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Depois de uma semana em tratamento médico em Cuba, o presidente da Venezuela, Hugo Chavez, volta aos palcos. Ele apareceu dançando em um programa de TV e depois ameaçou nacionalizar empresas e bancos que, segundo ele, estão dando apoio à oposição.

O presidente se esforçou para demonstrar fôlego e disposição. Ele retornou ontem à Caracas depois de enfrentar uma primeira sessão de radioterapia, em Havana. Mais tarde voltou a subir o tom contra os adversários. Em campanha por um novo mandato nas eleições de outubro, Chavez disse que vai ganhar com mais de 60% dos votos.

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As pesquisas de intenção apontam essa confortável liderança sobre o adversário, o governador Henrique Capriles. Chavez disse que o rival é o candidato da extrema direita que não passa de uma marionete controlada pelos Estados Unidos.

Um assessor graduado de Henrique Capriles, político da oposição que concorrerá contra o presidente Hugo Chávez nas eleições venezuelanas de outubro, descartou nesta quarta-feira que a campanha tenha sido informada pelo governo de que existem ameaças de morte a Capriles. Na segunda-feira, Chávez disse na televisão estatal que policiais informaram a Capriles que existia uma conspiração contra a vida do opositor. Segundo Chávez, seriam outros opositores que pretendem matar Capriles para culpar o governo.

"Se for verdade, não parece que é a maneira correta do governo de avisar isso. Esse é um tipo de anúncio que não deve ser feito através da mídia", disse Armando Briquet, chefe da campanha de Capriles. Briquet pediu a Chávez que entregue à Justiça as informações que possui sobre a conspiração contra a vida de Capriles.

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"Planejar um assassinato é um delito. Por isso, o mandatário precisa apresentar uma denúncia formal à promotoria", disse Briquet. Capriles, de 39 anos, disse que não se deixará intimidar com a suposta conspiração. Capriles, governador do Estado de Miranda, foi eleito candidato da oposição após primárias em fevereiro que atraíram 3 milhões de votos. O presidente Chávez, de 59 anos, teve recentemente sua candidatura posta em questão, após o reaparecimento do câncer que o forçou a se submeter a mais uma cirurgia em Cuba. Chávez voltou a Caracas no final da semana passada e faz tratamento de radioterapia contra o câncer.

As informações são da Associated Press e da Dow Jones.

O presidente da Venezuela, Hugo Chávez, disse ontem à noite que as autoridades estão investigando uma conspiração para assassinar o candidato presidencial oposicionista e governador do Estado de Miranda, Henrique Capriles Radonski. Falando pelo telefone para um programa da televisão estatal, Chávez disse ainda que havia designado funcionários da agência nacional de inteligência (Sebin) para acompanhar o caso.

"Eu já pedi ao diretor da Sebin (para investigar), que se reuniu com a equipe do governador de Miranda, porque há informações de que eles estão tentando atacá-lo", afirmou Chávez, ao destacar que os suspeitos da trama não são ligados ao governo. As informações estavam sendo tratadas "com a devida seriedade" devido à origem das fontes, completou o presidente.

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Capriles, que deve dar a Chávez seu maior desafio eleitoral em quase 13 anos no poder, rejeitou os comentários do presidente em uma mensagem no Twitter, dizendo que "beiravam a irresponsabilidade." O governador, de 39 anos, disse que o governo Chávez é o responsável pela "insegurança na qual vive o nosso povo", numa referência aos altos índices de criminalidade nas ruas, uma questão política crucial para as eleições de outubro.

O presidente da Colômbia, Juan Manuel Santos, disse na madrugada desta quinta-feira que o presidente da Venezuela, Hugo Chávez, regressará a Caracas na próxima semana. Santos esteve ontem em Cuba, onde manteve reuniões com o presidente cubano Raúl Castro e com Chávez, sob dois objetivos: fechar um acordo de livre-comércio com a Venezuela e fazer um possível convite a Cuba para que o país caribenho participe da Cúpula das Américas em 14 e 15 de abril em Cartagena, no Caribe colombiano.

