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O holandês Max Verstappen garantiu, neste sábado, a pole position para o GP do Canadá, oitava etapa do Mundial de Fórmula 1, com o tempo de 1min25s858. O piloto da Red Bull somou a 25ª pole na carreira, a quinta na atual temporada e a terceira seguida. O segundo colocado foi o alemão Nico Hülkenberg, da Haas, sua melhor colocação desde 2010.

A segunda fila reúne dois campeões: Fernando Alonso, da Aston Martin, e Lewis Hamilton, Mercedes. George Russel, também da Mercedes, e Esteban Ocon, da Alpine, ficaram na terceira fila, enquanto Lando Norris, da McLaren, foi sétimo e Carlos Sainz, da Ferrari, o oitavo, seguido por Oscar Piastri, da McLaren, e Alexander Albon, da Williams.

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O Q1 foi disputado com pista molhada, causando erros para Perez, Hamilton e Norris, mas os carros não chegaram a bater. Verstappen e Alonso disputaram a primeira colocação o tempo todo, mas o holandês acabou em vantagem. Hamilton 'roubou' o terceiro lugar de Norris nos segundos finais.

O canadense Lance Stroll brigou até o fim para não ficar eliminado. Os cinco que ficaram foram do Q2 foram: Hulkenberg, Gasly, De Vries, Sargeant e Zhou.

No Q2, o destaque foi Albon, que garantiu o melhor tempo para a Williams, porque foi o único a iniciar com pneus macios e garantir a melhor volta. Na sequência, choveu e os demais não conseguiram impor ritmo mais forte. Leclerc e Perez ficaram fora do Q3. Hamilton acabou só em décimo.

Stroll também ficou fora da definição das melhores posições diante de sua torcida. O canadense chegou a rodar 360°, mas mostrou habilidade para não colidir no muro.

O Q3 foi disputado debaixo de forte chuva. Piastri bateu de traseira e interrompeu o treino, restando 7min11 para o final. Verstappen fez a volta mais rápida e não sofreu pressão porque a chuva aumentou e atrapalhou o desempenho dos demais pilotos.

Confira o grid de largada para o GP do Canadá:

1º - Max Verstappen (HOL/Red Bull), 1min25s858

2º - Nico Hülkenberg (ALE/Haas), 1min27s102

3º - Fernando Alonso (ESP/Aston Martin), 1min27s286

4º - Lewis Hamilton (ING/Mercedes), 1min27s627

5º - George Russell (ING/Mercedes), 1min27s893

6º - Esteban Ocon (FRA/Alpine), 1min27s945

7º - Lando Norris (ING/McLaren), 1min28s046

8º - Carlos Sainz Jr. (ESP/Ferrari), 1min29s294

9º - Oscar Piastri (AUS/McLaren), 1min31s349

10º - Alexander Albon (TAI/Williams), sem tempo

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11º - Charles Leclerc (MON/Ferrari), 1min20s615

12º - Sergio Pérez (MEX/Red Bull), 1min20s959

13º - Lance Stroll (CAN/Aston Martin), 1min21s484

14º - Kevin Magnussen (DIN/Haas), 1min21s678

15º - Valtteri Bottas (FIN/Alfa Romeo, 1min21s821

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16º - Yuki Tsunoda (JAP/AlphaTauri), 1min22s746

17º - Pierre Gasly (FRA/Alpine), 1min22s886

18º - Nyck de Vries (HOL/AlphaTauri), 1min23s137

19º - Logan Sargeant (EUA/Williams), 1min23s337

20º - Zhou Guanyu (CHN/Alfa Romeo), 1min23s342

Max Verstappen vai confirmando a cada etapa da Fórmula 1 que está em um patamar diferente. O holandês da Red Bull garantiu mais uma pole position neste sábado em um classificatório agitado para o GP da Espanha. Com pista molhada no Circuito de Barcelona, a segunda posição ficou com Carlos Sainz, que correu em casa e teve forte apoio da torcida. Lando Norris fechou o top 3.

Com sua 24ª pole da carreira, Verstappen garantiu um tempo difícil de ser superado logo no início do Q3 e garantiu a pole com 1min12s272. Vencedor em Barcelona no ano passado e palco da primeira vitória na carreira, o holandês comentou o desempenho deste sábado.

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"O carro estava muito bom. A classificação foi um pouco difícil no começo, mas a pista começou a secar e chegamos ao Q3 podendo dar o máximo. Eu adoro correr aqui, gosto da pista, gosto dos fãs e amanhã espero ter mais uma grande memória", disse.

A chuva gerou fortes emoções desde o Q1 e, além de giros na pista, derrubou alguns dos favoritos. Charles Leclerc não passou do Q1 e Sergio Perez também ficou pelo Q2. Por outro lado, o apoio da multidão parece ter empurrado Sainz para conseguir uma ótima condição.

"Eu precisava desse apoio, foi super apertado, situações muito difíceis. Foi uma das classificações mais difíceis que já tive e conseguimos. Estamos na melhor condição possível para amanhã. Acho que pilotei muito bem hoje, acelerei o máximo, não deixei nada em cima da mesa. Obrigado pelo apoio hoje porque foi uma classificação complicada", afirmou Sainz.

O Q1 em Barcelona foi caótico. Apesar de a chuva se limitar a alguns pingos leves, havia algumas poças d’água na pista, o que marcou um classificatório repleto de bandeiras amarelas e vermelhas. Yuki Tsunoda foi o primeiro a quase rodar, o mesmo aconteceu com De Vries e Bottas. Sainz chegou a cobrar punição a Pierre Gasly por ter sido atrapalhado na curva 13.

O Q2 derrubou outro favorito, Sergio Pérez. O mexicano bateu na brita da curva 5 e não conseguiu marcar um tempo dentro do top 10 na última volta, ficando em 11º. Ainda houve um toque esquisito entre Hamilton e Russell, que travou o piloto heptacampeão. O lance será investigado ao fim da classificação. Russell disse que tentou pegar o vácuo de Sainz e citou uma falha de comunicação no ocorrido.

CHUVA E CAOS NOS TREINOS LIVRES

O terceiro treino livre também aconteceu na manhã deste sábado e Verstappen seguiu varrendo os adversários, estabelecendo o tempo mais rápido à frente do companheiro de Red Bull Perez e de Hamilton, da Mercedes. A chuva começou a ameaçar logo cedo na Espanha e os pilotos foram para a pista o mais rápido possível.

