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   Em discussão para a criação de uma nova liga no futebol brasileiro, os clubes da Série B fizeram uma contra proposta aos seis poderosos que já aceitaram os termos colocados na mesa. Sport e Náutico publicaram notas e explicaram o que motivou a ampliação do embate. 

No foco central do debate a questão das divisões das cotas, que segundo diz o comunicado, segue igual ao que é praticado atualmente. “Os termos aceitos em São Paulo por outros 6 clubes perpetuam o abismo que existe hoje, ao manterem a parte igualitária das receitas em 40%, enquanto nos campeonatos mais bem sucedidos este percentual pode chegar a 68% somando todos os direitos domésticos, internacionais e de marketing, caso da Premier League, por exemplo”. 

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Não é aceitável que haja clubes ganhando 6 vezes mais do que outros, enquanto nas melhores Ligas do mundo essa diferença não ultrapassa 3,5 vezes”, continua parte do comunicado. Uma nova reunião deve ser marcada entre os 40 clubes das Séries A e B.

O programa "Você Torceu Aqui" (Band) exibe mais uma clássico do futebol nacional neste domingo (21). A emissora paulista homenageia o Santos e reprisa o jogo em que o alvinegro vence o Fluminense-RJ de virada e passa para a decisão do Campeonato Brasileiro de 1995. Foi há cerca de 25 anos, mas a vitória emblemática do elenco que tinha o craque Giovanni como referência, vai fazer a coletividade santista se emocionar.

Em 1995, o Santos completaria 11 anos sem chegar a uma disputa nacional. A última havia sido no Campeonato Brasileiro de 1983, quando o time foi derrotado pelo Flamengo-RJ. Para tentar acabar com o jejum de títulos nacionais que já durava quase três décadas e entrar para a história, tinha que ser no sofrimento. E foi.

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No primeiro jogo daquela semifinal, disputado no Estádio do Maracanã, o Fluminense venceu o alvinegro da Vila Belmiro pelo placar de 4x1. Na volta, a torcida santista fez sua parte. Lotou e fez a festa para incentivar o clube à virada no Estádio do Pacaembu. Com atuação de gala do time de Giovanni, o apelidado Messias deitou e rolou na defesa do tricolor carioca. Autor de dois gols ainda no primeiro tempo, o craque paraense colocou o Peixão de volta na batalha.

Outra peça-chave na virada do Santos foi o técnico Cabralzinho. Quando o árbitro Sidrack Marinho apitou o fim do primeiro tempo, o comandante manteve a equipe dentro de campo para sentir o calor das arquibancadas. Deu certo. Aos seis minutos da segunda etapa, o atacante Macedo ampliou para o Peixe, fazendo 3x0. Os cariocas, que tinham em seu elenco figuras como Vampeta, Renato Gaúcho e o treinador Joel Santana, descontaram com Rogerinho, mas a tarde daquele 10 de dezembro tinha que ser alvinegra.

Com gols de Camanducaia e Marcelo Passos, o elenco peixeiro definiu os cinco tentos no marcador e de nada adiantou o segundo gol do Rogerinho do tricolor das Laranjeiras: placar final Peixe 5 x 2 Flu.

A reprise da transmissão original começa às 16h e tem a narração de Luciano do Valle (1947 2014) e os comentários de Mário Sérgio Pontes de Paiva (1950-2016).

Uma febre entre os 'boleiros' o futmesa tem crescido no Brasil. A modalidade que mistura futebol e tênis de mesa também tem adeptos em Pernambuco e no dia 14 de março os atletas pernambucanos participarão de um torneio no colégio CGE, em Boa Viagem. 

Organizado pela academia Bodytech do Shopping Recife, o torneio será em duplas, com 18 equipes inscritas. O jogos serão dividas em três chaves. As partidas terão um set, exceto as semis e as finais que terão três.

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 A modalidade muito difundida entre jogadores de futebol profissional e tem sido utilizado nos grandes clubes do País e, também, do exterior, ajudando no desenvolvimento da coordenação motora, na melhora nos reflexos, pontaria e controle de bola.

As inscrições para os interessados em participar podem ser feita na recepção da academia que fica na Avenida Fernando Simões barbosa, 226. A taxa de inscrição por dupla é de R$100. 

