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Will Power chegou ao Brasil como favorito para a etapa de São Paulo da Fórmula Indy por ter vencido as três edições anteriores da prova e aumentou essa condição nas duas sessões de treinos livres no circuito de rua do Anhembi. Após liderar a atividade inicial, o australiano da Penske voltou a repetir o desempenho no segundo treino com uma volta mais rápida inclusive do que aquela que lhe deu a pole position no ano passado.

Em 2012, Power marcou 1min21s4045, o que lhe garantiu a primeira colocação na largada. Agora, para ser o mais rápido do segundo treino livre, o atual vice-campeão da Indy marcou o tempo de 1min20s9264. Assim, o australiano foi o único a marcar uma volta em menos de 1min21s na atividade que antecede a realização do treino classificatório.

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O norte-americano Ryan Hunter-Reay, que foi vice-campeão da Indy no ano passado, ficou em segundo lugar, com 1min21s0022, seguido pelo venezuelano E.J. Viso, com 1min21s2222, e pelo neozelandês Scott Dixon, que marcou 1min21s2826.

Atual líder do campeonato e principal esperança brasileira para a etapa de São Paulo da Indy, Hélio Castroneves foi o melhor representante do País na atividade e ficou na quinta colocação, com 1min21s2994. Ele foi seguido, em ordem, pelo escocês Dario Franchitti, pelo canadense James Hinchcliffe, pela suíça Simona de Silvestro e pelo norte-americano Marco Andretti.

Já Tony Kanaan, que ainda se recupera de dores na mão direita, teve um treino atribulado, se acidentou, mas foi o 10.º mais rápido. Bia Figueiredo voltou a ter desempenho ruim e ficou apenas na 22.ª colocação entre os 25 pilotos que participaram do treino.

A atividade também ficou marcada pelo excesso de paralisações. A bandeira vermelha foi acionada quatro vezes, em um total de 18 minutos de um treino com 60 minutos de duração. E São Paulo possui um treino livre a menos do que o restante das provas do calendário da Indy, até por não serem realizadas atividades de pista na sexta-feira.

O TREINO - Os primeiros minutos do segundo treino livre no Anhembi, liderados pelo venezuelano E.J. Viso, foram tiveram acidentes com o francês Tristan Gautier e o norte-americano Josef Newgarden. Estreante na Indy, Gautier já havia se acidentado no primeiro treino livre, enquanto Newgarden foi o segundo mais rápido na sessão inicial.

Por causa desses incidentes, a organização precisou interromper a atividade duas vezes, com o uso da bandeira vermelha, e os pilotos perderam quase seis dos 60 minutos da sessão. Quando o treino foi retomado, Power logo assumiu a liderança e registrou voltas mais baixas do que a do primeiro treino livre - 1min21s8517.

Logo o treino voltou a ser interrompido, dessa vez por um acidente de Kanaan na curva 2. O brasileiro passou por cima da zebra e atingiu a barreira de pneus. O seu carro precisou ser levado para os boxes, o que acabou interrompendo a atividade por quase sete minutos.

O domínio da atividade por Power, porém, foi paralisado por Hunter-Reay. O atual campeão da Indy assumiu momentaneamente a liderança do segundo treino livre, mas logo o australiano retomou a primeira colocação com um tempo melhor do que da sua pole position de 2012.

Mais um incidente com Simon Pageneaud interrompeu o treino livre por aproximadamente cinco minutos. O francês, que havia batido na atividade inicial, ficou parado com o seu carro na reta do Sambódromo.

Na parte final do treino, Hunter-Reay, Viso, Dixon e Helinho tentaram ameaçar a liderança de Power, mas não conseguiram superar o australiano, que até agora parece imbatível em São Paulo.

Os pilotos voltam a acelerar no circuito do Anhembi às 14h35, quando será realizado o treino de classificação. A etapa de São Paulo, a quarta da temporada 2013 da Fórmula Indy, será disputada neste domingo, com largada prevista para as 12h30.

Os brasileiros foram coadjuvantes no primeiro treino livre da etapa de São Paulo da Fórmula Indy neste sábado. O mais bem colocado foi Tony Kanaan, que superou a mão direita machucada com três luxações para fazer o sexto tempo. Hélio Castroneves foi o 10.º e Bia Figueiredo, a 23ª.

Entre uma volta e outra pelo circuito de rua do Anhembi Kanaan desceu do carro e aplicou gelo na mão. A princípio ela não foi empecilho, mas ele afirmou, ao fim da primeira sessão livre, que vai conversar com o seu fisioterapeuta pessoal para tentar melhorar o desempenho.

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"A pista está mais rápida neste ano. Ano passado a gente fazia o 'S' do Samba em primeira marcha, a 60 km/h. Agora fazemos em segunda e a 120 km/h", explicou Kanaan, que prevê tempos bem abaixo dos registrados no ano passado.

O líder deste campeonato da Fórmula Indy, Hélio Castroneves, teve problemas na primeira sessão para encontrar o acerto ideal do carro e viu o seu companheiro de equipe fazer o melhor tempo. O australiano will Power venceu as três edições da prova realizada no Anhembi. "A fera está acordando e isso é bom, pelo menos a gente tem um inimigo ao lado", disse. O brasileiro afirmou que vai analisar o acerto do carro de Power para ter uma base do que pode ser arrumado para a sequência do fim de semana.