Logan Sargeant, da Williams, perdeu o controle do carro na entrada da última curva e bateu na barreira. Foi dada bandeira vermelha e a chuva começou a cair na volta da prova. Com a pista muito molhada, os melhores tempos iniciais de Verstappen, 1min13s664 permaneceram. Sergeant chegou a voltar para os treinos classificatórios, mas sem grande destaque e acabou como lanterna do Q1. Muito insatisfeito, Leclerc terminou em 19º e largará de trás.

Confira o grid de largada do GP da Espanha:

1º - Max Verstappen (HOL/Red Bull), em 1min12s272

2º - Carlos Sainz Jr. (ESP/Ferrari), em 1min12s734

3º - Lando Norris (ING/McLaren), em 1min12s792

4º - Pierre Gasly (FRA/Alpine), em 1min12s816

5º - Lewis Hamilton (ING/Mercedes), em 1min12s818

6º - Lance Stroll (CAN/Aston Martin), em 1min12s994

7º - Esteban Ocon (FRA/Alpine), em 1min13s083

8º - Nico Hülkenberg (ALE/Haas), em 1min13s229

9º - Fernando Alonso (ESP/Aston Martin), 1min13s507

10º - Oscar Piastri (AUS/McLaren), em 1min13s682

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11º - Sergio Pérez (MEX/Red Bull), em 1min13s334

12º - George Russell (ING/Mercedes), em 1min13s447

13º - Zhou Guanyu (CHN/Alfa Romeo), em 1min13s521

14º - Nyck de Vries (HOL/AlphaTauri), em 1min14s083

15º - Yuki Tsunoda (JAP/AlphaTauri), 1min14s477

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16º - Valtteri Bottas (FIN/Alfa Romeo), em 1min13s977

17º - Kevin Magnussen (DIN/Haas), em 1min14s042

18º - Alexander Albon (TAI/Williams), em 1min14s063

19º - Charles Leclerc (MON/Ferrari), em 1min14s079

20º - Logan Sargeant (EUA/Williams), em 1min14s699

Depois do pragmático Grande Prêmio de Mônaco, o circo da Fórmula 1 desembarca, neste fim de semana, em Barcelona, na Espanha, para uma corrida que promete mais emoções.

Já nesta sexta-feira (2), os carros vão para pista na Catalunha no primeiro treino livre, às 08h20, e depois voltam para o circuito às 11h50. Os dois treinos livres serão transmitidos no BandSports e no aplicativo oficial da F-1. 

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Já no sábado (3), o último treino livre, com transmissão BandSports, acontece às 07h50. Às 10h30, na TV aberta pela Band e no aplicativo oficial, teremos a transmissão ao vivo do treino classificatório para corrida de domingo (4). A corrida começa às 9h, ao vivo na Band e no aplicativo oficial da Fórmula 1.

Mesmo longe dos gramados, o final de semana de Neymar foi agitado e repleto de polêmicas. Campeão francês pelo Paris Saint-Germain, o atacante brasileiro não compareceu à festa do título da equipe parisiense e, ao invés de celebrar a conquista com seus companheiros, foi ao GP de Mônaco de Fórmula 1, neste domingo (28).

Lesionado desde fevereiro deste ano, o jogador não está atuando pelo PSG. Ele foi convidado pela Red Bull para assistir a sexta etapa da temporada 2023 da F-1, onde também participou de uma série de ações comerciais com a empresa de energéticos. Na noite de sábado, jogou um torneio amador de pôquer ao lado de amigos, celebridades e influenciadores digitais.

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Acompanhado por celebridades como Orlando Bloom, Tom Holland, David Harbour e Kylie Minogue, Neymar assistiu a corrida nas ruas de Montecarlo nas instalações da Red Bull e viu o holandês Max Verstappen dominar a prova e vencer a etapa com facilidade.

O brasileiro, no entanto, cometeu uma gafe ao revelar em entrevista a Band que estava torcendo para Lewis Hamilton, seu amigo pessoal e piloto da Mercedes. "Vou acompanhar a equipe da Red Bull, vou estar torcendo por eles, obviamente, e pelo meu amigo Hamilton."

Ainda em conversa com a jornalista Mariana Becker, Neymar também comentou a conquista do título francês. "Muito feliz por ter ganhado o Campeonato Francês. Mais um título para a carreira. Infelizmente não foi como eu queria, pois queria estar jogando, mas muito contente e aproveitando um dia de folga hoje", afirmou em referência à lesão no tornozelo que o tirou de campo nesta temporada.

Em seu perfil no Instagram, o jogador postou uma série de stories comemorando o campeonato. "Número 1 da França. Mais um para a conta do pai", escreveu o atleta de 31 anos em seus stories. O fato de Neymar não participar da festa de celebração do PSG chamou atenção, afinal, outros jogadores lesionados da equipe como Marquinhos, Kimpembe, Nuno Mendes, Hakimi, Ruiz e Mukiele participaram do evento.

O clima da equipe parisiense não é o melhor para o atacante brasileiro. Alvo de protestos da torcida, o nome do brasileiro é ventilado em outros clubes como o Manchester United e uma transferência ou empréstimo é considerado provável nos bastidores do time francês.

Para piorar a situação, a imprensa catalã noticiou na semana passada que Neymar teria participado das comemorações do Barcelona após a conquista do título espanhol. De acordo com o diário jornal Sport, o brasileiro foi a uma discoteca na cidade espanhola onde se encontrou com ex-companheiros de equipe como o goleiro Ter Stegen, o lateral Jordi Alba, e os meio-campistas Busquets e Sergi Roberto.

Tudo estava sob controle até que, já na parte final da corrida, uma forte chuva deixou a pista escorregadia e complicou a situação dos pilotos no GP de Mônaco. Feliz por mais uma vitória neste domingo, Max Verstappen falou das dificuldades que precisou superar para cruzar a linha de chegada em primeiro lugar.

"Foi bastante difícil porque inicialmente estávamos com pneus médios e o Fernando (Alonso) com compostos duros. Não queríamos esticar tanto a parada nos boxes e, com a chuva chegando, não sabia o que realmente iria acontecer", afirmou o holandês que abriu uma boa vantagem para o piloto da Aston Martin e trabalhou firme para não permitir uma aproximação.