Com informações da assessoria

Em vez de gramado e goleiro, relvado e guarda-redes. No lugar de bola, balón. Palavras típicas de Portugal e vocabulário em espanhol vão se tornar comum entre os jogadores dos clubes do Campeonato Brasileiro deste ano. O País inicia a temporada com o número recorde de treinadores estrangeiros. Apenas entre os times da Série A são quatro profissionais "importados".

Os portugueses Jorge Jesus (Flamengo) e Jesualdo Ferreira (Santos), terão as companhias do argentino Eduardo Coudet (Internacional) e do venezuelano Rafael Dudamel (Atlético-MG). A presença do quarteto faz o início da temporada ser a de maior presença de técnicos estrangeiros no futebol brasileiro. Há ainda um quinto nome no mercado. Para a disputa da Série B, o Avaí trouxe outro português, Augusto Inácio.

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A lista de estrangeiros pode até aumentar. O Red Bull Bragantino está à procura de técnico e o favorito é outro português. Ex-auxiliar do Real Madrid, José Peseiro é cotado para assumir a equipe. O outro time da elite com o cargo vago de treinador é o Atlético-GO.

A grande presença internacional vem na esteira do sucesso de dois nomes no ano passado. O português Jorge Jesus levou o Flamengo às conquistas da Copa Libertadores e do Campeonato Brasileiro. O vice-campeão nacional foi o Santos, então comandado pelo treinador argentino Jorge Sampaoli.

Pouco antes de ser campeão com o Flamengo, Jesus criticou a falta de receptividade de alguns colegas brasileiros ao seu trabalho e citou uma possível perseguição. "Não entendo essas mentes fechadas, mas isso não me incomoda. Quero que meus colegas cresçam. Não sabem o que é globalização. Que de uma vez por todas tirem os fantasmas da cabeça, porque o Brasil tem grandes treinadores", disse o português. "Não vim tirar lugar de ninguém. Não vim ensinar a ninguém. Não sou melhor nem pior do que ninguém", completou.

Nos últimos dez anos, 13 estrangeiros trabalharam na Série A do Brasileiro. A imigração aumentou de 2016 para cá, quando oito profissionais chegaram aos clubes do País. A grande presença internacional conviveu por outro lado com alguns fracassos.

O português Paulo Bento ficou três meses no Cruzeiro em 2016 e conquistou só 41% dos pontos disputados. Atual treinador da seleção peruana, o argentino Ricardo Gareca durou só 13 partidas no Palmeiras em 2014 e acumulou resultados ruins. No mesmo ano, o espanhol Miguel Ángel Portugal teve trabalho breve no Athletico-PR.

Houve ainda os casos de quem teve a passagem abreviada por ter recebido o convite para dirigir seleções. O São Paulo perdeu o colombiano Juan Carlos Osorio para o México em 2015 e no ano seguinte viu Edgardo Bauza partir para comandar a Argentina. O colombiano Reinaldo Rueda chegou ao Flamengo em 2017, foi vice-campeão da Copa Sul-Americana e logo saiu para assumir o Chile.

O Paraná Clube surpreendeu neste sábado ao comunicar a demissão do técnico Luiz Carlos de Lorenzi, o Lisca. O anúncio ocorreu horas antes do time disputar a semifinal da Copa da Primeira Liga, contra o Atlético Mineiro, às 19h, no Independência. A equipe será comandada no duelo pelo auxiliar-técnico Matheus Costa.

A nota, contudo, não dá detalhes sobre o motivo da demissão. Qualquer esclarecimento, segundo informou o presidente do clube, Leonardo de Oliveira, só será tratado na próxima segunda-feira, às 10h, em coletiva envolvendo o próprio Oliveira e o executivo de futebol Rodrigo Pastana.

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"Luiz Carlos de Lorenzi, o Lisca, não é mais técnico do Paraná Clube. O profissional se desligou da delegação, em Belo Horizonte, na manhã deste sábado", informou a nota. "O clube está envolvido na decisão de uma vaga à final da Copa da Primeira Liga e no jogo frente ao Atlético Mineiro, às 19h, no estádio Independência. O time será comandado pelo auxiliar-técnico Matheus Costa."

