Tópicos | Horário de Verão

Após o anúncio de que o governo federal irá manter o horário de verão da mesma forma como vem ocorrendo nos últimos anos, a internet continuou em ebulição por conta do tema. Muitas pessoas festejaram a decisão que adiantará os ponteiros do relógio em uma hora a partir do próximo dia 15 de outubro de 2017, e durará até 17 de fevereiro do ano que vem.

Outras, no entanto, ficaram inconformadas pelo fato de o governo ter dado "esperança" a quem sonhava com o fim da medida, criada visando economia de energia nas regiões Sul, Sudeste e Centro-oeste do País.

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Estudos realizados pelo Ministério de Minas e Energia apontam, no entanto, que o horário de verão não proporciona economia de energia, conforme adiantou o Broadcast (serviço de notícias em tempo real do Grupo Estado) em junho. Isso se deve principalmente à popularização dos aparelhos de ar condicionado, item que consome muita energia.

O pico de demanda atualmente ocorre no início da tarde, entre 14 horas e 15 horas, quando a temperatura está mais alta.

No passado, o "vilão" da conta de luz era o chuveiro elétrico e o momento de maior demanda ocorria entre o fim da tarde e o início da noite, entre 17 horas e 20 horas.

A continuidade da aplicação do horário de verão será uma decisão da Presidência da República. Após a conclusão de estudos que mostram que o horário de verão não proporciona economia de energia, o Ministério de Minas e Energia (MME) decidiu encaminhar a questão para instâncias superiores.

Prevendo polêmica, já que o assunto divide opiniões e tem amantes e detratores, o governo estuda fazer uma enquete nas redes sociais para deliberar sobre o assunto. O ministro da Casa Civil, Eliseu Padilha, evitou dar um posicionamento prévio. O presidente Michel Temer é quem vai bater o martelo sobre a questão, segundo apurou o Broadcast, serviço de notícias em tempo real do Grupo Estado. Se vigorar neste ano, o horário de verão começa em 15 de outubro e termina em 17 de fevereiro.

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"Tendo em vista as mudanças no perfil e na composição da carga que vêm sendo observadas nos últimos anos, os resultados dos estudos convergiram para a constatação de que a adoção desta política pública atualmente traz resultados próximos à neutralidade para o consumidor brasileiro de energia elétrica, tanto em relação à economia de energia, quanto para a redução da demanda máxima do sistema", informou o MME.

"Desta forma, o MME encaminhará o assunto à Casa Civil para avaliação da pertinência da manutenção do horário brasileiro de verão como política pública nos próximos anos, considerando a influência nos demais setores da sociedade", acrescentou o ministério.

A conclusão dos estudos sobre a aplicação do horário de verão já havia sido informada pelo Broadcast em junho. Na época, o MME já havia constatado que a mudança nos hábitos do consumidor e o avanço da tecnologia tornaram inócua a economia de energia que o horário de verão proporcionava no passado. Autoridades do setor elétrico atribuíram sua manutenção a "questões culturais".

De acordo com esses estudos, não é mais a incidência de luz natural que influencia os hábitos do consumidor, mas, sim, a temperatura. A popularização dos aparelhos de ar-condicionado é uma das principais razões dessa mudança.

Como o calor é mais intenso no fim da manhã e início da tarde, os picos de consumo são registrados atualmente nesse período. De acordo com dados do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), o horário de ponta ocorre entre 14h e 15h, e não mais entre 17h e 20h.

No passado, o horário de maior consumo de energia era registrado entre 17h e 20h, quando os trabalhadores retornavam para casa e tomavam banho. Para dar mais folga e segurança ao sistema, adiantar os relógios em uma hora permitia, por exemplo, adiar o acionamento da iluminação pública nas ruas. Isso deslocava parte da demanda e diminuía a concentração do uso de energia, reduzindo custos do sistema elétrico.