O treino de classificação da etapa de São Paulo da Fórmula Indy e as demais atividades deste sábado no circuito de rua do Anhembi devem ser disputados com a pista seca. Ao menos é essa a previsão dos principais institutos metereológicos do País. De acordo com o Centro de Previsão de Tempo e Estudos Climáticos (CPTEC) e o Climatempo, a chance de chuva é de 0%.

Segundo o CPTEC, a temperatura neste sábado vai variar entre 17ºC e 28ºC com predomínio de sol na maior parte do dia. Já o Climatempo prevê que será um sábado de sol, com as nuvens aumentando no decorrer da tarde. E a temperatura deverá ficar entre 18ºC e 30ºC.

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A chuva é um fator marcante na história da etapa de São Paulo da Indy, especialmente pela edição de 2011, quando a corrida precisou ser transferida para o dia seguinte após a disputa de poucas voltas por causa do temporal no circuito do Anhembi.

Com a pista seca, a expectativa é para que o tempo da pole position de 2012 - 1min21s4045, do australiano Will Power - seja superado neste sábado no circuito paulistano, de 4.081 metros de extensão, principalmente pelas mudanças feitas na pista, com a ampliação da área das curvas 1 e 2 e a redução da altura das zebras de entrada e saída de todas as 11 curvas do traçado.

Power, aliás, foi pole position de duas das três provas realizadas no circuito de rua do Anhembi. O escocês Dario Franchitti é o outro piloto que já teve a honra de largar da primeira posição em São Paulo, na edição de 2010. A melhor posição de largada de um brasileiro foi o sexto lugar de Tony Kanaan há três anos.

Neste sábado, serão realizadas duas sessões de treinos livres da etapa de São Paulo da Indy, às 8h30 e às 12h05. O treino de classificação está marcado para as 14h35. A largada da prova no circuito de rua do Anhembi será às 12h30 do domingo.

Parte dos lucros que a capital paulista terá neste ano com a realização da etapa brasileira da Fórmula Indy no Sambódromo do Anhembi já foi perdida por causa do aumento dos congestionamentos na cidade. Só na manhã de ontem, segundo a empresa Maplink, as filas de carros ficaram 50 quilômetros mais longas do que há uma semana. Estimativa da Fundação Getúlio Vargas feita a pedido do Estado mostra que o trânsito extra gerou um custo de cerca de R$ 5 milhões.

Segundo a São Paulo Turismo (SP Turis), a prova movimentará cerca de R$ 80 milhões. Cada uma das 60 mil pessoas que vêm à cidade para o evento gasta, em média, R$ 1.240. Os setores que lucram são de serviços - alimentação, hospedagem, transporte, alimentação e lazer - e comércio, com as compras que os turistas e os trabalhadores do evento fazem enquanto estão aqui.

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Já no cálculo dos custos do trânsito entram as horas de trabalho perdidas e o gasto desnecessário de combustível (um recurso finito), além de custos para a saúde pública decorrentes da poluição.

O valor, repassado pela equipe do economista Marcos Cintra, vice-presidente da FGV e ex-secretário municipal de Desenvolvimento Econômico e Trabalho, foi feito com base na média do custo anual do trânsito da cidade: R$ 40 bilhões. "É um custo muito alto, que precisa ser mais bem discutido, até mesmo com a adoção de pedágio urbano e para financiar melhorias no transporte público", diz Cintra, que recentemente revisou esses valores.

O custo para a cidade, no entanto, pode ser bem maior. Isso porque o cálculo da FGV foi feito com base em dados da Companhia de Engenharia de Tráfego (CET), que tem uma contagem diferente da do Maplink.

Para a CET, às 9h de ontem, o trânsito somava 96 km - 14 km mais que na sexta-feira passada. Já a Maplink percebeu uma diferença ainda mais marcante. Segundo a empresa, às 9h de ontem São Paulo tinha 381 km de filas, ante 329 km na sexta. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Vencedor das três provas de Fórmula Indy já realizadas em São Paulo, o australiano Will Power aposta na corrida paulistana, neste domingo, para reagir e acabar com a má fase que vive na atual temporada. Ele foi vice-campeão da categoria nos últimos três anos, não consegue uma vitória desde justamente a edição de 2012 da etapa brasileira - neste ano, o máximo que conseguiu foi um oitavo lugar.

"Tive um mau começo de temporada. Por isso preciso de um bom resultado aqui em São Paulo para conseguir reagir", admitiu Power, na entrevista coletiva desta sexta-feira no circuito de rua do Anhembi. Apesar de seu companheiro na equipe Penske, o brasileiro Hélio Castroneves, ser o líder do campeonato, o australiano garantiu que não se sente mais pressionado para reagir.

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Dizendo não haver favorito para a prova em São Paulo, Power elogiou as mudanças realizadas na pista, que ficou mais larga nas duas primeiras curvas, o que, segundo ele, vai proporcionar mais emoção para o público. A expectativa é de que 60 mil pessoas estejam na corrida de domingo.

