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Ministros do Tribunal de Contas da União (TCU) costuravam nessa terça (16) um acordo para adiar o julgamento das contas da presidente Dilma Rousseff em 2014, marcado para esta quarta (17), e abrir prazo para que o governo dê mais explicações sobre irregularidades apontadas em relatório técnico da corte. A tendência se confirmou diante da falta de consenso, entre os integrantes do tribunal, sobre qual decisão tomar a respeito do balanço que descreve a situação contábil, financeira, patrimonial e orçamentária da União.

O tribunal apontou uma série de "distorções" nas contas do governo Dilma em 2014, entre elas as chamadas "pedaladas fiscais" - prática de atrasar propositalmente o repasse de recursos para bancos públicos honrarem compromissos de programas sociais.

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Pelo acordo em discussão, o tribunal indicaria hoje que há elementos para a reprovação das contas, mas daria ao menos 30 dias para que o governo, numa nova fase processual, apresente mais elementos de defesa. Só depois disso, os ministros aprovariam um parecer definitivo sobre o balanço da União.

A decisão sobre o adiamento ou não será tomada na sessão, marcada para às 10h. Alguns integrantes do TCU defenderam que um eventual pedido de explicações seja endereçado diretamente à presidente Dilma, o que também terá de ser definido em plenário.

Conforme ministros ouvidos pelo Estado, prorrogar o julgamento é a solução possível, de imediato, diante do racha entre os integrantes da corte sobre o que fazer com as contas. Até a noite de ontem, o relator do processo, ministro Augusto Nardes, no entanto, ainda resistia a encampar, em seu voto, a proposta de abrir mais prazo para o julgamento.

Antes de reunião a portas fechadas para tentar um acordo com outros ministros, Nardes afirmou ao Estado que não votará conforme a tradição do tribunal. "Não farei como se faz todos os anos aqui no TCU. Não aprovarei (as contas) com ressalvas", declarou ao Estado.

Em conversas reservadas com outras autoridades da corte, o relator explicou que sua posição será por considerar as contas irregulares. Porém, o documento oficial, com a posição a ser lida por ele em plenário, não havia sido distribuído aos demais integrantes do plenário do TCU até o fim da noite.

A proposta de adiamento, inicialmente aventada pelo ministro Raimundo Carreiro, ganhou força após um dia de intensa pressão política sobre o tribunal, cuja maioria dos integrantes é indicada pelo Congresso e pelo Palácio do Planalto, após negociações entre os partidos.

Durante o dia, o Palácio do Planalto escalou os ministros Aloizio Mercadante (Casa Civil) e Nelson Barbosa (Planejamento), além do advogado-geral da União, Luís Inácio Adams, para demover as autoridades do TCU a votar pela rejeição. O senador Aécio Neves (PSDB-MG) arrastou uma comitiva de oposição para argumentar em contrário.

Os partidos contrários ao governo pretendem usar um eventual parecer adverso a Dilma para abrir um processo de impeachment contra a presidente.

A corte de contas foi alertada por sua própria área técnica sobre a necessidade de abrir espaço para o contraditório. O alerta dos auditores remete a uma decisão tomada pelo Supremo Tribunal Federal, que no passado já deu parecer favorável ao então governador de Pernambuco, Miguel Arraes (morto em 2005), após a emissão de um parecer prévio do Tribunal de Contas do Estado que rejeitava suas contas.

O TCU avalia anualmente se o balanço financeiro, contábil, patrimonial e orçamentário corresponde à realidade. A corte pode dar parecer pela aprovação (com ou sem ressalvas), a rejeição ou mesmo se abster de uma opinião sobre ele. A recomendação serve de referência para que o Congresso julgue, sem prazo definido, se o balanço é regular ou não.

O relatório técnico dos auditores do tribunal, revelado pelo 'Estado' no sábado, aponta "distorções" de R$ 281 bilhões no Balanço Geral da União (BGU) de 2014 entregue pelo governo Dilma Rousseff ao TCU em abril. Entre essas distorções estão R$ 37,1 bilhões referentes às chamadas "pedaladas fiscais", que são atrasos propositais no repasse de recursos públicos para bancos e autarquias.

Em um parecer prévio, o Ministério Público de Contas, que atua junto ao TCU, sugeriu aos ministros do TCU rejeitar as contas federais. "Perplexa, a nação assistiu a uma verdadeira política de irresponsabilidade fiscal, marcada pela deformação das regras para favorecer os interesses da chefe do poder em ano eleitoral e não o interesse da coletividade no equilíbrio das contas públicas", criticou o procurador Júlio Marcelo de Oliveira.