Em 2016, de acordo com dados do MME, o horário de verão durou 126 dias e gerou uma economia de R$ 159,5 milhões ao sistema. O custo é considerado irrelevante para o setor. A primeira vez que o País o adotou foi em 1931. Desde 1985, ele foi aplicado todos os anos.

Nos países desenvolvidos, o horário de verão é mais extenso do que no Brasil. Na Europa, vigora de março a outubro; nos Estados Unidos, México e Canadá, de março a novembro; na Austrália, de outubro a abril; na Nova Zelândia, de setembro a abril.

A mudança nos hábitos do consumidor e o avanço da tecnologia tornaram inócuo um dos principais objetivos do polêmico horário de verão. De acordo com estudo do Ministério de Minas e Energia, a adoção da hora adiantada na época mais quente do ano não resulta mais em economia de energia. A despeito disso, a manutenção do horário de verão, de acordo com autoridades do setor elétrico, é considerada uma "questão cultural".

"Em termos integralizados (diurno e noturno), o horário de verão não atendeu ao que se propôs - ou seja, não há relação direta com redução de consumo e demanda", diz o estudo, obtido pelo Estadão/Broadcast. A popularização dos aparelhos de ar condicionado é uma das principais razões dessa mudança. No estudo, técnicos do MME apontaram que a temperatura é o que mais influencia os hábitos do consumidor, e não a incidência da luz durante o dia.

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Como o calor é mais intenso no fim da manhã e início da tarde, os picos de consumo são registrados atualmente nesse período. De acordo com dados do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), o horário de ponta ocorre entre 14h e 15h, e não mais entre 17h e 20h.

A economia de energia entre 17h e 20h ainda ocorre atualmente, mas é menor do que o aumento do consumo verificado durante as madrugadas por causa do uso do ar condicionado entre meia-noite e 7h. "Antes, o chuveiro era o vilão do setor elétrico. Hoje, é o ar condicionado", afirmou o presidente da Associação Brasileira de Distribuidores de Energia Elétrica (Aneel), Nelson Leite.

O secretário executivo do Ministério de Minas e Energia, Paulo Pedrosa, disse que, para o governo, a aplicação do horário de verão se aproxima da neutralidade. "Mas, para a sociedade, para o trânsito, para a vida das pessoas, a impressão é de que o horário de verão traz mais benefícios", afirmou.

O diretor-geral do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), Luiz Eduardo Barata, destacou que o horário de verão não serve para reduzir o consumo de energia, mas sim para diminuir a concentração da carga nos horários de pico - hoje, há diminuição de 4% nesse período. "Se não adotássemos mais o horário de verão, isso não seria um problema para o setor elétrico. Mas ele traz ganhos inegáveis para o setor de turismo e para a população", disse.

Para Barata, a adoção do horário de verão ultrapassa as decisões do setor elétrico. "Isso é algo além, que entrou na cultura dos países. Na maioria dos países desenvolvidos, existe horário de verão ou inverno, ou até os dois. E nenhum deles faz isso por economia de energia", disse. "Quero crer que isso vale para o nosso País também. O que eu defendo é que essa decisão, de manter ou acabar com o horário de verão, não seja apenas do setor elétrico, mas do governo, do País", acrescentou.

Hora do banho

No passado, o horário de maior consumo de energia era registrado entre 17h e 20h, quando os trabalhadores retornavam para casa e tomavam banho. Para dar mais folga e segurança ao sistema, adiantar os relógios em uma hora permitia, por exemplo, adiar o acionamento da iluminação pública nas ruas - o que adiava parte da demanda e reduzia a concentração do uso de energia, o que reduz custos do sistema elétrico.

No ano passado, de acordo com dados do MME, o horário de verão durou 126 dias e gerou uma economia de R$ 159,5 milhões ao sistema, ao reduzir o acionamento de usinas termoelétricas. O custo é considerado irrelevante para o setor. A primeira vez que o País o adotou foi em 1931. Desde 1985, ele foi aplicado todos os anos.

