da capital paulista, vai ter um esquema especial de segurança, a partir desta sexta-feira, quando começam os treinos livres. O patrulhamento será feito por 1,1 mil policiais militares na região do Autódromo de Interlagos até a corrida de domingo. Com tropas especiais da corporação, comandos de Choque, Aviação e patrulhas territoriais.

Também serão usados drones pela Polícia Militar (PM) como reforço na vigilância dos arredores de Interlagos. Segundo o coronel Alexandre Prates, coordenador operacional da PM, as aeronaves vão monitorar a chegada de turistas e das dez equipes que disputam o GP de São Paulo. "Conforme a necessidade, distribuiremos as tropas nas imediações, de acordo com o fluxo de pessoas na localidade."

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A escolta dos comboios das equipes que começaram a desembarcar nesta semana, no aeroporto de Viracopos, em Campinas, também foram ações feitas pelos policiais.

A expectativa é que 260 mil turistas passem pelo autódromo até a corrida, na tarde de domingo. Para atender ao público estrangeiro, a PM mobilizou policiais fluentes em inglês e espanhol para dar suporte aos visitantes.

Um posto de comando no autódromo para centralizar informações e coordenar o patrulhamento também vai ser organizado. Haverá uma sala de gerenciamento de crises com monitoramento por câmeras, com policial responsável por monitorar o que acontece dentro e ao redor de Interlagos.

Os fãs estrangeiros terão um atendimento especial por ligações telefônicas no 190 ou também nos números 911 e 112, telefones de emergência nos EUA e na União Europeia, respectivamente, com atendimento 24 horas.

A PM iniciou as operações nas imediações do autódromo há cerca de duas semanas. Os objetivos principais são a detenção de foragidos da Justiça e as apreensões de armas de fogo ilegais e veículos roubados.

Um suspense ronda as notícias envolvendo o ex-piloto alemão Michael Schumacher desde 29 de dezembro de 2013, data em que o heptacampeão mundial de Fórmula 1 sofreu um grave acidente enquanto esquiava na estação de Meribel nos Alpes franceses. Na última semana, o advogado da família para assuntos envolvendo a imprensa, Felix Damm, concedeu uma entrevista para o portal alemão LTO (Legal Tribune Online) em que esclarece alguns pontos envolvendo os motivos que fizeram os familiares do ex-piloto ocultarem do público e da mídia informações sobre o estado de saúde do heptacampeão.

"(Disponibilizar um relatório concreto sobre a saúde de Schumacher) Sempre foi uma questão de proteger coisas privadas. Claro, discutimos muito sobre como isso é possível. Então também consideramos se um relatório final sobre a saúde de Michael poderia ser o caminho certo para fazer isso. Mas isso não teria sido tudo e teria de haver 'boletins instáveis' constantemente atualizados. Porque, como afetados, não cabe a vocês acabar com a mídia. Eles poderiam retomar esse relatório repetidas vezes e perguntar: 'E como é agora?', um, dois, três meses ou anos após o relatório. E se quiséssemos então tomar medidas contra esta denúncia, teríamos de lidar com o argumento da autoexposição voluntária", explicou Damm.

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O advogado menciona a questão da "autoexposição voluntária", porque este foi um tema recorrente nas batalhas jurídicas que a família Schumacher travou para impedir a divulgação de determinados conteúdos sobre o estado de saúde do alemão. Ele se refere ao fato de que a própria família, acompanhada de médicos, deu publicidade a informações sobre o ex-piloto da Ferrari logo após o acidente.

"Em princípio, ninguém pode reivindicar a privacidade de fatos que eles próprios tenham divulgado voluntariamente ao público. Neste contexto, a jurisprudência fala da autoabertura da esfera privada. É por isso que tivemos de lidar repetidamente com o argumento da 'autoexposição' em processos judiciais. No final das contas, ficou provado que estávamos certos. Decidiu-se que as declarações na conferência de imprensa eram tão genéricas que não deveriam ser feitas especulações sobre o estado de saúde. Além disso, era questionável se as informações seriam fornecidas voluntariamente quando solicitadas por centenas de jornalistas que cercaram o hospital durante dias", afirmou Damm.

O advogado também disse compreender que os fãs de Schumacher queiram ter notícias sobre o alemão. "Naturalmente. Mas também acredito que a grande maioria dos torcedores consegue lidar bem com isso e também respeitar o fato de o acidente ter desencadeado um processo em que o abrigo privado é necessário e agora continuará a ser respeitado", afirmou.

Damm também apontou para aqueles que têm repassado para a imprensa informações sobre o estado de saúde de Schumacher, como Jean Todt e Georg Gänswein, que comentaram a situação nos últimos anos. Para o advogado, mesmo amigos e pessoas próximas podem ser processadas caso tornem públicas questões privadas.

"Se não é a pessoa em causa que está agindo, mas sim amigos ou conhecidos que divulgam informações privadas, este não é um caso de 'autoexposição voluntária' da esfera privada. A pessoa afetada pode, portanto, defender-se contra a divulgação de circunstâncias da vida privada, mesmo que a informação provenha de conhecidos".

A Fórmula 1 está de volta, desta vez nos Estados Unidos no circuito das Américas. A “Race Week” (semana de corrida) começou agitando os fãs de Fórmula 1 nas redes sociais, principalmente os brasileiros. É que "vazou" um poster com o brasileiro Felipe Drugovich entre os pilotos da categoria.

