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A presidente do Tribunal Supremo de Justiça da Venezuela, Luisa Estella Morales, afirmou nesta quarta-feira que a posse do presidente Hugo Chávez amanhã, quinta-feira, "não é necessária" e pode legalmente ser adiada. Estella Morales fez o comunicado em meio a um forte debate entre governo e oposição da Venezuela sobre as exigências da Constituição, a qual determina que o presidente precisa tomar posse no dia 10. Chávez, de 58 anos, está doente e internado em Cuba. O presidente luta contra um câncer e sua situação de saúde foi descrita como "grave" por políticos.

Estella Morales disse que existe "continuidade administrativa" e que Chávez deixou o país em 10 de dezembro do ano passado de acordo com o artigo 235 da Constituição, pedindo antes autorização à Assembleia Nacional. Ela afirmou que o juramento de posse pode ocorrer no futuro, informou o jornal El Universal.

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As informações são da Associated Press.

O presidente reeleito da Venezuela, Hugo Chávez, pediu para adiar a posse de seu terceiro mandato consecutivo, prevista para esta quinta-feira (10). O pedido foi feito por carta, assinada pelo vice-presidente Nicolás Maduro e lida em plenário nessa terça-feira (8) pelo presidente da Assembleia Nacional, deputado Diosdado Cabello.

Na carta, Maduro diz que o próprio Chávez mandou o recado. Por recomendação médica, ele terá de permanecer mais tempo em Havana, a capital cubana, onde foi submetido a cirurgia para a retirada de um tumor maligno na região pélvica no dia 11 de dezembro. É a quarta operação desde que o presidente descobriu que tem câncer, ha 18 meses.

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Segundo o governo, o adiamento está previsto na Constituição e cabe agora à Suprema Corte venezuelana marcar nova data. A oposição discorda e diz que é inconstitucional. O que está em discussão é o Artigo 231, motivo de acirrados debates no país desde o agravamento do estado de saúde de Chávez. Depois da cirurgia, ele teve infecção pulmonar que resultou em insuficiência respiratória e que está sendo tratada, segundo informação divulgada pelo governo.

O artigo estabelece que o presidente eleito tem que prestar juramento perante a Assembleia Nacional no dia 10 de janeiro. Diz ainda que se houver um imprevisto e isso for impossível, ele poderá prestar juramento perante a Suprema Corte. Para a oposição, a data vale para qualquer um dos dois juramentos, mas o governo considera que ela só se aplica ao primeiro. Cabello disse à Assembleia Nacional que a posse pode ser adiada até Chávez voltar – mas não especificou quando.

O líder da oposição, Enrique Capriles, pediu nessa terca-feira que a Suprema Corte decida o quanto antes, para acabar com o clima de incerteza no país. Derrotado nas eleições presidenciais de outubro, Capriles foi reeleito como governador da província de Miranda – a segunda maior da Venezuela.

Com movimentos intensos e coordenados, partidários do presidente venezuelano, Hugo Chávez, mantiveram neste sábado (5) Diosdado Cabello como presidente do Parlamento e deram mais um passo na estratégia de aparentar unidade e debilitar a oposição. O objetivo é manter o poder a partir da quinta-feira (10), quando, pela letra fria da Constituição, Chávez deveria apresentar-se para iniciar seu quarto mandato.

Sem novas informações sobre o real estado de saúde do presidente, centenas de militantes do chavista Partido Socialista Unido da Venezuela (PSUV) foram à Assembleia Nacional, que escolheu sua mesa diretora para o atual ano legislativo. Sem surpresas, Cabello foi reeleito ao lado de uma junta diretiva totalmente chavista, apesar da reivindicação da oposição - que mantém mais de 40% das cadeiras do Parlamento - de ocupar proporcionalmente as lideranças geral e das comissões da Assembleia.

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"Juro como patriota desse lindo povo da Venezuela, seguir a Carta cabal dos mandatos e com lealdade suprema defender a pátria e essa revolução liderada por Hugo Chávez", disse Cabello. "Estamos prontos para o debate, mas não para a negociação, como se fazia antes aqui", acrescentou, referindo-se à reivindicação da oposição.

