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Pernambuco é um dos estados com maior incidência de hanseníase. A informação foi divulgada pelo Ministério da Saúde nesta quarta-feira (21), Dia Mundial de Luta contra a Hanseníase. Pará, Maranhão, Tocantins e Mato Grosso também estão no topo da lista de estado com maior proporção de casos em relação à população.

Atualmente, são 1,42 casos por 10 mil habitantes, uma queda de 68% em dez anos.  Em 2003, eram 4,52 casos por 10 mil habitantes. Dados preliminares de 2014 apontam 24.612 novos casos, o que significa uma taxa de detecção geral de 12,14 por 100 mil habitantes. Na população menor de 15 anos, o número é bem menor: 1.793 casos. Já o número de pacientes em tratamento foi de 31.568, o que significa uma prevalência de 1,56 casos por 10 mil habitantes. As áreas de maior risco de adoecimento estão concentradas em Mato Grosso, Pará, Maranhão, Rondônia, Tocantins e Goiás.

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Já em 2013, o Brasil registrou 31.044 casos novos da doença com incidência de 15,44/100 mil habitantes na população em geral. Já em 2003 foram notificados 51.900 novos casos, com incidência de 29,37/100 mil habitantes, uma redução de 40,1%. Em menores de 15 anos, o coeficiente foi de 5,03/100 mil habitantes, redução percentual acumulada de 37% na comparação com o período de 2003 (7,98/100 mil habitantes) a 2013.

Campanha
O Ministério da Saúde aproveitou o Dia Mundial de Luta contra a Hanseníase para lançar uma campanha publicitária para conscientização da população sobre a doença. Com o mote, “Hanseníase: quanto antes você descobrir, mais cedo vai se curar”, a ação tem como foco o diagnóstico precoce da doença e a divulgação do tratamento que é ofertado de graça no Sistema Único de Saúde (SUS).

A campanha será direcionada aos municípios de maior prevalência da hanseníase localizados, principalmente, nas Regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste. A comunicação com a população e os profissionais de saúde será feita por meio da TV, distribuição de cartazes, folhetos e mídias na internet, principalmente nas redes sociais. A partir do mês de agosto, a campanha chega às rádios de todo o país.

Para o ministro da Saúde, Arthur Chioro, o diagnóstico precoce feito em crianças e adolescentes é fundamental para a quebra da cadeia de transmissão da doença. “As ações que o SUS têm desenvolvido vêm mudando o perfil da hanseníase no nosso país. O aumento no número de casos registrados, na verdade, significa que estamos sendo mais eficazes em fazer o diagnóstico e também no encaminhamento do paciente para tratamento e investigação de possíveis casos no ambiente familiar, o que é fundamental para interromper a transmissão”, explico.

Tratamento
A hanseníase é uma doença crônica, infectocontagiosa, cujo principal agente etiológico é o Mycobacterium leaprae. A doença é transmitida de uma pessoa doente que não esteja em tratamento para uma pessoa saudável suscetível. A hanseníase tem cura, mas pode causar incapacidades físicas se o diagnóstico for tardio ou o tratamento não for realizado adequadamente, pelo período preconizado, já que atinge pele e nervos.

O Ministério da Saúde recomenda que as pessoas procurem o serviço de saúde ao aparecimento de manchas, de qualquer cor, em qualquer parte do corpo, principalmente se essa mancha apresentar diminuição de sensibilidade ao calor e ao toque. Após iniciado o tratamento a pessoa para de transmitir a doença quase que imediatamente.

Além do diagnóstico, o SUS oferece tratamento para hanseníase, disponível em todas as unidades públicas de saúde. A poliquimioterapia (PQT), uma associação de medicamentos que evita a resistência do bacilo, deve ser administrada por seis meses ou um ano a depender do caso. Os pacientes deverão ser submetidos, além do exame dermatológico, a uma avaliação neurológica simplificada e sempre receber alta por cura. Em 2014, 84% das pessoas que faziam tratamento para hanseníase se curaram.

Os moradores do Engenho Maranhão, situado em Ipojuca, no Litoral Sul do Estado, vão poder contar com uma Unidade de Saúde a partir desta sexta-feira (21). Haverá consultas em várias áreas médicas, além de pré-natal, atendimento a pacientes com hipertensão, diabetes, tuberculose e hanseníase, consultório odontológico, salas de vacina, curativo, nebulização e coleta. A inauguração será realizada às 9h, já com disponibilidade de atendimento ao público.

A unidade também conta com um auditório para a realização de palestras e outras atividades. O local demorou seis meses para ser entregue e atenderá também aqueles que precisam de acessibilidade. O funcionamento da unidade será de segunda à sexta-feira, das 8h às 16h.