O experiente piloto de 32 anos não quis dar detalhes de qual será a sua estratégia na corrida, mas ele deve repetir o roteiro que o fez vencer as três edições anteriores da etapa de São Paulo. "É bom sempre tentar se manter na frente e, principalmente, longe de qualquer problema de acidente, que são comuns em pista de rua", disse Power.

Na Fórmula Indy desde 2010, Takuma Sato demorou mais de três anos para conquistar a sua primeira vitória na categoria. Ela veio na última etapa do calendário, em Long Beach, nos Estados Unidos, o que, inclusive, o deixou na vice-liderança do campeonato após a disputa de três corridas, atrás apenas do brasileiro Hélio Castroneves. O resultado empolgou o japonês da equipe A.J. Foyt, que espera brigar pelo título no restante da temporada.

"Lutar pelo título é o meu objetivo. Agora é analisar o campeonato como um todo. É muito bom ter vencido no inicio e estar na vice-liderança. Isso pode não valer para toda a temporada, mas será meu objetivo", afirmou Sato, durante entrevista nesta sexta-feira, no circuito de rua do Anhembi, onde acontece no domingo a etapa de São Paulo.

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Sato, porém, não faz parte de uma das consideradas grandes equipes da Indy. Mesmo assim, aposta na competitividade da categoria para sonhar com o inédito título. "A Indy é muito acirrada, tivemos três vencedores diferentes neste ano. Vamos fazer o que pudermos, ter a pontuação mais alta possível. Os circuitos variam muito. Espero manter essa consistência e vencer mais", disse.

Para se manter nas primeiras colocações do campeonato da Indy, Sato tentará repetir o seu bom resultado de anos anteriores na etapa de São Paulo. O japonês lembrou que lutou pela vitória em 2011, quando ficou na oitava colocação, e conquistou o seu primeiro pódio na categoria no ano passado, com um terceiro lugar. Empolgado por estar de volta ao Brasil, ele garante que não se incomoda nem se chover na prova de domingo.

"Tenho boas memórias daqui, é uma prova com muitas ações, com muitos pontos de ultrapassagem, uma das maiores retas da Indy. O tempo foi chave em outros anos, mas foi bom para mim. Ano passado, o meu primeiro pódio foi aqui, com um terceiro lugar. Espero manter esse bom momento", lembrou.

Em uma categoria norte-americana, Sato é um japonês disputando a Indy pela equipe de um dos maiores ícones da história da Indy - A.J. Foyt, que venceu quatro vezes as 500 Milhas de Indianápolis. O piloto garante que a diferença de culturas não dificulta o seu trabalho.

"É uma equipe muito americana. Liderada por um ícone mundial, o que foi alcançado por ele é fantástico. Estar nessa equipe é muito especial. As nacionalidades estão sempre em primeiro lugar, mas temos os mesmos objetivos e aí falamos a mesma língua, não há dificuldades", afirmou.

Sato garantiu que o seu recente sucesso ajuda a Indy a começar a conquistar espaço no mercado japonês. "Minha vitória foi muito especial, algo muito aguardado, também para o Japão. Voltei para lá, dei uma entrevista coletiva grande. Estou construindo uma boa imagem da Indy lá", comentou.

O circuito de rua do Anhembi já foi alvo de críticas pelo excesso de ondulações e pela dificuldade de absorção da água da chuva, mas os elogios dos envolvidos na atual etapa de São Paulo da Fórmula Indy dão o tom antes da disputa da corrida deste domingo. Vice-presidente executivo da categoria, Greg Gruning declarou que a pista é uma das suas favoritas no calendário da Indy.

"Eu amo esse circuito por várias razões, amo a reta oposta, a mais rápida dos nossos circuitos de rua", disse Gruning, lembrando que a reta da Marginal do rio Tietê possui uma extensão de quase 1,5 quilômetro. "Todo ano que venho, gosto do produto que recebemos e de como somos tratados. Não dá para ser melhor", completou.

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Os elogios do dirigente ganharam eco dos pilotos brasileiros que vão participar neste domingo da etapa de São Paulo da Indy. "Fui fazer uma filmagem no Sambódromo e me arrepiei ao ver o pôr do sol, com toda aquela estrutura montada. Isso não existe em lugar nenhum e me sinto orgulhosa como brasileira e paulistana", disse Bia Figueiredo.

Para Tony Kanaan, a pista de São Paulo deveria servir como referência para os outros circuitos de rua do calendário da Indy. "Sou presidente da associação de pilotos e sempre comento que o pessoal dos Estados Unidos deveria usar o circuito de rua daqui como referência para os outros", comentou.

Os organizadores da prova em São Paulo decidiram alargar a área das curvas 1 e 2 e também reduziram a altura das zebras de entrada e saída de todas as 11 curvas do circuito de rua do Anhembi. Hélio Castroneves elogiou as mudanças, que devem deixar a pista mais rápida.