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JOÃO PESSOA (PB) - Cortes orçamentários foi os assuntos mais abordado pelos governadores e vice-governadores eleitos nos Estados do Nordeste nas Eleições deste ano. Em suas declarações à imprensa, os eleitos falaram sobre as empresas públicas da região e os investimentos necessários.

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Para o governador eleito do Maranhão, Flávio Dino, defender as políticas sociais e de desenvolvimento regional é proteger o Nordeste de cortes. “Banco do Nordeste, Sudene (Superintendência do Desenvolvimento do Nordeste), mecanismos de desenvolvimento regional hoje sediados no Nordeste, devem ser preservados de contingenciamento e de cortes orçamentários exatamente para permitir que de um lado se supere a marca da desigualdade regional e de outro que o Nordeste continue a ajudar o Brasil”, afirmou Dino.

Ele ainda acrescentou que a região passou a “servir de locomotiva desse processo de retomada do crescimento econômico do Brasil”. “Se a economia brasileira não cresce, o Nordeste quer crescer, pode crescer, sabe crescer”, declarou.

E, para subsidiar este crescimento, o governador eleito da Bahia, Rui Costa, afirmou que existe uma necessidade de rever alguns atributos. “Para que possamos garantir o desenvolvimento econômico do Nordeste, precisamos resolver questões como o incentivo fiscal, o ICMS do comércio eletrônico. Hoje, os estados do Sudeste ficam com esses impostos pagos pelos nordestinos. É preciso corrigir isso de forma urgente”, enfatizou.

O governador eleito de Pernambuco, Paulo Câmara, acrescentou que para que a região cresça é preciso ter união. “Nós, governadores do Nordeste, temos que estar muito unidos para que as políticas efetivas aconteçam e que a Região possa crescer mais e se tornar competitiva com as outras regiões do País”, pontuou.

O governador reeleito da Paraíba, Ricardo Coutinho, também defendeu o maior investimento. “Não dá para colocar como dogma, exclusivamente, o equilíbrio fiscal, pois não se pode deixar de investir em infraestrutura, educação, ciência e tecnologia e comprometer uma população que representa 28% de todo o país”, detalhou.

Questões como saúde, turismo, segurança e emprego também serão debatidos durante todo o dia. O encontro acontece em João Pessoa e conta com todos os governadores eleitos no Nordeste.

Recursos hídricos

O governador eleito do Rio Grande do Norte, Robinson Faria, demonstrou preocupação com a falta de água e afirmou que “esse é o assunto número um”. “Vamos falar da integração das bacias, integração das águas. O objetivo é buscar alternativas para suprir o colapso da falta d’água em várias cidades da região”, salientou.

Paulo Câmara assegurou a conclusão das obras federais que estão em andamento e que envolvem toda Região, a exemplo da Transposição do Rio São Francisco e a Transnordestina, serão objeto de cobrança à União. “São enfoques que temos que cobrar do Governo Federal para que não haja nenhum tipo de restrição em relação a recursos federais para essas obras”.

As eleições de 2014 terminaram, mas os partidos começam a contabilizar os problemas com os filiados. Depois do PT anunciar a expulsão dos “infiéis”, o PPS segue pelo mesmo caminho. O partido deve se reunir no próximo sábado (22), em um hotel da zona Sul do Recife, para analisar a situação de 41 diretórios municipais e 22 detentores de mandato. 

Uma reunião da executiva estadual do partido, que aconteceu na semana passada, aprovou a punição dos diretórios municipais, vice-prefeitos e vereadores, que desobedeceram as resoluções da sigla e não fizeram campanha para os candidatos ao legislativo estadual e federal da legenda. 

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As medidas devem atingir 41 instâncias municipais, 19 Vereadores e 3 vice-prefeitos cujos nomes serão encaminhados ao Conselho de Ética, para abertura dos respectivos processos disciplinares. O encontro do próximo sábado (22) deve contar com a participação da presidente estadual do PPS, Débora Albuquerque; do secretário-geral, Marcílio Domingues; do vereador do Recife, Raul Jungmann e de dirigentes partidários de todas as regiões do Estado. 