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O município de Jaboatão dos Guararapes, na Região Metropolitana do Recife (RMR), recebe nesta sexta-feira (6) exames dermato-neurológicos gratuitos para combate da Hanseníase. A atividade ocorre das 9h às 16h, na Praça Murilo Braga, na Rua Paes de Andrade, e é uma alusão ao dia estadual da luta contra a doença.

Os exames serão feitos no ônibus Prevenção para Todos, da Secretaria Estadual de Saúde, que conta com três consultórios e laboratório. “Durante a ação, pretendemos atender pessoas que apresentam alguns sinais e sintomas da doença, como caroços na pele e manchas brancas ou avermelhadas, com alterações de sensibilidade na área e diminuição da sudorese no local”, esclarece a coordenadora do Programa de Controle da Hanseníase, Raissa Alencar.

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Doença – A hanseníase é uma doença infecciosa transmitida pelo bacilo M. leprae, que ataca o sistema nervoso periférico e causa alterações de sensibilidade ao frio e calor, ao tato e à dor. Se agravada, a doença provoca perda de força muscular das mãos, pés e olhos.

O tratamento é gratuito à base de poliquimioterapia e é realizado nos próprios postos de saúde, necessitando que o paciente volte à unidade uma vez por mês para tomar a medicação. Apenas os casos mais graves e com complicações são atendidos em unidades de referência.

Dados – Em 2013, Pernambuco registrou 2.604 novos casos de hanseníase. A maior parte das ocorrências foi registrada na Região Metropolitana do Recife, sendo 607 na capital Pernambucana e 215 em Jaboatão dos Guararapes.

Com informações da assessoria

Nesta quarta-feira (12), acontecerá em Santa Cruz do Capibaribe, no Agreste de Pernambuco, uma campanha em alerta ao Dia Mundial de Luta Contra a Hanseníase, ocorrido no último 26 de janeiro.

Todos os Postos de Saúde da Família (PSFs) do município terão consultas, atividades educativas, teste de sensibilidade, além da distribuição de folders do Ministério da Saúde. As equipes reforçarão a cura em 100% dos casos onde houve o diagnóstico precoce. Nos casos mais graves, a doença pode ser eliminada após 12 meses de tratamento.

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Depressão, medo de rejeição e isolamento. Apesar de não fazerem parte dos sintomas da Hanseníase - enfermidade que afeta os nervos e a pele- tais sentimentos estão presentes na vida das pessoas como, Mauricélia que ainda sofre preconceito por ser portadora da doença. Sensibilizado com o problema de sua esposa, Marcos Antônio, de 33 anos, tornou-se voluntário do Movimento de Reintegração das Pessoas Atingidas pela Hanseníase (Morhan).

“Ela me contou que tinha Hanseníase quando éramos apenas namorados. No começo, ela escondeu que tinha a doença, por medo que eu a rejeitasse e acabasse nosso relacionamento. Mas superamos isso e já estamos juntos há quatro anos. Foi difícil passar por isso, pois o caso dela se agravou, causando o que eles chamam de garra fixa, que é uma atrofia os dedos das mãos e dos pés”, comentou Marcos Antônio.

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Emocionado, o rapaz contou que tem medo que a esposa e a filha, de apenas dois anos, sofram preconceito na rua. “As pessoas tinham medo de serem contaminadas por minha esposa. Às vezes saímos na rua e eu percebo que as pessoas olham diferente para ela. Já penso em preparar minha filhinha, com ajuda de um psicólogo, para que ela entenda que a mãe dela é normal. Meu medo é que ela sofra algum preconceito na escola por conta disso”.

O coordenador do Morhan e amigo do casal, Gildo Bernardo, falou sobre como lidou com o fato de ter tido hanseníase e sobre o preconceito enfrentado. “Aconteceu em 1994, e na época não sabia absolutamente nada sobre a doença. Ao contrário do comum, não desenvolvi as manchas, só perdi a sensibilidade. Quando descobri, a doença já estava bem avançada. Incrivelmente, a primeira pessoa que demonstrou ter ‘medo’ de mim, foi meu penúltimo médico, que desconfiou que eu tivesse Hanseníase e durante toda a consulta não chegou perto de mim”, contou. 

“Fiz todo meu tratamento na Policlínica Lessa de Andrade, com a médica Rosa Lapenda, que me ajudou bastante. Tomei os remédios durante dois anos e hoje estou curado da doença. Infelizmente meu quadro se agravou, por falta de diagnóstico, e minha mão esquerda teve atrofia. O objetivo do Morhan é divulgar informação sobre a doença em escolas, eventos e outros, para que outras pessoas não sofram o mesmo preconceito”, comentou Gildo.