Um mecânico da F1 Academy (categoria de base para mulheres) publicou em suas redes sociais uma imagem da arte da Fórmula 1 no paddock. Na foto, se nota a presença de Drugovich no lugar do piloto canadense Lance Stroll, o que aumentou as especulações sobre a confirmação do brasileiro como piloto da Aston Martin. Atualmente, ele é reserva.

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Foto: Reprodução/Twitter

Com a grande repercussão nas redes sociais, a arte com o piloto brasileiro foi retirada do perfil do mecânico.

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Lance Stroll vem passando por momentos complicados dentro da equipe. Depois de ser eliminado no Q1 durante o treino classificatório na corrida passada, no Catar, o piloto teve atitudes antidesportivas. O piloto canadensse jogou o volante em cima do carro, além de empurrar seu preparador físico. Stroll foi punido com uma multa pela FIA devido às suas atitudes.

Sua vaga na equipe de Silverstone, que é comandada pelo seu pai, o empresário Lawrence Stroll, tem sido questionada. 

A McLaren anunciou nesta quarta-feira que terá uma mulher entre seus pilotos pela primeira vez na história. O tradicional time britânico da Fórmula 1 contratou a filipina Bianca Bustamante para sua academia de jovens pilotos. A filipina de 18 anos vai trabalhar ao lado do brasileiro Gabriel Bortoleto, outro reforço recente da academia.

Bianca estreou em carros de monoposto no ano passado, ao disputar a temporada da W Series, categoria exclusivamente de mulheres. Neste ano, ela disputa a primeira temporada da F-1 Academy, competição que substituiu a W Series e que acompanha parte do calendário da Fórmula 1. Ela defendeu a equipe Prema. Em 2024, ela vai defender a equipe ART Grand Prix, parceira da McLaren.

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"Este é um momento tão surpreendente na minha carreira... Assinar com a McLaren e a ART Grand Prix é muito além de tudo que eu poderia imaginar quando crescia correndo de kart nas Filipinas. Ainda tenho dificuldades em ver meu nome ao lado da McLaren sem me emocionar, pois a história e o legado desta equipe me deixam verdadeiramente sem palavras", festejou a jovem piloto.

"Sou muito grata por esta oportunidade, pois acredito que agora tenho a melhor estrutura de desenvolvimento possível ao meu redor para dar o próximo passo em minha carreira. Neste ano, melhorei a minha velocidade, o que demonstrei em várias corridas neste ano, mas em 2024 meu objetivo é estabelecer consistência e melhorar minha força mental para lutar pelo título na próxima temporada da F1 Academy."

Chefe da McLaren, Andrea Stella elogiou a filipina. "A equipe está muito feliz por Bianca se juntar a nós e também na F1 Academy. É um princípio fundamental nosso ser uma equipe diversificada e inclusiva. Por isso estamos satisfeitos por ser tão envolvidos no trabalho da Fórmula 1 no importante tema de melhorar a diversidade de gênero no automobilismo."

A Fórmula 1 aumentou o contrato do GP da Bélgica em um ano e garantiu a presença da etapa, disputada no Circuito de Spa-Francorchamps, até 2025. Rodeado pela floresta de Ardennes, o autódromo é um dos sete que fizeram parte da edição inaugural da categoria, em 1950, e tem uma pista com sete quilômetros de extensão, na qual já foram realizadas 56 etapas da F-1 ao longo da história.

"Spa é sinônimo de Fórmula 1, tendo sido um dos circuitos em nossa primeira temporada. É muito querido por fãs e pilotos, por isso estou muito satisfeito em estender nosso relacionamento com eles até 2025", afirmou Stefano Domenicali, presidente e CEO da Fórmula 1, nesta sexta-feira.

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Apesar de toda tradição, existem preocupações a respeito da segurança do circuito. Em julho, debaixo de forte chuva, o adolescente holandês Dilano Van't Hoff morreu em Spa-Francorchamps ao sofrer um acidente durante uma corrida do Campeonato de Fórmula Regional Europeia. Além disso, em 2019 O piloto francês Anthoine Hubert morreu após um acidente com vários carros durante uma corrida de Fórmula 2.

"Fizemos grandes progressos nos últimos anos para melhorar a experiência e a infraestrutura dos fãs, e o trabalho está em andamento entre todas as partes interessadas, com um foco claro em oferecer corridas seguras e emocionantes", disse Domenicali.

No GP da Bélgica deste ano, o as arquibancadas do circuito receberam 380 mil pessoas, superando em 20 mil o público da edição de 2022. Querida pelos fãs, a pista também está no gosto dos pilotos. O campeão antecipado Max Verstappen, vencedor da etapa belga deste ano, já disse que ela é a sua favorita.

O Tribunal de Justiça do Distrito Federal (TJ-DF) vai julgar nesta quarta-feira recurso do ex-piloto Nelson Piquet em ação na qual foi condenado por racismo em primeira instância. Em março deste ano, o tricampeão mundial de Fórmula 1 foi condenado a pagar indenização de R$ 5 milhões a entidades de direitos humanos e LGBT+ por ter chamado o piloto Lewis Hamilton de "neguinho".