Nos países desenvolvidos, o horário de verão é mais extenso do que no Brasil. Na Europa, vigora de março a outubro; nos EUA, México e Canadá, de março a novembro.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O horário de verão proporcionou uma economia de R$ 159,5 milhões para o País, de acordo com o Ministério de Minas e Energia. Esse foi o valor que deixou de ser gasto com o acionamento de usinas termelétricas, que geram eletricidade mais cara que as hidrelétricas. O resultado superou a estimativa do governo, que esperava uma economia de R$ 147,5 milhões no período.

Na região Sul, segundo o MME, a demanda de energia no horário de pico noturno caiu 4,3% entre outubro e fevereiro, o equivalente ao dobro do consumo da cidade de Florianópolis (SC). No Sudeste e Centro-Oeste, a economia obtida nesse período foi equivalente à metade da carga do Rio.

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O horário de verão durou 126 dias, entre 15 de outubro e 18 de fevereiro.

O horário de verão terminou à 0h deste domingo (19), quando os relógios foram atrasados em uma hora nas regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste. De acordo com o secretário de Energia Elétrica do Ministério de Minas e Energia, Fábio Alves, a mudança, toda vez que é adotada, tem como objetivo principal a redução no consumo de energia elétrica no horário de pico, das 18h às 21h.

"O verão é o período que naturalmente demora a anoitecer, o dia é maior. Ou seja, com o horário de verão, é possível aproveitar a luz natural para gerar um melhor aproveitamento da energia", explica. Com isso, o uso de energia gerada por termelétricas pode ser evitado, reduzindo o custo da geração de eletricidade para o país.

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O governo ainda não divulgou o quanto o país economizou de energia, mas a previsão inicial era de que o horário de verão resultasse em uma economia de R$ 147,5 milhões, por causa da redução do uso de energia de termelétricas.

Vigência

O horário de verão é adotado no Brasil desde 1931. A mudança começa sempre no terceiro domingo do mês de outubro e termina no terceiro domingo de fevereiro do ano seguinte. A exceção é quando o terceiro domingo de fevereiro coincide com o domingo de carnaval - neste caso, o horário de verão se encerra no domingo seguinte.

A medida só é aplicada nas regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste, porque nesses estados o consumo de energia é maior e é onde os melhores resultados são alcançados. Segundo o Ministério de Minas e Energia, a aplicação no Norte e no Nordeste teria poucos benefícios em termos de economia de energia, por causa da proximidade da Linha do Equador, o que faz com que a duração dos dias nessas regiões não tenha mudanças significativas ao longo do ano.

Outros países também fazem mudanças no horário convencional para aproveitar a luminosidade do verão, especialmente aqueles com maior geração termelétrica. Nos Estados Unidos, por exemplo, é adotado o Daylight Saving Time, geralmente entre março e novembro.

Atenção

Quem tem viagem marcada para este domingo deve ficar atento aos horários de embarque. Os horários dos bilhetes de passagem são impressos em hora local, e, para evitar transtornos, a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) orienta os passageiros a entrar em contato com as empresas aéreas em caso de dúvidas.

O horário brasileiro de verão terminará à 0h deste domingo (19). Os relógios deverão ser atrasados em uma hora em todos os estados das regiões Centro-Oeste, Sudeste e Sul. Segundo o Ministério de Minas e Energia, o objetivo principal da mudança é aproveitar melhor a luz solar durante esse período, sobretudo nos horários de pico, entre às 18h e 21h.

O governo ainda não divulgou qual foi a economia de energia com a medida neste ano, que entrou em vigor no mês de outubro, mas a previsão inicial era de que o horário de verão resultasse em uma economia de R$ 147,5 milhões, por causa da redução do uso das termelétricas.

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Com o término do horário de verão, os passageiros do transporte aéreo deverão ficar atentos ao horário do bilhete de passagem, que é impresso em hora local. Para evitar transtornos, a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) orienta aos consumidores a entrar em contato com as empresas aéreas em caso de dúvidas.