"A zebra era muito alta, tive problemas no ano passado e bati na saída do S do Samba", lembrou. "Com zebras mais baixas, a pista vai ficar mais rápida e isso vai se refletir nos tempos de volta, pois o piloto vai atacar mais nas curvas. Mas acho que o principal será o aumento da segurança na largada e nas relargadas, pois o pessoal vai se espremer, mas vai ter mais espaço, o que vai evitar acidentes", analisou.

Assim, até as ondulações no circuito de rua do Anhembi foram minimizadas pelos pilotos brasileiros. "A Indy tem essa característica. E aqui são muito ágeis para mudar aquilo que achamos ruim", disse Helinho. "Todos circuitos de rua tem ondulações. Não existe um que não tenha", completou Bia. "Sinto orgulho, não é puxação de saco", concluiu.

Todos esses elogios serão colocados em teste na manhã deste sábado, para quando estão previstos os primeiros treinos livres da etapa de São Paulo da Indy. A corrida de domingo tem largada marcada para as 12h30.

A organização da etapa de São Paulo da Fórmula Indy reconhece que a presença de Rubens Barrichello na prova do ano passado atraiu maior interesse para a categoria, mas negou que a sua ausência em 2013 tenha diminuído o interesse para a corrida deste domingo no circuito de rua do Anhembi.

Segundo Caio Luiz de Carvalho, diretor da empresa Enter, que organiza a prova, restam apenas dois mil ingressos à disposição do público nos postos de venda. "Vamos ter casa cheia. Só temos mais dois mil ingressos à venda e a expectativa é para que se esgote até sábado", afirmou.

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Carvalho admitiu, porém, que a participação de Barrichello teve impacto na edição de 2012. Neste ano, segundo ele, a venda dos ingressos foi em ritmo mais lento neste ano, mas não apenas pela ausência do brasileiro, ao menos na sua opinião. "Claro que no ano passado teve um fato novo com a entrada do Rubinho. Agora, o momento econômico é diferente, com muitos eventos na cidade. Mas estamos satisfeitos com a venda de ingressos", disse.

O organizador explicou que a procura pelas entradas aumentou nas últimas semanas e apontou a participação de três brasileiros - Hélio Castroneves, Tony Kanaan e Bia Figueiredo - como fator fundamental para isso. "Conseguimos acelerar as vendas depois que o Tony começou a fazer promoções, com o Helinho na liderança do campeonato e com a entrada da Bia. A venda foi boa", avaliou.

No ano passado, segundo a organização, a etapa de São Paulo da Indy atraiu 20 mil pessoas no sábado e 33 mil no domingo. Neste fim de semana, os carros vão para a pista a partir das 8h30 de sábado, quando será realizado o primeiro treino livre. A corrida tem largada prevista para as 12h30 deste domingo.

O brasileiro Hélio Castroneves lidera o campeonato da Fórmula Indy após a disputa de três provas, apesar de não ter vencido nenhuma delas. Com um segundo, um terceiro e um 10º lugar, o piloto da Penske descarta a possibilidade de ser cauteloso na etapa de São Paulo, que será disputada neste domingo no circuito de rua do Anhembi, e promete um estilo agressivo para realizar o sonho de vencer no Brasil e ampliar a sua vantagem na dianteira da classificação.

"O momento é muito bom para seguir adiante, expandir a liderança. É tentar vencer, o que é um sonho de qualquer brasileiro", disse o piloto. "Espero que nesse ano, por estar em um momento muito bom, consiga criar força. Acho que ser ofensivo é o lado correto. Tem muito pela frente no campeonato", completou.

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Helinho avaliou que um bom resultado em São Paulo pode ser bom psicologicamente, principalmente porque Will Power, seu companheiro na Penske e que venceu as três provas disputadas em São Paulo, faz um início de temporada irregular. O australiano está na oitava posição no campeonato, com 62 pontos, 37 a menos do que o brasileiro.

"A categoria é competitiva e este é um momento importante psicologicamente. Meu adversário é muito forte, então tenho que aproveitar esse momento para ser ofensivo", afirmou o brasileiro da Penske.

Helinho, porém, descartou a condição de favorito para a etapa de São Paulo da Indy e passou a condição exatamente para Power. "O legal é que a competição está muito alta, até por ser o segundo ano do carro, todos já sabem os macetes. Esse favoritismo, em uma categoria tão disputada, é complicado. Ele venceu as três provas aqui, então é o favorito", comentou.

Apesar de prometer agressividade, Helinho reconhece que a consistência é a responsável pelo seu bom início de temporada. "Estou contente. Não tinha pensado, mas é o melhor começo da minha carreira. Na primeira corrida (em São Petersburgo), deveria ter vencido, mas errei e fui segundo. Mesmo que a última corrida não tenha sido boa, estou sendo consistente", avaliou Helinho.

Com acordo fechado para participar apenas das cinco primeiras provas da temporada 2013 da Fórmula Indy pela equipe Dale Coyne, a piloto brasileira Bia Figueiredo reconheceu que o seu futuro é uma incógnita após correr as 500 Milhas de Indianápolis, corrida mais importante do calendário, marcada para o dia 26 de maio, e que sucede a etapa de São Paulo - a disputa no Brasil será neste domingo, no circuito de rua do Anhembi.