Lisca assumiu o Paraná em julho no lugar de Cristian de Souza. Com passagens por clubes como Ceará, Náutico e Internacional, onde não conseguiu evitar o rebaixamento na última temporada, ele obteve bons resultados na Série B e levou o time paranaense à quinta colocação, além da semifinal da Primeira Liga.

O treinador teria se desentendido com outros membros da comissão técnica, na sexta-feira, já no hotel em que a delegação está hospedada, em Belo Horizonte, mas o clube não confirmou essa informação.

Torcedores da Chapecoense se reuniram na tarde deste domingo para dar um abraço simbólico na Arena Condá e também na estátua do mascote do time, o índio Condá. A ação começou por volta das 17 horas e contou com cerca de 500 participantes.

No início, eles se reuniram ainda no estacionamento do estádio para cantar um hino que apreenderam com os torcedores do Atlético Nacional. "Que me escutem em todos os continentes, sempre recordaremos, a campeã Chapecoense", cantavam.

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Depois o grupo fez uma oração e se dirigiu para frente do estádio. Lá, abraçaram simbolicamente o estádio, cantando gritos típicos da torcida. O mesmo grupo fez uma roda ao redor do Índio Conda.

Entre esses torcedores estava Ernani Siqueira, de 29 anos, que levava em seu braço esquerdo uma tatuagem feita na última sexta-feira. Na tatuagem, a letra do hino aprendido com o time colombiano. "Fiz a tatuagem ainda sobre o impacto da tragédia. Quis marcar no meu corpo esse momento. Nunca mais vou esquecer esse time", afirma.

A derrota por 7 a 1 ainda martela na cabeça dos brasileiros. Nesta semana foi a vez do técnico da seleção olímpica, Rogério Micale, expor defeitos do futebol jogado no País e clamar por mudanças, desde a gestão ao que é feito dentro de campo. De acordo com o treinador, o Campeonato Brasileiro precisa ser melhorado para os resultados atingirem a seleção principal e o Brasil se consolidar novamente como potência.

“São tantas as necessidades do Brasil que não cabem em uma conversa de meia-hora. É uma discussão muito mais longa. Nós precisamos ter uma liga mais forte para fortalecer clubes, treinadores e jogadores. Precisamos aprender com nossos defeitos dentro de campo. Hoje, se joga com muito espaço aqui, por isso quando enfrentamos equipes de fora sentimos muito essa diferença. Não adianta tentar implementar as mudanças na seleção, os jogadores precisam chegar com a essa filosofia já dos clubes”, disse o treinador.

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Rogério Micale ainda indicou que, para evoluir na maneira brasileira de jogar, o futebol nacional precisa buscar três pilares e precisa ser: bonito, competitivo e vencedor. O treinador citou a Espanha como exemplo e apontou entre os principais problemas da seleção canarinho: a falta de tempo para buscar o entrosamento ideal entre os atletas e a descentralização de uma base para formar o time.

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"A seleção espanhola, por exemplo, tem a base focada em três clubes: Barcelona, Real Madrid e outro. Então, é mais fácil encontrar um padrão de jogo assim. Para chegar a isso, é preciso um processo desde a categoria de base, porque nossa seleção é formada por atletas que atuam descentralizados em clubes e países diferentes, com estilos de jogo diferentes”, comentou.

O treinador volta a comandar a seleção olímpica no segundo amistoso contra os Estados Unidos, no próximo domingo (15), em Belém às 16h (horário do Recife). É o último teste do time neste ano e Rogério Micale acredita que está no caminho certo para conquistar o inédito ouro nas Olimpíadas: “Vejo que nossa equipe está evoluindo. A nossa linha alta já trabalha melhor, com pressão. Espero passar o time para Dunga da forma planejada, principalmente com um ataque bem montado”.

Indo já para sua quarta partida como titular do Santa Cruz, o atacante Grafite fez uma auto avaliação de como está sendo seu desempenho nessa volta ao futebol brasileiro. Com dois gols já marcados desde seu retorno ao Arruda, o jogador ainda aponta que seu rendimento em campo ainda pode melhorar. Como vinha disputando um campeonato de baixo nível técnico, o camisa 23 revela que ainda tem que se readaptar a algumas coisas no futebol brasileiro.

