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A presidente Dilma Rousseff decretou luto de três dias, a partir desta quarta-feira (6), pela morte do presidente da Venezuela, Hugo Chávez. Ele morreu nessa terça-feira (5) à tarde, após complicações de um câncer na região pélvica. O decreto está publicado na edição desta quarta do Diário Oficial da União.

O texto tem dois artigos. “É declarado luto oficial em todo o país, pelo período de três dias, contado a partir da data de publicação deste decreto, em sinal de pesar pelo falecimento de Hugo Rafael Chávez Frías”, diz o decreto, cuja íntegra pode ser lida no site da Imprensa Nacional.

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Chávez morreu em Caracas às 16h47 (horário local) dessa terça, aos 58 anos, vítima de complicações de um câncer na região pélvica. Em dezembro do ano passado, ele foi submetido à quarta cirurgia para a retirada de um tumor maligno. As últimas fotografias de Chávez, em que ele aparece ao lado das duas filhas no hospital, foram divulgadas há duas semanas.

O anúncio da morte do venezuelano foi feito pelo vice-presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, em pronunciamento em rede nacional de rádio e televisão. O corpo de Chávez será enterrado na sexta-feira (8), às 10h, em Caracas.

O presidente da Colômbia, Juan Manuel Santos, elogiou o papel do líder venezuelano Hugo Chávez nas negociações de paz com as Farc (Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia), acrescentando que um acordo de paz seria a "melhor homenagem à memória" de Chávez.

Santos disse em um comunicado que o progresso que sua administração tem feito em negociações de paz com as Farc "é também devido à dedicação e ao compromisso sem limites do presidente Chávez e do governo da Venezuela".

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O governo da Venezuela está agindo como mediador nas negociações de paz entre as Farc e o governo colombiano, que têm ocorrido em Havana. No passado, o governo colombiano acusou a Venezuela de permitir que as Farc montassem acampamentos na Venezuela para escapar do exército colombiano, acusações que prejudicaram as relações diplomáticas entre as duas nações.

Mas desde que Santos assumiu o cargo em 2010, a Colômbia tentou melhorar as relações com a administração venezuelana e já agradeceu publicamente à Venezuela por seu papel nas negociações de paz.

"Todo mundo sabe que nós tivemos diferenças sobre a nossa visão sobre a economia, diferenças sobre a execução do governo, diferenças sobre como entendemos o progresso social", disse Santos em um comunicado.

"A obsessão que nos uniu e que foi o pilar da nossa relação foi a paz na Colômbia e na região", disse Santos. As informações são da Dow Jones.

O governador de Pernambuco Eduardo Campos (PSB), ao saber do falecimento do presidente da Venezuela, Hugo Chavez, expressou nesta terça-feira (5) o seu pesar e pediu que o processo sucessório seja respeitado. Em outubro de 2012, Chávez foi reeleito para comandar o país de 2013 a 2019.
 
"Quero expressar o meu pesar pelo falecimento do presidente Chávez e manifestar a minha solidariedade ao povo da Venezuela. Quero também afirmar os votos de que no processo sucessório sejam respeitados os valores democráticos, garantindo paz e liberdade para todos os venezuelanos".

Eduardo realiza a declaração durante sua viagem para Brasília, onde juntamente com outros governadores se encontrará nesta quarta-feira com a presidenta Dilma Roussef (PT). O governador participa, às 11h, no Palácio do Planalto, da reunião sobre a nova seleção do Programa de Aceleração e Crescimento (PAC) - Saneamento, Mobilidade e Pavimentação.

Com a morte do presidente Hugo Chavez um ar de dúvidas paira sobre o estado venezuelano e o cientista político, Adriano Oliveira, comenta que esse momento é mais para reflexão e perguntas do que propriamente respostas. De acordo com o Oliveira, a atual legislação eleitoral do país determina que daqui há 30 dias deverão ocorrer eleições presidenciais.

“A morte de Chávez era esperada por causa do seu problema de saúde e surgem algumas indagações. Quem vai liderar o chavismo? O estado implantado naquele País vai permanecer? Como vai se dar a reação da oposição e do povo e principalmente a relação entre a Venezuela e os Estados Unidos?”, questionou Oliveira.

Segundo o cientista político, a morte de Chávez tem um valor histórico para a América Latina, pois ele foi eleito com a o voto popular, mas implantou um estado autoritário na Venezuela. “Ele foi eleito democraticamente, mas usava o poder despótico no controle das instituições, no poder judiciário e principalmente para modificar a legislação do país”, ressaltou.