Lista das instâncias partidárias, dos vereadores e dos vice-prefeitos que podem ser punidos:

1. Afogados da Ingazeira – O Diretório Municipal e a vereadora Antonieta da Caixa

2. Amaraji – O Diretório Municipal

3. Araçoiaba – O Diretório Municipal

4. Araripina – O Diretório Municipal

5. Barreiros – O Diretório Municipal

6. Belém de São Francisco – O Diretório Municipal

7. Bonito – O Diretório Municipal

8. Chã de Alegria – O Diretório Municipal

9. Casinhas – O Diretório Municipal

10.  Cortês – O Diretório Municipal e os Vereadores Ivo Severino da Silva e Ademir do Bento

11.  Cupira – O Diretório Municipal e o Vereador Fábio Lessa

12. Escada – O Diretório Municipal

13.  Floresta – O Diretório Municipal e o Vice-Prefeito Rinaldo Sampaio Novaes

14.  Gravatá – O Diretório Municipal (o Vereador Junior de Obras não sofrerá punição porque seguiu a orientação partidária)

15.  Ibimirim – O Diretório Municipal e o Vereador Geraldo Germano

16.  Ipojuca - O Diretório Municipal e o Vereador Hilário

17.   Itamaracá - Vereador George Baiá (O Diretório e o Vice-Prefeito F. Macedo não serão púnicos, porque seguiram a orientação partidária)

18.  Itaquitinga – O Diretório e o Vereador Roque João

19.  Jaboatão dos Guararapes - Vereadores Adeildo da Igreja e Nado do Caminhão (O Diretório Municipal não sofrerá punição, porque seguiu a orientação partidária)

20.  Lajedo – O Diretório Municipal

21.  Panela - O Diretório Municipal

22.  Parnamirim - O Diretório Municipal

23.  Pedra - O Diretório Municipal e o Vereador Benevides

24.  Pesqueira - O Diretório Municipal

25.  Petrolândia - O Diretório Municipal, a Vice-Prefeita Janielma e a Vereadora Dona Santa

26.  Ribeirão -  O Diretório Municipal e o Vereador Itamar

27.  Santa Cruz da Baixa Verde - O Diretório Municipal

28.  Santa Filomena -  O Diretório Municipal e o Vereador Geandro de Geni

29.  São Caetano - O Diretório Municipal

30.  São Joaquim do Monte - O Diretório Municipal e o Vice-Prefeito Dr. Abrantes

31.  São José da Coroa Grande - O Diretório Municipal e os Vereadores Ray e Déo do Abreu

32.  Serra Talhada - O Diretório Municipal

33.  Sertânia - O Diretório Municipal e o Vereador Toinho Almeida

34.  Sirinhaém - O Diretório Municipal

35.  Surubim - O Diretório Municipal

36.  Tamandaré - O Diretório Municipal

37.  Timbaúba - O Diretório Municipal

38.  Tracunhaém - O Diretório Municipal

39.  Trindade - O Diretório Municipal e a Vereadora Helbe

40.  Tupanatinga - O Diretório Municipal

41.  Vicência - O Diretório Municipal e o Vereador José Augusto da Silva

O senador Armando Monteiro (PTB) não venceu as eleições para o governo de Pernambuco, mas pretende agradecer os votos que recebeu no pleito de 2014. Para isso ,ele vai viajar por várias cidades no interior do Estado para agradecer pessoalmente a confiança depositada por pouco mais de 1 milhão de eleitores. A primeira parada do petebista foi em Pesqueira, onde cumpriu agenda ao lado de aliados políticos.

De acordo com o senador, a iniciativa de visitar todas regiões do estado, antes de reassumir sua cadeira no Senado, reflete o compromisso firmado com o Estado. “É fácil pedir o voto e os políticos sabem fazer isso, mas nós precisamos saber agradecer, em qualquer circunstância. E é isso o que estamos fazendo, iniciando uma série de viagens para todas as regiões de Pernambuco para agradecer o apoio que tivemos e reafirmar os nossos compromissos com os pernambucanos”, concluiu Monteiro.

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Pedro Campos, um dos filhos do ex-governador de Pernambuco Eduardo Campos, usou sua conta na rede social Instagram para comentar sobre a reeleição de Dilma Rousseff (PT). Mesmo com sua família e o PSB tendo apoiado a candidatura de Aécio Neves (PSDB), o jovem afirmou: “A gratidão ao Presidente Lula, que virou o Brasil de frente para o Nordeste, levou à vitória de Dilma”. 

Filho de Eduardo Campos disse torcer pela presidente Dilma e disse que os povos do Nordeste e de Pernambuco não devem se envergonhar por ter ajudado a vitória petista. “Agora torcemos para que Dilma mude mais e faça um governo novo com ideias novas. Quanto ao Nordeste e a Pernambuco não vamos nunca ter vergonha, nosso povo só mostrou mais uma vez que é livre e, acima de tudo, é grato”, disse. 

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Ele desejou boa sorte a presidente Dilma e disse esperar “pelo bem do Brasil, que ela mostre que estávamos errados”. Pedro encerrou a mensagem lembrando do pai. “Mas, independente disso, vou fazer como você ensinou, pai. Vou seguir sonhando e lutando, para a cada dia construir uma sociedade mais fraterna e equilibrada”.