O acordo de livre-comércio obteve a aprovação de Chávez, mas o convite a Cuba não foi feito. "Como nós dissemos desde o começo, a Cúpula é um evento que requer consenso, um consenso que nós infelizmente não conseguimos alcançar", disse Santos, pouco antes de regressar a Bogotá. "Nós deixamos claro ao presidente Raúl que embora apreciemos seu desejo de participar da Cúpula, sob as atuais circunstâncias, sem ter o consenso, é muito difícil estender um convite a ele", disse Santos.

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Os Estados Unidos, aliados da Colômbia, se opõe de maneira vigorosa a que Cuba participe da Cúpula das Américas. No mês passado, o presidente do Equador, Rafael Correa, ameaçou um boicote se Cuba não fosse convidada. A visita de Santos a Havana teve o objetivo de apaziguar os ânimos. A Venezuela disse que participará da Cúpula das Américas se a saúde de Chávez, que faz tratamento de radioterapia contra o câncer, permitir. A Nicarágua também deverá participar. "A Colômbia espera que a situação de Cuba e sua participação sejam discutidas de uma maneira construtiva e respeitosa na Cúpula de Cartagena. É um assunto que ficou vários anos sem discussão", disse Santos.

Chávez, de 57 anos, passou por uma cirurgia para extrair uma lesão maligna de dois centímetros na pélvis na capital cubana, que apareceu no mesmo lugar onde, há oito meses, foi extraído um tumor maligno do tamanho de uma bola de beisebol. "Chávez me disse que ficará mais alguns dias em Cuba e pensa em voltar a Caracas no começo da próxima semana. Considerando o que passou, ele está com boa saúde e de bom humor", disse Santos, ao explicar que sua reunião com Chávez estava agendada para 1º de março mas foi cancelada por causa dos problemas de saúde do mandatário venezuelano. Os dois presidentes deram luz verde ao acordo de livre-comércio entre Colômbia e Venezuela.

Em 2006, o governo venezuelano abandonou a Comunidade Andinas das Nações (CAN), integrada pela Bolívia, Colômbia, Equador e Peru. A Venezuela manteve as obrigações e direitos comerciais com seus antigos parceiros no bloco andino até abril de 2011. Após chegar a um máximo de US$ 6 bilhões em 2008, o intercâmbio comercial entre Colômbia e Venezuela caiu para US$ 4 bilhões em 2009 e a US$ 1,5 bilhão em 2010. A indústria colombiana vendia muitos alimentos e bens de consumo à Venezuela, que por sua vez exportava petróleo à Colômbia. O comércio entre os dois países foi prejudicado por causa das disputas políticas entre Chávez e o ex-presidente colombiano, Alvaro Uribe. Mas após a eleição de Juan Manuel Santos e sua posse em 2010, a Colômbia voltou a se reaproximar da Venezuela.

As informações são da Associated Press.

O presidente da Colômbia, Juan Manuel Santos, chegou nesta quarta-feira a Havana, onde teve uma reunião com o presidente cubano Raúl Castro. Ele deverá se reunir mais tarde nesta quarta-feira com o presidente da Venezuela, Hugo Chávez, que está em Cuba para tratamento contra o câncer. Santos viajou ao país caribenho com dois objetivos: assinar um tratado de livre-comércio entre Colômbia e Venezuela e possivelmente convidar Cuba para participar da Cúpula das Américas, que acontecerá em Cartagena, no Caribe colombiano, em meados de abril.

As informações são da Dow Jones.

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O presidente da Colômbia, Juan Manuel Santos, viajará a Cuba na quarta-feira para discutir a próxima Cúpula das Américas com o presidente cubano Raúl Castro e também discutirá a questão com o presidente da Venezuela, Hugo Chávez, que está em Havana recebendo tratamento médico contra a volta do câncer.