A brasileira disse nesta quinta-feira, durante entrevista no circuito do Anhembi, que bons resultados podem ajudá-la a firmar um contrato mais longo na categoria, mas reconheceu que o aspecto financeiro terá peso fundamental para a definição do seu futuro.

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"Ainda está em aberto, mesmo que vença em Indianápolis não estarei garantida. A equipe precisa se estruturar financeiramente. Tem um trabalho sendo feito, mas é cedo para dizer algo. Vou focar no resultado, mas é preciso expandir patrocinadores para fazer mais provas", afirmou Bia.

Participando de provas da Indy desde 2010, Bia ainda tem dificuldades de conseguir resultados relevantes. A brasileira espera mudar essa situação neste domingo, na etapa de São Paulo, quando tentará pela primeira vez terminar uma prova nas 10 primeiras colocações. "Quero o melhor resultado da minha carreira", disse ela, que tem o 11º lugar da etapa de Toronto em 2011 como seu principal resultado.

Neste ano, a piloto da Dale Coyne também apresenta desempenho modesto e ocupa apenas o 24º lugar na classificação do campeonato, com 30 pontos após a disputa de três provas. Mas ela faz um balanço positivo e celebra por chegar ao Brasil após disputar uma série de corridas. "É uma equipe pequena, mas com chances de conseguir bons resultados. Comecei bem a temporada com uma sequência de provas", avaliou Bia.

O brasileiro Tony Kanaan evita até cogitar a possibilidade de ficar fora da etapa de São Paulo da Fórmula Indy, que será disputada em um circuito de rua no Anhembi, mas admitiu nesta quinta-feira não saber quais são suas reais condições para a prova do próximo domingo, quando completará a marca de 200 corridas consecutivas disputadas na categoria.

O piloto da KV ainda se recupera de uma lesão na mão direita, sofrida durante um acidente nas voltas finais da etapa de Long Beach, disputada no dia 21 de abril. "Vou saber como estou mesmo no sábado, às 8h30 da manhã (horário do início do primeiro treino livre). Mas nem que seja insuportável, eu vou tentar correr. Incomoda, tenho certeza que vai doer. No sábado vou saber o quanto e se eu suporto", afirmou Kanaan.

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Na penúltima volta da prova em Long Beach, o brasileiro se envolveu em acidente com o espanhol Oriol Servia. Após avaliação médica e exames, detectou-se que Kanaan rompeu os ligamentos da mão direita. De acordo com ele, não será preciso passar por uma cirurgia, mas o tempo estimado de recuperação é de oito meses. Inicialmente, porém, isso não o impede de participar das provas.

"É um mistério. Foi um acidente banal, mas me custou bastante. O médico falou em oito meses, achei que ele até estava tirando um sarro. Foram três lesões diferentes. É preciso repouso, mas isso é o que eu menos tenho. O acompanhamento médico tem sido bom", disse.

Kanaan revelou que preferiu não testar suas reais condições em um simulador por recomendação médica, mas também por medo. "Não andei em simulador. Por recomendação médica, queriam que eu movimentasse o menos possível a mão. Por autodefesa não queria, me preocuparia, e ia achar que não dava para correr", comentou.

O piloto brasileiro explicou que tentará amenizar o impacto do volante com a mão através do ajuste do carro. "No acerto, é possível deixar o volante um pouco mais leve, mesmo que não fique mais rápido", disse Kanaan.

"Alguns pilotos usam uma borracha no volante que molda a mão. Vou moldar esse volante, com os médicos acompanhando, para imobilizar o dedão. No resto da mão eu tenho força. Já tiraram as zebras que me machucavam", completou, lembrando as mudanças realizadas no circuito para a disputa da prova de domingo em São Paulo.

Os organizadores da etapa de São Paulo da Fórmula Indy garantem que os pilotos não vão sofrer com problemas de ondulação no circuito de rua do Anhembi, que sediará a quarta etapa do campeonato neste domingo. De acordo com eles, as obras realizadas praticamente eliminaram os problemas da pista.

Reclamação comum dos pilotos que disputaram nos últimos anos a etapa de São Paulo da Indy, as ondulações foram uma preocupação nas melhorias feitas na região do Anhembi pela SPObras, vinculada à Secretaria Municipal de Infraestrutura Urbana e Obras, iniciadas no início de março.

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A organização da prova em São Paulo também garante que a chuva, caso ocorra, não afetará a realização da corrida, ao contrário do que aconteceu anteriormente, como em 2011, quando precisou ser interrompida e completada apenas no dia seguinte. Segundo os organizadores, a SPObras também se preocupou em aperfeiçoar o sistema de drenagem no circuito de rua.

Restando poucos dias para a realização da etapa de São Paulo da Indy, os organizadores finalizam os últimos detalhes da montagem da pista na região do Anhembi, como a colocação das zebras e a pintura.

Os carros da Indy entram no circuito de rua do Anhembi neste sábado, quando serão realizados os treinos livres e a sessão de classificação. A quarta etapa do campeonato tem início previsto para as 12h30 deste domingo.