Juras de lealdade a Chávez e à revolução estiveram presentes em todos os discursos dos membros eleitos. A busca por mostrar união era tão grande que além do vice-presidente, Nicolás Maduro, estiveram no ato os 20 governadores chavistas eleitos dia 16.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O vice-presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, disse na noite desta quarta-feira esperar que o presidente Hugo Chávez, que se recupera de uma cirurgia contra o câncer em Cuba, tome posse normalmente no dia 10 de janeiro. Maduro deu as declarações após o líder governista na Assembleia Nacional, Diosdado Cabello, ter sugerido que a posse de Chávez poderia ser adiada. Maduro afirmou que, se não tomar posse no dia 10, Chávez "deixou orientações públicas e claras para qualquer cenário". Maduro não quis entrar em "especulações" para o caso de Chávez não tomar posse no dia 10.

As informações são da Associated Press.

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O presidente da Assembleia Nacional da Venezuela, Diosdado Cabello, sugeriu nesta quarta-feira (19) que a data de posse do presidente Hugo Chávez, de 58 anos, poderia ser adiada, embora tenha ressaltado que essa é uma ideia dele e não uma posição do governo venezuelano. A posse de Chávez para um quarto mandato de seis anos está marcada para 10 de janeiro de 2013, mas ele está em Havana, onde passou pela quarta cirurgia contra o câncer e permanece internado.

"Essa é uma opinião minha, não é algo oficial", disse Cabello, em declaração publicada no diário El Nacional. "Você não pode amarrar a vontade de um povo a uma data, então a vontade de oito milhões de pessoas não vale?", perguntou Cabello, ao fazer referência ao número de votos que Chávez obteve nas eleições de outubro. A Constituição estabelece que, se o presidente não puder tomar posse no dia 10, o cargo deve ser assumido pelo vice-presidente, que precisa convocar novas eleições em 30 dias.

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Cabello também é presidente do Partido Socialista Unido da Venezuela (PSUV), de Chávez. "Nosso cenário é que o presidente se recuperará e tomará posse em 10 de janeiro", disse Cabello. Mesmo assim, os comentário de Cabello tem peso, uma vez que há pelo menos 14 anos ele participa do projeto político de Chávez.

Na noite da terça-feira, o ministro da Informação da Venezuela, Ernesto Villegas, leu em cadeia nacional de rádio e televisão um novo boletim sobre a saúde de Chávez, na qual afirmou que a infecção respiratória que o presidente teve, após a cirurgia, foi controlada. "A equipe médica informou que o presidente Chávez deve ficar em repouso absoluto pelos próximos dias", leu Villegas. Os pais, alguns filhos e o irmão de Chávez, Adán, partiram para Havana na terça-feira.

As informações são da Associated Press.

O Partido Socialista Unido da Venezuela (PSUV), do presidente Hugo Chávez, venceu as eleições para governador em 20 dos 23 Estados do país onde ocorreram sufrágios no domingo, informou nesta segunda-feira o Conselho Nacional Eleitoral (CNE) da Venezuela. Chávez, de 58 anos, está em Cuba desde a semana passada, onde foi submetido à quarta cirurgia contra o câncer. Os partidários do bolivariano conquistaram os governos estaduais de importantes redutos da oposição, como Zulia e Mérida. Os opositores conseguiram manter os governos de apenas dois dos sete Estados que comandavam, Miranda e Lara; além disso, venceram as eleições no Estado de Amazonas.

As eleições estaduais do domingo aconteceram menos de uma semana após Chávez partir para Cuba, onde foi operado. Ele sofre de câncer desde meados de 2011. As eleições foram amplamente vistas como um referendo sobre o movimento bolivariano fundado por Chávez, se ele terá sobrevida política no caso de seu mentor sucumbir ao câncer ou não ter condições de saúde para assumir a presidência em 10 de janeiro de 2013.