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O falecimento do presidente da Venezuela, Hugo Chávez, teve grande repercussão nas redes sociais também entre os políticos. Figuras como os senadores Humberto Costa, Paulo Paim e Inácio Arruda e o presidente mexicano, Enrique Peña, publicaram suas mensagens desejando força aos familiares do presidente e ao povo venezuelano.

O senador pernambucano Humberto Costa publicou, em sua conta oficial, mensagens como: “A América do Sul, não só a Venezuela, acaba de perder um líder #HugoChávez”. O senador do Ceará Inácio Arruda, entre outras mensagens relacionadas ao assunto, mostrou sua compaixão ao venezuelano, “Nossas condolências ao povo venezuelano pelo falecimento de Hugo Chávez, construtor do socialismo do século XXI”. O gaúcho, também senador, Paulo Paim mostrou sua solidariedade no Twitter: “#Venezuela #HugoChavez Nossa solidariedade ao povo venezuelano”.

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Além dos senadores brasileiros, o presidente mexicano Enrique Peña Nieto também deu votos de força à família e ao povo venezuelano: “Lamento el fallecimiento del Presidente Hugo Chávez. Mis más sentidas condolencias a su familia y al pueblo venezolano”.

O presidente venezuelano, Hugo Chávez que morreu, às 17h55 (horário de Brasília) desta terça-feira (5), chegou rapidamente aos TTs da Venezuela e aos Mundiais.

Lutando contra um câncer desde junho de 2011, Chávez foi um dos mais destacados e controversos líderes da América Latina, tendo governado a Venezuela desde 1999.

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Nos TTs Mundiais, está a frase “Murió Hugo Chávez”. Nos TTs da Venezuela, encontra-se a expressão “QEPD Chávez”, que significa “Que En Paz Descanse”, equivalente à expressão inglesa “Rest in Peace” (RIP). Hugo Chávez estava com 58 anos de idade.

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O ministro de Comunicação e Informação da Venezuela Ernesto Villegas afirmou nessa segunda (4) que o presidente Hugo Chávez teve uma piora em seu quadro clínico. Hospitalizado em Caracas após ser operado de um câncer, cuja localização permanece em sigilo, Chávez teve o seu quadro respiratório agravado.

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"Existe uma piora da função respiratória relacionado com o estado de imunodepressão próprio de sua situação clínica. O presidente tem uma nova e forte infecção", afirmou Villegas em coletiva no Hospital Militar de Caracas, onde o presidente está internado. Como tratamento, Chávez recebe quimioterapia de forte impacto, assim como tratamentos complementares, entretanto, o seu estado continua sendo muito delicado.

Centenas de pessoas protestam em Caracas, capital da Venezuela, exigindo informações detalhadas sobre o estado de saúde do presidente do país, Hugo Chávez, neste domingo (3). Segundo os manifestantes, o governo não conta a verdade sobre a real condição do chefe de Estado.

Autoridades dizem que o líder socialista, que luta contra o câncer, está recebendo tratamento médico, incluindo quimioterapia, em um hospital militar em Caracas. Na sexta-feira, o vice-presidente Nicolás Maduro afirmou, após uma missa pela saúde do Chávez, que o político "continua sua batalha pela vida".

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Chávez teria voltado a Caracas no último dia 18 de fevereiro. O presidente não tem aparecido, ou falado em público, desde que passou por cirurgia, em Cuba, no dia 11 de dezembro. As informações são da Associated Press.

O presidente da Venezuela, Hugo Chávez, está passando por sessões de quimioterapia e "continua sua batalha pela vida", disse, nesta sexta-feira, o vice-presidente do país, Nicolás Maduro.

Ele deu a declaração após uma missa pela saúde de Chávez em uma capela nos arredores do hospital militar, onde as autoridades dizem que o líder socialista está desde que voltou a Caracas, no último dia 18. Segundo Maduro, Chávez disse que decidiu voltar à Venezuela porque estava entrando em "uma nova fase" de tratamentos "mais fortes e intensos" e queria estar em Caracas.

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As novas informações fornecidas pelo vice-presidente vêm à tona após uma acusação do líder de oposição Henrique Capriles, de que o governo tem repetidamente mentido sobre as condições de saúde de Chávez. "Vamos ver como eles vão explicar ao país nos próximos dias todas as mentiras que têm contado sobre a situação do presidente", afirmou Capriles, derrotado por Chávez nas eleições de 7 de outubro.