Os carros só vão entrar no circuito de rua do Anhembi para a etapa de São Paulo da Fórmula Indy no próximo sábado, mas os trabalhos de logística para a quarta etapa do campeonato já começaram. Os equipamentos das equipes que vão disputar a quarta prova da temporada 2013 da Fórmula Indy começaram a chegar a São Paulo nesta segunda-feira.

Os dois aviões fretados com cerca de 230 toneladas de materiais desembarcaram nesta segunda no Aeroporto Internacional de Viracopos, em Campinas, e seguiram para o circuito de rua do Anhembi, que sediará a prova.

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Assim, divididos em dois comboios, os equipamentos são transportados para São Paulo. E a previsão dos organizadores da corrida paulistana é para que tudo esteja no Anhembi, nesta segunda, por volta das 16h30. Isso permitirá que as equipes intensifiquem a preparação para a corrida a partir desta terça.

As equipes da Indy terão até sexta-feira para trabalhar na montagem dos carros para a etapa de São Paulo, que será realizada neste domingo, com largada marcada para as 12h30. Um dia antes, porém, estão previstos a realização de dois treinos livres e a sessão de classificação, a partir das 14h35.

Esta será a quarta vez consecutiva que São Paulo sedia uma etapa da Indy - as três primeiras foram vencidas pelo australiano Will Power, da Penske. O campeonato, porém, é liderado pelo seu companheiro de equipe, o brasileiro Hélio Castroneves, após a realização de três etapas. Além dele, o País será representado por Tony Kanaan, da equipe KV, e Bia Figueiredo, da Dale Coyne, na prova no circuito de rua do Anhembi.

A brasileira Bia Figueiredo está empolgada depois de três etapas da Fórmula Indy. A piloto, que corre este início de temporada pela equipe Dale Coyne, vai participar da prova no circuito de rua de São Paulo, no próximo dia 5, e traça como meta obter o melhor resultado da sua carreira, chegando pela primeira vez entre os 10 primeiros colocados.

Até hoje, a sua melhor performance foi um 11.º lugar em Toronto, em 2011. Nesta temporada, ela já participou das etapas de St. Petersburg, Barber e Long Beach. Ela tem acordo com a Dale Coyne para correr também em São Paulo e nas 500 Milhas de Indianápolis.

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"Eu estava há muito tempo sem correr (desde as 500 Milhas de Indianápolis de 2012, em maio), fechei em cima da hora com a equipe. Agora eu já posso botar como objetivo um Top 10 em São Paulo. Tenho que trabalhar bastante e o carro também tem que evoluir, dar mais um passo à frente, mas não é um sonho, é um objetivo plenamente alcançável", analisa a piloto de 28 anos.

Na etapa de Long Beach, Bia segurou por 10 voltas Will Power, tricampeã da prova brasileira e que corre pela Penske, com um carro muito superior ao da brasileira. "Fui mais conservadora no início da prova, porque era muito importante chegar ao fim. Depois fui me sentindo mais confortável no carro, fiz algumas ultrapassagens e me defendi bem das tentativas de ultrapassagem dos adversários, sobretudo no último jogo de pneus", completa.

O brasileiro Tony Kanaan descartou nesta terça-feira a possibilidade de não disputar a etapa de São Paulo da Fórmula Indy, que será realizada no próximo dia 5 de maio, no circuito montado no Anhembi, na região norte da capital paulista. A presença do piloto da equipe KV na corrida brasileira chegou a ser colocada em dúvida por causa do forte acidente sofrido no último domingo, na etapa de Long Beach, nos Estados Unidos, que provocou uma série de lesões em sua mão direita.

Um exame de raio X realizado na última segunda-feira apontou que Kanaan sofreu uma luxação, teve alguns ligamentos rompidos e um hematoma na sua mão. O piloto, porém, minimizou a importância do problema ao projetar a sua participação na prova na capital paulista. "Correria no Brasil nem que tivesse com o braço quebrado", brincou, para depois prometer: "Foi uma lesão séria, mas ficarei bom com o tempo. Só preciso ficar em repouso absoluto neste momento para diminuir o inchaço, que é grande. Mas não vai me impedir de competir em São Paulo. Estarei lá".

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Campeão da Indy em 2004, Kanaan acabou machucando a mão por causa de um giro brusco do volante de seu carro, que foi jogado em direção ao muro em Long Beach depois de ser tocado pelo monoposto guiado por Oriol Servia, da equipe Panther DRR, após o espanhol tentar ultrapassar o brasileiro.

Caso realmente corra no próximo dia 5, Kanaan irá completar a marca de 200 provas consecutivas disputadas na Indy. Após três etapas disputadas em 2013, ele ocupa a 12.ª posição do campeonato, com 59 pontos, enquanto o líder isolado é o seu compatriota Helio Castroneves, da Penske, com 99 pontos.

A Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) da capital paulista divulgou nesta segunda-feira detalhes da operação especial de trânsito para a etapa de São Paulo da Fórmula Indy, que acontecerá no fim de semana do dia 5 de maio. O plano operacional é muito parecido com o do ano passado e inibe o espectador de ir com veículo próprio à região do Sambódromo, onde acontecerá a corrida da rua.