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O governador de Miranda, Henrique Capriles, conseguiu se reeleger com pouco mais de 40 mil votos de diferença sobre seu principal adversário, o ex-vice-presidente Elias Jaua, do PSUV. No Estado de Lara, onde fica Barquisimeto, quarta maior cidade do país, o vencedor foi Henri Falcon, um ex-militar que era aliado a Chávez mas em 2008 se desentendeu com o presidente e passou para a oposição.

Os chavistas, contudo, elegeram governadores dos importantes estados de Zulia, Carabobo e Mérida. Em Zulia, o governador Pablo Pérez, de 43 anos e visto como uma das figuras mais importantes da oposição, foi derrotado pelo candidato do PSUV, Arias Cárdenas. A capital de Zulia, Maracaibo, é a segunda maior cidade do país e o Estado é um dos centros da indústria petrolífera.

"A realidade é que os chavistas provaram que o movimento deles está institucionalizado o suficiente na sociedade venezuelana, pelo menos em um nível regional, e isso mesmo sem Chávez", disse o cientista político Miguel Tinker Salas, professor de Estudos Latino-americanos na Universidade Pomona, em Claremont, Estado da Califórnia (EUA).

A eleição do domingo foi a primeira, nos 14 anos de Chávez na presidência, em que o bolivariano não participou ativamente, nem pedindo votos durante a campanha e nem viajando pelos Estados em apoio aos correligionários. Jorge Rodríguez, chefe de campanha do PSUV, disse que a vitória significa que o mapa da Venezuela "foi pintado de vermelho".

Capriles disse aos seus partidários, após sua vitória em Miranda, que era "difícil vir aqui hoje e exibir um sorriso", fazendo referência à derrota da oposição, em um sentido mais amplo. "Esse é um momento difícil, mas em todos os momentos difíceis as oportunidades podem surgir", afirmou. Segundo o Conselho Nacional Eleitoral (CNE), 54% dos 19 milhões de eleitores votaram, uma participação que ficou bem abaixo dos 80% que foram às urnas em 8 de outubro, quando Chávez derrotou Capriles. O jovem governador de Miranda devolveu a derrota no domingo, obtendo 582 mil votos (51%) e vencendo o ex-vice-presidente Elias Jaua, que obteve 534 mil sufrágios (47%). Jaua foi encarregado pessoalmente por Chávez de derrotar Capriles em Miranda.

Chávez deverá tomar posse para um quarto mandato em 10 de janeiro de 2013. Mas se suas condições de saúde não permitirem, a Constituição da Venezuela exige que novas eleições sejam convocadas em 30 dias. Chávez, antes de partir para Havana na semana passada, nomeou o ex-chanceler e atual vice-presidente Nicolás Maduro como seu possível sucessor e disse que se o pior acontecer, Maduro deverá se candidatar e liderar o PSUV.

As informações são da Associated Press e da Dow Jones.

O presidente da Venezuela, Hugo Chávez, retomou suas atividades como governante, embora ainda esteja se recuperando da cirurgia a que foi submetido na última terça-feira como parte de seu tratamento para câncer. A informação é do ministro de Ciência e Tecnologia, Jorge Arreaza, que também é genro do presidente.

"Desde ontem, o comandante retomou suas comunicações conosco, dando instruções, governando de fato, dando instruções a serem implementadas em nosso país", disse o ministro. (Dow Jones)

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Vários destaques no mundo viraram notícia nesta semana. Os ataques a bomba em Damasco, na Síria; a recuperação de Mandela; a hipótese de suicídio da enfermeira enganada por locutores; a legalização da maconha no Colarado, nos EUA; as eleições na Venezuela sem a participação de Hugo Chávez nos comícios dos candidatos governistas. Em destaque, o massacre em uma escola primária da cidade de Newton, em Connecticut.

Confira os fatos que marcaram a semana: 

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Ataques a bomba deixam 24 mortos perto de Damasco

Nesta última quinta-feira (13), a agência do estado da Síria divulgou alguns acontecimentos no país, como uma bomba explodiu próxima a uma escola na Síria, matando 16 pessoas, a maioria sendo mulheres e crianças e outra explosão envolvendo um carro-bomba, que matou oito civis. 

