O que antes começou apenas como uma rede social comum está se expandindo e possivelmente tomará rumos bem maiores. "Estamos consolidando vários serviços diferentes, então hoje a busca, o YouTube, a loja de apps do Google Play... tudo isso se liga ao Google+. E a razão para isso é que o Google+ é mais ou menos a próxima versão do Google", disse o executivo da empresa, Steve Grove.

Lentamente o Google+ passou a ampliar ou substituir serviços tradicionais, como a busca e o Hangouts, que agora é integrado à rede social. Na perspectiva do Google, organizar todos os dados que a empresa tem sobre você ajuda a organizar os serviços à sua volta, tornando-os mais valiosos e, consequentemente, aumentando o tempo que você os utiliza e vendo a publicidade direcionada da empresa. E esse é o objetivo da empresa: se tornar a identidade virtual para os serviços do Google, que também é por acaso uma rede social (pouco utilizada).

O Google resolveu unificar muitos dos seus produtos e serviços ao longo dos anos e um deles foi a integração Google+. Nesta terça-feira (10), a empresa está trazendo mais algumas funcionalidades do Google+ para o Google Play. Por exemplo: agora os usuários terão um perfil dentro do aplicativo Google Play Android, contendo todas as recomendações, revisões e classificações. 

A nova integração também apresentará recomendações de amigos, família, ou qualquer outra pessoa que o usuário tenha adicionado ao círculo do Google+. Dada a grande quantidade de conteúdo disponível no Google Play, ter recomendações  mais personalizadas, com a capacidade de ver o que seus amigos estão verificando e recomendando, faz com que o usuário consiga encontrar o melhor conteúdo. No entanto, igual como acontece com os outros produtos do Google, essa nova funcionalidade se realizará gradualmente ao longo dos próximos dias.

As principais redes sociais do mundo sofreram algumas mudanças durante o ano passado, mas não deixaram de continuar no gosto dos usuários, além de estarem cada vez mais acessíveis. O Facebook é a rede social mais acessada, de acordo com a pesquisa “Mapa das Redes Sociais”, divulgada em dezembro de 2012.

No segundo semestre do ano passado a International Telecommunication Union revelou que as redes sociais já passaram da marca de 1 bilhão de usuários, sendo o Facebook o mais acessado. Entretanto, outras plataformas estiveram em baixa no ano passado, como por exemplo, o Orkut, que continuou caindo, após a consolidação da empresa de Mark Zuckerberg. 

Já o Google+ ainda busca se consolidar na internet, mas para isso está obrigando os seus usuários a criar um perfil para quem for abrir uma conta no Gmail, YouTube ou qualquer outro serviço da companhia. Atualmente a Google+ é a sexta maior rede social dos Estados Unidos, atrás do Facebook, Linkedin, Twitter, Tumblr e MySpace, segundo números da comScore.

Quem também apresentou mudanças e perdeu alguns dos seus usuários foi o Instagram, aplicativo mais utilizado no Facebook, com 45 milhões de usuários. A principal causa da perda de adeptos foi por que a nova regra permite que qualquer imagem publicada na rede por algum de seus mais de 100 milhões de usuários, poderá ser usada por empresas parceiras do serviço para fins de publicidade, sem necessidade de autorização ou remuneração para o autor das imagens. 

Segundo o AppData, o número de usuários por dia no Instagram caiu de 16,4 milhões para 12,4 milhões entre os dias 17 de dezembro, quando as mudanças foram divulgadas, e 27 de dezembro. No último registro do AppData, realizado nesta quarta-feira (3) registrou somente 10 milhões de usuários ativos no aplicativo.

Após a repercussão negativa o Instagram resolveu voltar atrás da decisão, mas ainda continuou perdendo usuários.

E mais novidades nas redes sociais poderão surgir em 2013, como a criação de novas plataformas ou até mesmo outras mudanças nas já existentes, como por exemplo, modificações no layout, mudanças nas configurações de privacidade, expansão para novo outros sistemas operacionais e o surgimento de outras regras. Motivos que podem agregar ou perder mais adeptos a esses novos meios. 

A Pheed é uma nova rede social, inaugurada recentemente e que possui grande semelhança com o Twitter e o Facebook nas funcionalidades - apenas seu layout é que lembra o Google +. O usuário pode postar mensagens, fotos, vídeos, áudios e fazer transmissões online, famoso recurso do Twitter. 

No entanto, a rede vai de encontro ao acesso livre de informações e possibilita que usuários cobrem pelos conteúdos publicados por eles através da escolha do modo “premium”. As taxas podem variar de US$ 1,99 – pagos por diária – ou pagamentos mensais que custam US$ 34,99. Apesar de haver arrecadação de verba, esta é dividida de acordo com a quantidade de pessoas que pagaram para ver os assuntos. 

Assim como no Twitter, o Pheed tem limite, mas nesse caso, são 420 caracteres. Também existem duas formas de publicar vídeos e áudios - podem ter vindo de algum site ou mesmo serem enviados do computador direto para a rede. Já as fotos recebem um lugar mais organizado e o usuário pode criar um álbum para inserí-las. 

A rede social não está disponível ainda para os sistemas mobile e só pode ser acessada via web. O Pheed também possui integração com o Twiiter e Facebook e pode ser acessada através da conta dessas redes ou, se o usuário preferir, pode criar sua conta específica da nova rede social.

Segundo especulações, a empresa de Mark Zuckerberg estaria pretendendo entrar para o mercado de browsers e estaria em processos de nogociação com a empresa Opera, desenvolvedora de navegador. Pelo visto, o Facebook deseja ampliar seus horizontes e atuar ainda mais no mercado móvel, visto que a Opera ganhou bastante adesão nos smartphones nesses dois anos de lançamento.

Embora a Opera não tenha se pronunciado acerca do rumor, faz sentido que o Facebook queira ampliar a gama de investimentos e setores de atuação, visto que, nos últimos dias, a sua briga com o Google + tem se tornado mais acirrada, como por exemplo, o lançamento do aplicativo Facebook Camera que possui grandes semelhanças com o aplicativo da rede social do Google.

Mais empresas têm procurado abocanhar uma fatia no mercado dos navegadores, como a Yahoo!, que já lançou o Axis para competir com os já conhecidos Mozilla, Safari, Chrome e Internet Explorer.

Em lei lançada pelo Departamento de Educação de Nova York (DOE), os professores e educadores não poderão mais ter qualquer tipo de interação com seus alunos através de perfis pessoais em redes sociais como Twitter, Facebook, Google +, YouTube e Flickr.

De acordo com o site Mashable, os professores podem criar um perfil profissional e terem seus alunos adicionados nele, mas antes, ele precisa ser aprovado pela escola. Outra forma possível de interação é através de uma plataforma social da própria instituição de ensino. A justificativa para esse veto é ter uma transparência maior e saber o que se passa na relação entre os dois lados.

Algumas ressalvas para o uso dos perfis pessoais são permitidas, como são os casos de emergência e o contato com parentes do estudante, mas tais contatos devem ser reportadas ao DOE o mais rápido possível.

A lei também deverá ter uma atenção constante. Nos períodos de três em três meses, ela deverá ser revista para não deixar brechas, acrescentando novas redes sociais – caso surjam – e novos recursos de funcionalidades que possam ser criados e incrementados nas mídias já constadas na lei.