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"A pista estava incrivelmente escorregadia. Quando você está tão à frente, não quer forçar demais, mas também não quer perder muito tempo. Com esse panorama difícil, esbarrei nas paredes algumas vezes. Foi super complicado, mas isso é Mônaco", comentou ainda sob os efeitos do desgaste da prova.

Líder do Mundial de pilotos com 144 pontos, o holandês valorizou não só o seu resultado, mas também o empenho da equipe em deixar o carro em boas condições para competir pelas ruas de Montecarlo.

"É muito bom vencer. Também é muito bom ganhar da forma que fizemos, superando o tempo e tudo. Agora temos é de manter a calma e voltar para casa. O importante é que conseguimos mais uma vez muitos pontos para a Red Bull", completou.

Na classificação, o holandês aparece isolado na liderança com 144 pontos. Sergio Perez, seu companheiro de equipe, não pontuou na prova deste domingo e segue com 105. Alonso aparece na terceira posição e, com o pódio em Mônaco chegou aos 93 pontos. Já no Mundial de Construtores, a RBR soma 249 pontos contra 120 da Aston Martin, equipe que vem no segundo posto.

Antes dos primeiros treinos para o Grande Prêmio de Mônaco, Lewis Hamilton comentou sobre mais um caso de racismo vivido por Vini Jr. durante partida do Campeonato Espanhol. De acordo com o piloto sete vezes campeão mundial, a posição do atacante brasileiro é de uma coragem incrível.

"É devastador pensar que em 2023 ainda temos que ver e ouvir essas coisas. Isso me traz emoções de coisas que vivenciei, seja no Reino Unido ou quando corria na Itália, França ou Espanha. As coisas que as pessoas dizem podem ferir muito. Acho que ele foi incrivelmente corajoso", disse o piloto em conversa com a imprensa em Mônaco.

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Durante sua carreira na Fórmula 1, Lewis Hamilton se consolidou como um dos símbolos no combate a todos os tipos de discriminação no automobilismo. Nas últimas temporadas, apesar da FIA (Federação Internacional de Automobilismo) ter criado regras que restringem as possibilidades de posicionamento dos pilotos, Hamilton não deixa de falar o que pensa sobre todos os assuntos para tentar diminuir o preconceito.

Lewis Hamilton também já sofreu com o racismo na Espanha. Durante a temporada de 2008, quando o britânico estava na McLaren ao lado de Fernando Alonso, Hamilton foi insultado quando testava o carro no Circuito da Catalunha de Barcelona. Nas últimas temporadas vestindo a camisa do Real Madrid, Vini Jr. já soma 10 casos de racismo reportados para LaLiga.

ENTENDA O CASO

O brasileiro Vinícius Júnior foi mais uma vez vítima de racismo na Espanha. Parte da torcida do Valencia, que enfrentou e venceu o Real Madrid no domingo por 1 a 0, gritou insultos racistas direcionados ao jogador brasileiro no segundo tempo da partida, que foi paralisada e depois retomada pelo árbitro por causa das ofensas.

Nos acréscimos, o brasileiro, revoltado e desestabilizado pelos rivais, foi expulso depois de se desentender com o atacante Hugo Duro, em quem acertou o braço. Ele levou cartão amarelo, mas após revisão do lance pelo VAR, foi expulso pela arbitragem.

O episódio gerou revolta no Real Madrid, cujo técnico Carlo Ancelotti dedicou sua entrevista coletiva inteira para falar sobre o caso de racismo ao fim da partida. A polêmica aumentou em seguida quando o presidente da LaLiga, Javier Tebas, criticou Vinícius por ter reclamado da postura da entidade diante dos casos de racismo.

São muitos os episódios de preconceito racial contra Vini Jr. Recentemente, o brasileiro depôs na Justiça espanhola no âmbito do caso em que foi xingado de "macaco" por um torcedor do Mallorca em fevereiro deste ano. "Não foi a primeira vez nem a segunda nem a terceira. O racismo é o normal na LaLiga. A competição acha normal, a federação também e os adversários incentivam. Lamento muito. O campeonato que já foi de Ronaldinho, Ronaldo, Cristiano e Messi hoje é dos racistas", afirmou o atleta em seu perfil no Twitter.

O brasileiro ainda alertou para a imagem que a Espanha passa para o exterior ao permitir que tais ataques aconteçam na maior competição esportiva da nação. "Uma nação linda, que me acolheu e que amo, mas que aceitou exportar a imagem para o mundo de um país racista. Lamento pelos espanhóis que não concordam, mas hoje, no Brasil, a Espanha é conhecida como um país de racistas."

Após uma semana livre no calendário com o cancelamento do GP da Emilia-Romagna por conta da enchente e das fortes chuvas na região, a Ferrari e o piloto Lewis Hamilton vieram a público nesta quinta-feira para desmentir rumores sobre uma possível transferência do inglês para a equipe italiana.

"Naturalmente, quando estamos negociando um novo contrato, sempre haverá especulações", afirmou o heptacampeão mundial. "A não ser que vocês escutem de mim, será apenas isso (rumores)." O vínculo de Hamilton com a Mercedes se encerra neste ano, mas o piloto garante que está discutindo com Toto Wolff, chefe da equipe, a renovação do seu vínculo.

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"Estamos trabalhando nos bastidores com Toto nos bastidores, próximos de finalizar os detalhes do contrato", assegurou o inglês. "Tenho um time focado nisso, para que eu tenha apenas que fazer meu trabalho. Eu lembro que, quando negociava sozinho, era muito estressante."

Nesta semana, o tabloide inglês Daily Mail afirmou que a equipe havia oferecido cerca de R$ 250 milhões para contar com o piloto na próxima temporada. Chefe da Ferrari, Frederic Vasseur garantiu que as informações não passam de rumores. "Vocês sabem que nessa parte da temporada, teremos uma história diferente a cada semana. E não estamos fazendo nenhuma oferta para Lewis Hamilton. Não fizemos isso", afirmou.

"Como piada, eu diria há duas semanas vocês estavam mandando (Carlos) Sainz para a Audi, semana passada era Leclerc para a Mercedes. Agora estou sozinho", brincou Vasseur. Os contratos dos pilotos com a escuderia se encerram em 2024. Caso fosse contar com Hamilton, um deles deveria deixar a equipe. "Neste momento, o mais importante é focar no desempenho da equipe e no desenvolvimento do nosso carro."