Para marcar o Dia Mundial de combate à Hanseníase, celebrado nesta quinta-feira (30), foi feita uma ação que disponibilizava exames gratuitos e atividades preventivas, realizados no Praça do Carmo, área Central do Recife. Segundo a Secretaria de Saúde do Estado, Pernambuco é o décimo Estado com maior coeficiente de detecção no Brasil. A cada grupo de 100 mil pernambucanos, 36 são diagnosticados com a doença e podem sofrer algum tipo de incapacidade no futuro. 

O Presidente da Sociedade Brasileira de Dermatologia Sergio Palma, explica a necessidade de realizar o diagnóstico com antecedência. “Quanto mais rápido for feito o diagnóstico, que é algo bem elaborado e demora pra ser feito, mais fácil e rápido será o tratamento do paciente. O problema é que muitas vezes, as pessoas não percebem os sintomas”, pontuou.  

Entre os principais sintomas estão manchas esbranquiçadas ou avermelhadas e até caroços na pele, alterações de sensibilidade à dor, frio, calor e tato. Deve procurar o atendimento quem identificar algum tipo de dormência ou formigamento nas mãos ou nos pés, ausência ou diminuição de suor na área atingida e perda de pelos no local.

O dermatologista comenta que após começar o tratamento, não existe risco de contaminação. “É importante deixar claro, que quando a pessoa inicia o tratamento, composto por um coquetel de comprimidos, não há possibilidade de contágio. O tratamento dura, dependendo da gravidade do caso, de seis meses a um ano”. 

O paciente que for diagnosticado com a enfermidade será encaminhado para a unidade de saúde mais próxima à sua residência, já que os casos de rotina de hanseníase são tratados na rede municipal. Apenas os casos mais graves e com complicações deverão ser atendidos em unidades de referência. O Hospital Otávio de Freitas (HOF), no bairro de Tejipió, Zona Oeste do Recife e o Hospital Geral da Mirueira, em Paulista, são referência secundárias estaduais no atendimento aos pacientes de hanseníase em Pernambuco e o Instituto de Medicina Integral Professor Fernando Figueira (Imip) referência terciária.

O Ministério da Saúde lançou, nesta terça-feira (14), uma campanha educativa para chamar a atenção para o diagnóstico precoce e tratamento da hanseníase. Com slogan “Hanseníase tem cura”, a ação orienta os profissionais de saúde e a população a identificar os sinais e sintomas da doença.

A campanha será concentrada em todas as capitais e nas cidades com mais de 100 mil habitantes das regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste, além da Baixada Fluminense, das regiões metropolitanas de São Paulo e Belo Horizonte e do norte de Minas Gerais. Essas áreas são consideradas, pelo Ministério da Saúde, como prioritárias para ações de combate à doença por concentrarem a maioria dos casos. 

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Serão divulgados materiais, como cartazes para a população, e-mail informativo aos profissionais de saúde, spot de rádio, outdoors e campanhas na internet, especialmente nas redes sociais.

No ano passado, foram diagnosticados 33.303 mil casos novos da doença. Em 2012, o coeficiente de casos foi de 17,17 para cada 100 mil habitantes. Os estados com mais casos em relação à ao número de habitantes foram Mato Grosso, Tocantins, Maranhão, Pará e Rondônia. Já os estados com as menores taxas de prevalência foram Rio Grande do Sul, Santa Catarina e São Paulo.

Pernambuco é sede do 7º Simpósio Brasileiro de Hansenologia. O evento acontece a partir desta quarta-feira (13) e segue até o sábado (16), no Instituto de Medicina Integral Professor Fernando Figueira (Imip). A ação é realizada pela Sociedade Brasileira de Hanseníase – Ministério da Saúde (SBH/MS), em parceria com a Secretaria Estadual de Saúde (SES).

Serão oferecidos cursos pré-congresso e teórico-prático a mais de 500 agentes comunitários de saúde da Região Metropolitana do Recife (RMR), curso de atualização médica/multiprofissional, reabilitação física, prevenção de incapacidades, úlcera e cicatrização. Cerca de 150 profissionais de nível superior dos municípios e as respectivas regionais de saúde (Geres) que alcançaram os indicadores pactuados se inscreveram para participar do evento.

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“Recife foi escolhida por sua localização estratégica às regiões mais endêmicas do país e por estar em uma localidade ainda com importantes indicadores endêmicos e operacionais”, afirma a gerente de Doenças Transmitidas por micobactérias, Ana Lúcia de Souza.

Só em 2012, Pernambuco foi responsável por 8,5% dos casos novos de hanseníase no Brasil, ocupando a 9ª colocação no ranking nacional. Foram registrados 2.561 casos, com 11 mortes. Em 2013, já foram detectados 1.029 casos de hanseníase em Pernambuco, com sete mortes.