Mesmo com o apoio de Marina Silva (PSB) anunciado ao candidato Aécio Neves (PSDB), os eleitores pernambucanos não mantiveram a mesma posição do primeiro turno nas urnas e optaram por apoiar a reeleição de Dilma Rousseff (PT). A postura levou a uma mudança no cenário das eleições para presidente no estado. No segundo turno, ontem (26), a candidata reeleita obteve mais de 70% dos votos válidos em Pernambuco. No primeiro turno Marina Silva foi a candidata mais votada no estado, com 48% dos votos válidos.

O cientista político e coordenador do Núcleo de Estudos Eleitorais, Partidários e da Democracia da Universidade Federal de Pernambuco, Michel Zaidan Filho, acredita que esse era o resultado esperado para o estado. “O natural era que, de fato, Dilma tivesse imensa votação, porque ela, Lula e o PT sempre tiveram votação muito grande aqui”, disse ele. Segundo sua avaliação, grande parte dos votos para Aécio Neves foi resultado dos apoios recebidos pelo candidato. “A família do ex-governador (Eduardo Campos) de Pernambuco é responsável por esse fenômeno eleitoral que foi às ruas do Recife”, avaliou.

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A doutora em história política e professora do Centro Universitário de Brasília, Maria de Fátima Guimarães, acredita que o mesmo tenha acontecido no primeiro turno. “Eu imagino que Marina teve essa presença toda porque ela ainda era herdeira de um episódio muito próximo, que foi a tragédia com o governador Eduardo Campos (dia 13 de agosto). Isso sensibilizou muito o estado”, disse ela.

Mas outra questão foi importante para o fortalecimento de Dilma em Pernambuco: a presença do ex-presidente Lula durante a campanha. “No segundo turno Dilma contou com o apoio de um cabo eleitoral significativo, tanto no Brasil como em Pernambuco. Isso mostrou que ele tem muito mais poder de transferir votos do que Marina”, segundo Maria de Fátima. Para Zaidan, a transferência de votos de Marina para Aécio Neves seria uma tarefa difícil. “Os eleitores de Marina não são os mesmo do PSDB. Havia um equivoco enorme ao pensar que haveria transferência.”

Fátima acrescentou também o fato da Região Nordeste como um todo ter sido foco de investimentos e políticas implementadas nos últimos anos. “Isso mostra que tem toda uma gama de politicas de investimento, além do Bolsa Família, que faz com que o nordestino reconheça a presença ou a prioridade que esses governos têm dado à região. Então, não votaram por serem pessoas desinformadas. Pelo contrário”, acredita.

No primeiro turno, a população pernambucana definiu o nome do governador do estado: Paulo Câmara (PSB). Segundo a análise dos cientistas políticos, será preciso investir na relação entre o governo estadual e a Presidência da República. “O governador deve repensar como devem ser as relações institucionais federativas e procurar uma aproximação com o (Palácio do) Planalto, tanto quanto a Dilma, que, tenho a impressão, que sinalizou no discurso que vai buscar uma aproximação. O governador tem que procurar uma forma de se comunicar com a Presidência da República e levar as questões de interesse do estado de Pernambuco”, disse Zaidan.

Maria de Fátima também acredita que os governos da União e do estado investirão em um bom trato. “Quando se tem um governo estadual afinado com o federal certamente fica mais fácil, tem uma possibilidade maior de negociar projetos, mas certamente a presidenta Dilma vai tratar o governador de forma republicana. Tem toda a legislação que faz com que o governo federal tenha ali seus relacionamentos pautados na legalidade com todos os estados, e não seria diferente com um governo de oposição”, pontuou.

O presidente do Democratas, senador José Agripino (DEM/RN), avaliou o desempenho do candidato tucano a Presidência da República, Aécio Neves, e destacou que o resulto obtido nas urnas foi o melhor para a oposição dos últimos 12 anos. Agripino, que foi um dos coordenadores da campanha do PSDB, lembrou que Aécio chegou ao fim da disputa com “altivez e espírito público”. 

“O resultado das eleições consagra Aécio Neves como líder e a oposição como força política que fala pela metade do país. Com altivez e espírito público, ele conduziu a oposição ao seu melhor resultado em doze anos”, afirmou o líder do DEM.

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O senador ressaltou que para os próximos anos uma das missões dos políticos será unir o país, que ficou dividido após a eleição. Ele também afirmou que a partir do dia primeiro de janeiro as forças de oposição estão mais fortes no Brasil. 

“A oposição vai exercer o seu papel, procurando unir o país, mas sem perder de vista o protagonismo de combater os erros com determinação, responsabilidade e energia” concluiu.