O recurso será analisado pela 4ª Turma Cível do Tribunal de Justiça do DF. Nele, a defesa de Piquet tentará reverter a decisão inicial, do juiz Pedro Matos de Arruda, da 20ª Vara Cível de Brasília. Trata-se da segunda tentativa de Piquet de mudar a condenação inicial. Na primeira, em maio, os advogados apresentaram embargos contra a primeira decisão, mas não tiveram sucesso. Os pedidos foram rejeitados pela juíza Thaissa de Moura Guimarães.

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Piquet foi flagrado usando um termo racista para se referir a Hamilton em vídeo de 2021 que circulou nas redes sociais e ganhou repercussão somente no ano passado. É possível ouvir o ex-piloto chamando o heptacampeão de "neguinho" ao comentar um acidente envolvendo o inglês e Max Verstappen - namorado de sua filha, Kelly Piquet - durante o GP da Inglaterra de F-1.

"O neguinho meteu o carro e não deixou (o Verstappen desviar). O neguinho deixou o carro porque não tinha como passar dois carros naquela curva. Ele fez de sacanagem. A sorte dele foi que só o outro se f****. Fez uma p*** sacanagem", criticou Piquet, em entrevista ao jornalista Ricardo Oliveira, na época.

Piquet também usou termos homofóbicos para falar sobre o ex-piloto Keke Rosberg e o seu filho Nico. "O Keke? Era uma b****. Não tinha valor nenhum. É que nem o filho dele (Nico). Ganhou um campeonato. O neguinho (Hamilton) devia estar dando mais o c* naquela época e estava meio ruim", disse Piquet.

A ação contra Piquet foi movida pela Educafro (responsável por promover a inclusão de negros nas universidades públicas e particulares), o Centro Santo Dias (órgão de defesa dos direitos humanos), a Aliança Nacional LGBTI+ e a Associação Brasileira de Famílias Homotransafetivas. As entidades citam "reparação de dano moral coletivo e dano social infligidos à população negra, à comunidade LGBTQIA+ e ao povo brasileiro de modo geral" para justificar o processo.

Inicialmente, as entidades pediam R$ 10 milhões na ação. O magistrado alegou o fato de Piquet ter feito doações para a campanha de reeleição do ex-presidente Jair Bolsonaro, em 2022, no valor de R$ 501 mil. Como a Lei nº 9.504/97, da Justiça Eleitoral, limita as doações e contribuições a campanhas eleitorais a 10% dos rendimentos brutos, o juiz considerou que Piquet teria arrecadado em 2021 mais de R$ 5 milhões.

Lewis Hamilton foi multado pelos comissários da Fórmula 1 por ter cruzado a pista a pé para se dirigir aos boxes depois de colidir com George Russell, seu companheiro de Mercedes, logo nos primeiros instantes após a largada do GP do Catar, no domingo. A multa é de 50 mil euros, mas metade do valor não precisará ser pago caso o experiente piloto de 38 anos não cometa violações da mesma natureza até o fim da atual temporada.

O acidente ocorreu na curva 1, onde Hamilton tentou ultrapassar o parceiro e acabou tocando o carro dele. Os dois foram parar fora da pista, mas Russell teve condições de continuar para cruzar a linha de chegada em quarto lugar. Já o heptacampeão teve de abandonar a prova e atravessou a pista a pé, com a corrida em andamento. "Ele cruzou a pista que estava movimentada neste momento e alcançou a borda interna poucos segundos antes de o carro 63 (Russell) chegar em alta velocidade após sair dos boxes. Ele então continuou a caminhar até finalmente sair da pista", diz o relato dos comissários.

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De acordo com o relatório, Hamilton se desculpou pela imprudência. "Durante a audiência, o motorista do carro 44 se desculpou muito e percebeu que a situação poderia ter sido muito perigosa para ele e também para os pilotos que se aproximavam. Os comissários reforçaram o fato de que cruzar uma pista em movimento pode causar situações extremamente perigosas e os pilotos têm de ser muito cautelosos quanto a isso."

O piloto também pediu desculpas a Russell, logo depois da corrida, com uma publicação em suas redes sociais. "Assisti ao replay e foi 100% minha culpa, e eu assumo total responsabilidade. Peço desculpas à minha equipe e ao George", escreveu. Com o título de Max Verstappen definido no sábado, durante a corrida sprint, resta a briga pela vice-liderança no Mundial de Pilotos. Hamilton está na disputa, em terceiro lugar, com 194 pontos contra 224 do atual vice-líder Sergio Pérez, da Red Bull.

Após impor forte domínio desde o início da temporada, Max Verstappen terá seu primeiro "match point" para o tricampeonato mundial de Fórmula 1 neste fim de semana. O holandês já poderá ser campeão neste sábado, faltando seis corridas para o fim da competição. Se o título não vier na corrida sprint do GP do Catar, o piloto da Red Bull terá grande chance de sacramentar o troféu no domingo, no Circuito Internacional de Lusail, nos arredores de Doha.

No total, são 180 pontos em disputa até a bandeirada final do GP de Abu Dabi, nos Emirados Árabes Unidos, última etapa da competição, no dia 26 de novembro. A conta inclui os 26 pontos possíveis que cada vencedor de corrida pode receber (25 da vitória e mais um pela volta mais rápida, se for o caso) e mais oito pontos para o piloto que chegar em primeiro nas três corridas sprint desta reta final da temporada.