A Colômbia sediará o evento dos 34 países das Américas em meados de abril na cidade costeira de Cartagena, no Mar do Caribe, e o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, deverá participar do evento. Cuba, um país comunista, pediu à Colômbia para participar da cúpula apesar de não ter sido convidada, porque, como os EUA disseram, o evento "é apenas para países democráticos".

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Em comunicado divulgado nesta segunda-feira, Santos disse que quer encontrar Raúl Castro "e ter a chance de falar pessoalmente com o presidente cubano, como bons amigos fazem, com o governo de Cuba, a respeito da questão de Cuba na reunião".

Se a Colômbia, aliada próxima dos EUA, vier a estender o convite a Cuba, isso poderia ser fortemente rechaçado pelo governo americano. Quando o presidente do Equador, Rafael Correa, sugeriu no começo de fevereiro que os países latino-americanos boicotem a cúpula se Cuba não for convidada, os EUA foram rápidos em contestar a presença cubana.

"Os países das Américas, pelo consenso obtido na Cúpula de Québec de 2001, deixaram claro que as Cúpulas são abertas apenas a países democráticos", disse a Embaixada dos EUA em Bogotá. "Os EUA apoiam o compromisso compartilhado de que um dia uma Cuba democrática tomará seu lugar de direito em uma Cúpula das Américas. Tristemente, esse dia ainda não chegou", dizia o comunicado.

As informações são da Dow Jones.

O presidente da Venezuela, Hugo Chávez, confirmou hoje que a lesão removida em cirurgia na semana passada em Cuba era maligna e um reaparecimento do câncer diagnosticado no ano passado. O líder de esquerda, de 57 anos, afirmou que passará por radioterapia nas próximas semanas, mas garantiu que seus órgãos não foram afetados pelo câncer, o qual até o momento se recusou a identificar.

"Não me surpreendi. (Os testes) confirmaram o que já se imaginava", afirmou Chávez em mensagem de quase 90 minutos gravada em rede de televisão cubana. Quando anunciou a descoberta do tumor, Chávez já havia dito que muito provavelmente seria maligno. Com voz firme e semblante tranquilo, Chávez apareceu desta vez acompanhado de vários de seus ministros e de seu irmão mais velho, Adán Chávez.

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O presidente venezuelano assegurou que sua recuperação "é franca, progressiva, rápida". A mensagem para a nação, gravada ontem, teve o intuito de esclarecer sobre sua situação médica e conter rumores sobre uma suposta complicação de saúde. Ele comentou que, para calar os especuladores, decidiu mostrar uma cópia da edição de ontem do diário oficial cubano Granma, assim como um exemplar do diário estatal venezuelano Correo del Orinoco.

Chávez viajou no dia 24 de fevereiro para Havana, capital de Cuba, com o objetivo de remover uma lesão de dois centímetros que apareceu no mesmo lugar em que surgiu um tumor canceroso extraído há oito meses. Entre julho e setembro de 2011, ele passou por quatro fases de quimioterapia em Havana e Caracas. Em outubro, o governo anunciou que Chávez estava curado.

O presidente não afirmou no vídeo quando retornará a Caracas. O mistério de Chávez sobre sua real condição de saúde abalou o país alguns meses antes da eleição presidencial, que ocorre em outubro. Após 13 anos no poder, o socialista é considerado um governante centralizador. Mas analistas disseram que Chávez enfrenta seu maior desafio eleitoral, já que o país ainda apresenta uma das mais altas taxas de inflação do mundo, elevada criminalidade e frequente carência de energia e de produtos básicos.

Legisladores da oposição têm pedido a Chávez que passe o governo temporariamente para o vice-presidente Elias Jaua, mas analistas dizem que o vice, como muitos outros políticos próximos a Chávez, não tem o mesmo carisma que mantém forte o governo junto à população mais pobre.

Em entrevista realizada na televisão estatal neste domingo, Jaua rejeitou a especulação de que a disputa pelo poder possa ocorrer entre facções do partido de situação, o PSUV, se Chávez tivesse de deixar o cargo. "Nenhum de nós aspira suceder Chávez. Neste momento, o 'chavismo' está unido em torno de um líder", comentou. As informações são da Dow Jones e da Associated Press.

