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A Amazon está perto de fechar a compra da Palm e de sua plataforma de smartphone e tablet webOS, afirmaram fontes próximas ao negócio ouvidas pelo site VentureBeat.

A Palm foi comprada pela HP em abril de 2010 por US$ 1,2 bilhão e seu sistema serviu de base para a construção do tablet HP TouchPad. Lançado em julho, o aparelho teve sua produção interrompida um mês depois, após vendas desapontadoras.

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Segundo o VentureBeat, a HP estaria querendo "livrar-se da Palm o mais cedo possível" e a Amazon seria a empresa mais próxima de um possível acordo. Contudo, nem a HP nem a Amazon confirmaram a negociação.

Não é o primeiro rumor sobre a venda da Palm a circular nos últimos meses. A Samsung também foi vista como uma potencial compradora, mas no início de setembro seu CEO, Choi Gee Sung, desmentiu a informação de que a empresa coreana teria interesse em um segundo sistema operacional móvel.

A dúvida pode ser agora o padrão para a escolha dos CEOs pela Hewlett-Packard. Após a demissão de Leo Apotheker, e antes, na nomeação de Mark Hurd e Carly Fiorina, a administração da HP parece frágil quando se trata da nomeação dos seus executivos de topo. Portanto, não foi nenhuma surpresa quando analistas financeiros apertaram a administração da HP, em uma teleconferência, na quinta-feira (22), para saber por que Meg Whitman, ex-CEO do eBay, foi escolhida como nova líder da empresa. Eles queriam detalhes sobre o processo de selecção e os objetivos que motivaram a decisão de substituir Apotheker, que, em um ano de adminstração, tomou algumas decisões bastante "atrapalhadas", segundo analistas.

Ray Lane, presidente do conselho adminstrativo da HP, esteve na defensiva sobre a tomada de decisão e, e um dado momento, demonstrou a sua frustração. “Você estão se portando como se estivessem na abertura da temporada de caça para escrever sobre esta administração”, disse Lane. A sua defesa sobre a tomada de decisão para a escolha da nova CEO foi a de que o conselho de administração atual não é o mesmo que dispensou Hurd, com oito novos membros desde então.

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Enquanto Lane lutava através das perguntas, foi Whitman que tentou levar os analistas financeiros aos pormenores. “A única coisa que irá reconstruir a confiança nesta empresa é obter resultados, e é isso que eu pretendo fazer”, disse Whitman, com força e clareza.

Whitman foi responsável por transformar a eBay de uma pequena empresa de leilões online para uma marca mundial, e depois prosseguiu em busca de uma maior ambição para se tornar governadora da Califórnia. Em 2010, ganhou a nomeação republicana, mas perdeu a eleição.

Claramente, Whitman tem credenciais como líder, mas o que será examinado nos próximos meses é se ela pode passar de um negócio de consumo, como o eBay, para a um negócio focado nas empresas.

“Penso que todas as pessoas [na HP] estão interessadas em alguém que pode ser positivo”, considera Charles House, veterano de 30 anos na HP, ex-director de engenharia empresarial e atual reitor do Cogswell Polytechnical College. Mas House criticou a estratégia para a saída de Apotheker. “Eis alguém que define uma estratégia que é incrível na minha perspectiva e fica eviscerado. Um retrato da América hoje”, diz House. Na opinião dele, Whitman “encaixa-se na ‘persona’ pública do tipo de CEO de Wall Street”.

N. Venkat Venkatraman, professor de administração na Universidade de Boston, questiona a escolha de Whitman. “Ela aporta sua experiência como líder, sem dúvida”, refere Venkatraman. “Mas a sua experiência com empresas é mínima”. Venkatraman está entre os que acham que a experiência de Whitman está focada no consumidor. “Embora possa ser uma líder competente, não há nada no seu passado que a torne particularmente preparada para o mundo B2B em que a HP se reposicionou agora”, disse.

Mas Gary Kern, CIO do MutualBank em Muncie, Indiana, considera que “a HP precisa de algo para renovar a maneira como olha para os seus mercados e, talvez, alguém de uma empresa dos ‘novas mídias’ possa ajudar nesse pensamento.”