As interdições vão começar às 23h59 de quinta-feira (2 de maio) e valerão até às 20h do domingo, dia 5. Serão fechadas, entre outras, trecho da Avenida Olavo Fontoura, sentido Santana, e pista local da Marginal do Tietê, sentido Castelo Branco, entre as pontes das Bandeiras e da Casa Verde. Às 21h de sexta-feira também a pista sentido Casa Verde da Av. Olavo Fontoura será fechada para o tráfego de veículos.

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A CET recomenda que os espectadores da Indy usem transporte público para chegar até a região do Sambódromo - não serão criados bolsões de estacionamento e não haverá vagas em vias públicas no entorno do circuito. Para quem precisa circular de carro pela cidade, uma das sugestões é o desvio pela Ponte Orestes Quércia. A CET também pede que quem precise cruzar São Paulo utilize o Rodoanel Mário Covas ou a Rodovia Dom Pedro I.

Diante de uma previsão de público de 40 mil pessoas para a corrida, a CET vai envolver 700 dos seus funcionários, entre técnicos na Central de Operações e operadores de tráfego, além de 80 viaturas e do apoio de guinchos e motos.

Entre as opções de transporte público, quatro linhas expressas partindo de terminais temporários que serão implantados na Av. Paulista (em frente ao Parque Trianon), na Praça da República (nas proximidades da Rua do Arouche), no Aeroporto de Congonhas e nos terminais do Tietê e da Barra Funda.

Ainda serão criados bolsões específicos para ônibus fretados (na Avenida Braz Leme) e para táxis (desembarque na Rua Brazelisa Alves de Carvalho e embarque em dois pontos: um na junção da Rua Anita Malfatti com Av. Olavo Fontoura e outro na Praça Campo de Bagatelle).

O canadense James Hinchcliffe, de 26 anos, conquistou neste domingo a sua primeira vitória na Formula Indy. O piloto que está na sua terceira temporada na categoria venceu a prova inaugural da temporada 2013, no circuito de rua de São Petersburgo, na Flórida (Estados Unidos).

Os brasileiros foram bem depois de bastante troca de posições nas últimas voltas. Helio Castroneves, que largou em quinto, foi quem por mais tempo liderou a prova. O piloto da Penske terminou na segunda posição, a pouco mais de um segundo de Hinchcliffe.

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Simona de Silvestro, substituta de Rubens Barrichello na KV, fez boa prova, mantendo a terceira posição em que largou. Mas, sofrendo com falta de combustível, perdeu três lugares nas últimas voltas. Melhor para Tony Kanaan, que terminou em quarto. Marco Andretti foi o terceiro e Scott Dixon o quinto. Entre este e o 11.º, uma diferença de apenas dois segundos.

Após largar na ponta pelo quarto ano seguido em São Petersburgo, Will Power teve problemas e terminou apenas no 16.º lugar, com três voltas de atraso. O carro de Bia Figueiredo deixou a brasileira na mão e quebrou exatamente na metade da prova. Assim, ela terminou em 22.º.

Confira a classificação final de etapa de São Petersburgo:

1.º - James Hinchcliffe (CAN)

2.º - Helio Castroneves (BRA)

3.º - Marco Andretti (EUA)

4.º - Tony Kanaan (BRA)

5.º - Scott Dixon (NZL)

6.º - Simona de Silvestro (SUI)

7.º - EJ Viso (VEN)

8.º - Takuma Sato (JAP)

9.º - Justin Wilson (ING)

10.º - Alex Tagliani (CAN)

11.º - Sebastien Bourdais (FRA)

12.º - Charlie Kimball (EUA)

13.º - Graham Rahal (EUA)

14.º - Ed Carpenter (EUA)

15.º - James Jakes (EUA)

16.º - Will Power (AUS)

17.º - Oriol Servia (ESP)

18.º - Ryan Hunter-Reay (EUA)

19.º - JR Hildebrand (EUA)

20.º - Sebastian Saavedra (COL)

21.º - Tristan Vautier (FRA)

22.º - Bia Figueiredo (BRA)

23.º - Josef Newgarden (EUA)

24.º - Simon Pagenaud (FRA)

25.º - Dario Franchitti (ESC)

Bia Figueiredo será a terceira brasileira no grid de largada do Etapa de St. Petersburg, corrida inaugural da temporada 2013 de Fórmula Indy. Ela foi confirmada nesta segunda-feira pela equipe Dale Coyne, mas só tem garantida a presença na prova que abre o calendário, no próximo fim de semana.

A brasileira participou na semana passada de três sessões de treinos livres com a Dale Coyne no Alabama. Convidada a correr em St. Petersburg (Flórida), ela vai fazer a sua 23.ª corrida da carreira na Indy. Seu companheiro de equipe será Justin Wilson, que já estava na equipe na temporada passada.

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Bia é uma das brasileiras que procuram um carro para correr a temporada. No ano passado ela só disputou duas etapas, em São Paulo e em Indianápolis, exatamente as duas com mais visibilidade no Brasil, conseguindo assim patrocinadores que a colocaram na equipe Andretti.