Depois de nove dias longe das câmeras de televisão, o presidente da Venezuela, Hugo Chávez, falou à população venezuelana com imagens transmitidas de Havana, onde ele está convalescendo após realizar uma cirurgia na mesma região pélvica em que teve um tumor maligno. Com voz firme e semblante tranquilo, Chávez apareceu acompanhado de vários de seus ministros e de seu irmão mais velho Adán Chávez.

O presidente venezuelano assegurou que sua recuperação "é franca, progressiva, rápida". A mensagem para a nação, gravada no sábado, teve o intuito de esclarecer sobre sua situação médica e sufocar os rumores sobre uma suposta complicação de saúde. Ele comentou que, para calar os especuladores, decidiu mostrar uma cópia da edição de sábado do diário oficial cubano "Granma", assim como um exemplar do diário estatal venezuelano "Correo del Orinoco".

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Chávez viajou no dia 24 de fevereiro para Havana, capital de Cuba, com o objetivo de remover uma lesão de dois centímetros que apareceu no mesmo lugar em que surgiu um tumor canceroso, extraído há oito meses.

Entre julho e setembro de 2011, ele passou por quatro fases de quimioterapia em Havana e Caracas. Em outubro, o governo anunciou que Chávez estava curado. As informações são da Associated Press.

O presidente da Venezuela, Hugo Chávez, disse que está se recuperando rapidamente de uma cirurgia para a retirada de um tumor em Cuba, e as primeiras fotografias do líder venezuelano divulgadas desde a operação mostram ele sorrindo e conversando com Fidel Castro. Uma das fotografias divulgadas pela imprensa estatal cubana na noite de ontem mostra Chávez vestido com um agasalho de corrida azul, branco e preto caminhado em uma sala acarpetada sem qualquer ajuda e ele sorri amplamente.

Outras imagens mostram o presidente venezuelano sentado em frente a Castro, aparentemente conversando em um hospital de Havana. Castro, de barba grisalha, também está usando uma roupa de corrida. Atrás deles está uma bandeira venezuelana e uma pintura do herói da independência sul-americana Simon Bolívar.

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Chávez, de 57 anos, voou para Cuba no dia 24 de fevereiro para retirar um tumor da mesma parte da região pélvica, onde um tumor maior e maligno foi extraído no ano passado.

Mais cedo, em uma ligação para a televisão estatal venezuelana, Chávez disse que os médicos o colocaram em dieta especial, e que estava fazendo caminhadas diárias e passando o tempo perto de familiares. Não houve nenhum comentário sobre se o novo tumor é cancerígeno. Durante a ligação, Chávez não forneceu detalhes específicos da cirurgia ou do tumor que foi removido.

"Eu não posso negligenciar meu tratamento de recuperação por nenhum minuto", afirmou Chávez. "Eu continuo me recuperando, graças ao apoio da Venezuela, do povo cubano e dos médicos aqui em Cuba e ao amor das pessoas que me enche de felicidade", declarou o presidente venezuelano.

O ministro da Informação da Venezuela disse, em uma mensagem postada no Twitter, que a Chávez se reuniu ontem com o presidente de Cuba, Raul Castro, e recebeu uma ligação da presidente do Brasil, Dilma Rousseff, que expressou satisfação que o líder venezuelano estava se recuperando. As informações são da Associated Press.

O presidente da Venezuela, Hugo Chávez, viajará mais tarde nesta sexta-feira a Cuba, onde será submetido a uma cirurgia para que os médicos extirpem um tumor que possivelmente é maligno. Na noite de quinta-feira, Chávez, de 57 anos, disse estar preparado para "o pior". O mandatário fará um discurso ainda nesta sexta-feira, antes de partir para Havana. Enquanto alguns oncologistas alertam que Chávez corre riscos ao se tratar em Cuba ao invés de procurar centros mais especializados nos Estados Unidos e no Brasil, que possui os hospitais mais avançados da América Latina para tratamentos de câncer, outros acreditam que ele recebe um tratamento adequado em Havana.