Odiado por uns, amado por outros, o horário de verão começará a vigorar a partir da 0h deste domingo (16) quando os relógios deverão ser adiantados em uma hora. A medida será adotada nas regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste do País até 19 de fevereiro de 2017.

O objetivo da hora alternativa é estimular o uso da luminosidade natural e, consequentemente, a economia de energia elétrica durante os horários pico, das 18h às 21h. Neste ano, a expectativa do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) é que haja uma economia de R$ 147,5 milhões. Nas regiões Sudeste e Centro-Oeste o racionamento deverá ser de 3,7%, enquando o Sul deve poupar 4,8%.

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A estimativa atual é menor do que o total do ano passado, quando foram racionados R$ 162 milhões. Segundo a ONS, a economia em 2015 foi maior porque não foi necessário maior uso da energia das usinas termelétricas.

Em São Paulo, devido ao novo horário, as estações do Metrô e da CPTM funcionarão até as 2h de domingo. As únicas exceções são as paradas das linhas 5-Lilás, até a 0h, e 15-Prata do monotrilho, até as 20h, ambas do Metrô. O adiamento da programação até as 2h também será adotada pela EMTU nos ônibus que circulam na região metropolitana de São Paulo.

A partir da 0h deste domingo (21), o horário de verão acaba. Os relógios devem ser atrasados em uma hora nas regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste. A medida, em vigor desde outubro, tem como objetivo aproveitar melhor a luz solar durante o período do verão, além de estimular o uso consciente da energia elétrica.

Os passageiros que tiverem voos marcados para este fim de semana devem ficar atentos para o horário correto de embarque. Os horários dos bilhetes de passagem são sempre emitidos levando em conta a hora local vigente na data da viagem. Para evitar transtornos, a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) pede que os passageiros entrem em contato com as empresas aéreas em caso de dúvidas.

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No caso de viagens de ônibus, em alguns terminais rodoviários as partidas ficarão paralisadas em uma hora. Segundo a Socicam Terminais de Passageiros, que administra rodoviárias de diversos estados, os ônibus com partidas programadas até as 23h59 de sábado (20) sairão normalmente, obedecendo o horário antigo.

Na sequência, haverá a paralisação de 60 minutos, retomando com as partidas previstas a partir da 0h de domingo (21), já respeitando o novo horário. Os usuários que tiverem dúvidas sobre o horário de embarque devem procurar diretamente as empresas de ônibus.

A atual edição do horário de verão começou no dia 18 de outubro e possibilitou uma economia de R$ 162 milhões, segundo o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS). A economia foi possível porque, com o horário diferenciado, não foi preciso adicionar mais energia de usinas termelétricas para garantir o abastecimento do País nos horários de pico.

A diminuição de demanda equivale a uma redução de energia de 0,5% da carga nas regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste, onde o horário de verão foi implementado.

O horário de verão termina no Brasil à meia-noite da passagem deste sábado, 20, para domingo (21). Os relógios deverão ser atrasados em uma hora no Distrito Federal e em 10 estados. A medida teve início no dia 18 de outubro de 2015. Pela legislação, prevista no decreto nº 6.558/2008, o horário de verão vigora nas regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste.

Tiveram mudança de horário os estados do Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, São Paulo, Rio de Janeiro, Espírito Santo, Minas Gerais, Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, além do Distrito Federal.

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O decreto fixa a duração de quatro meses, a partir de 0h do terceiro domingo do mês de outubro de cada ano, até zero hora do terceiro domingo de fevereiro do ano seguinte, em parte do País.

O horário de verão é mais eficaz nos Estados mais distantes da Linha do Equador, onde há uma diferença significativa na luminosidade durante a estação. Por isso, a medida não é mais aplicada nas regiões Norte e Nordeste do País.

De acordo com o Ministério de Minas e Energia (MME), a mudança de horário reduzirá a demanda em aproximadamente 2.610 megawatts (MW).