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De forma geral, Verstappen se tornará o novo tricampeão da F-1 se somar três pontos a mais que Sergio Pérez, seu companheiro de equipe, ao longo do fim de semana no Catar. O mexicano é o único piloto que pode impedir o tri do holandês nesta temporada. Pérez tem chances remotas de título porque Verstappen, mesmo em caso de fracasso total no Catar, continuará a apenas três pontos do título, com mais cinco etapas, incluindo duas corridas sprint, até o fim do campeonato.

O holandês já começará a fazer contas no sábado, a partir das 14h30 (de Brasília), hora da largada da sprint. Ele confirmará o título se terminar a corrida curta, cuja distância total é de 100 quilômetros, ao menos na sexta colocação. Mesmo se o favorito for mal, Pérez precisa finalizar em terceiro para adiar a briga pelo troféu.

Se Verstappen for mal na corrida sprint (ele não costuma dar 100% nestas provas menores), a disputa pelo título da temporada será adiada por apenas 24 horas, mesmo num cenário improvável, de vitória de Pérez e de zero ponto para o holandês. No domingo, a partir das 14h (de Brasília), Verstappen vai entrar na pista sabendo que precisará apenas de um oitavo lugar para festejar o tricampeonato, independente do resultado do companheiro de time na corrida.

MILAGRE MEXICANO

Não é segredo que as chances de título de Pérez são remotas nesta temporada. Em termos matemáticos, ele precisa reduzir a vantagem de Verstappen no campeonato de 177 para 145 pontos. Se sair do Catar com uma distância de 146, perderá o título porque o máximo que poderia alcançar é o empate na pontuação final. E o holandês levaria vantagem nos critérios de desempate por ter maior número de vitórias.

O atual bicampeão mundial soma nada menos que 13 vitórias em 16 etapas disputadas até agora. Ele já bateu o recorde de triunfos consecutivos na história da F-1 ao emplacar 10 neste ano. A marca só foi interrompida no GP de Cingapura, em um atípico fim de semana da Red Bull.

A conquista do tri parece ser apenas uma questão de tempo, tal o domínio do holandês na temporada. Quando confirmar a conquista, Verstappen entrará no seleto grupo de tricampeões da F-1, algo compartilhado apenas com os brasileiros Ayrton Senna e Nelson Piquet, o escocês Jackie Stewart, o austríaco Niki Lauda e o australiano Jack Brabham.

Curiosamente, Verstappen poderá igualar Piquet, pai da sua namorada, Kelly Piquet. Acima de Verstappen, estarão o alemão Sebastian Vettel e o francês Alain Prost, ambos tetracampeões mundiais; o argentino Juan Manuel Fangio, pentacampeão; e o inglês Lewis Hamilton e o alemão Michael Schumacher, ambos heptacampeões.

Uma das equipes mais tradicionais da Fórmula 1, a McLaren anunciou nesta quinta-feira que o brasileiro Gabriel Bortoleto vai reforçar sua academia de jovens talentos. Com a decisão, o piloto de 18 anos dá mais um passo rumo a realizar o seu sonho de entrar para a F-1, a principal categoria do automobilismo mundial.

"Estou muito feliz por estar entrando no programa de Desenvolvimento de Pilotos da McLaren. Sou grato à McLaren e ao Emanuele por me darem esta oportunidade", celebrou o brasileiro, referindo-se a Emanuele Pirro, diretor da academia da equipe inglesa e ex-piloto de F-1. "Estou ansioso para continuar a trabalhar no meu desenvolvimento ao lado de um grande time."

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Bortoleto chega à McLaren no embalo da conquista do título da Fórmula 3, uma das categorias de base da F-1. O brasileiro se sagrou campeão no mês passado com ampla folga no campeonato. Uma das revelações do automobilismo mundial, o piloto conta com apoio de peso fora das pistas. Ele é agenciado pelo espanhol Fernando Alonso, bicampeão da F-1 e atual piloto da Aston Martin no grid da categoria.

"Estou feliz em dar as boas-vindas ao Gabriel ao nosso programa. Conheço o piloto bem desde o seu início no automobilismo e ele tem tudo o que é preciso dentro e fora da pista para se tornar uma estrela. Ele também se encaixa muito bem em nossa cultura de equipe na McLaren. Estou ansioso em poder trabalhar com o Gabriel e ajudar em seu desenvolvimento", declarou Pirro.

Com o anúncio, Bortoleto dá o seu primeiro passo no mundo da F-1. Na McLaren, ele deve ter acesso a toda estrutura de uma grande equipe da categoria, poderá fazer treinos nos simuladores e terá contato direto com os pilotos titulares do time no campeonato, o inglês Lando Norris e o australiano Oscar Piastri, dois jovens talentos da categoria.

O próximo passo do brasileiro é definir como será sua temporada 2024. Em entrevista ao Estadão, no fim de julho, ele indicou que era praticamente certa sua entrada na Fórmula 2, categoria acima da F-3. Mas o piloto ainda não revelou por qual equipe deve competir nesse campeonato no ano que vem.

Conheça o piloto

Nascido em São Paulo, Bortoleto vive na Itália desde 2017, quando se mudou com apenas 12 anos para a pequena cidade de Desenzano Del Garda, perto de Veneza - hoje mora em Milão. A Itália costuma receber jovens pilotos por ser um dos maiores polos mundiais de kart, modalidade que é o caminho natural para os aspirantes às grandes categorias do automobilismo.