"Se uma pessoa tem um tumor comum, no seio, cólon ou pulmão, tanto faz ser tratada nos EUA, Brasil ou em Cuba", afirmou o doutor Julián Molina, oncologista na Clínica Mayo em Rochester, Minnesota, Estados Unidos. "O problema surge quando alguém tem um tumor que não é dos comuns e esse precisamente é o caso que a maioria dos médicos suspeitam seja o de Chávez", disse Molina.

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O doutor Demetrios Braddock, professor associado de patologia na Escola de Medicina da Universidade de Yale em New Haven, Connecticut (EUA) disse que uma lesão de dois centímetros na região pélvica, como a que Chávez disse possuir, "não é uma recorrência pequena, é um tumor significativo". No ano passado, Chávez rejeitou um convite para se tratar no Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo (Brasil) e preferiu ser submetido a uma cirurgia em Cuba, onde médicos extraíram um tumor do tamanho de uma bola de beisebol da região pélvica do mandatário venezuelano.

"Mesmo que o tumor fosse um sarcoma, é comum que ele reapareça e seja retirado novamente em uma cirurgia. É dessa maneira que ele seria tratado aqui nos EUA", disse Braddock, ressaltando que esse seria o procedimento tomado se o câncer não tiver se espalhado (metástase).

O doutor Peter Bourne, dirigente da Cooperação Médica e Educacional com Cuba, uma organização não lucrativa que tenta aproximar as comunidades médicas dos EUA e de Cuba, disse que visita rotineiramente o país caribenho e afirma que os médicos cubanos estão totalmente capacitados para tratar Chávez. "Eles têm um instituto excelente para o tratamento de câncer em Havana e é lá que Chávez está sendo tratado", disse Bourne. Chávez nunca disse publicamente onde é tratado em Cuba. Bourne reconheceu que não possui informações sobre a enfermidade que Chávez enfrenta. Mas baseado nas informações que foram tornadas públicas, "parece certo que ele tem câncer no cólon e que o tratamento para isso seria semelhante onde ele o buscasse".

As informações são da Associated Press.

A Assembleia Nacional da Venezuela aprovou nesta quinta-feira a viagem do presidente Hugo Chávez a Cuba, onde o mandatário disse que será submetido a uma cirurgia necessária e inadiável. Chávez deverá extrair uma lesão cancerígena de dois centímetros, aparentemente no púbis, onde teve um tumor maligno no ano passado. Os deputados do governo e da oposição aprovaram a viagem e Chávez não designou o vice-presidente Elias Jaua para ocupar o cargo enquanto ele estiver em Havana.

Embora os governistas contem com a maioria na Assembleia de 165 deputados, o bloco opositor também aprovou a viagem por motivos humanitários. O porta-voz do bloco opositor, deputado Alfonso Marquina, disse que seus colegas aprovavam a viagem porque desejam a pronta recuperação do chefe de Estado.

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Ainda não está claro se Chávez, após a cirurgia, repousará na Embaixada da Venezuela em Havana. Em sua carta dirigida à Assembleia, o mandatário de 57 anos pediu para se ausentar por cinco dias a partir de 24 de fevereiro para ser submetido a uma cirurgia "necessária e impostergável".

As informações são da Associated Press.

O Centro Simon Wiesenthal, um grupo proeminente judaico, fez um apelo nesta sexta-feira ao presidente da Venezuela, Hugo Chávez, a que impeça ataques antissemitas da mídia estatal venezuelana contra o candidato da oposição, Henrique Capriles Radonski. O Centro Simon Wiesenthal condenou o artigo "O inimigo é o sionismo: um barranco como uma promessa", postado em 13 de fevereiro no website da Rádio Nacional da Venezuela. O artigo, escrito por Adal Hernández, acusa Capriles de ser um "agente do sionismo internacional" e de "pertencer à seita paramilitar Tradição, Família e Propriedade (TFP)".