Neste domingo (18), à 0h, milhões de brasileiros terão que adiantar os relógios em uma hora por causa do horário de verão. A mudança vale para os Estados do Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, São Paulo, Rio de Janeiro, Espírito Santo, Minas Gerais, Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Distrito Federal. O novo horário vai durar até a meia-noite do dia 21 de fevereiro de 2016, quando os ponteiros voltarão uma hora.

Segundo o Operador Nacional do Sistema (ONS), o horário de verão tem como objetivo principal a redução da demanda máxima do Sistema Interligado Nacional no período de ponta.

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No Brasil, o Horário de Verão tem sido aplicado como política pública de uso eficiente de energia elétrica desde 1931/1932, época do então presidente Getúlio Vargas, com alguns intervalos. Mais recentemente, passou a vigorar por meio do Decreto nº 6.558, de 8 de Setembro de 2008, revisado pelo Decreto 8.112/2013.

A estimativa de ganhos com o horário de verão supera o patamar de R$ 7 bilhões, que representa o valor do custo evitado em investimentos no sistema elétrico para atender a uma demanda adicional prevista, de aproximadamente 2.610 MW.

Com uma expectativa de economia de R$ 7 bilhões em quatro meses, o Horário de Verão começa à 0h do próximo domingo (18), quando os relógios nas Regiões Sul, Sudeste, Centro-Oeste deverão ser adiantados em uma hora. De acordo com o Ministério de Minas e Energia (MME), a mudança de horário até a meia-noite do dia 21 de fevereiro de 2016 nesses nove Estados mais o Distrito Federal reduzirá a demanda em aproximadamente 2.610 megawatts (MW).

O horário diferenciado de Verão tem sido adotado no País desde o fim de 1931, com apenas alguns intervalos sem aplicação. Nos últimos dez anos, a medida tem possibilitado uma redução média de 4,5% na demanda por energia no horário de pico e de 0,5% no total do Sistema Interligado Nacional (SIN). Essa economia é equivalente ao consumo mensal do Distrito Federal, que tem 2,8 milhões de habitantes.

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"Dezenas de países no mundo adotam o Horário de Verão com o objetivo de se obter uma economia na ponta. Com o aumento da claridade, pode-se ter uma redução do consumo", afirmou o secretário-executivo do MME, Luiz Eduardo Barata. "Realmente é um benefício para o País e para o setor elétrico, porque isso significa uma economia nos investimentos em novas fontes de geração. Deixaremos de gastar R$ 7 bilhões", completou.

De acordo com ele, a previsão de economia feita pelo governo já leva em consideração a redução de consumo de energia decorrente da redução da atividade econômica no País em 2015. Barata avaliou também que a medida não tem importância maior este ano devido à estiagem e a baixa dos reservatórios das usinas hidrelétricas. "Os benefícios da medida são importantes, mas poderíamos operar o sistema sem o Horário de Verão", completou.

Para o ministério, além da economia proporcionada pela redução de demanda no horário de ponta, o Horário de Verão possibilita uma maior segurança operacional da rede de transmissão, com maior flexibilidade para a realização de manutenções. A mudança de horário também possibilitaria a redução de cortes de carga em situações de emergência durante esse período.

O Horário de Verão é mais eficaz nos Estados mais distantes da Linha do Equador, onde há uma diferença mais significativa na luminosidade durante a estação. Por isso, a medida não é mais aplicada nas Regiões Norte e Nordeste do País. Segundo o MME, nas vezes em que esses Estados adotaram o horário diferenciado, a economia de energia não foi significativa.

O horário de verão acaba neste sábado (21), à meia-noite, quando os relógios devem ser atrasados em uma hora em dez Estados e no Distrito Federal. A medida resultou em economia de energia de 4,5% entre 18 e 21 horas nas Regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste. No ano passado, essa economia foi de 4,1%. Considerando todo o consumo das regiões desde 19 de outubro, a economia foi de 0,5%.