O brasileiro começou no kart aos seis anos, por influência do irmão mais velho, Enzo. "Ele já estava competindo e eu comecei a acompanhá-lo. Gostei muito e daí por diante nunca mais parei", contou ao Estadão Bortoleto, que obteve diversas conquistas na modalidade no Brasil antes de fazer a grande aposta na Europa.

Longe de casa, ele seguiu se destacando em palcos maiores, como o Campeonato Europeu e o Mundial, entre 2017 e 2019. O ano de 2020 marcou sua transição para as primeiras competições de monoposto. Ele terminou a Fórmula 4 Italiana no quinto lugar. Em 2021, deu novo salto: entrou na Fórmula 3 Europeia, a antessala da F-3, que hoje acompanha parte do circuito da F-1.

Bortoleto é considerado um jovem talento desde o início da adolescência. Seu bom rendimento desde o kart vem chamando a atenção no mundo do automobilismo. A ponto de fazer um bicampeão mundial de F-1 observar com atenção sua trajetória. O espanhol Fernando Alonso gostou tanto do que viu na pista que se tornou o empresário do brasileiro, através de sua empresa, a A14 Management.

O jovem piloto conta que a relação com Alonso não se restringe a contratos, papéis e assinaturas. "No meu dia a dia ele sempre se preocupa em saber tudo o que está acontecendo e, nos finais de semana, me dá dicas valiosas de pilotagem. Ele é um cara bem tranquilo e me passa bastante confiança ter um bicampeão mundial ao meu lado", contou Bortoleto.

A Apple está de olho na Fórmula 1. Segundo reportagem da revista Business F1, a empresa planeja fazer uma oferta bilionária, no valor de US$2 bilhões anuais, pelos direitos televisivos do Mundial com exclusividade.

A proposta que a Apple oferece, equivale ao dobro do que a Fórmula 1 consegue arrecadar com os direitos televisivos globais. A empresa estaria preparando uma oferta de 7 anos de duração e teria validade a partir de 2026.

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Recentemente a marca conseguiu um contrato de exclusividade para transmitir os jogos da MLS, a liga americana de futebol, fornecendo a sua própria plataforma para a assinatura do MLS Season Pass, o serviço de streaming com todos os jogos da liga.

Companheiros de garagem e rivais ao mesmo tempo. Assim tem sido a relação de Lewis Hamilton e George Russell nas últimas etapas da Fórmula 1. Neste domingo, no GP do Japão, os dois voltaram a travar uma batalha acirrada por posição no Circuito de Suzuka, assim como já havia acontecido no último GP de Cingapura. A dupla minimizou a batalha travada em entrevista após a corrida.

"Bem, quero dizer, com certeza conversaremos offline, essa é a melhor maneira de sempre fazer isso. Nosso objetivo final é tentar chegar à frente das Ferraris e esse era o meu objetivo hoje. É vencer as Ferraris no campeonato de construtores. Não estamos a lutar pela posição dos pilotos no campeonato, porque em primeiro lugar não estamos perto e, em segundo lugar, não estamos a lutar pelo campeonato. Agora é conseguir o máximo de pontos para a equipe e foi isso que fizemos no final", disse Hamilton, que cruzou a linha de chegada em quinto.

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No fim da corrida, Russell, que terminou em sétimo, chegou a se queixar pelo rádio por Hamilton tirá-lo da pista, mas não persistiu com as reclamações mais tarde. "Naquele momento você diz algumas coisas no rádio só para aliviar a frustração".

"Obviamente perdemos um pouco de tempo juntos, mas tudo faz parte das corridas. Me senti muito mais confortável e rápido no carro naquele momento da corrida. Obviamente fiz a primeira ultrapassagem, perdi na reta o que foi chato, e a segunda chance onde ele tinha direito à linha, faz parte da corrida. Não foram grandes posições e no final não alterou em nada o nosso resultado na corrida. Então, vamos para o próximo", completou Russell.

Em Cingapura, a dupla chegou a disputar com tudo um lugar no pódio nas últimas voltas. Quando estava em terceiro, Russell acabou cometendo um erro e bateu o carro, nem chegando a terminar a prova. Já Hamilton herdou a posição.

A Fórmula 1 continua no território asiático neste fim de semana. Após uma corrida emocionante, com um pódio sem a Red Bull, em Singapura, a F1 vai estar em um dos palcos tradicionais do automobilismo: Suzuka. A 16ª rodada da temporada, no próximo domingo (24), vem cheia de expectativas depois do rendimento ruim da equipe austríaca.

Quinta-feira acontece o primeiro treino livre, às 23h30; o segundo será já na sexta-feira, às 3h da madrugada. Os treinos livres serão transmitidos pelo Bandplay, BandSports, Band.com e na F1TV. O terceiro treino livre ocorre na sexta-feira à noite, às 23h, exibido nos mesmos canais e plataformas.

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A classificação acontece na madrugada da sexta para o sábado, às 3h, e a transmissão será feita pela Band, BandSports, Bandplay, Band.com e F1TV. A corrida é na madrugada do sábado para o domingo, às 2h, com transmissão dos canais Bands e pela F1TV.