Capriles, de 39 anos e governador do Estado de Miranda, foi escolhido recentemente em primária para enfrentar Chávez nas eleições presidenciais de 7 de outubro. O artigo critica as origens judaicas de Capriles. Chávez, no passado, negou acusações de antissemitismo. Como a vasta maioria dos venezuelanos, Capriles é católico romano.

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As informações são da Associated Press.

Às vésperas de começar a campanha eleitoral para disputar seu quarto mandato, o presidente da Venezuela, Hugo Chávez, aposta em um controle maior dos meios de comunicação para vencer a oposição, aglutinada na coalizão Mesa de Unidade Democrática (MUD), avaliam analistas. A renovação de concessões de canais de TV aberta e o projeto de lei que regula o conteúdo e o preço de canais a cabo fazem parte da estratégia.

Nesta semana, deputados chavistas na Assembleia Nacional anunciaram a intenção de elaborar uma nova legislação para alterar a regulamentação da TV por assinatura e serviços de telefonia celular e internet. Além disso, o governo deve decidir, em maio, a cinco meses das eleições presidenciais, se a concessão pública do canal privado Venevisión será renovada.

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No fim do ano passado, os juízes do Tribunal Superior de Justiça - a maioria nomeada por Chávez - decidiu que, além da concessão para operar em TV aberta, permissões para outros serviços da Venevisión - que pertence ao magnata Gustavo Cisneros - também teriam de ser avaliadas em maio. "Foi um recado: comportem-se bem ou perderão a licença", afirma o diretor executivo do Instituto Prensa y Sociedad, Ewald Scharfenberg.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O caso da juíza venezuelana María Lourdes Afiuni, que muitas organizações internacionais afirmam que está sendo mantida em prisão domiciliar por razões políticas, poderia ser revisado, disse o presidente Hugo Chávez no fim da sexta-feira.

Afiuni foi presa em dezembro de 2009, acusada de corrupção, e está em prisão domiciliar há quase um ano por problemas de saúde. Ela ainda não foi julgada, mas autoridades venezuelanas afirmaram que o mandado de prisão contra ela foi ampliado por mais dois anos, no dia 13 de dezembro. A medida gerou críticas internacionais, inclusive das Nações Unidas e do famoso linguista e ativista político de esquerda norte-americano Noam Chomsky.

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Chávez disse que o caso não estava sob seu controle, mas garantiu que poderia pedir, como chefe de Estado, uma revisão. "Ela não é uma prisioneira política, verdadeiramente. Agora, se ela está doente, então o caso precisa ser estudado", disse ele durante discurso na Assembleia Nacional.

O presidente socialista disse que não há prisioneiros políticos na Venezuela.

Afiuni foi presa após conceder liberdade condicional a um rico banqueiro acusado de burlar as estritas regras de controle do câmbio do país. Segundo a magistrada, o banqueiro Eligio Cedeño deveria ser libertado, pois não havia sido julgado e estava havia 34 meses detido. A decisão de soltar Cedeño, que acabou fugindo para os EUA, enfureceu Chávez. O presidente insinuou que havia algum tipo de acordo ilegal entre o réu e a juíza e que a magistrada poderia pegar 30 anos de prisão.

Em carta aberta no mês passado, Chomsky pediu que o governo venezuelano liberte a juíza, dizendo que não há garantias de que ela esteja recebendo um julgamento justo. As informações são da Dow Jones.

O presidente da Venezuela, Hugo Chávez, defendeu o presidente do Irã, Mahmoud Ahmadinejad, logo após uma reunião entre os dois na capital venezuelana, onde o iraniano iniciou nesta segunda-feira uma viagem de cinco dias pela América Latina. A visita ocorre em meio ao aumento das tensões entre o Irã e os Estados Unidos, por causa do programa nuclear iraniano e de uma sentença de morte, emitida pelo judiciário iraniano, contra um cidadão dos EUA.