Por outro lado, o chefe da Ferrari não poupou elogios ao piloto britânico e disse que qualquer equipe do grid gostaria de contar com ele. "Nós não discutimos (sobre sua contratação). Eu acredito que toda equipe do grid gostaria de ter Hamilton em algum momento. Seria bobagem se eu negasse esse fato", afirmou Vasseur.

"Há 20 anos que eu converso com Hamilton todo fim de semana. Não quero deixar de fazer isto só porque vocês (imprensa) estão em cima de mim", afirmou Vasseur.

O GP de Mônaco, um dos Grandes Prêmios mais tradicionais da Fórmula 1, acontece no próximo domingo (28). O fim de semana de Mônaco começa com os treinos livres da sexta-feira (26) transmitidos pelo BandSports, às 08h20 e às 11h50. O streaming oficial da F1 também transmite. 

No sábado (27), o último treino livre acontece às 7h20, também no BandSports. Já às 10h30 os carros vão para a pista para o treino classificatório. Mas, diferente dos outros, a Band não vai transmitir na TV aberta, que vai passar a decisão do Campeonato Alemão. 

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O treino classificatório será transmitido no band.com e BandPlay. Já a corrida, domingo,  acontece normalmente na TV aberta pela Band, BandSports e no streaming oficial às 9h.

Grande representante da Itália na Fórmula 1, a Ferrari anunciou nesta quinta-feira que vai doar 1 milhão de euros, equivalente a R$ 5,3 milhões, para ajudar as vítimas das enchentes na Itália. As fortes chuvas no norte do país causaram o cancelamento do GP de Emilia-Romagna, que seria disputado em Ímola, no fim de semana.

A equipe italiana vai fazer a doação para a Agência de Proteção Civil e Segurança Territorial da Região de Emília-Romanha. De acordo com a Ferrari, os recursos serão utilizados para ajudar diretamente às famílias locais atingidas pela forte chuva, com foco na recuperação do meio ambiente e na "gestão de estabilidade hidrogeológica".

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"Em tempos de dificuldade, a Ferrari sempre ficou ao lado de sua comunidade", disse o CEO da empresa, Benedetto Vigna. "Queremos fornecer uma resposta concreta e imediata para as necessidades mais urgentes da população de Emília-Romanha, que vem sendo testada por uma série de desastres ambientais."

Equipes e pilotos de F-1 foram atingidos indiretamente pelas chuvas na Itália. Os funcionários dos times já trabalhavam no paddock do Autódromo Enzo e Dino Ferrari desde o início da semana. Na terça, precisaram evacuar o local pelo risco de alagamento, uma vez que o rio Santerno, que margeia o circuito, transbordou em alguns trechos.

Na quarta, a direção da F-1 decidiu pelo cancelamento do GP, principalmente porque a estrutura da categoria costuma exigir muitos recursos de emergência, que estão sendo todos direcionados para as vítimas das enchentes. Ao todo, oito pessoas já morreram em decorrência das chuvas e mais de 10 mil precisaram deixar suas casas.

A direção da Fórmula 1 anunciou nesta quarta-feira o cancelamento do GP de Emilia-Romagna, que seria disputado em Ímola, neste fim de semana, na Itália. A realização da etapa se tornou inviável, segundo os promotores da corrida, por conta da forte chuva que vem atingindo o norte do país nas últimas semanas.

"A decisão foi tomada porque não será possível realizar o evento com a devida segurança para os nossos fãs, equipes e funcionários e esta é a coisa certa e responsável a fazer diante da situação que a cidade e a região enfrentam. Não seria correto colocar maior pressão sobre as autoridades e os serviços de emergência neste momento difícil", disse a F-1, em comunicado.

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A forte chuva fez o rio Santerno, que margeia parte do Autódromo Enzo e Dino Ferrari, transbordar em diversos trechos ao longo de terça-feira. O rio quase chegou a áreas com equipamentos da F-1 em alguns trechos, assustando funcionários que já trabalhavam no circuito na terça.

A situação chegou a um ponto em que o paddock precisou ser evacuado. Equipes, que já atuavam na montagem dos boxes e estruturas de hospitalidade, precisaram deixar o circuito no meio da tarde de terça.

Pela programação inicial, os pilotos iriam para a pista pela primeira vez na sexta-feira, às 8h30 (de Brasília), para o primeiro treino livre. A corrida estava marcada para domingo, às 10h. Em seu comunicado, a F-1 não indicou nova data ou sugeriu que a etapa será transferida para outro mês do calendário de 2023.

As chuvas vêm causando estragos na região italiana nas últimas semanas. O governo local até emitiu um alerta vermelho, avisando sobre o risco de precipitação 100mm na terça. E de até 150mm ao longo desta quarta-feira.

"A comunidade da F-1 quer enviar seus pensamentos ao povo e às comunidades afetadas pelos recentes eventos na região de Emília-Romanha. Também queremos elogiar o trabalho dos serviços de emergência que estão fazendo tudo o que podem para ajudar aqueles que precisam neste momento", registrou o comunicado.

Atual CEO da F-1, o italiano Stefano Domenicali lamentou o estrago causado pelas chuvas na região onde morou na infância. "É uma tragédia ver o que aconteceu com Ímola e Emília-Romanha, a cidade e a região onde eu cresci. E os meus pensamentos e orações estão com as vítimas da inundação e as famílias e comunidades afetadas", afirmou.

Nos últimos dias, com a proximidade do GP, autoridades locais e até nacionais da Itália começaram a pressionar a direção da F-1 para o cancelamento. A maior preocupação era com a demanda natural que um evento deste tamanho causa nos serviços de emergência, que estão agora todos voltados para atender as vítimas das chuvas e inundações. Há registros de alagamento até mesmo dentro do autódromo nesta quarta.

Lewis Hamilton e Shakira estão aproveitando momentos especiais juntos em Miami, nos Estados Unidos. Desde que foram vistos juntos em um jantar, cresceram os rumores de um possível affair. Nesta quinta-feira, um novo ingrediente deu sinais de que a relação pode ir além. O piloto de Fórmula 1 e a cantora colombiana curtiram um passeio de lancha e animaram os fãs.

Hamilton disputou no último fim de semana o Grande Prêmio de Miami de Fórmula 1. Dentro das pistas, não obteve o sucesso esperado e acabou ficando na modesta sexta colocação, compatível com o desempenho da Mercedes na atual temporada.