Com informações da assessoria

O governo federal indenizará os filhos de vítimas de hanseníase que foram afastados do convívio com os pais, comunicou nesta quarta-feira o ministro-chefe da Secretaria-Geral da Presidência da República, Gilberto Carvalho. O Palácio do Planalto ainda vai discutir o assunto por meio de uma comissão e definir o valor da indenização.

Uma lei de 2007 já autoriza a concessão de pensão, mensal, vitalícia e intransferível, de R$ 750 às pessoas atingidas pela hanseníase que foram submetidas a isolamento e internação compulsórios. A reivindicação de movimentos sociais, desta vez, é para que a reparação também beneficie os filhos dessas pessoas.

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"Os filhos também foram vítimas, porque foram retirados dos pais violentamente, colocados em orfanatos anexos às colônias penais. E muitos deles eram dados como mortos e dados em adoção sem que a família soubesse e se perderam por esse mundo afora com muitas sequelas físicas e psicológicas. O que estamos fazendo é nada mais, nada menos, é reconhecer uma dívida de Estado. Agora vamos ver a discussão mais próxima do formato da lei, dos valores", disse Carvalho, que participou de reunião com cerca de 200 pessoas no Palácio do Planalto para tratar do tema.

Segundo Carvalho, há uma estimativa de que em torno de 15 mil pessoas possam se beneficiar com a iniciativa. "É difícil ter número preciso (de filhos afastados dos pais) porque há muita perda de documentos. Preciso esperar o processo para chegar a esses dados. Até porque se trata de dinheiro público, é preciso ter rigor. Espero que até o fim do ano a gente consiga ter o formato definido. Não dá para ser mais no orçamento deste ano", afirmou o ministro.

A presença da presidente Dilma Rousseff foi cobrada pelos presentes, mas o ministro informou que Dilma teve de antecipar sua viagem ao Paraguai, para uma agenda bilateral com o presidente eleito daquele país, Horacio Cartes.

No Dia Estadual de Combate a Hanseníase, comemorado nesta quinta-feira (6), quem passar pelo Pátio do Carmo, no Centro do Recife, pode participar de uma ação que ocorre até às 16h e diagnosticar se tem ou não a doença. Ela se apresenta com manchas na pele, sem a presença de dor e a alteração da sensibilidade.

Cinco especialistas da doença vão atender a população que veio parte encaminhada por profissionais de unidades de saúde e outros por demanda espontânea. “Vamos dar um ponto final na hanseníase, a antiga lepra. Não temos necessidade de conviver com ela, porque ela tem cura”, afirmou a coordenadora de Tuberculose e Hanseníase do Distrito Sanitário I, Wandréa Figueiredo.

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De acordo com ela, o tratamento é simples e seguro, podendo durar de seis meses a um ano. O medicamento é gratuito e distribuído pela rede pública de saúde. A doença deixa ser contagiosa já no início do tratamento.

Hanseníase - Uma das doenças mais antigas da história, a hanseníase é causada pelo bacilo de Hansen, o Mycobacterium leprae, através de um parasita que ataca a pele e nervos periféricos, resultando em manchas por todo o corpo. Não só com manchas, a hansen pode afetar também outros órgãos do corpo: o fígado, os testículos e os olhos.

Com informações da Elis Martins

O encontro de coordenadores no diagnóstico da hanseníase, realizado pelo Governo do estado, por meio da Secretaria de Saúde nesta terça-feira (30), no Hotel Mareiro (Avenida Beira Mar, 2380 – Meireles), em Fortaleza, atraiu representantes dos 27 municípios silenciosos, ou seja, que não registraram casos da doença em 2012, no Ceará.

Acontecendo no estado desde 2001, no evento apresentou discussões sobre o tema, com intuito de capacitar profissionais dos municípios de: Chorozinho, Ocara, Aratuba, Mulungu, Pacoti, Fortim, Ibaretama, Palhano, Alto Santo, Jaguaribara, Pereiro, Potiretama, São João do Jaguaribe, Catunda, Frecheirinha, Moraújo, Pires Ferreira, Uruoca, Morrinhos, Carnaubál, Ibiapina, Ubajara, Ararendá, Umirim, Catarina, Deputado Irapuan Pinheiro e Altaneira.

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“Nessas áreas em que não estão sendo notificados casos de hanseníase, existem circunvizinhanças de municípios hiperendêmicos na doença, isso nos causa preocupação. A partir desse contexto estamos tentando fazer com que os gestores e gerentes da saúde promovam ações de controle a enfermidade em seus municípios, através de busca ativa de casos novos e treinamento de profissionais, pois somente dessa forma, será possível a quebra da cadeia de transmissão da hanseníase”, afirmou a coordenadora do Programa Estadual do Controle a Hanseníase, Gerlania Martins.