“Pelo fato de estar os últimos quatro anos no oriente médio, senti a diferença de nível técnico e de velocidade de jogo. Estou conseguindo entrar no ritmo agora e ainda tenho umas coisas a melhorar. A diferença técnica, tática e física é muito grande e isso pesa bastante”, analisou.

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Outro ponto polêmico que o atacante vem sentindo nos últimos jogos é a arbitragem. Contra Mogi Mirim e Vitória, Grafite recebeu cartões amarelos e já está pendurado na Série B e diante dos baianos ele ainda sofreu com uma série de impedimentos marcados. “Sobre arbitragem é difícil comentar. Houve uma evolução muito grande no futebol nos últimos anos a nível técnico e tático de jogadores e dos treinadores e acho que precisa haver essa readaptação dos árbitros também”, cutucou o atleta.

Quanto a sequência grande de jogos, o camisa 23 diz que o time tem que aproveitar intervalos como esse para a partida contra o Macaé para melhorar o condicionamento físico, já que nos próximos meses esses dias de treinos serão poucos. “Já estamos no mês de agosto e ainda temos mais uns 20 jogos pela frente e essa semana estamos trabalhando mais forte a nível de condicionamento físico. A partir das próximas rodadas não vamos ter tempo para recuperar tanto”, concluiu.

A Caixa Cultural Recife, no Bairro do Recife, vai exibir de quarta (26) a domingo (2 de fevereiro) uma exposição composta por cinco camisas que fizeram história no futebol brasileiro. A entrada é gratuita e a visitação pode ser feita das 10h às 19h. Esta é uma mostra preliminar que antecipa a grande exposição Brasil um país um mundo, com abertura marcada para o dia 6 de fevereiro no Shopping RioMar.

Entre as peças a serem expostas na Caixa Cultural, está o agasalho de treinamento da seleção brasileira de 1962 usado por Amarildo, ídolo botafoguense que substituiu Pelé na Copa do Mundo e conquistou o bicampeonato mundial para o Brasil. Outra peça é a camisa azul usada por Zagallo, técnico do Tri, na final contra a Itália em 1970, além do manto que cobriu o goleiro Júlio César nas oitavas de final da Copa de 2010. 

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A exposição conta ainda com uma camisa usada por Pelé na derrota para Portugal durante a Copa de 1966, em que o Brasil foi eliminado ainda na primeira fase de forma melancólica. E como representante da Copa de 1986 estará a camisa que Oscar usou no jogo contra a França. 

Brasil um país um mundo

A mostra faz parte da Programação Oficial do Governo Federal da Copa do Mundo FIFA 2014 e vai passar pelas 12 cidades-sedes da copa. O projeto conta com um exclusivo acervo de peças históricas do futebol com objetos, fotos, vídeos e instalações interativas. 

Serviço

Exposição preliminar 

De quarta (26) a domingo (2 de fevereiro) | 10h às 19h

Caixa Cultural Recife (Av. Alfredo Lisboa, 505 – Bairro do Recife)

Gratuito

O atacante Frances Trezeguet pode estar de malas prontas para o Brasil. Segundo o empresário do atleta, Antonio Caliende, Flamengo e Fluminense enviaram propostas ao jogador.

O camisa 9, que brilhou na Juventus e na seleção francesa e que recentemente foi dispensado do River Plate, da Argentina, se mostrou bastante interessado em jogar no Brasil, mas não quis comentar o caso. De acordo com Caliende, as negociações teriam dado uma pausa por conta da Copa das Confederações, mas agora podem voltar com força total. “Eu confirmo o interesse, estamos considerando a sondagem dessas suas equipes. Nesse momento estavam todos ocupados com a Copa das Confederações no Brasil, mas agora as coisas podem ficar quentes. Vamos ver o que acontece”, disse o empresário.

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O jogador de 33 anos também recebeu propostas de clubes da Itália e do Qatar e estaria analisando-as. O próximo clube de Trezeguet deve ser descoberto até a semana que vem, prazo em que o empresário disse querer encerrar com as negociações para o atleta.

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