Carlos Sainz confirmou o grande final de semana com vitória no Grande Prêmio de Cingapura de Fórmula 1 neste domingo ao dominar a corrida praticamente de ponta a ponta. O espanhol foi muito inteligente e conseguiu terminar sem maiores sustos, apesar da pressão da Mercedes nas voltas finais. Lando Norris e Lewis Hamilton completam o pódio, o último graças à batida de George Russel na volta derradeira.

Fazendo uma corrida de recuperação, a Red Bull pela primeira vez na temporada não brigou pela vitória. Max Verstappen ainda conseguiu terminar em quinto, já seu companheiro de equipe, Sérgio Pérez foi o oitavo. Destaque também para Liam Lawson, que fechou em nono e colocou em cheque o retorno de Daniel Ricciardo.

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Além de impedir que a Red Bull conquistasse o mundial de construtores, a Ferrari quebrou a hegemonia da equipe austríaca na temporada, que havia vencido até então todas as corridas da temporada.

A CORRIDA

Apostando nos pneus macios, Charles Leclerc cumpriu à risca o planejamento da Ferrari. Ultrapassou George Russell logo na largada e virou o escudeiro de Carlos Sainz. O monegasco, no entanto, ameaçou atacar seu companheiro de equipe, e acabou sendo advertido pela equipe, que pediu em várias oportunidades para o piloto manter uma diferença de três segundos do espanhol.

Já Lewis Hamilton, que tentou uma arrancada na primeira volta, saiu da pista e precisou devolver posições para o seu próprio companheiro de equipe e para Lando Norris, evitando assim uma punição de cinco segundos. Após uma classificação pífia, Max Verstappen fez uso dos pneus duros e ganhou três posições nas seis primeiras voltas, no entanto, sofreu para ultrapassar Kevin Magnussen. Com isso, passou a administrar o desgaste dos pneus e acompanhar o "comboio" formado por Fernando Alonso e Esteban Ocon.

Precisou Logan Sargeant acertar o muro para dar emoção na corrida e estragar a estratégia da Ferrari. Por causa da batida, o safety car foi acionado. Praticamente todos os pilotos foram para o box, com exceção de Verstappen, Pérez e Bottas. O holandês chegou a ficar em segundo, mas foi facilmente ultrapassado por Russell e Norris. Quem levou a pior com tudo isso foi Leclerc. A escuderia italiana errou na troca de pneus do monegasco, que caiu para o sétimo lugar.

Carlos Sainz parecia ter a corrida na mão, mas a quebra de Esteban Ocon mudou um pouco o panorama da corrida. Como apenas o virtual safety car foi acionado, apenas a Mercedes chamou os seus pilotos para o box. Com os pneus médios, Russell e Hamilton foram escalando posições, e deixando Leclerc para trás.

Com as Mercedes coladas, Sainz diminuiu a velocidade e deu para Norris a asa móvel, dificultando a vida de Russell, que não conseguiu ultrapassar o piloto da McLaren e acabou batendo no muro na última volta, definindo assim a vitória do espanhol.

Quem acabou se dando bem com a batida de Russell foi Lewis Hamilton, que acabou conquistando um lugar no pódio, atrás de Lando Norris e Carlos Sainz, que fez uma corrida muito inteligente para confirmar a sua segunda vitória na carreira.

Os pilotos voltam às pistas já no próximo final de semana para o Grande Prêmio do Japão, em Suzuka.

Confira o resultado do GP de Cingapura:

 

1º. Carlos Sainz (ESP/Ferrari)

2º. Lando Norris (ING/McLaren), a 0s812

3º. Lewis Hamilton (ING/Mercedes), a 1s269

4º.Charles Leclerc (MON/Ferrari), a 21s177

5º. Max Verstappen (HOL/Red Bull), a 21s441

6º. Pierre Gasly (FRA/Alpine), a 38s441

7º. Oscar Piastri (AUS/McLaren), a 41s479

8º. Sergio Pérez (MEX/Red Bull), a 54s534

9º. Liam Lawson (NZL/Alpha Tauri), a 65s838

10º. Kevin Magnussen (DIN/Haas), a 72s126

11º. Alexander Albon (TAI/Williams), a 73s372

12º. Zhou Guanyu (CHN/Alfa Romeo), a 83s040

13º. Nico Hulkenberg (ALE/Haas), a 85s043

14º. Logan Sargeant (EUA/Williams), a 85s630

15º. Fernando Alonso (ESP/Aston Martin), a 85s781

Não terminaram a corrida - Yuki Tsunoda (JAP/AlphaTauri), Esteban Ocon (FRA/Alpine), Valtteri Bottas (FIN/Alfa Romeo) e George Russell (ING/Mercedes)

Não participou da corrida - Lance Stroll (CAN/Aston Martin)

Felipe Massa rebateu as declarações de Bernie Ecclestone sobre sua busca pelo reconhecimento do título da temporada 2008 da Fórmula 1. O piloto brasileiro afirmou que o ex-chefão da categoria está com medo dos possíveis desdobramentos da sua investida na Justiça contra a própria F-1 e a Federação Internacional de Automobilismo (FIA).

"Ecclestone só resolveu falar algo depois que viu a seriedade do nosso caso e que não vamos aceitar essa mancha no esporte. Provavelmente, está com receio de tudo que virá à tona com os processos. Não importa. Como já dissemos várias vezes, nosso objetivo é o troféu. Seguimos com nossa batalha pela justiça do esporte", declarou.