“A importância do evento é o de sensibilizar os gestores e profissionais que atuam na área de saúde, para que haja um diagnóstico mais precoce de hanseníase, evitando assim que o portador chegue a sofrer sequelas da doença”, disse a coordenadora do Centro de estudos Irismar Silveira sobre a atuação de cada profissional de saúde no monitoramento de municípios que não apresentam casos de hanseníase. 

Encontro da coordenação estadual do Programa de Hanseníase acontece nesta terça-feira (30), das 8h às 17h, no Hotel Mareiro (Avenida Beira Mar, 2380 – Meireles), em Fortaleza. O evento é promovido pelo Governo do Estado do Ceará, através da Secretaria da Saúde (Sesa).

O intuito da ação é reforçar e expandir a busca de novos casos de hanseníase em todo o estado. No encontro estarão presentes 100 coordenadores da Atenção Básica, da Vigilância Epidemiológica e do Programa de Hanseníase dos 27 municípios silenciosos, ou seja, que não registraram casos da doença em 2012.

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Depois de Paulista, a Prefeitura de Igarassu, no Grande Recife, lança campanha de combate a Hanseníase e Verminoses nas escolas da cidade. O objetivo é mobilizar os profissionais de saúde e educação para melhorar os indicadores dos recomendados pelo Ministério da Saúde.

Crianças e adolescentes escolares, de 5 a 14 anos, são o alvo do programa iniciado nesta terça-feira (9). Os médicos e enfermeiras dos Programa de Saúde da Família (PSF) estarão administrando de um medicamento em dose única para as crianças que foram autorizadas pelos pais, para o tratamento das verminoses e estarão identificando manchas suspeitas de Hanseníase para atendimento com a dermatologista na Unidade de Referência.  

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Verminoses – Os principais sintomas são cólicas abdominais, vômitos, anemia, perda de peso, apendicite aguda, fraqueza e cansaço. Em 2010, foram registrados em Pernambuco 12.342 casos da doença, sendo 7.783 casos de ascaridíase, 699 de ancilostomíase e 3.860 de trichuríase.   

Hanseníase – A doença é representada por manchas esbranquiçadas, avermelhadas ou amarronzadas em qualquer parte do corpo com alteração da sensibilidade térmica, dolorosa e tátil. Os sintomas estão relacionados ao comprometimento do nervo, podendo afetar a força muscular e até provocar deformidades físicas. Pernambuco ocupa a 3ª colocação em número de casos. Em 2010, a Secretaria de Saúde do Estado contabilizou um total de 2.728 casos de hanseníase, desses 259 foram notificados em menores de 15 anos. Em 2009, os novos casos somaram 3.204, sendo que 322 foram diagnosticados em menores de 15 anos.

Recife recebe nesta segunda-feira (18) a campanha de prevenção de hanseníase e verminoses promovida pelo Ministério da Saúde. O secretário de Vigilância em Saúde, do órgão, Jarbas Barbosa, participa do lançamento.  

Com o slogan “Hanseníase e Verminoses tem cura. É hora de prevenir e tratar” campanha vai avaliar alunos de escolas localizadas em 800 municípios com alta carga da doença. Durante a ação, mais de 9,2 milhões de estudantes da rede pública serão avaliados para diagnóstico precoce de hanseníase e verminoses.

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As doenças negligenciadas devem ganhar uma atenção especial por parte do Governo do Estado que pretende traçar um plano de atividades para o combate às enfermidades. As ações serão implantadas em Jaboatão do Guararapes e no Recife.

Ao todo, essas as duas cidades possuem quatro doenças que são tratadas como prioridade. Duas delas, hanseníase e tuberculose, que serão trabalhadas por meio de parcerias do Estado com as prefeituras municipais.

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Nesta quinta-feira (14), o secretário-executivo de Vigilância em Saúde da SES, Eronildo Felisberto, reúne-se com os secretários de Saúde Jaílson Correia (Recife) e Jessiane Paulino (Jaboatão) para traçar um plano de atividades. De acordo com o coordenador do Sanar, Alexandre Menezes, é natural que o maior número de casos de hanseníase e tuberculose, em Pernambuco, sejam nas duas cidades por causa do contingente populacional. 

Em 2012, foram 4.397 casos de tuberculose registrados em Pernambuco, sendo 1.493 no Recife e 390 em Jaboatão. Já no caso da hanseníase, foram 2.633 casos no Estado, com 684 no Recife e 225 em Jaboatão. Além das duas doenças, Jaboatão foi incluso no Sanar como prioritário para filariose e esquistossomose. Já Recife também trata como prioridade a erradicação da filariose..