"Eles nos apresentam como agressores", disse Chávez, a respeito de funcionários do governo dos EUA, enquanto recebia Ahmadinejad no palácio presidencial. "O Irã não invadiu ninguém. Quem jogou milhares e milhares de bombas nos outros, incluídas bombas atômicas?" disse Chávez.

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"Coube a nós frear a loucura imperialista que agora se desencadeou como nunca antes", disse Chávez. Ele comentou, em tom de brincadeira, que porta-vozes e meios de imprensa do "imperialismo" disseram que ele e Ahmadinejad tinham se reunido em Caracas para atacar Washington "com uma bomba".

A visita da Ahmadinejad ocorre logo após os EUA imporem sanções bem mais fortes contra o Irã por causa do programa nucelar, o qual Washington afirma ter finalidades bélicas. Chávez e seus aliados apoiam o Irã, argumentando que o programa nuclear iraniano só tem finalidades pacíficas.

Os dois presidentes brincaram que a amizade deles não deveria causar preocupações. "Nós sempre estaremos juntos", disse Ahmadinejad. O iraniano brincou que se ele e Chávez estivessem construindo uma bomba, "o combustível dessa bomba seria o amor". Ahmadinejad disse que Chávez é o "campeão" na luta contra o imperialismo.

As informações são da Associated Press.

O atentado suicida que matou cerca de 26 pessoas e deixou 63 feridos sexta-feira (6) em Damasco chamou a atenção do presidente da Venezuela, Hugo Chávez, que expressou na madrugada deste sábado (7) a condenação do governo venezuelano.

Para Chavéz a atitude não desfaz o desejo dos sírios e de seu governo de impulsionar um diálogo nacional. Segundo o jornal a Folha de São Paulo, o venezuelano também reiterou respaldo a Assad “pelo esforço do político de uma saída política soberana e independente das tentativas de desestabilização”.

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O presidente da Venezuela, Hugo Chávez, pretende retomar no domingo seu programa dominical de rádio e televisão, o Alô Presidente, que foi suspenso em junho do ano passado, após o mandatário ter recebido um diagnóstico de câncer. O programa foi exibido pela última vez em 5 de junho, informa a agência France Presse (AFP).

Chávez afirma que após as sessões de quimioterapia em Cuba está curado do câncer e prevê que 2012 será um ano de "muito trabalho" por causa das eleições presidenciais na Venezuela em 7 de outubro. Ele planeja disputar o sufrágio e se reeleger para um terceiro mandato.

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O Alô Presidente era exibido desde 1999, quando Chávez assumiu a presidência pela primeira vez. Até junho, o programa ia ao ar pela Rádio Nacional da Venezuela e a emissora de televisão VTV. A volta de Chávez à mídia estatal foi anunciada no twitter pelo ministro da Comunicação e Informação da Venezuela, Andrés Izarra.

As informações são da Dow Jones.

O Vaticano emitiu nesta quarta-feira uma forte condenação à nova campanha publicitária da fabricante e varejista italiana de roupas Benetton, a qual mostra o papa Bento XVI beijando na boca o imã Mohammed Al-Tayeb, da Universidade Al-Azhar do Cairo. A campanha lançada hoje pela marca mostra líderes mundiais beijando seus congêneres na boca. O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, aparece em um anúncio beijando o presidente da Venezuela, Hugo Chávez. Em outra montagem, Obama beija o presidente da China, Hu Jintao.

"Isso mostra uma grave falta de respeito pelo papa, uma ofensa aos sentimentos dos fiéis e uma clara demonstração de como a publicidade pode violar as regras básicas do respeito às pessoas", disse o porta-voz do Vaticano, o reverendo Federico Lombardi, à agência France Presse (AFP). A campanha da Benetton se chama "não odeie".

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Há 25 anos, usando imagens produzidas pelo fotógrafo Oliviero Toscani, a Benetton lançou a polêmica campanha "United Colors of Benetton", que mostrava a imagem chocante de um ativista morrendo de uma doença decorrente da Aids, entre várias outras que chamaram a atenção mas que também geraram reclamações dos consumidores.