Com informações da Agência Senado 

Durante a festa de comemoração pela reeleição da presidente Dilma Rousseff (PT), vários políticos falaram para a militância e agradeceram os votos recebidos pela petista em Pernambuco. O coordenador da campanha de Dilma em Pernambuco, senador Humberto Costa, começou o discurso levando uma mensagem da presidente “obrigado Recife, obrigado Pernambuco, eu amo vocês”. Ele afirmou que os petistas tiveram uma tripla vitória e criticou os tucanos e o PSB. 

“Tivemos uma tripla vitória. Ela ganhou no Brasil, ganhou em Pernambuco e deu uma surra de chinelo naquele playboy e deu outra surra no Recife. Tem gente que pensa que pode dizer como é que o povo vai votar. Eles pensavam que mandavam no povo e podiam dizer como o povo ia votar, mentiram, caluniaram, mas esqueceram que quando o povo quer não adianta”, disparou Humberto que encerrou a sua fala afimando “o PT é tetra e vamos continuae lutando pelo povo”.

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A vereadora do Recife e prima do ex-governador Eduardo Campos, Marília Arraes (PSB), participou do ato e relembrou a história de Miguel Arraes, seu avô e ex-governdor do estado. “Miguel Arraes sempre esteve ao lado de quem não divide e quem tenta vincular a imagem dele a direita envergonha o estado de Pernambuco. O povo sabe quem é o lado de lá e quem é o lado de cá. Nosso estado não tem dono, gratidão é uma questão de coerência”, comentou a vereadora recifense que também cobrou uma oposição mais eficiente para fiscalizar o governo. 

O deputado federal e candidato derrotado ao senado, João Paulo, também criticou  as lideranças do PSB em Pernambuco. “O prefeito Geraldo Julio e o governador eleito de Pernambuco foram desonestos e traiçoeiros em dizerem que Pernambuco não ganhou nada nos governos de Lula e Dilma. Retaliação contra Pernambuco fez FHC quando Arraes governava o estado”, falou. 

Lideranças de outros partidos que esquerda também participaram do ato. O deputado estadual eleito pelo PSOL, Edison Silva, afirmou que a vitória de Dilma em Pernambuco foi “um grito de liberdade”. 

“Os militantes do PSOL estão aqui felizes com o resultado do segundo turno. Fizemos a nossa militância ir as ruas para construir essa vitória. Recife não se curva e não é um quintal da família Campos. Foi isso que mostramos hoje”, afirmou Edilson.   

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Depois de perder a disputa pela presidência do Brasil para Dilma Rousseff (PT), o candidato Aécio Neves (PSDB) falou sobre a sua derrota na noite deste domingo (26), em Belo Horizonte. Ao lado da esposa Letícia Weber e de companheiros de partido, o neto de Tancredo Neves agradeceu aos brasileiros, falou em união e disse que cumpriu seu papel.

“Mais de 50 milhões de brasileiros apontaram o caminho da mudança. São Paulo retrata de forma mais clara o sentimento que tenho no meu coração. Espero que a maior de todas as prioridades seja unir o Brasil em torno de um projeto honrado”, declarou Aécio.

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Ainda durante sua fala, o candidato do PSDB disse “combati o bom combate”. “Mais vivo do que nunca, mais sonhador do que nunca, eu deixo esta campanha ao final com o sentimento de que cumpri meu papel”, completou.

Dilma foi reeleita com mais de 50% dos votos. Cerca de 6% dos eleitores anularam ou votaram em branco, enquanto 21,03% não compareceram às zonas eleitorais.

A presidente reeleita Dilma Rousseff (PT) obteve uma votação expressiva em Pernambuco. De acordo com o site do Tribunal Superior Eleitoral, a petista saiu das urnas com 70,20% dos votos válidos, o que corresponde a 3.128.694 votos. Mesmo contando com o apoio do PSB e da família do ex-governador Eduardo campos, Aécio Neves (PSDB), teve apenas 29,80% dos votos válidos, ou 1.328.008. 

O TSE computou 93.850 votos brancos e 207.675 nulos. No Recife, capital do Estado, Aécio conseguiu uma votação mais expressiva, com 40,84% dos votos válidos (350.579), enquanto Dilma Roussef saiu vitoriosa com 59,17% dos votos válidos (507.966).

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Apenas um município de Pernambuco escolheu Aécio como presidente: Taquaritinga do Norte.

 

 

 

Os petistas pernambucanos já estão em festa, mesmo sem a apuração dos votos ter sido totalmente concluída. Centenas de militantes e políticos já ocupam o comitê do partido, no centro do Recife. Entre eles estão Teresa Leitão, presidente do PT no estado, e Armando Monteiro, senador e candidato derrotado ao Governo de Pernambuco.