Chávez não tem sido visto desde que foi a Cuba para sua quarta operação contra um câncer, exceto por um conjunto de fotos liberado no dia 15 de fevereiro, enquanto ele ainda estava em Havana. As informações são da Associated Press.

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Hugo Chávez vai definir a data da posse para o seu quarto mandato. A informação foi confirmada pela Chefe da Assembleia Nacional da Venezuela, Diosdado Cabello. O presidente venezuelano segue internado há uma semana no Hospital Militar da capital do país, Caracas, se recuperando da quarta cirurgia que fez em Cuba, na luta contra um câncer.

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Aos 58 anos, Chávez está falando com dificuldade devido a um tubo que está instalado na traqueia para auxiliá-lo na respiração. Ele foi reeleito no mês de outubro do ano passado e, mesmo sem ter tomado posse oficial, continua realizando as funções de presidente.

A presidente, Dilma Rousseff, afirmou neste sábado que conversou com o chanceler da Venezuela, Elías Jaua, sobre a saúde do presidente, Hugo Chávez, mas que não havia razão para grandes preocupações, apesar da piora no quadro respiratório.

"Ele não me deu um quadro muito preocupante", afirmou a presidente. "Falei com o ministro Jaua, que me disse que ele (Chávez) estava bem. Teve uma piora na questão da respiração, e ele inclusive estava com dificuldade de respirar, mas disse que estava tudo sob controle."

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Dilma conversou com Jaua na sexta-feira, ainda na Guiné Equatorial, onde o chanceler venezuelano esteve para representar o vice-presidente, Nicolás Maduro, durante a Cúpula América do Sul - África (ASA). Em seguida, Jaua voltou para a Venezuela, sem participar do almoço com os chefes de Estado.

A presidente está hoje na capital da Nigéria, Abuja, onde teve pela manhã um encontro de trabalho com o presidente, Goodluck Jonathan. A agenda oficial de Dilma previa ainda almoço com o presidente Jonathan e em seguida embarque para o Brasil.

O presidente da Venezuela, Hugo Chávez, que continua em um hospital militar de Caracas se recuperando de uma cirurgia de câncer, participou de reuniões com sua equipe econômica na noite de sexta-feira (22), afirmou o vice-presidente venezuelano, Nicolás Maduro.

Segundo Maduro, o presidente continua a receber tratamento e ainda usa equipamentos que o auxiliam a respirar, o que forçou Chávez a se comunicar com membros do seu gabinete de forma escrita. "Podemos dizer que Chávez está com um espírito extraordinário, com um sorriso brilhante, olhos vibrantes e com imenso poder interior", afirmou Maduro, rodeado por autoridades do governo, na saída do hospital. "Saímos dessa reunião cheios de sua energia e força para passá-las ao povo."

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Maduro informou que a reunião demorou cerca de cinco horas e as autoridades discutiram medidas para impulsionar o investimento econômico e combater a especulação cambial, que está levando a uma rápida depreciação do bolívar no mercado negro. O governo recentemente desvalorizou sua moeda, uma decisão que foi tomada em meio a questionamentos sobre como controlar uma inflação de 22% e, ao mesmo tempo, satisfazer a crescente demanda por dólares, com os quais o governo paga por produtos importados.

O vice-presidente frisou que novas medidas econômicas serão anunciadas nas próximas semanas e acrescentou que haverá mais reuniões com Chávez para discutir a economia.

Cresce a especulação de que a doença de Chávez possa forçá-lo a abandonar o governo após 14 anos no poder. Afirmações feitas por autoridades do governo na sexta-feira indicam que os problemas respiratórios Chávez, resultados de uma infecção no pulmão, têm piorado.

O populista de 58 anos não faz uma aparição pública em mais de 10 semanas, desde sua cirurgia para tratar um câncer em Cuba, no dia 11 de dezembro. Chávez voltou a Caracas na segunda-feira mas continua em um hospital militar, de onde autoridades afirmam que ele comandará o país. As informações são da Dow Jones.

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Hugo Chávez, presidente da Venezuela desde 1999, continua internado com insuficiência respiratória. O quadro da doença não tem sido favorável ao presidente que, apesar de estar no hospital, continua em contato com a família e com integrantes do governo através da ajuda dos médicos.

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Depois de dois meses hospitalizado em Havana para retirada de um tumor, Chávez voltou à Caracas na madrugada da última segunda-feira (18), e se internou no Hospital Militar. O tratamento contra o câncer não tem mostrado nenhum efeito adverso.