Por enquanto o Brasil só tem dois pilotos confirmados para toda a temporada: Hélio Castroneves, na Penske, e Tony Kanaan, na KV. Rubens Barrichello não renovou com esta equipe e migrou para a Stock Car.

Após encerrar a Corrida do Milhão em 22.º lugar, no último domingo, naquela que foi a sua última experiência no ano como um novato da Stock Car, o veterano piloto Rubens Barrichello, de 40 anos, irá utilizar este seu final de 2012 para definir o seu futuro. Mostrando ainda estar indeciso, ele prometeu anunciar logo o seu destino, que está entre a permanência na Fórmula Indy ou a continuidade de sua nova aventura como corredor da maior categoria do automobilismo brasileiro.

"Estou dividido entre a Fórmula Indy e a Stock Car", reconheceu Rubinho, no circuito em Interlagos, em São Paulo, onde Cacá Bueno se sagrou pentacampeão da Stock Car, mas perdeu a vitória e o R$ 1 milhão dado ao vencedor da prova nos metros finais para Thiago Camilo. "Acho que a gente vai fazer o anúncio em breve", completou o ex-piloto de Fórmula 1.

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Em seguida, Barrichello explicou as vantagens de permanecer na Indy ou de virar, de fato, um competidor permanente da Stock, e não mais um ilustre convidado. "Eu gostaria de fazer um ano melhor do que este da minha estreia e botar em prática o que aprendi", disse, ao projetar seu futuro na categoria norte-americana, para depois lembrar que a família pode pesar para a sua possível continuidade no Brasil.

"Pode estar chegando a hora de voltar para casa. Quero que meus filhos tenham a infância que eu tive. De qualquer forma, estou numa boa situação, porque tenho a condição de escolher onde vou trabalhar. Agora, é uma questão de pensar direitinho", afirmou, deixando mais uma vez clara a sua indecisão de momento.

Os organizadores da Fórmula Indy anunciaram o calendário da temporada 2013, que terá 19 provas, quatro a mais do que neste ano, além da presença de três rodadas duplas. A etapa de São Paulo, a única corrida realizada no Brasil pela categoria norte-americana, foi marcada para o dia 5 de maio.

Realizada em um circuito de rua no Anhembi, a etapa de São Paulo faz parte do calendário da Indy desde 2010. Em 2013, a prova brasileira será a quarta do campeonato e antecederá a disputa das 500 Milhas de Indianápolis, marcada para o dia 26 de maio e considerada a principal prova da categoria.

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A adoção de três rodadas duplas é a principal novidade no calendário da Indy em 2013. Os circuitos de rua de Detroit, Toronto e Houston vão receber estes eventos especiais, com provas no sábado e no domingo. A pista texana fez parte do calendário da extinta Champ Car até 2007.

O campeonato de 2013 da Indy também terá a disputa da Tríplice Coroa. Caso um piloto vença as 500 Milhas de Indianápolis e as etapas de Pocono e Fontana, receberá uma premiação de US$ 1 milhão. Quem triunfar em dois eventos, vai ganhar U$ 250 mil pelo feito.

Além da entrada de Houston no calendário da Indy, a outra novidade na próxima temporada será a disputa de uma prova no circuito oval de Pocono. A última vez que a prova na pista da Pensilvânia fez parte do calendário da categoria foi em 1989. Em compensação, a prova em Edmonton, no Canadá, deixou o campeonato.

"É importante oferecer oportunidades para gerar exposição adicional para o nosso esporte, expandindo nosso programa de corridas, e sentimos que o nosso calendário de 2013 certamente vai desafiar os mais rápidos e versáteis pilotos do mundo, com uma mistura poderosa de circuitos ovais, mistos e de rua em um total de 19 corridas", disse Randy Bernard, presidente da Indycar.

A temporada 2013 será aberta em 24 de março, com a realização da etapa de São Petersburgo, nos Estados Unidos, em um circuito de rua. A etapa de Fontana, que é noturna, faz parte da Tríplice Coroa e é realizada em um pista oval, fechará o campeonato no dia 19 de outubro.

Das 19 corridas próxima temporada, 10 serão disputadas em circuitos de rua, seis em ovais e outras três em mistos. O norte-americano Ryan Hunter-Reay é o atual campeão da categoria. Confira o calendário de 2013 da Indy:

24/03 - São Petersburgo (Rua)

07/04 - Barber (Misto)

21/04 - Long Beach (Rua)

05/05 - São Paulo (Rua)

26/05 - 500 Milhas de Indianápolis (Oval)

01 e 02/06 - Detroit (Rua)

08/06 - Texas (Oval e noturna)

15/06 - Milwaukee (Oval)

22/06 - Iowa (Oval)

07/07 - Pocono (Oval)

13 e 14/07 - Toronto (Rua)

04/08 - Mid-Ohio (Misto)

25/08 - Sonoma (Misto)

01/09 - Baltimore (Rua)

05 e 06/10 - Houston (Rua)

19/10 - Fontana (Oval e noturna)

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