As informações são da Dow Jones.

 

Brasília –  O presidente da Venezuela, Hugo Chávez, disse hoje (8) que se prepara para viajar a Cuba, onde fará novos exames para verificar os resultados do tratamento de combate ao câncer a que vem se submetendo. Chávez não informou a data da viagem, mas disse que os exames serão feitos para que ele possa “descartar de forma absoluta a presença de células cancerígenas” no organismo.

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"Vamos completar os testes para confirmar o que já acreditamos: que até agora não há células malignas no meu corpo", disse o presidente, depois de um dia de atividades políticas no Palácio Miraflores (sede do governo venezuelano).

Em junho, o presidente confirmou que havia retirado um abcesso da região pélvica durante viagem a Cuba. Em seguida, passou a submeter-se a um tratamento de combate ao câncer. Não há detalhes sobre o tipo de tumor que afeta Chávez.

O presidente venezuelano já fez quatro sessões de quimioterapia – três em Havana e uma em Caracas. Ao longo do tratamento, ele reduziu a agenda de trabalho, mas não se licenciou do cargo nem se afastou por completo das atividades. Chávez perdeu mais de 20 quilos e está careca. No entanto, avisou que em dezembro estará completamente curado.

*Com informações da agência pública de notícias da Venezuela, AVN

 

O presidente da Venezuela, Hugo Chávez, afirmou nesta quinta-feira que está convencido que existem setores dentro da petrolífera estatal brasileira, a Petrobras, que são contrários a um acordo para assegurar a participação da Venezuela em uma refinaria no Estado de Pernambuco, no Nordeste do Brasil.

Chávez disse que no começo de setembro telefonou para a presidente do Brasil, Dilma Rousseff, para celebrar o final das negociações de um acordo entre a Petrobrás e a estatal venezuelana Petroleos de Venezuela SA (PdVSA), que asseguraria a participação dessa última na construção da refinaria Abreu e Lima, no Estado de Pernambuco. Pouco depois, disse Chávez, "houve lá uma declaração de alguém da Petrobras, dizendo que faltava não sei que coisa" o que frustrou mais uma vez a participação da Venezuela no projeto.

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"Eu acredito que na Petrobrás existem setores ou atores que não querem o acordo, estou convencido disso e já marquei na minha agenda para falar sobre isso com a presidente, minha querida Dilma", afirmou o mandatário.

As duas petrolíferas abriram as negociações em 2005 para construir a refinaria em Pernambuco, mas a Petrobrás iniciou as obras três anos depois sem a participação da PdVSA, porque não houve acordo sobre o montante que a estatal venezuelana destinaria à obra.

Segundo o acordo inicial, a refinaria, avaliada em US$ 12 bilhões, seria construída com um aporte de 60% do valor pela Petrobrás e os restantes 40% pela PdVSA.

Chávez disse que também reclamou sobre a situação com o ex-presidente do Brasil e antecessor de Dilma, Luiz Inácio Lula da Silva. "Eles falaram não sei quantas vezes para Lula que estava tudo pronto e não estava, faltava isso, faltava aquilo", disse Chávez.

"Lamento falar essas coisas, mas é a verdade. Estou convencido de que existem setores ou atores na Petrobrás que não querem o acordo", disse Chávez. "Eu não me refiro ao governo do Brasil".

Segundo o mandatário, a Venezuela "ratifica a nossa maior vontade de chegar a esse acordo, porque acredito que é de mútuo interesse para o Brasil e a Venezuela".

A refinaria terá capacidade para processar 230 mil barris diários de petróleo, tarefa que será assumida em partes iguais pela Petrobrás e pela PdVSA, O principal produto será o óleo diesel com baixo teor de enxofre.

Sobre a relação comercial entre Venezuela e Brasil, Chávez disse que ela caminha "de maneira maravilhosa", mas ressaltou mais uma vez que, em relação à refinaria Abreu e Lima, "ela é uma exceção, é como uma ovelha negra".

As informações são da Associated Press.

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