Considerando todo o período de vigência do horário de verão, a redução de consumo de energia no Sudeste e no Centro-Oeste foi de cerca de 195 MW médios, suficientes para iluminar Brasília por um mês. No Sul, a economia total foi de 55 MW médios, o equivalente ao consumo mensal de Florianópolis. Somados, esses 250 MW médios representam 0,5% do total da energia gasta nos Estados que adotaram o horário alterado.

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De acordo com o MME, o horário de verão ainda proporcionou um ganho de armazenamento de energia nas hidrelétricas de 0,4% no Sistema Sudeste/Centro-Oeste e de 1,1% na Região Sul. A persistente estiagem que afeta o País há três anos levou os reservatórios das principais usinas das Regiões Sudeste e Nordeste a níveis muitos baixos. Com a atual crise energética, o governo chegou a cogitar a prorrogação do horário por mais um mês, até 22 de março, mas os cálculos mostraram que a medida não valeria a pena, pois acarretaria pouca economia adicional. O ministro de Minas e Energia, Eduardo Braga, já ressaltou que a mudança segue válida e continuará a ser feita.

Crítica. "O estrago que o horário de verão faz - pelo menos, no meu organismo - em quatro meses não dá para ser revertido em uma hora a mais na virada de um único fim de semana. Regular o meu horário biológico do sono leva dias e acredito que os malefícios dessa mudança deveriam ser melhor estudados", reclama a jornalista e professora universitária Cíntia Cerqueira Cunha, de 45 anos.

Por causa da mudança de horário, o Metrô de São Paulo vai estender as operações em uma hora. Os passageiros poderão embarcar até a 1 hora do horário novo. As companhias aéreas também recomendam que as pessoas com voos marcados para domingo fiquem atentas. As empresas informam que os bilhetes são impressos com o horário atualizado, mesmo que o check-in seja feito um dia antes.

O Ministério de Minas e Energia divulgou, nesta sexta-feira (20), dados preliminares da economia de energia durante o horário de verão. A alteração dos relógios nas regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste foi iniciada em 19 de outubro e volta ao normal da madrugada do sábado (21) para o domingo (22).

A redução estimada da demanda, no horário de pico (entre 18h e 21h), foi de até 1.970 megawatts no subsistema Sudeste/Centro-Oeste, o que equivale ao dobro da demanda de uma cidade como Brasília. Já no subsistema Sul, a economia foi de 625 megawatts, correspondendo a uma redução total de cerca de 4,5%.

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A previsão de ganhos com redução do consumo total de energia é de cerca de 195 MW medidos no subsistema SE/CO, que equivale ao consumo mensal da cidade de Brasília, e 55 MW médios no subsistema Sul, equivalente ao consumo mensal de Florianópolis. A redução total de 250 MW corresponde a um percentual estimado de 0,5%, nos dois subsistemas. Além disso, estima-se que tenha havido um ganho de armazenamento de energia nas hidrelétricas de cerca de 0,4% no sistema SE/CO e 1,1% no sistema Sul.

De acordo com o ministro de Minas e Energia, Eduardo Braga, apesar dos problemas do setor no país, as metas do horário de verão form alcançadas. “Os números preliminares confirmam aquilo que estava previsto. Uma economia em torno de 4,5% na ponta de carga e uma economia energética da ordem de 0,5% durante o período de horário de verão”, disse. O balanço final deve sair na próxima semana.

O principal objetivo do horário de verão é aproveitar melhor a luz solar durante o período do verão, além de estimular o uso mais consciente da energia elétrica. Entre os meses de outubro e fevereiro, os dias têm maior duração nas regiões subtropicais, por causa da posição da Terra em relação ao Sol. Com o adiantamento de uma hora nos relógios, há uma redução na demanda máxima de energia elétrica durante o período de ponta de carga (período em que ocorre a maior demanda) do sistema elétrico brasileiro.