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No início da semana, Ecclestone surpreendeu ao criticar a busca de Massa pelo título na Justiça. "O clã de Massa só se preocupa com dinheiro. Mas as chances de obter sucesso neste caso são zero", disse o dirigente, que é um dos pivôs dos novos desdobramentos do chamado "Cingapuragate".

O famoso "Cingapuragate" marcou uma das etapas mais polêmicas da história da F-1. No GP de Cingapura de 2008, o brasileiro Nelsinho Piquet bateu de propósito no meio da prova, sob ordem de Briatore, para beneficiar diretamente o espanhol Fernando Alonso, seu companheiro de equipe na Renault.

Como efeito prático, o incidente permitiu Alonso conquistar a vitória daquela prova. E prejudicou Massa, que era o líder da corrida até o momento da batida. O brasileiro terminou em 13º, sem somar pontos. E viu o inglês Lewis Hamilton, seu rival direto na briga pelo título daquele ano, abrir vantagem no campeonato.

O caso foi denunciado em 2009 e causou a punição dos principais dirigentes da Renault, poupando a dupla de pilotos. Mas não afetou o resultado da corrida disputada no ano anterior porque, pelas regras da FIA, um campeonato não pode ser alterado após ser finalizado. E a denúncia, a investigação e as punições só ocorreram um ano depois do episódio.

ECCLESTONE RESSUSCITA CASO

O caso voltou à tona neste ano porque Ecclestone revelou em março deste ano que ficou sabendo da conspiração da Renault ainda em 2008, pouco depois da batida de Nelsinho. Disse ainda que o então presidente da FIA, Max Mosley, também estava ciente do caso. Assim, eles poderiam ter cancelado aquela corrida antes do fim do campeonato, o que teria mudado o resultado final da temporada, com Massa em primeiro lugar.

As declarações de Ecclestone geraram como consequência imediata a possibilidade de Massa buscar uma reparação na Justiça. Após meses de silêncio, o brasileiro revelou nas últimas semanas que contratou um grupo de advogados para tentar buscar o reconhecimento do título de 2008 e também uma possível indenização. Segundo apurou o Estadão, o valor poderia alcançar até US$ 150 milhões, equivalente a R$ 470 milhões.

Pela primeira vez na história da Fórmula 1, um piloto venceu 10 etapas consecutivas. Neste domingo, Max Verstappen pressionou e desbancou Carlos Sainz para vencer a Ferrari em sua casa, no GP da Itália. O triunfo do piloto da Red Bull no Circuito de Monza deixa para trás o recorde de 9 vitórias de Sebastian Vettel e estabelece nova sequência na história da categoria. Esta foi a vitória de número 47 do holandês.

Líder do campeonato e caminhando a passos largos para o tricampeonato, Verstappen atinge sua 12ª vitória na temporada. A Red Bull venceu também as outras duas etapas, com Sergio Pérez, que neste domingo também ultrapassou os ferraristas e terminou em segundo. Sainz e Charles Leclerc disputaram com tudo no fim, o espanhol completou o pódio em terceiro e o monegasco fechou em quarto. A dupla da Mercedes, com Russell e Hamilton, veio na sequência. Alexander Albon, Lando Norris, Fernando Alonso e Valtteri Bottas fecharam o top 10.

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O carro da AlphaTauri de Yuki Tsunoda apresentou problemas técnicos ainda na volta de formação. O japonês parou no acostamento com o carro soltando fumaça. O procedimento de largada foi interrompido para remoção do carro utilizando um caminhão. Com duas voltas extras de formação, a corrida teve duas voltas reduzidas.

Assim como havia previsto na entrevista dada no sábado, Carlos Sainz largou bem e conseguiu se manter à frente de Verstappen. A largada foi limpa, sem toques. Leclerc também se manteve em terceiro. A emoção do classificatório continuou, com o holandês tentando usar a asa móvel para travar uma perseguição à equipe italiana. Verstappen colocou grande pressão, mas Sainz seguiu fechando as portas.

As posições de largada se mantiveram na parte de cima do gride. Albon e Piastri também fizeram boa disputa. O tailândes chegou a ser ultrapassado, mas retomou e depois foi pressionar Pérez. O mexicano se distanciou e foi para cima de Russell em busca da quarta posição. Os dois passaram por fora na curva e Pérez precisou devolver a posição. Antes da metade da corrida, a ultrapassagem veio.

Após 15 voltas de pressão (maior liderança da Ferrari na temporada) e defesa bem feita de Sainz, Verstappen assumiu a ponta da prova com uma ultrapassagem surpreendente pela esquerda. Após muito desgaste para se manter à frente do holandês, Sainz teve problemas com seus pneus.

Russell recebeu uma punição de cinco segundos por forçar Ocon para fora da pista na saída dos boxes. Houve também uma disputa entre as McLarens. Os carros de Norris e Piastri se tocaram durante a ultrapassagem do inglês. A dupla ainda iniciou uma perseguição a Albon pela P6. Defendendo sua posição de Hamilton, o australiano e o britânico saíram da pista, mas o carro da Mercedes voltou na frente. Depois, o heptacampeão ainda ultrapassou Albon. A Alpine optou por recolher o carro de Ocon. No fim, houve uma punição de 5s também para Piastri (dono da volta mais rápida), mas que não afetou a classificação.