O presidente venezuelano, Hugo Chávez, chegou nesta segunda-feira aos quatro milhões de seguidores em sua conta na rede social Twitter, que utilizou de madrugada para anunciar seu retorno ao país depois de permanecer mais de dois meses hospitalizado em Havana após ser operado de um câncer.

"Mais d 29 mil nov@s seguidores e seguidoras em 12 horas, para q nosso @chavezcandanga supere os 4 milhões. Aula d liderança mundial!", comemorou em sua conta no microblog o ministro de Ciência e genro do presidente, Jorge Arreaza.

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"Chegamos de novo à Pátria venezuelana. Obrigado, meu Deus!! Aqui continuaremos com o tratamento", anunciou na madrugada o chefe de Estado depois de mais de 100 dias de silêncio em sua conta no Twitter, devido à sua convalescença em Havana, onde foi operado em dezembro.

O presidente, que prosseguirá o tratamento no hospital militar de Caracas, é o líder mais popular da rede social, depois do presidente americano Barack Obama, com mais de 27 milhões de seguidores.

Por volta das 16h00 de Brasília, a conta @chavezcandanga, aberta há quase três anos, superou os quatro milhões, enquanto a hastag "#4MillonesDeAmoresPaChávez" começou a ser divulgado desde cedo, chegando a se posicionar entre uma das principais tendências no Twitter em nível global.

"#4MillonesDeAmoresPaChávez demonstra que no Twitter somos maioria, como em todos os lados", escreveu a usuária @Patypaty_Osha. "#4MillonesDeAmoresPaChávez Deus abençoe o presidente e que o processo de recuperação avance com êxito... Porque amor com amor se paga", acrescentou em outra mensagem @ErikaVelandia28.

Em 2012, a usuária que arredondou a cifra para três milhões recebeu de "presente" uma casa de Chávez.

O ministro da Comunicação da Venezuela, Ernesto Villegas, disse que "em semanas" o presidente Hugo Chávez, que está hospitalizado em Cuba, fazendo tratamento contra um câncer na região pélvica, desde 11 de dezembro, deverá estar "se recuperando e retornando" a Caracas, repetindo o discurso já feito pelo vice-presidente Nicolás Maduro.

Em entrevista a uma TV chilena, o ministro Villegas afirmou que mesmo se recuperando de uma nova cirurgia, Chávez "não deixou de exercer o poder" no país. Ernesto Villegas não explicou qual o verdadeiro estado de saúde de Chávez e, sem dar detalhes, afirmou que o presidente venezuelano "já superou" uma etapa do tratamento médico do pós-operatório realizado em Cuba e que "uma infecção respiratória que tinha surgido foi controlada".

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Segundo o ministro, agora "persiste um certo grau de insuficiência respiratória que está sendo tratada". Em seguida, acrescentou, "vem uma fase do tratamento sistêmico que teve origem na operação e o presidente está cumprindo estritamente o tratamento".

Ernesto Villegas negou que o governo venezuelano esteja escondendo o estado de saúde de Chávez. Reconheceu que ele tem "uma lesão na zona pélvica", evitando usar a palavra câncer, preferindo chamá-la de "uma doença maligna" que, ressalvou, enfrentando com "fortaleza espiritual".

Segundo o ministro, frequentemente o povo venezuelano e do resto do mundo "está sendo informando da evolução clínica do comandante Chávez". O ministro prometeu que o governo "continuará dando noticias boas e más", mas ressalvou que, no momento, só tem notícias boas. "No momento, temos só noticias positivas".

O vice-presidente Nicolás Maduro pretendia repassar aos seus colegas da Cúpula da Comunidade de Estados Latino-americanos e do Caribe, durante a reunião reservada, notícias do estado de saúde de Chávez. Mas a reunião começou depois das 18h30 e a previsão de duração era de pelo menos duas horas.

Ao abrir a reunião da Celac, o presidente do Chile, Sebastian Pinera, fez questão de homenagear Hugo Chávez como um dos grandes idealizadores da cúpula, uma pessoa que teve "um impacto profundo na sua formação". Pinera desejou que Chávez "vença a batalha madura da sua vida", elogiou sua "força e coragem".

"Quero aproveitar para fazer um reconhecimento a um presidente que não está conosco hoje, mas que sua visão, tenacidade e fortaleza teve um impacto profundo na criação desta comunidade. Me refiro o líder venezuelano Hugo Chávez", disse, aplaudido por todos.