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Shakira, por sua vez, se mudou definitivamente para a Flórida após o fim do casamento de 12 anos com o ex-jogador de futebol Gerard Piqué. A colombiana trouxe para Miami os filhos Milan e Sasha, frutos do relacionamento com o ex-zagueiro do Barcelona.

Nas redes sociais, memes tomaram conta das publicações sobre os possíveis relacionamentos da colombiana. "Trocou um Twingo por uma Mercedes", comentou um internauta. Durante a corrida de Fórmula 1, Shakira também esteve próxima ao ator Tom Cruise, de 60 anos, e alimentou especulações.

Foto: CHANDAN KHANNA / AFP

Nos registros publicados nesta quinta, é possível ver Hamilton ajudando a cantora a entrar na embarcação e trocando risadas durante o passeio. De acordo com o Daily Mail, o britânico teria ido à casa da colombiana para buscá-la.

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Max Verstappen largou em nono lugar neste domingo, durante a disputa do GP de Miami de Fórmula 1, mas não teve problemas para ganhar posições rapidamente e terminar a corrida em primeiro lugar. A disputa que exigiu mais do holandês foi com Sergio Pérez, seu companheiro de Red Bull e pole position da etapa, que terminou como segundo colocado. Fernando Alonso foi o terceiro.

Pérez entrou na pista podendo roubar a liderança de Verstappen no Mundial de Pilotos. Durante a corrida, perdeu o primeiro lugar para o parceiro ao entrar nos boxes, na volta 21. Recuperou a posição na volta 45, quando o holandês, que correu a maior parte da prova com pneus duros, finalmente parou pela primeira vez.

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A parada, conduzida de forma lenta pela equipe, colocou o mexicano novamente em primeiro, mas Verstappen voltou sedento dos boxes e fez uma ultrapassagem aberta para assumir a ponta nas voltas finais. "Corrida muito boa. Consegui ir muito longe com pneu duro, isso fez a diferença. No final ,foi uma boa briga com o Checo. Ontem, foi complicado, mas fiquei calmo", afirmou o atual campeão.

A distância entre os dois pilotos da Red Bull no Mundial, antes de seis pontos, agora é de 14. Verstappen lidera a classificação com 119 contra 105 de Pérez. O nome mais perto da dupla no momento é o de Fernando Alonso, dono de 75 pontos e terceiro colocado na disputa deste domingo.

O top 10 do GP de Miami teve também George Russell, Carlos Sainz, Lewis Hamilton, Charles Leclerc, Pierre Gasly, Esteban Ocon e Kevin Magnussen. Entre eles, o único que não largou entre os 10 primeiros foi Hamilton, que começou eu 13º lugar, sua pior posição no grid desde o GP da Emilia-Romana de abril de 2022, no qual largou na 14ª posição. O heptacampeão foi o sexto colocado.

A formação do grid no sábado despertou a expectativa por uma prova com emoções, ao menos na largada. Durante o Q3, Leclerc rodou na curva e bateu sua Ferrari no muro, situação que forçou o fim da sessão quando ainda restavam pouco menos de dois minutos para o cronômetro zerar. Como cometeu um erro em sua primeira volta, Verstappen ainda não havia marcado tempo no momento do acidente, por isso acabou ficando com o nono lugar,atrás do acidentado Leclerc, sétimo.

As três primeiras posições do grid inesperado ficaram com Pérez, Alonso e Sainz, e o bolo do top 10 ainda tinha Kevin Magnussen, Pierre Gasly, George Russell e Esteban Ocon. Após a largada, foi questão de tempo até Verstappen começar a deixar cada um desses nomes para trás. Ele foi o único, ao lado de Ocon, a começar a prova com pneus duros, e a estratégia provou-se acertada.

Depois de ser passado para décimo lugar logo no início, o holandês iniciou a reação e foi ganhando posições. Chegou ao sexto lugar na volta 4, ao abrir a asa móvel em manobra utilizada para ultrapassar Leclerc e Magnussen de uma só vez. No início da volta 15, já era o terceiro colocado, após passar por Sainz com facilidade. No momento, estava atrás apenas de Alonso e do companheiro Pérez.

Poucos instantes depois da ultrapassagem sobre o espanhol da Ferrari, chegou a vez de passar o espanhol da Aston Martin. Alonso mal se defendeu e apenas viu a Red Bull do atual campeão passá-lo tranquilamente. Quando Pérez foi para os boxes, na volta 21, Verstappen herdou a ponta e lá se manteve até a volta 45, momento da corrida em que finalmente parou nos boxes.

O desempenho da equipe da Red Bull não foi dos mais rápidos e Verstappen voltou atrás de Pérez, mas com muito ímpeto para impedir que o parceiro o ultrapassasse no Mundial de Pilotos. Então, precisou de três voltas após o retorno dos boxes para tomar a liderança do mexicano com uma manobra aberta e continuou em primeiro até cruzar a linha de chegada.

Confira o resultado do GP de Miami de Fórmula 1:

1º - Max Verstappen (HOL/Red Bull), em 1h27min38s241

2º - Sergio Pérez (MEX/Red Bull), a 5s384

3º - Fernando Alonso (ESP/Aston Martin), a 26s305

4º - George Russell (ING/Mercedes), a 33s229

5º - Carlos Sainz (ESP/Ferrari), a 42s511

6º - Lewis Hamilton (ING/Mercedes), a 51s249

7º - Charles Leclerc (MON/Ferrari), a 52s988

8º - Pierre Gasly (FRA/Alpine), a 55s970

9º - Esteban Ocon (FRA/Alpine), a 58s123

10º - Kevin Magnussen (DIN/Haas), a 1min02s945

11º - Yuki Tsunoda (JAP/AlphaTauri), a 1min04s309

12º - Lance Stroll (CAN/Aston Martin), a 1min04s754

13º - Valtteri Bottas (FIN/Alfa Romeo), a 1min11s861

14º - Alexander Albon (TAI/Mercedes), a 1min12s961

15º - Nico Hulkenberg (ALE/Haas), a 1min12s861

16º - Zhou Guanyu (CHI/Alfa Romeo), a 1min18s440

17º - Lando Norris (ING/McLaren), a 1min27s717

18º - Nyck de Vries (HOL/AlphaTauri), a 1min28s949

19º - Oscar Piastri (AUS/McLaren), a 1 volta

20º - Logan Sargeant (EUA/Mercedes), a 1 volta

Aposentado na Fórmula 1 desde o fim do ano passado, Sebastian Vettel vai voltar a pilotar um carro da categoria em julho, no tradicional Festival de Goodwood, na Inglaterra. O alemão vai assumir o comando de uma McLaren que pertenceu ao brasileiro Ayrton Senna, além de uma Williams que era de Nigel Mansell.