Após trocas de pneus, Pérez ultrapassou Leclerc. Já para a reta final, o piloto da Red Bull foi para cima de Sainz também e ultrapassou. Leclerc e Sainz, companheiros de equipe, brigaram pela terceira posição e viveram séries de ultrapassagens, que terminou com Sainz na frente.

Confira o resultado do GP da Itália:

1º - Max Verstappen (HOL/Red Bull), em 1h13min41s143

2º - Sergio Pérez (MEX/Red Bull), a 6s802

3º - Carlos Sainz Jr. (ESP/Ferrari), a 11s082

4º - Charles Leclerc (MON/Ferrari), a 11s508

5º - George Russell (ING/Mercedes), a 18s294

6º - Lewis Hamilton (ING/Mercedes), a 38s903

7º - Alexander Albon (TAI/Williams), a 45s080

8º - Lando Norris (ING/McLaren), a 45s212

9º - Fernando Alonso (ESP/Aston Martin), a 46s370

10º - Valtteri Bottas (FIN/Alfa Romeo), a 64s764

11º - Oscar Piastri (AUS/McLaren), a 70s573

12º - Logan Sargeant (EUA/Williams), a 71s480

13º - Liam Lawson (NZL/AlphaTauri), a 71s772

14º - Guanyu Zhou (CHN/Alfa Romeo), a 81s016

15º - Lance Stroll (CAN/Aston Martin), a 83s016

16º - Pierre Gasly (FRA/Alpine), a 83s017

17º - Nico Hülkenberg (FIN/Haas), a 1 volta

18º - Kevin Magnussen (DIN/Haas), a 1 volta

Não terminaram a corrida - Yuki Tsunoda (JAP/AlphaTauri) e Esteban Ocon (FRA/Alpine).

A ação que Felipe Massa move na Justiça contra a Fórmula 1 e a Federação Internacional de Automobilismo (FIA) trouxe sua primeira consequência direta para o piloto brasileiro nesta semana. A direção da F-1 pediu a Massa, que tenta reaver o título mundial de 2008, que não comparecesse ao GP da Itália, neste fim de semana.

A corrida no tradicional Circuito de Monza é uma das mais importantes da temporada. E costuma contar com a presença de Massa por causa da sua proximidade com a Ferrari, equipe que defendeu entre os anos de 2006 e 2013. Além disso, por ser "embaixador" da F-1, o brasileiro costuma comparecer a diversas etapas ao longo do ano.

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Para o GP da Itália deste ano, não seria diferente. O vice-campeão mundial de 2008, justamente pela Ferrari, pretendia rever amigos e a torcida italiana no fim de semana, em Monza. No entanto, recebeu um pedido da F-1 para não visitar o circuito. Massa não chegou a embarcar e permaneceu em São Paulo.

O clima entre as partes também azedou em razão da decisão da F-1 de remover uma faixa da torcida italiana em apoio a Massa quanto à disputa na Justiça pelo título do Mundial de Pilotos de 2008. Ela foi instalada num dos alambrados do circuito italiano, justamente diante do box da Ferrari, por membros do Ferrari Club Caprino Bergamasco. A faixa exibe a mensagem "Felipe Massa, campeão do mundo de 2008".

Nesta sexta, antes do início do primeiro treino livre do GP italiano, funcionários da F-1 pediram para os torcedores removeram a faixa. O argumento era de que o item estaria bloqueando a visão de parte da torcida. Mas, na prática, estava fixada na parte inferior às arquibancadas.

O pedido da F-1 para Massa não comparecer ao GP faz referência à ação que o brasileiro move na Justiça, desde o mês passado, contra a própria categoria e contra a FIA em relação ao título de 2008. Ele busca o reconhecimento daquela conquista. Naquela temporada, ele ficou com o vice enquanto o inglês Lewis Hamilton faturou o título por apenas um ponto na tabela do campeonato.

Aquela temporada ficou marcada pelo escândalo chamado "Cingapuragate". No GP de Cingapura, o brasileiro Nelsinho Piquet causou uma batida de propósito, seguindo ordem do chefe da Renault, Flávio Briatore, para beneficiar seu companheiro de equipe, o espanhol Fernando Alonso.

A batida bagunçou aquela corrida, prejudicando diretamente Massa, que era o líder do campeonato e caminhava para o seu primeiro título na F-1. Anos depois, o pai de Nelsinho veio a público para confirmar a ordem recebida pelo seu filho.

O assunto voltou à tona neste ano, quando Bernie Ecclestone, ex-chefão da F-1, admitiu que ficou sabendo sobre a ordem da Renault ainda em 2008, anos antes da revelação de Nelson Piquet. Pelas regras da categoria, os campeonatos não podem ter o resultado alterado após finalizados. Porém, a declaração de Ecclestone escancarou o fato de que aquele Mundial poderia ter tido seu resultado mudado antes do fim da competição.

Massa, então, acionou a F-1 e a FIA na Justiça. O processo pede indenização às duas entidades em razão de um alegado "prejuízo milionário" que o brasileiro sofreu por não ter conquistado aquele título. Os líderes das entidades já foram informados sobre a abertura do processo, um movimento obrigatório quando a justiça inglesa é acionada.

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