SANAR – Em 2011, a SES lançou o Programa Sanar, que, até 2014, pretende reduzir ou eliminar sete doenças transmissíveis negligenciadas (tracoma, doença de Chagas, hanseníase, filariose, esquistossomose, helmintíase e tuberculose) que apresentam indicadores inaceitáveis no Estado, e que possuem maior incidência na população de baixa renda. O investimento é de R$ 5,6 milhões até 2014.

Um teste rápido para diagnóstico de hanseníase, apontado como promissor na redução de casos da doença, deve começar a ser usado no Brasil ainda neste ano. Desenvolvido em parceria pelo Instituto de Pesquisas Infecciosas (Idri), dos Estados Unidos, e a empresa brasileira OrangeLife, o exame é feito em menos de 10 minutos, com apenas uma gota de sangue do paciente.

"Os grandes avanços no tratamento de doenças geralmente são constatados em duas ocasiões: uma inovação tecnológica ou uma mudança de estratégia. Esse teste associa as duas situações", avalia o secretário de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde, Jarbas Barbosa. Hoje, não há um exame definitivo para identificar a hanseníase, o que dificulta o diagnóstico precoce.

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O País é um dos líderes em número de casos. Em 2011, foram registrados 33.955 pacientes. Desse total, 2.420 tinham menos de 15 anos - um indicador de que a transmissão continua ativa.

Apesar do alto número de casos, diz Barbosa, a doença está concentrada em algumas regiões. "Boa parte dos médicos não tem familiaridade com a doença", conta. Isso faz com que muitos, para evitar erro na prescrição, indiquem o tratamento só quando o quadro está bem definido. Além de agravar a situação do paciente, tal comportamento permite contaminação.

A hanseníase é transmitida por contato prolongado com um doente. "O diagnóstico precoce é um dos caminhos essenciais para reduzir o número de casos", diz o secretário. Inicialmente, o teste deverá ser feito em dois Estados, a serem definidos. No páreo estão Ceará, Pernambuco e Mato Grosso. Na próxima semana, uma reunião entre representantes do governo e da OrangeLife dever ser feita para acertar os detalhes.

Barbosa diz que, na primeira etapa, o teste será acompanhado por representantes de centros de referência. "Vamos avaliar como o teste se comporta no mundo real. Que tipo de treinamento profissionais terão de fazer para aplicar o teste, identificar eventuais dificuldades", afirma.

Além de melhorar o diagnóstico precoce, o teste dará maior agilidade para a busca por pessoas que tiveram contato com infectados. "Quanto mais rápida a identificação, maiores as chances de reduzir de forma significativa o número de casos."

Preço baixo

O presidente da OrangeLife, Marco Collovati, afirma que a unidade do teste não deverá custar mais de US$ 1. Ainda não foi acertado quantas unidades poderiam ser usadas nessa primeira etapa. "Ele é muito fácil de ser usado. Além de informação ágil, ele pode dar maior independência para equipes de saúde", diz.

O produto foi desenvolvido em 2012 nos Estados Unidos. Em dezembro, recebeu o registro da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Além do kit de diagnóstico, a empresa desenvolveu um aplicativo para ser usado em smartphones. O dispositivo, de acordo com Collovati, pode melhorar a interpretação do teste e facilitar o registro das informações em bancos de dados.

Doença infecciosa, a hanseníase atinge pele e nervos dos braços, mãos, pernas, pés e cabeça. O tempo entre contaminação e primeiros sintomas varia de dois a cinco anos. Os sinais de alerta são manchas brancas, avermelhadas ou amarronzadas, com sensação de formigamento e redução da sensibilidade ao calor, frio e toque. O tratamento, gratuito, dura de seis meses a um ano. Todos os pacientes submetidos à terapia podem ser curados. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O Dia Mundial da Hanseníase, lembrado todos os últimos domingos de janeiro, terá mobilização social através da Secretaria Estadual de Saúde (SES) das 9h até às 16h desta segunda-feira (28), na Avenida Conde da Boa Vista. Faixas explicativas sobre o assunto também estarão nos principais sinais de trânsito da via, integrando a ação.

Raíssa Alencar, coordenadora do programa de controle da hanseníase, explica que a mobilização é para alertar a população sobre a doença. “O principal objetivo da campanha é alertar a população e despertar o interesse sobre a doença. Por ser, muitas vezes, negligenciada, as pessoas acham que a hanseníase já não existe mais. Mas é um engano. Precisamos alertar as pessoas para que se cuidem também”, afirma.

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Durante o dia, 20 profissionais de saúde estarão envolvidos na ação para tirar dúvidas. Em 2011, foram notificados mais de 2 mil casos em Pernambuco e na Região Metropolitana do Recife (RMR), os casos representam 62% da doença.