Ambos os carros pertencem ao próprio Vettel atualmente. O alemão, que tem passagens por Red Bull, Ferrari e Aston Martin na Fórmula 1, vai exibir sua coleção de carros particulares e também será homenageado no festival, que será realizado entre 13 e 16 de julho.

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A McLaren a ser guiada por Vettel é do modelo MP4/8, com a qual Senna obteve suas últimas vitórias na F-1, todas na temporada 1993. Naquele ano, antes de sua transferência para a Williams, o tricampeão mundial chegou a brigar pelo título, que acabou não vindo. Ele morreu no trágico acidente no GP de San Marino de 1994, há 29 anos.

Já a Williams FW14B foi o carro com o qual Mansell faturou o seu único título mundial de F-1, no ano de 1992. Vettel já havia pilotado esse carro numa exibição realizada no Circuito de Silverstone durante o GP da Inglaterra do ano passado.

Em ambos os casos, o alemão vai pilotar os carros contendo combustíveis sustentáveis. "Eu sou um piloto apaixonado e é importante para mim que continuemos a curtir estes carros tão icônicos hoje em dia e no futuro, mas de um jeito mais responsável", comentou Vettel, adepto de hábitos mais sustentáveis.

Dono de quatro títulos na Fórmula 1, ele deixou a categoria no fim do ano passado, sem espaço no grid. Aos 35 anos, o alemão não optou por outras competições de automobilismo após sua aposentadoria na principal categoria do esporte a motor.

Charles Leclerc enfim quebrou o domínio da Red Bull neste início de temporada da Fórmula 1. Em um treino classificatório disputado numa sexta-feira, o piloto da Ferrari foi o mais rápido no circuito de rua de Baku e faturou a pole position para o GP do Azerbaijão de Fórmula 1. Será a primeira vez na temporada que o monegasco largará da primeira posição.

Em baixa neste ano, Leclerc cresceu ao longo do treino e anotou o tempo de 1min40s203 em sua última tentativa de obter a pole, que será a sua primeira do ano e a 19ª em sua carreira na F-1 - também largou em primeiro em Baku em 2022 e 2021. Ele terá em sua cola os pilotos da Red Bull. O holandês Max Verstappen, atual bicampeão mundial, vai largar em segundo. E o mexicano Sergio Pérez partirá do terceiro posto.

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O treino classificatório foi disputado nesta sexta por conta da mudança no formato dos finais de semana da F-1 em GPs que contam com a corrida sprint. O GP do Azerbaijão é o primeiro do ano e um dos seis da temporada a receber a prova mais curta, disputada aos sábados.

Depois de um movimento treino livre, no início do dia, a sessão classificatória manteve a agitação na pista. O Q1, primeira parte do treino, contou com duas bandeiras vermelhas. No total, as atividades na pista ficaram paralisadas por quase meia hora.

A primeira interrupção se deveu a uma batida boba do holandês Nyck de Vries. Ele errou a freada na curva e bateu de frente no muro de proteção, destruindo a dianteira de sua AlphaTauri. O piloto não se machucou. Pouco antes, o chinês Zhou Guanyu havia rodada na pista.

O treino mal havia sido retomada quando o francês Pierre Gasly voltou a aprontar. Após causar uma das bandeiras vermelhas do treino livre, ele acertou o muro. Novamente, sem maiores consequências. O longo Q1 acabou com Charles Leclerc na frente, seguido de Verstappen e Alonso.

O Q2 e o Q3 foram mais tranquilos. Na segunda parte do treino, Carlos Sainz Jr. escapou da pista, sem maiores riscos, e a organização da prova chegou a colocar rapidamente a bandeira amarela. Mas não atrasou a finalização esta parte do treino, liderado por Verstappen.

O Q3 foi a parte mais "limpa" do treino, sem intercorrências. Leclerc e Verstappen disputaram a cada tentativa o melhor tempo, com vantagem para o piloto de Mônaco em sua última volta.

MUDANÇAS NO FIM DE SEMANA

Com o novo formato dos finais de semana com corrida sprint, os GPs contam agora com apenas um treino livre, justamente o primeiro do fim de semana, já realizado nesta sexta. O segundo deu lugar ao treino classificatório para a corrida de domingo, que contou com o brilho de Leclerc, também nesta sexta.

No sábado, às 5h30, os pilotos disputam o treino classificatório para a própria corrida sprint, agendada para as 10h30 do mesmo dia. No domingo, a grande prova do fim de semana está marcada para as 8h.

Confira o grid de largada do GP do Azerbaijão de F-1:

1º - Charles Leclerc (MON/Ferrari), 1min40s203

2º - Max Verstappen (HOL/Red Bull), 1min40s391

3º - Sergio Pérez (MEX/Red Bull), 1min40s495

4º - Carlos Sainz Jr. (ESP/Ferrari), 1min41s016

5º - Lewis Hamilton (ING/Mercedes), 1min41s177

6º - Fernando Alonso (ESP/Aston Martin), 1min41s253

7º - Lando Norris (ING/McLaren), 1min41s281

8º - Yuki Tsunoda (JAP/AlphaTauri), 1min41s581

9º - Lance Stroll (CAN/Aston Martin), 1min41s611

10º - Oscar Piastri (AUS/McLaren), 1min41s611

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11º - George Russell (ING/Mercedes), 1min41s654

12º - Esteban Ocon (FRA/Alpine), 1min41s798

13º - Alexander Albon (TAI/Williams), 1min41s818

14º - Valtteri Bottas (FIN/Alfa Romeo), 1min42s259

15º - Logan Sargeant (EUA/Williams), 1min42s395

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16º - Zhou Guanyu (CHN/Alfa Romeo), 1min42s642

17º - Nico Hülkenberg (ALE/Haas), 1min42s755

18º - Kevin Magnussen (DIN/Haas), 1min43s417

19º - Pierre Gasly (FRA/Alpine), 1min44s853

20º - Nyck de Vries (HOL/AlphaTauri), 1min55s282

Onde assistir: Band

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Diretora da F1 Academy, campeonato feminino de monopostos que começa a ser disputado neste final de semana, a britânica Susie Wolff espera ver mulheres no grid da Fórmula 1, mas não tão cedo. Em entrevista ao The Guardian, ela disse que prevê a inclusão de pilotas na mais popular categoria do automobilismo apenas daqui a uma década.