Teresa Leitão comemorou os resultados do partido no estado e disse que a surpresa das urnas foi a Zona da Mata, onde Marina Silva saiu vitoriosa no primeiro turno do pleito.

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Um fato curioso marcou a votação em uma seção do município de Formosa, a cerca de 242 quilômetros de Goiânia. Um eleitor passou cola em uma das teclas da urna eletrônica, impedindo que ela fosse pressionada. O fato só foi percebido pelo eleitor seguinte, ao entrar na cabine de votação. Ele comunicou o ocorrido aos mesários e a urna foi trocada.

De acordo com o Tribunal Regional Eleitoral (TRE) de Goiás, o eleitor que colou a tecla da urna já foi identificado e está sendo procurado pela Polícia Federal por prática de crime eleitoral.

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Além disso, o presidente de uma das seções na Pontifícia Universidade Católica de Goiás, na capital do estado, foi preso esta manhã. Ele deveria estar no local por volta das 7h40, e só chegou às 11h para trabalhar. De acordo com o TRE, um juiz estava no local e mandou prender o presidente da sessão. Outro mesário o substituiu como presidente da seção e um eleitor que estava no local foi convocado para ocupar o posto de mesário.

Até o momento, quatro prisões foram registradas no estado, conforme informações do TRE. Além dessa prisão, em Goiânia, outra foi registrada no município de Jaraguá e outras duas no município de Minaçu.

A votação acabou há poucos minutos em todos os estados que seguem o horário de Brasília. No Rio Grande Sul, no Rio de Janeiro, em Goiás e no Distrito Federal, onde também há segundo turno para governador, os resultados da apuração já podem ser divulgados pelo Tribunal Regional Eleitoral (TRE) de cada estado.

Os eleitores também já finalizaram a votação para presidente nos estados de Santa Catarina, do Paraná, de São Paulo, do Espírito Santo e de Minas Gerais, onde o governador já foi definido no primeiro turno. Mas o resultado da votação presidencial só poderá ser divulgado a partir das 20h, quando a votação terminar em todo o país. Por causa do fuso horário e do horário de verão, o estado do Acre e parte do Amazonas têm três horas a menos em relação a Brasília.

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Mesmo com o horário de verão, o período de votação não foi alterado, ou seja, ocorreu das 8h às 17h, obedecendo ao horário local. Os resultados do segundo turno para governador podem ser divulgados logo após o término da votação em cada estado (17h, pelo horário local). 

O PSDB divulgou neste sábado (25), uma nota à imprensa afirmando que o candidato do partido a Presidência da República, Aécio Neves, sofreu ameaça de morte durante sua visita a São João Del Rei, em Minas Gerais. O partido atribuiu as ameaças a pessoas que não apoiam a candidatura tucana. 

“É lamentável o clima de intolerância estimulado pela campanha adversária, baseada em mentiras e calúnias, que levou a essa situação de agressividade jamais vista na democracia brasileira”, diz a nota. 

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O partido afirma que a Polícia Federal já foi informada e já está investigando as ameaças e o uso da Universidade Federal de São João Del Rei para divulgação de material com calúnias contra o tucano “a pedido da assessoria jurídica da coligação, que pleiteia a apuração da relação entre os autores das ameaças e os interesses políticos defendidos”.

O advogado Alexandre Fidalgo, que defende a Editora Abril, disse na noite deste sábado (25) que vai recorrer da decisão do ministro Admar Gonzaga que determinou a publicação da resposta da presidente Dilma Rousseff no site da revista Veja. De acordo com Fidalgo, a decisão é "totalmente inconstitucional". Ele observou que o ministro concedeu uma liminar sem ouvir a outra parte.

Para o advogado, a liminar afronta uma decisão tomada no início do mês pelo ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF), que suspendeu um direito de resposta concedido pelo TSE ao PT contra a Veja. Segundo Mendes, a liminar violava decisão do STF que reconheceu a liberdade de imprensa e de informação como um direito fundamental. Fidalgo disse que vai informar o STF sobre a nova liminar do TSE.

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Pesquisa realizada entre os dias 24 e 25 de outubro e divulgada na noite deste sábado (25) pela revista IstoÉ em parceria com o Instituto Sensus mostra o candidato do PSDB à Presidência da República, Aécio Neves, à frente da candidata do PT, Dilma Rousseff.

Aécio apareceu com 52,1% das intenções de votos válidos, ante 54,6% na pesquisa anterior, divulgada ontem.