O ministro da Comunicação da Venezuela, Ernesto Villega, informou ainda que o presidente Hugo Chávez encaminhou aos 33 presidentes dos países da comunidade latino-americana e do Caribe, que estão reunidos em Santiago, uma carta assinada de próprio punho defendendo o projeto de integração política dos povos e que isso significa que "o sonho de Bolívar está se tornando realidade".

A assinatura na carta, justificou o ministro na entrevista, mostra que Chávez está ali "retratado" e que ele "é o mesmo Chávez de sempre, que está vivo e batalhando por sua saúde ao mesmo tempo em que batalhando pela construção de um mundo melhor e mais igualitário". Depois da reunião de abertura da Celac, os presidentes se dirigiram para uma sessão reservada, onde a carta de Chávez deverá ser lida.

O vice-presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, disse neste domingo (20) que o presidente Hugo Chávez está saindo da etapa de pós-operatório para entrar em uma nova fase de tratamento, que está em processo de evolução. Chávez está em Havana, capital de Cuba, desde o dia 11 de dezembro, quando foi submetido a uma cirurgia para a retirada de um tumor maligno na região pélvica.

“Ele está se estabilizando em seus sinais vitais, funcionamento dos órgãos, está consciente e com cada vez mais força vital para entrar na segunda etapa, que vai ser anunciada oficialmente", disse Maduro, durante entrevista a um programa da televisão Televen, do setor privado. Ele está no exercício da presidência desde a viagem de Chávez para a cirurgia em Cuba.

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Maduro informou que, em sua visita ao chefe de Estado no dia 14 de janeiro, pôde evidenciar que Chávez “encontra-se em seu estado de ânimo de sempre, o da vitória”. Segundo ele, Chávez está consciente da situação que tem vivido, do que acontece em seu país e disciplinado em seu tratamento.

O vice-presidente lembrou que, em sua última visita ao líder venezuelano, eles discutiram as questões do petróleo, a estabilidade dos preços e das receitas deste ano para cobrir o Orçamento. Maduro disse a Chávez que na Venezuela “foi formada uma equipe de trabalho para governar, trabalhar por seu povo e fazer andar todas as missões contidas no programa do país”.

Maduro disse que a direita venezuelana está comprometida com a derrubada do presidente Hugo Chávez, mas não irá cumprir as suas reivindicações de incendiar o país porque a equipe do governo não vai permitir.

O presidente venezuelano não é visto em público desde o começo de dezembro, e a oposição cobra um pronunciamento e imagens recentes de Chávez. O quarto mandato consecutivo do presidente foi iniciado no dia 10 de janeiro, mas Chávez ficou impossibilitado de participar das cerimônias de posse.

O vice-presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, anunciou nesta terça-feira que o presidente Hugo Chávez, que está internado em um hospital cubano desde 11 de dezembro do ano passado, nomeou o ex-vice-presidente do país, Elías Jaua Milano, ministro das Relações Exteriores. Maduro fez o anúncio na Assembleia Nacional em Caracas. Jaua, de 43 anos e um dos expoentes da juventude bolivariana, foi vice-presidente no mandato anterior de Chávez, entre 2010 e 2012, e foi candidato a governador no Estado de Miranda no ano passado, mas foi derrotado.

"Quero anunciar que o presidente da República acaba de designar o companheiro Elías Jaua Milano como ministro do poder popular para as Relações Exteriores", disse Maduro. Jaua, ex-professor universitário, e Maduro, ex-motorista de Ônibus e sindicalista, são vistos como líderes civis no movimento bolivariano de Chávez. Outros líderes do chavismo, como o presidente da Assembleia Nacional, Diosdado Cabello, são militares.

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As informações são da Associated Press e da Dow Jones.

Paranoico em relação às traições e centralizador, o presidente venezuelano, Hugo Chávez, mantém o poder há 14 anos cuidando para que nenhum outro líder lhe faça sombra no comando de seu projeto bolivariano. Em meio aos expurgos e às condenações veladas ao ostracismo, o chavismo, que agrega diferentes grupos de militantes, busca uma figura que possa substituir o carismático líder enfermo.

Antes de partir para Cuba há mais de um mês, onde se submeteu à quarta cirurgia para combater um câncer na região pélvica, Chávez nomeou seu chanceler e vice-presidente, Nicolás Maduro, como herdeiro político. Mas membros da oposição asseguram que a escolha aprofundou divisões entre grupos antagônicos do movimento bolivariano - descontentando principalmente o grupo militar, controlado pelo presidente da Assembleia Nacional, Diosdado Cabello, que também esperava esse papel.