Quem tiver manchas esbranquiçadas ou avermelhadas, caroços, com alterações de sensibilidade à dor, frio, calor e tato, devem procurar um médico. Dormência ou formigamento nas mãos ou nos pés, ausência ou diminuição de suor na área atingida ou perda de pelos no local também estão entre os sinais, com tratamento é realizado em Posto de Saúde da Família (PSF). Os casos mais graves e com complicações são encaminhados para unidades de referência.

Com informações da assessoria

Nesta quarta (17) e quinta-feira (18) Recife recebe o V Seminário de Educação para Hanseníase de Pernambuco. O evento tem como tema central “Hanseníase e Direitos Humanos” e pretende ampliar o debate e conscientizar estudantes, profissionais e sociedade sobre a doença, que tem cura. 

O primeiro encontro será realizado na Faculdade de Enfermagem Nossa Senhora das Graças, das 8h às 12h e das 13h30 às 17h30. Na ocasião serão ministrados quatro minicursos nas áreas de diagnóstico e tratamento, prevenção de incapacidades, aspectos psicossociais da doença e curativos.  

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O segundo seminário será promovido na Faculdade Joaquim Nabuco, das 8h às 17h. No local, haverá apresentação de painéis sobre a temática. Os encontros serão realizados pela Secretaria Estadual de Saúde, em parceria com o Movimento de Reintegração das Pessoas Atingidas pela Hanseníase (Mohan). Confira aqui a programação completa dos eventos. 

Serviço

V Seminário de Educação para Hanseníase de Pernambuco

Quando: quarta-feira (17), das 8h às 12h e das 13h30 às 17h30

Onde: Faculdade de Enfermagem (Rua Arnóbio Marques, 310, Campus Santo Amaro)

Quando: quinta-feira (18)

Onde: Faculdade Joaquim Nabuco (Avenida Guararapes, 233, Centro do Recife)  

Um Seminário sobre Hanseníase e Direitos Humanos será realizado no Recife, na próxima quinta-feira (18), com o objetivo de ampliar o debate e conscientizar estudantes, profissionais e sociedade sobre a doença, que tem cura. A iniciativa é do Movimento de Reintegração das Pessoas Atingidas pela Hanseníase (Morhan), uma organização voltada para erradicar a enfermidade.

Para o presidente da Morhan de Pernambuco, Gildo Bernard, a falta de informação é um dos maiores problemas para os doentes e os familiares. “A hanseníase é uma doença preconceituosa. Quem atua na área da saúde precisa estar melhor informado para poder ajudar as pessoas”, disse. Ainda segundo ele, muitas pessoas desconhecem seus direitos e perdem benefícios como a previdência social.

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As ações começam na quarta-feira (17), com a realização de quatro mini-cursos das 8h às 17h, que acontecerá no prédio da Universidade de Pernambuco (UPE), no bairro de Santo Amaro. Na quinta-feira (18), a Faculdade Joaquim Nabuco sediará o Seminário Hanseníase e Direitos Humanos. As discussões começaram às 8h e abordarão ações preventivas, diagnóstico e tratamento.

Quem quiser participar deverá fazer inscrição na Associação Brasileira de Enfermagem (ABEM), que fica na Rua São Francisco, 84, Paissandu, área central do Recife. O investimento é de R$ 15 para estudantes e R$ 20 para profissionais. O valor será totalmente revertido para a Morhan continuar os trabalhos de conscientização.

No dia 18 de outubro, a Faculdade Joaquim Nabuco sedia o Seminário Hanseníase e Direitos Humanos. A atividade será dividida em dois momentos. O primeiro será na quarta-feira (17), no prédio da Universidade de Pernambuco (UPE), no bairro de Santo Amaro, Recife. Serão realizados quatro minicursos, das 8h às 17h. 

O evento tem a proposta de ampliar o debate e conscientizar estudantes, profissionais e sociedade civil sobre a doença, que tem cura. A atividade é organizada pelo movimento Morhan, uma organização voltada para erradicar a enfermidade.

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As atividades do segundo dia começam às 8h, no auditório da Faculdade Joaquim Nabuco, na Avenida Guararapes, 233, Centro do Recife. Serão realizadas duas mesas redondas, cada uma com quatro temas distintos. Dente os assuntos abordados estão diagnóstico, tratamento, apoio psicossocial, reabilitação e prevenção.

Além dos professores e estudantes da Faculdade Joaquim Nabuco, participam da iniciativa representantes do Ministério Público de Pernambuco (MPPE), Previdência Social e Secretaria de Direitos Humanos de Pernambuco (SDHPE). A previsão é que a programação seja encerrada às 17h.