É importante salientar também os ganhos expressivos na confiabilidade da operação do Sistema Elétrico Brasileiro, uma vez que a redução no carregamento dos Sistemas de Transmissão (Linhas de Transmissão e Transformadores) proporciona melhor controle de tensão, uma maior flexibilidade operativa para realização de manutenções, além da redução no corte de carga em situações de emergência do sistema.

Atualmente, o horário brasileiro de verão é regulamentado pelo Decreto nº 8.112.

Os dias voltarão a começar tarde e acabar cedo. À meia-noite deste sábado (21), os relógios de dez Estados brasileiros, além do Distrito Federal, devem ser atrasados em uma hora para marcar o fim do horário de verão.

O sábado vai ganhar uma hora, o que já empolga os festeiros. "Vou aproveitar essa hora a mais na balada. O problema vai ser acordar 'desfusionada' (fora do fuso horário) no domingo", afirma Alice Castiel, publicitária de 24 anos. O arquiteto Eduardo Zdanowicz, também de 24 anos, por outro lado, quer usar esses 60 minutos extras para descansar. "Vou aproveitar para dormir mais", disse.

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A adaptação do organismo ao fim do horário de verão costuma ser mais simples do que o contrário. "Você ganha uma hora, então o dia fica mais longo, é fácil entrar no ritmo. Mas existe uma parcela da população que pode ter um despertar precoce", explica Dalva Poyares, médica do Instituo do Sono. "A orientação é que essas pessoas tentem ir para cama cerca de uma hora mais tarde do que o habitual. O organismo se acostuma em dois a três dias".

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Enquanto o governo estuda estender em um mês o horário de verão para tentar poupar os reservatórios das usinas hidrelétricas, a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) avalia que a economia gerada pela medida não ajudará a aliviar a conta de luz dos brasileiros neste ano. Originalmente, o horário diferenciado deveria acabar no próximo dia 22.

"A medida em estudo pelo governo contribui pelo lado da demanda, mas não tem efeito nas tarifas", disse nesta sexta-feira, 6, o diretor-geral da Aneel, Romeu Rufino. A agência abriu consultas públicas sobre os processos de reajustes dos valores pagos nas contas de luz: a revisão extraordinária das tarifas de distribuição e o reajuste nos preços das bandeiras tarifárias.

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Rufino afirmou que uma eventual prorrogação do horário de verão não precisa ser aprovada pela Aneel, mas disse que contribui com o Ministério de Minas e Energia na formulação dos estudos sobre essa alternativa.

Ele admitiu que o horário de pico de consumo no Brasil se deslocou do começo da noite para o início da tarde. Em tese, essa mudança no perfil de consumo dos brasileiros leva o horário de verão a perder parte de sua eficiência. "Os estudos que estão sendo feitos é que mostrarão se a medida vale a pena", disse.

O MME fará uma reunião na próxima quinta-feira (12) para que seja tomada uma decisão sobre o horário de verão. De acordo com registros do ONS, com uma hora a mais de luz natural, a demanda no começo da noite diminui 2.065 MW no subsistema Sudeste/Centro-Oeste e 630 MW no subsistema Sul, correspondendo a uma redução de 4,6% e 5,0%, respectivamente. No ano passado, a adoção do horário especial permitiu economia de R$ 400 milhões.

A ampliação do horário de verão por mais um mês é uma das alternativas que estão sendo estudadas pelo governo para diminuir o consumo de energia neste ano. Segundo o Ministério de Minas e Energia, uma reunião na próxima quinta-feira (12), com a presença de representantes da Agência Nacional de Energia Elétrica e da Empresa de Pesquisa Energética, vai discutir se o prazo do horário diferenciado deverá ou não ser ampliado.

O horário de verão começou no dia 19 de outubro para os estados das regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste e, em princípio, acabaria no dia 22 de fevereiro. O principal objetivo da medida é reduzir o consumo de energia no horário de pico, registrado a partir das 18h, aproveitando melhor a luminosidade natural.