"Eu acredito que vai levar de oito a dez anos para isso acontece. Isso não é apenas porque não temos talentos femininos e não temos aquelas que evoluem no esporte, mas também porque percebemos que chegar à F1 é incrivelmente difícil. É difícil para todos os pilotos do sexo masculino. São apenas 20 vagas no grid e por isso vai demorar", afirmou.

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Susie Wolff competiu na Fórmula Renault e na Fórmula 3. Mais tarde, foi contratada como pilota de desenvolvimento da Williams e participou de treinos entre 2014 e 2015, tornando-se a primeira mulher a participar de um fim de semana de Fórmula 1 desde 1992, quando Giovanna Amati participou de três classificatórias e não conseguiu vaga nas corridas. Susie é esposa de Toto Wolff, proprietário e diretor executivo da Mercedes, e já foi chefe de Felipe Massa na Fórmula E.

A última mulher que largou no grid da Fórmula 1 em uma disputa de corrida foi a italiana Lella Lombardi, no GP da Áustria de 1975. Ela e a compatriota Maria Teresa de Filippis são as duas únicas mulheres que participaram de corridas da categoria. O longo período sem pilotas fez a direção da F-1 desenvolver iniciativas em busca de maior inclusão.

A F1 Academy é um passo para tentar alcançar o objetivo de ter mulheres correndo entre os homens num futuro não tão próximo. "Uma mulher na F1 não vai acontecer da noite para o dia, preciso administrar as expectativas. Mas, acho que essa base e tudo o que podemos alcançar com a F1 Academy a médio e longo prazo pode ser o verdadeiro impulsionador da mudança no esporte e foi isso que me levou a dizer: 'Conte comigo'", afirmou Susie Wolff.

A primeira edição do campeonato feminino começa a ser disputada neste final de semana, em paralelo ao GP do Azerbaijão da Fórmula 1. A etapa inaugural da nova categoria será disputada neste final de semana, em Spielberg, na Áustria.

Ídolo e referência do automobilismo brasileiro e mundial, Ayrton Senna foi elevado à condição de patrono do esporte brasileiro, sob a lei de nº 14.559, sancionada pelo vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB) e publicada no Diário Oficial da União (DOU) em edição ordinária desta quarta-feira.

A lei já havia sido aprovada pelo Senado em março deste ano. Ela foi protocolada pelo deputado federal Filipe Barros (PL-PR), em 2019. A decisão passa a valer a partir da data de sua publicação pelo presidente em exercício, visto que o titular do cargo, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), está em viagem oficial pela Europa.

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Senna morreu no dia 1º de maio de 1994, após acidente durante o GP de San Marino da Fórmula 1, e fez história pelo esporte brasileiro em sua passagem pelas pistas. Nascido em São Paulo, em 1960, o piloto começou sua carreira no kart com 13 anos. Na F-1, ingressou pela Toleman, extinta equipe da categoria em 1984, mas fez história pela Lotus e McLaren.

Em 162 GPs disputados, conquistou 80 pódios e 41 vitórias, além de três títulos, em 1988, 1990 e 1991, todos pela McLaren.

Seu velório, em 1994, reuniu mais de 200 mil pessoas na cidade de São Paulo. Após sua morte, Viviane Senna, sua irmã, fundou o Instituto Ayrton Senna, organização não governamental que oferece oportunidades de desenvolvimento humano a crianças e jovens de baixa renda. A instituição segue em atividade até os dias de hoje e mantém diversas ações no esporte e sociais.

Novo amor? Parece que a fila de Taylor Swift andou e foi parar na Fórmula 1. De acordo com o DeuxMoi, a cantora estaria vivendo um romance com o piloto da Fórmula 1, Fernando Alonso, de 41 anos de idade.

Segundo o veículo, ainda não é nada sério, mas os dois estão se vendo.

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Um par de revistas espanholas tem postado sobre TS e o piloto espanhol de F1 Fernando Alonso. Segundo elas, o casal já se vê há uma semana. Nada sério, pois ambos estão solteiros recentemente, informou o DeuxMoi.

Vale pontuar que Taylor anunciou o fim do relacionamento com o ator Joe Alwyn recentemente. Alonso também ficou solteiro recentemente após anunciar nas redes sociais o término do seu relacionamento com Andrea Schlager.

Assunto repercutiu nas redes sociais

Como já era de se esperar o assunto rendeu entre os fãs da cantora. No Twitter, diversos internautas foram à loucura com o suposto envolvimento dos dois.

Eu sei que estamos todos rindo dos boatos de Taylor Swift e Fernando Alonso, mas e se…?, disse uma.

Eu nunca pensei que veria o dia em que se diz que Taylor Swift e Fernando Alonso estavam namorando, declarou uma segunda.

E aí, vocês shippam?

A família de Michael Schumacher prometeu acionar na Justiça a revista alemã Die Aktuelle por ter publicado uma falsa entrevista com o heptacampeão mundial de Fórmula 1, usando recursos de inteligência artificial. A informação foi divulgada pela ESPN americana nesta quinta-feira.

A revista havia feito ampla divulgação de que tinha em mãos a primeira entrevista concedida pelo ex-piloto de F-1 desde o grave acidente sofrido em dezembro de 2013. E, no material publicado, há frases atribuídas a Schumacher, com citações até mesmo sobre sua vida familiar. A revista, contudo, só revelou na quarta-feira que a matéria havia sido produzido com ferramentas de inteligência artificial.

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Nesta quinta, os familiares de Schumacher confirmaram que vão buscar a Justiça contra a direção da revista. Como de costume, eles evitaram se aprofundar sobre o tema em contato com o canal ESPN e também com agências de notícias.