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Dilma ficou com 47,9% das intenções de votos válidos, ante 45,4% na pesquisa anterior. Se for considerado o número total de votos, Aécio aparece com 45,7% e Dilma com 42%. O levantamento mostrou também que Aécio tem índice de rejeição de 35,3%, enquanto Dilma tem 42,5%.

A pesquisa realizou 2 mil entrevistas em 136 municípios, abrangendo as cinco regiões do País. A margem de erro é de dois pontos para mais ou dois pontos para menos. O nível de confiança é de 95%. Seu registro na justiça eleitoral é BR-01193/2014.

No Brasil, as seções eleitorais só serão abertas às 9h do domingo (26), de acordo com o horário local de cada região. Mas alguns brasileiros que moram no exterior já podem votar, como é o caso dos residentes na Nova Zelândia, Austrália, Japão, Coreia do Sul e Dili, no Timor Leste. O horário de votação no exterior é definido pelas missões diplomáticas ou repartições consulares do Brasil em casa país. 

Atualmente 354.184 eleitores brasileiros que moram em 135 cidades de 88 países estão aptos a escolher o presidente da República. Os Estados Unidos são o país com o maior número de eleitores (112,2 mil), seguido por Japão (30,6 mil), Portugal (30,4 mil), Itália (20,9 mil) e Alemanha (17,5 mil).  Neste ano, serão utilizadas 916 urnas nas 916 seções no exterior. Em 2010, o total de eleitores no exterior foi de 200.392.

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O eleitor regularmente inscrito no exterior que não puder comparecer à sua seção eleitoral no dia do pleito deverá, também, justificar sua ausência, como determina a resolução 23.399/2014 (seção V). Se não votar e deixar de justificar sua ausência, além das demais penalidades previstas para quem não vota no território nacional, o eleitor residente fora do País ficará sujeito, ainda, à proibição de requerer qualquer documento perante a repartição diplomática a que estiver subordinado, enquanto não justificar.

O presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Dias Toffoli, apelou neste sábado (25) que as discussões eleitorais ocorram apenas no campo ideológico. “[É preciso] que as disputas fiquem realmente e somente dentro das cortes eleitorais e que a população e os eleitores se encaminhem, com tranquilidade, não aceitando provocações, para exercer o voto de maneira tranquila”, ressaltou ao encerrar a sessão plenária extraordinária deste sábado.

Toffoli recebeu os cumprimentos dos advogados que representaram os candidatos Aécio Neves e Dilma Rousseff, pela maneira como vem conduzindo o processo eleitoral, informou o TSE. Ele elogiou a atuação do Ministério Público Eleitoral (MPE) durante o processo. “[O órgão] também atuou com toda a presteza em todos os feitos que foram despachados pelos ministros auxiliares da propaganda, bem como neste plenário.”

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O presidente do Tribunal incluiu toda a imprensa no agradecimento. Segundo ele, a imprensa “auxilia a Justiça Eleitoral de maneira a instruir, comunicar, deixar o eleitor bastante esclarecido sobre o processo eleitoral e as eleições”

Eleitores de todo o país usarão novamente o sistema biométrico de identificação neste domingo (26) para votar no segundo turno. Na primeira fase do pleito, parte da população teve problemas com a identificação das digitais. Para que o procedimento de leitura seja feito corretamente, eleitores e mesários precisam ficar atentos a algumas orientações.

O secretário de Tecnologia da Informação do Tribunal Regional Eleitoral do Distrito Federal (TRE-DF), Ricardo Negrão, explica que muitos fatores podem influenciar a leitura. Um deles é a posição do dedo no leitor e a pressão aplicada. “Os mesários foram treinados a informar o eleitor qual o procedimento correto. No treinamento, eles fizeram vários testes com relação ao posicionamento e à pressão exercida no leitor.”

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Outra questão que deve ser lembrada é a hidratação da pele. Há quem acredite que passar álcool pode ajudar a deixar a mão livre de gordura facilitando a identificação biométrica. Mas a verdade é que isso pode até prejudicar. “A mão muito ressecada, no dia da eleição, pode dar problema na identificação. Mas a gente também não recomenda que a pessoa use muito creme. Limpe a mão normalmente com sabão e não utilize produtos com álcool e coisas que ressequem os dedos”, recomenda o secretário do TRE-DF.

A bacharel em Direito Camila Loretti vota em Taguatinga, cidade do DF a cerca de 20 quilômetros de Brasília. Ela conta que, no primeiro turno, a urna eletrônica não reconheceu sua digital na primeira tentativa. “Na segunda vez, a mesária me ajudou. Ela virou o dedo na tela do sensor e pressionou. E aí deu certo.”