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Um dos argumentos que será debatido pelos técnicos é o deslocamento que vem sendo verificado neste horário de maior consumo de energia, que ultimamente tem sido registrado por volta das 14h. Neste caso, a prorrogação do horário de verão não seria necessária.

Segundo o ministério, não há, em princípio, uma predisposição do governo em ampliar o período de vigência do horário de verão, esta é apenas uma das alternativas que estão em estudo, mas não há nada definido. No início do horário de verão deste ano, a estimativa do governo era uma economia de R$ 278 milhões, com geração de energia térmica no horário de pico. Na edição anterior, a economia foi R$ 405 milhões.

Um pedaço do Brasil já está em 2015. As localidades que adotam horário de verão, adiantando em uma hora o relógio, já comemoraram a virada do ano com muita festa.

As maiores cidades do país, como São Paulo, Rio de janeiro e Belo Horizonte, além da capital federal Brasília, realizaram os tradicionais espetáculos pirotécnicos para saudar o ano que começa. Os Estados do Sul e Centro-Oeste do Brasil também comemoraram a entrada de 2015.

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A tradicional queima de fogos da praia de Copacabana teve sincronia com música e pouco mais de 18 minutos de duração. Mais de 2 milhões de pessoas acompanharam o espetáculo. Houve um incidente com uma das barcas de onde foram lançados os fogos, que se incendiou. Não houve feridos.

Mais de 2 milhões de pessoas também estão na Avenida Paulista em São Paulo. O local é o mais tradicional da capital paulista nas festas de réveillon.

O horário de verão tem início às 0h deste domingo (19). Com isso, os aeroportos nas regiões Centro-Oeste, Sul e Sudeste passam a funcionar de acordo com a programação estipulada pelo decreto nº 6.558 de 2008, que institui o horário de verão em parte do território nacional até o dia 22/02/2015.

Em caso de dúvida em relação ao horário do voo, o passageiro deve entrar em contato com a Infraero da base aérea. A partir de domingo, os seguintes estados devem adiantar o relógio em uma hora: Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Espírito Santo, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Goiás. Os estados das regiões Norte e Nordeste não entram na lista. 

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O horário de verão terá fim no dia 22 de fevereiro. 

 

 

 

A partir do próximo domingo (19), os moradores das regiões sul, sudeste e centro-oeste, terão que atrasar o relógio em uma hora, por conta do início do horário de verão, alterando o horário oficial de Brasília. Mesmo com a mudança do horário oficial, os eleitores das regiões Norte-Nordeste não precisarão se preocupar com o período de votação, pois as seções eleitorais abrirão às 8h e fecharão às 17h, seguindo o horário local.  

Já o guia eleitoral do segundo turno, que em Pernambuco só está sendo exibido o dos candidatos à Presidência da República, seguirá o horário oficial de Brasília – com uma hora a mesmo que o do estado. 

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O horário de verão terá início no dia 19 nas Regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste. Até 22 de fevereiro, os relógios deverão ser adiantados em uma hora em dez Estados e no Distrito Federal. A expectativa do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) é diminuir o consumo de energia.

De acordo com registros do ONS, com uma hora a mais de luz natural, a demanda no horário de pico diminui 2.065 MW no subsistema Sudeste/Centro-Oeste e 630 MW no subsistema Sul, correspondendo a uma redução de 4,6% e 5,0%, respectivamente.

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No ano passado, a adoção do horário especial permitiu economia de R$ 400 milhões. Segundo a Empresa Brasil de Comunicação (EBC), neste ano São Paulo, Rio, Espírito Santo, Minas, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e o Distrito Federal adiantarão os relógios em uma hora.

Desde 2008, o horário de verão começa no terceiro domingo de outubro e termina no terceiro domingo de fevereiro. A exceção ocorre quando o terceiro domingo de fevereiro coincide com o carnaval - nesse caso, o horário de verão termina no quarto domingo de fevereiro.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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