Whitman enfrentará alguns grandes desafios nos próximos meses, especialmente se a HP deve prosseguir com os seus planos de cisão da sua unidade de PCs — decisão de Apotheker —, bem como adequar-se às expectativas dos investidores e dos clientes. “Não estou realmente certo do que isto significa para a HP”, diz Joe AbiDaoud, CIO da HudBay Minerals, em Toronto (Canadá). A “estratégia da HP é um pouco sem nexo”, refere. “Acho que ela tem de descobrir em que negócios a HP pode ser competitiva e definir uma estratégia”.

A Hewlett-Packard, mais conhecida como HP, anuncia que o CEO Léo Apotheker foi afastado de seu cargo nesta quinta-feira (22) e será substituído Meg Whitman, menos de um ano depois que ele assumiu o cargo. Ela já foi CEO do eBay e candidata ao governo do Estado da Califórnia (EUA), no pleito de 2010.

Fortes rumores nos últimos dias anteviam que o conselho da HP estava prestes a afastar Apotheker. Segundo analistas, Apotheker chegou ao cargo em um momento de turbulência na empresa, após a saída do CEO, Mark Hurd, após a investigação de um escândalo envolvendo sua relação com uma funcionária de parceira da HP, conhecida como Jodie Fisher, e relatórios falsificados de gastos. Hurd acabou conseguindo um lugar como co-presidente na rival Oracle.

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Em nota, Meg disse se sentir horanda e anima em liderar a HP. "Acredito que a HP importa, é importante para o Vale do Silício, na Califórnia, para o país e para o mundo", afirmou. "Meg Whitman tem as habilidades operacionais e de comunicação certas", disse Ray Lane, chairman da companhia.

Essa é a terceira troca de comando da companhia em pouco mais de um ano. Cathie Lesjak, então executiva-chefe de Finanças durante o escândalo, assumiu interinamente o cargo de presidente da empresa, após a saída de Hurd, em agosto do ano passado. Com a posse de Meg, a HP coloca na sua história o segundo comando efetivo feminino. O primeiro aconteceu entre 1999 e 2005, com Carly Fiorina.

A Hewlett-Packard (HP) atualizou os populares notebooks Pavilion DM1 e também baixou o preço do aparelho nos Estados Unidos, como forma de mostrar que os negócios da empresa na área continuam , mesmo em meio a esforços para vender ou tornar independente sua unidade de PCs.

O DM1 vem com tela de 11,6 polegadas e agora está com preços a partir de US$ 399. O notebook, apresentado no início deste ano, é um dos dos mais vendidos da HP e recentemente era vendido a US$ 449. Infelizmente, a redução de preços não será aplicada ao mercado brasileiro, segundo a assessoria de imprensa da companhia.

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O notebook funciona com novos chips AMD E-series, que incluem  CPU e processador gráfico em um único chip. As equipamentos incluem os chips dual-core E-300 e E-450chips, que utilizam 18 watts de potência e funcionam, respectivamente, em 1,3 GHz e 1,65GHz.

A HP também vai oferecer pela primeira vez o chip de Intel Core i3, com preços a partir de US$ 599, segundo gerente de marketing técnico da HP, Kevin Wentzel. No entanto, os usuários precisam comprar um driver de DVD externo  junto com o notebook. Os clientes não terão, pelo menos por enquanto a opção de não comprar o driver, embora a empresa possa repensar isso. "Neste momento, esta é apenas a maneira que o produto foi estruturado", afirmou Wentzel.

O notebook inclui pequenas melhorias em relação a seu antecessor, que o tornam mais fácil de usar. A HP fez alterações na barra de tarefas e no menu iniciar do Windows 7, para tornar programas usados com frequência, como o Skype, fáceis de localizar.

A bateria de seis células se encaixa no chassi do notebook, que é uma evolução da bateria cilíndrica que se projetava e tem autonomia de cerca de 9,5 horas. O laptop pesa 1,6 kg, o que é um pouco mais pesado que seu antecessor, que tinha 1,4 kg.