Lenda do automobilismo, Schumacher sofreu um grave acidente de esqui em dezembro de 2013, nos Alpes Franceses. Desde então, seu estado de saúde se tornou um dos maiores mistérios do esporte mundial. Sua família vem cuidando da privacidade do ex-piloto com mãos de ferro, sem deixar vazar qualquer informação sobre suas condições físicas.

"Privado é privado, como ele sempre dizia. É muito importante para mim que ele continue a desfrutar de sua vida privada o máximo possível. O Michael sempre nos protegeu e agora somos nós que protegemos o Michael", disse Corinna Schumacher no documentário sobre seu marido lançado em 2021 pela Netflix.

Até a produção desta obra, Corinna e seu marido viviam na cidade de Gland, na Suíça. Um leito médico teria sido instalado na casa da família para o devido cuidado do ex-piloto. "Nós vivemos todos juntos em casa. Fazemos terapia. Fazemos tudo que podemos para deixar Michael bem. Queremos ter certeza de que ele está confortável e que está, simplesmente, se sentindo parte da nossa família, da nossa ligação", afirmou Corinna.

A Audi, que caminha para estrear em 2026 no grid da Fórmula 1, vai apresentar, ainda este ano, em Xangai, na China, seu primeiro carro, além do projeto de construção para fazer parte da categoria mais nobre do automobilismo.

Especula-se que a montadora vai comprar 70% das ações da Sauber. O “Showcar” da Audi nos moldes da Fórmula 1 será apresentado no Salão de Xangai dos dias 18 a 27 de abril. 

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Lewis Hamilton exaltou nesta quinta-feira a decisão judicial que impôs uma indenização milionária ao ex-piloto Nelson Piquet por falas consideradas racistas e homofóbicas. O tricampeão mundial da Fórmula 1 foi condenado na semana passada, em primeira instância, a pagar R$ 5 milhões.

"Eu gostaria de agradecer ao governo brasileiro. Acho que é incrível o que fizeram ao responsabilizar alguém, mostrando às pessoas que isso (preconceitos) não é tolerável", declarou o piloto da Mercedes, em Melbourne, onde disputará no fim de semana o GP da Austrália de F-1.

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"Racismo e homofobia não são aceitáveis. E não há espaço isso em nossa sociedade. Então, eu amei que estejam mostrando que defendem uma posição", comentou o inglês. "E ainda credito que, de forma geral, não devemos dar plataforma para pessoas que estão cheias de ódio."

Hamilton se refere às entrevistas concedidas por Piquet a um canal no YouTube, em 2021. Na ocasião, o ex-piloto fez comentários racistas e homofóbicos ao se referir a Hamilton e ao alemão Nico Rosberg, ex-companheiro de Mercedes e ex-rival do inglês.

"O neguinho meteu o carro. O (Ayrton) Senna não fez isso. O Senna saiu reto", comentou Piquet ao comparar um acidente envolvendo Hamilton em 2016 com o acidente envolvendo Senna e Alain Prost no GP do Japão em 1990. Em seguida, ele insultou os ex-pilotos Keke e Nico Rosberg, pai e filho: "(Keke) é que nem o filho dele (Nico). Ganhou um campeonato... o neguinho devia estar dando mais o c.. naquela época e 'tava' meio ruim, então... (risos)".

As entidades Aliança Nacional LGBTI, Associação Brasileira de Famílias Homotransafetivas, Centro Santo Dias de Direitos Humanos da Arquidiocese de SP e Faecidh acionaram a Justiça ao alegarem que Piquet violou direito fundamental difuso à honra da população negra e da comunidade LGBTQIA+ ao se referir em comentário a Hamilton como "neguinho" e ao proferir falas homofóbicas contra Keke e Nico Rosberg.

Nesta quinta, Hamilton pediu mais decisões como a da Justiça brasileira em outros países. "Eu gostaria que mais governos fizessem o mesmo, temos visto o caso de Uganda (país que aprovou lei que impõe pena de morte para homossexuais)", declarou o piloto da Mercedes.

"Obviamente, há mais de 30 países na África e no Oriente Médio (com leis do tipo). Há muitas coisas que podemos aprender (com a decisão da Justiça brasileira)", comentou.

ENTENDA O CASO

Trechos de uma entrevista concedida por Nelson Piquet ao canal do YouTube "Motorsports Talks" em novembro de 2021 ressurgiram nas redes sociais em julho do ano passado. Na conversa, o tricampeão mundial tece comentários racistas e homofóbicos em relação a Hamilton, a quem se referiu como "neguinho".

Os comentários de Piquet viralizaram na internet e foram respondidos com repúdio por todo o ecossistema da Fórmula 1. Pilotos, equipes, jornalistas e fãs condenaram a atitude do piloto brasileiro, defendendo Hamilton e afirmando que não havia mais espaço para esse tipo de comportamento no esporte.

Em seu perfil no Twitter, o heptacampeão foi breve em sua resposta. Ele afirmou, em português, que era necessário "mudar a mentalidade". "É mais do que linguagem. Essas mentalidades arcaicas precisam mudar e não têm lugar no nosso esporte. Fui cercado por essas atitudes minha vida toda. Houve muito tempo para aprender. Chegou a hora da ação", disse o britânico.

A Federação Internacional de Automobilismo (FIA) se posicionou, afirmando que "condena veementemente qualquer linguagem e comportamento racista ou discriminatório, que não tem lugar no esporte ou na sociedade em geral". A Fórmula 1 também saiu em defesa de Hamilton. "A linguagem discriminatória ou racista é inaceitável sob qualquer forma e não tem parte na sociedade. Lewis é um embaixador incrível do nosso esporte e merece respeito."

Em contrapartida, Piquet se desculpou por seus comentários justificando o uso do termo racista ao afirmar que o termo "neguinho" é usado como sinônimo de "rapaz" e "pessoa" no português brasileiro.

"Eu gostaria de esclarecer a história que tem circulado na mídia a respeito de um comentário que fiz em uma entrevista no ano passado. O que eu disse foi mal pensado, e não há defesa para isso. Mas gostaria de esclarecer que o termo usado é historicamente usado de forma coloquial no português brasileiro como um sinônimo de 'rapaz' ou 'pessoa', mas sem a intenção de ofender. Eu nunca usaria a palavra da qual tenho sido acusado em algumas traduções. Condeno toda e qualquer sugestão de que a palavra que usei tenha sido direcionada de forma depreciativa ao piloto por causa da cor de pele dele", disse o ex-piloto.

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