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"As divergências no interior do Partido Socialista Unido da Venezuela (PSUV) explicam a ênfase do discurso de Chávez, em 8 de dezembro, pedindo a seus partidário 'unidade, unidade e unidade'", disse ao Estado Anibal Rodríguez, analista da Universidade Central.

"Até agora, esse pedido tem sido atendido, com todos os chavistas apresentando um discurso uniforme, seja em relação à saúde de Chávez, seja em relação à estratégia adotada na semana passada para o contorcionismo legal que permitiu a continuidade do governo, com todos os chavistas usando até as mesmas palavras em declarações públicas."

Ao longo dos anos, porém, Chávez mesmo se encarregou de dividir facções internas para evitar o fortalecimento de seus líderes. Quando se tornavam muito populares ou muito influentes internamente, acabavam amargando o ostracismo.

"O processo de expurgo de figuras da primeira geração do chavismo começou com a saída de José Vicente Rangel (então vice-presidente desde 2002), em 2007, quando Chávez decidiu aprofundar o caráter socialista da revolução bolivariana", disse Rodríguez.

"Ao contrário da velha-guarda, os líderes da chamada nova geração, como o ex-vice-presidente e ex-dirigente estudantil, Elías Jaua, eram muito menos resistentes às decisões do presidente e sempre se restringiram a cumprir as ordens. A mensagem era a de que Chávez nunca abriu mão de talhar a revolução à sua imagem e semelhança."

"A autonomia nos círculos chavistas é limitada e a hierarquia, militar. Não por acaso, militares ocupam os postos-chave do governo", afirma, por seu lado, a acadêmica María Abreu, da Universidade Andrés Bello. E, dos quartéis, Chávez exige lealdade absoluta. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Grupos de direitos humanos estão condenando uma ordem da agência de comunicações da Venezuela para que um canal de televisão pare de mostrar vídeos que questionam a legalidade do adiamento da posse do presidente Hugo Chávez.

As organizações Human Rights Watch e Repórteres sem Fronteiras criticaram as ações do governo venezuelano contra o Globovision, único canal antichavista.

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A Human Rights Watch afirmou em um comunicado neste sábado que o governo venezuelano está tentando censurar discussões públicas sérias e intimidar seus críticos.

O Globovision mostrou vídeos nos quais reprisava declarações de Chávez, do vice-presidente, Nicolas Maduro, e do advogado geral da Venezuela.

Nos vídeos, o canal questionou a constitucionalidade de adiar a posse do presidente para um novo mandato, prevista para o dia 10 de janeiro, enquanto Chávez continua em Cuba mais de um mês depois de ser submetido a uma cirurgia de câncer. A oposição também se mostrou contrária ao adiamento, mas a Suprema Corte do país decidiu que Chávez pode ser empossado mais tarde.

O Conselho Nacional de Telecomunicações abriu na última quarta-feira uma investigação sobre as proibições impostas ao Globovision. Pedro Maldonado, o diretor da agência, disse que o canal manipulou informação e que era ilegal que canais de televisão mostrassem programação que "gera ansiedade nos cidadãos ou perturbem a ordem pública".

Essa é a oitava investigação desse tipo que a agência regulatória abriu contra o Globovision nos últimos anos. Maldonado disse que o canal de notícias poderá enfrentar proibições, incluindo um fechamento por 72 horas, ou multa de até 10% de sua renda anual bruta. As informações são da Associated Press.

O governo dos Estados Unidos disse na noite desta quarta-feira que a decisão do Tribunal Supremo de Justiça (TSJ) da Venezuela em legitimar o início de mais um mandato para o presidente Hugo Chávez, sem a presença do político, que está doente em Cuba, é uma decisão "dos venezuelanos e para os venezuelanos" e que o governo dos EUA não tem autonomia sobre os eventos que ocorrem em Caracas.

"Essa é uma decisão que precisa ser tomada pelos venezuelanos e para os venezuelanos. Esta não é uma decisão para nós tomarmos, é uma decisão para os venezuelanos", disse Victoria Nuland, porta-voz do Departamento de Estado americano. A União Europeia (UE), também declarou que é uma questão interna da Venezuela. "É importante que a Constituição seja respeitada e interpretada corretamente", disse Maja Kocijancic, porta-voz da chefe de política externa da UE, Catherine Ashton.

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As informações são da Associated Press.

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