A HP informou em agosto que iria sair do mercado de PCs, uma vez que empresa estava focada em negócios de maior margem. A companhia prefere a separação da divisão, e lançou uma campanha publicitária que lança seu setor de PCs como uma “startup de US$40 bilhões". A empresa afirmou que continuará a cumprir suas obrigações de garantia e suporte aos PCs vendidos.

A HP anunciou que, devido à grande procura por seu finado tablet TouchPad, vai "ressuscitar" o equipamento e produzir mais um lote de equipamentos.

O produto tem uma história curta e muito conturbada. Ele foi lançado em julho, vendeu pouco, foi retirado do mercado cerca de um mês depois, entrou em liquidação por 99 dólares e aí virou um sucesso de venda. Tanto que a HP resolveu anunciar esse “lote extra”.

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Mas isso não significa que a empresa está de volta ao mercado de tablets. A companhia fez questão de dizer que, apesar de ter ficado “positivamente surpresa com a grande procura pelo aparelho, o que fez acabar o estoque”, ela não voltará a trabalhar com esse tipo de equipamento.

Por outro lado, Todd Bradley, diretor da HP, disse em entrevista à Reuters, que  a empresa pretende dar suporte a uma companhia independente, que fabricaria equipamentos como tablets e outros computadores compactos. Ou seja, a novela deve continuar.

Curioso notar que a companhia afirma em seu site que não sabe exatamente quantas unidades serão oferecidas ou quando elas estarão disponíveis. O preço? Vai ficar a cargo da revenda, mas o aparelho só começou a vender depois que ele foi oferecido por 99 dólares, valor que deve se manter.

O equipamento, que chegou ao mercado com objetivo de ser um rival para o iPad, com preços a partir de 500 dólares, foi criticado por seu desempenho fraco e poucos aplicativos disponíveis.No final de julho, a HP cortou o preço em 50 dólares, depois, derrubou o valor em mais 100 dólares.

Mas não adiantou, pois as vendas continuavam fracas.

Depois do anúncio da HP dia 18/8 de que abandonaria os mercados de tablets e smartphones, lojas nos Estados Unidos iniciaram liquidações que derrubaram o preço do para menos de 100 dólares. Aí ele esgotou. Ou seja, tablet barato, vende.

Sem dúvida que a queima de estoque da HP pode ter prejudicado as vendas de fabricantes menores de tablets e acabar ajudando ainda mais a posição da Apple no mercado. Todavia, mesmo essas empresas menores – incluindo a HP – têm se prejudicado com uma estrutura de preços que não é atraente para a maioria dos consumidores.

Depois de cortar o preço do TouchPad para 99 dólares, no modelo de 16GB, e 149 dólares (32GB), a HP vendeu 350 mil unidades neste fim de semana, algo só comparável ao mesmo período do lançamento do iPad. Após isso, o dispositivo da Hewlett Packard será descontinuado. Mesmo assim, é um sinal de que muitos consumidores podem esquecer o tablet da Apple se o preço for justo.

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Eis o problema com o sistema atual: muitos tablets novos custam algo em torno de 500 dólares, próximo do valor do iPad. A maioria dos consumidores, se tivesse que decidir como gastar 500 dólares em um tablet, compraria um iPad. Se os outros fabricantes desejam se tornar competitivos em relação a Apple, que possui o “dispositivo padrão” do mercado, eles precisam dar ao consumidor uma razão para optar pelo seu produto, em vez daquele oferecido pela empresa de Cupertino.

Isso não tem sido feito até agora. A HP, ao oferecer seu tablet descontinuado por um quinto do preço cobrado pela Apple, parece ter atingido muitos consumidores mais econômicos e que buscam ofertas. Claro, todos gostam de um pechincha e, obviamente, o corte de preços da empresa é uma situação única que os outros fabricantes provavelmente não querem repetir, porém o processo de design dos tablets deve se repensado para algo que vá além do que simplesmente dizer “vamos fazer algo parecido com o iPad, que custe a mesma coisa que o iPad”.

Se não isso, essa venda-relâmpago mostrou que há muito interesse do consumidor em tablets e que muitas oportunidades estão sendo perdidas pelas fabricantes. Existem opções desse tipo de dispositivo abaixo de 300 dólares, no entanto grande parte desses aparelhos está longe de ser conhecida.

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