Os interessados podem realizar a inscrição na Associação Brasileira de Enfermagem (ABEM), na Rua São Francisco, 84, Paissandu, Recife. O investimento é de R$ 15 para estudante e R$ 20 para profissional. O valor será revertido para a Morhan dar continuidade aos trabalhos de conscientização. Mais informações: (81) 2121-5999 (Faculdade Joaquim Nabuco) / 3231-1957 (Morhan).

Confira a programação:

Dia 17/10/2012 - Pré-seminário

8h - Minicursos

- Diagnóstico e tratamento em hanseníase (ministrante: Drª: Vera Rejane do Nascimento Gregório, Professora Assistente da Universidade de Pernambuco).

- Apoio psico-social em hanseníase (ministrante:Drª Poliana). 

Local: FENSG – UPE

13h30 

-Reabilitação/ prevenção de incapacidades (ministrante: Drª Ana Júlia Lorena – Terapeuta Ocupacional especialista em Tecnologia Assistiva. Terapeuta Ocupacional do Hospital da Mirueira (Paulista).           

- Feridas – mal perfurante plantar (ministrante:Prª Drª Isabel Cristina Ramos V. Santos– Enfermeira, professora adjunta da FENSG – UPE, Doutora em Saúde Pública) 

Local: FENG – UPE

17h- Encerramento minicursos

Local: FENSG –UPE

 

Dia 18/10/2012

8h - Mesa de abertura: Artur Custódio (Coordenador MORHAN Nacional); Gildo Bernardo (Coordenador MORHAN Pernambuco); Drª Ana Wilma (Coordenadora Estadual do Programa de Controle da Hanseníase); Drª Milde Cavalcanti (Coordenação Municipal de Controle da Hanseníase); Drª Vera Rejane do Nascimento Gregório (diretora da FENSG/ UPE), Drª Raphaela Delmondes (representante da FENSG/UPE, MORHAN Recife). Drª Medciene Menezes - Representante da Sociedade Brasileira de Hansenologia)

Local: Auditório da Faculdade Joaquim Nabuco de Recife

8h30 - Mesa 1: Hanseníase e Direitos humanos: Avanços e desafios

1. Os direitos humanos e a Lei             

Palestrante: Dr. Henrique Mariano - Ordem dos Advogados do Brasil.

2. Qual é o papel do Ministério público na garantia dos direitos humanos aos usuários de Hanseníase.                                              

Palestrante: Dr. Marco Aurélio - Representante do Ministério público.

3. Garantia dos benefícios da previdência e assistência social aos usuários de Hanseníase.

Palestrante: Drª Adriana Rolim Santana.

4. O MORHAN e os direitos Humanos.

Palestrante: Srº Arthur Custódio - Representante do MORHAN Nacional.

Local: Auditório da Faculdade Joaquim Nabuco de Recife

10h30 - Discussão 

11h30 - Almoço 

13h30 - Apresentação dos trabalhos 

14h30 - Mesa 2: Hanseníase e Direitos Humanos: A questão dos Antigos Hospitais Colônias, das Pessoas que foram internadas compulsoriamente e dos Filhos Separados.

1. A questão dos Antigos Hospitais Colônias, das Pessoas que foram internadas compulsoriamente e dos Filhos Separados.

Palestrante: Artur Custódio – Representante do MORHAN Nacional.

2. A realidade do Hospital da Mirueira e das pessoas que lá residem.

Palestrante: Juliano Farias - Representante do MORHAN Mirueira.

3. Qual será o futuro do Hospital da Mirueira Representante do Governo do Estado de Pernambuco.

Palestrante: Drª Ana Wilma (Coordenadora Estadual do Programa de Controle da Hanseníase).

4. Desenvolvimento Social e Direitos Humanos.  O Papel do governo na garantia dos Direitos Humanos das Pessoas Atingidas pela hanseníase.

Palestrante: Drª Laura Gomes ( Secretaria da Secretaria de Direitos Humanos do estado de Pernambuco).

Discussão da carta de compromisso do V Seminário de Educação para Hanseníase de Pernambuco: Os Direitos Humanos e a Hanseníase.

Local: Auditório da Faculdade Joaquim Nabuco de Recife

16h30 - Discussão 

17h - Encerramento, apresentação cultural.

Nesta segunda-feira (24), a Secretaria de Saúde do Recife realiza uma “busca ativa” por pacientes que possam ser portadores de Hanseníase e Tuberculose. A ação beneficia os morados de Nova Descoberta e começa às 8h, na Unidade de Saúde da Família Bruno Maia. O objetivo da ação é prevenir a propagação das doenças e conscientizar a população sobre a importância do diagnóstico precoce.

Com as visitas porta a porta serão atendidos os moradores do córrego do Joaquim, Córrego do Inácio e Pedro Cocada. Dentro das atividades haverá também uma palestra na escola da comunidade Professor Rafael explicando os sintomas, a forma de contaminação, o tratamento e a cura. 

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