E se o leitor da urna estiver sujo, cheio de digitais? Isso pode prejudicar o processo? Negrão afirma que não. “Ele não traria prejuízo se estivesse muito sujo, mas a gente recomenda que o mesário limpe até mesmo para manter a parte higiênica”. Segundo o secretário, no primeiro turno, foram distribuídos aos mesários papéis umedecidos para a limpeza, procedimento que também será feito neste domingo.

Mas nem tudo depende do eleitor. Algumas urnas apresentaram problemas durante o primeiro turno. O secretário do TRE-DF conta que em Brasília, dos mais de 6,4 mil equipamentos usados no dia 5 de outubro, 219 apresentaram problemas. Desses, 180 tiveram alteração nos sensores biométricos.

Uma dessas urnas estava na seção onde a bancária aposentada Maria Gorete Batalha vota no Lago Sul – região distante quase 10 quilômetros da área central de Brasília. O equipamento não identificou muitos dos eleitores da seção. Com Gorete, foram oito tentativas. “Só estava tendo essa fila na minha seção. Cheguei lá às 9h30 e voltei para casa às 12h12 e a escola fica a cinco minutos da minha casa. Tive que testar as oito vezes e era sempre o indicador e o polegar”.  Como mesmo assim não funcionou, o mesário liberou a urna e ela pôde votar mas conta que muita gente chegou a ir embora já que até o momento que saiu do local, o equipamento não tinha sido substituído.

Negrão, explica que os equipamentos que apresentaram problemas passaram por manutenção para serem usados amanhã. “Os sensores foram substituídos por outros novos. O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) encaminhou um lote de sensores para que a gente pudesse fazer a troca”.  Além do Distrito Federal, Alagoas, Sergipe, Pernambuco e Paraná também realizaram a troca. Ao todo, foram cerca de mil leitores biométricos substituídos.

O secretário do TRE-DF explica também que mesmo que a urna apresente problemas o eleitor não será prejudicado. “O mesário tem toda a autonomia para autorizar esse eleitor, que não foi reconhecido pela biometria, a votar no dia da eleição. São oito tentativas que o eleitor tem que fazer para tentar ser habilitado pela biometria. Não conseguindo, o mesário coloca um código que ele detém e autoriza o eleitor a votar.”

Para Negrão, a familiaridade com o equipamento adquirida com a votação do primeiro turno, tanto pelos eleitores quanto pelos mesários, deve ajudar a diminuir o tempo nas seções. A previsão é que cada pessoa leve cerca de 30 segundos para registrar o voto.

De acordo com o TSE, o sistema biométrico apresentou um percentual de 91,5% de reconhecimento dos eleitores. Para o segundo turno a expectativa é aumentar ainda mais a eficiência do sistema e baixar o índice de não reconhecimento para cerca de 5%.

Por Richard Wagner 

O coordenador de campanha de Dilma Rousseff (PT) em Pernambuco, o senador Humberto Costa, e a presidente do partido no estado, Teresa Leitão, criticaram na tarde deste sábado (25), em entrevista ao Portal LeiaJá, a matéria de capa desta semana da revista Veja, que aponta o ex-presidente Lula e Dilma Rousseff sabiam do esquema de corrupção da Petrobras. 

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Humberto Costa classificou a revista como “antiética” e que a matéria foi “uma tentativa de modificar o resultado da eleição”. “A Veja assume a defesa de uma candidatura e faz da forma mais antiética possível. Como é que ela antecipa uma capa daquelas, na véspera de uma eleição? É uma tentativa de modificar o resultado da eleição”, criticou.

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Teresa Leitão, presidente do PT pernambucano, também desaprovou a publicação e afirmou que a revista “faz esse tipo de matéria desde 1988, sempre que o partido apresenta um candidato com chances de vencer a eleição”. Ela definiu a matéria da Veja como “sem consistência”. 

A petista também comentou as acusações de lideranças do PSB que o estado de Pernambuco estaria sendo discriminado pelo governo federal. “O Governador já desautorizou o secretário da fazenda a falar isso. Dilma não tem preconceito com Pernambuco e o estado não será retaliado. Isso é uma coisa sem lógica e uma mentira mesquinha e política”, criticou Leitão. 

Opiniões sobre o último debate

O debate da última sexta-feira (24) dividiu as opiniões dos petistas. Humberto Costa não acredita que os candidatos saíram bem “eles poderiam ter se aprofundado um pouco mais. Nem Dilma nem Aécio se deram bem. Mas acredito que o debate não vai interferir no resultado da eleição”. 

Já Teresa Leitão acredita que Dilma se saiu melhor “gostei do debate. Mais uma vez Dilma apresentou mais propostas do que Aécio. A única proposta que o outro candidato apresentou foi tirar o PT do governo, mas ele não tem esse poder”, disse. 

 

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