Mandela está se recuperando, diz presidente Zuma

Após uma infecção pulmonar, o ex-presidente sul-africano Nelson Mandela, de 94 anos, está hospitalizado desde o último sábado (8), e segundo o presidente Jacob Zuma passa bem. 

Enfermeira enganada por rádio se enforcou

Foi divulgada nesta última quinta-feira (13), o relatório da necoposia da enfermeira que foi encontrada morta dias depois de ter sido enganada por dois locutores que se passaram pela rainha Elizabeth II e o príncipe Charles. Segundo o laudo, Jacintha Saldanha, uma mulher de origem indiana de 46 anos, se enforcou.

Colorado legaliza maconha para recreação

Nesta última segunda-feira (10), o estado americano, Colorado se tornou o segundo lugar a legalizar a maconha para o uso recreativo. O governados John Hichenlooper, sancionou uma lei que legaliza o uso pessoal, o porte e o cultivo limitado de maconha para adultos a partir dos 21 anos.

Venezuelanos votam sem participação ativa de Chávez

 

 

Neste próximo domingo (16), a Venezuela dará início as eleições regionais, so que dessa vez, o presidente Hugo Chávez não participou de nenhum dos comícios dos candidatos governistas. Isso se deve porque o ele ainda se recupera da quarta cirurgia contra o câncer. 

Homem faz várias vítimas em escola e é morto nos EUA

Nesta sexta-feira (14), um homem invadiu uma escola primária da cidade de Newton, em Connecticut, efetuando vários disparos em diversas pessoas em que 26 foram a óbito. Ele portava duas armas e foi morto no Lola. O desastre chocou os Estados Unidos.

 

 

 

 

 

Los Teques, uma cidade de 400 mil habitantes e grandes congestionamentos, será hoje o centro da política venezuelana e, por extensão, da América Latina. Nas ruas estreitas e esburacadas da capital do Estado de Miranda, norte do país, chavistas ou anti-chavistas celebrarão a eleição de um governador. Em jogo, está a coesão do bolivarianismo e da própria oposição.

Os antagonistas sofrem o efeito de uma eleição presidencial iminente caso o protagonista, Hugo Chávez, convalescente de uma cirurgia contra o câncer, falte à posse em 10 de janeiro.

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Se as bandeiras dos vitoriosos tiverem a cor laranja de Henrique Capriles, ele será "o" nome da oposição - já sem a garantia de consenso, mas diante de um chavismo cuja obsessão pela palavra unidade, repetida ao longo da semana nos comícios e na extensa lista de canais oficiais de rádio e TV, denota acefalia. Se forem vermelhas e tiverem estampadas a cara de Elías Jaua, Capriles estará sepultado politicamente, concordam analistas simpáticos ao chavismo e à oposição.

Os rivais lutam contra fissuras que começaram a aparecer tão logo Chávez, anunciou, no dia 8, que voltava a Cuba para a quarta operação contra um câncer em um ano e meio. Antes de embarcar no aeroporto de Maiquetía, nomeou o chanceler Nicolás Maduro como sucessor e disse aos seus eleitores, em resumo, "votem nele se algo me acontecer".

"Chávez é como uma vaca. Em vez de leite, distribui aos seus 'bezerros' o dinheiro do petróleo. Eles, os altos mandos do chavismo, só estão juntos porque no centro está a vaca Hugo Chávez. Se ele morrer, os bezerros vão virar abutres. E vão querer comer a vaca de maneira anárquica", avalia Alfredo Romero, professor de Direito Público e diretor do Foro Penal venezuelano.

Um dos críticos do chavismo mais respeitados do país, Romero argumenta que o regresso de Chávez a Cuba - 24 horas depois de chegar de Cuba - revela um pressentimento de divisão. Mas também mostra uma preocupação com a eleição de hoje. "Pela primeira vez, ele não pôde levantar a mão de cada candidato. Aquela foi sua participação na campanha", diz.

Entre o pronunciamento de Chávez e a eleição de hoje, o argumento de que uma vitória chavista nos 23 Estados seria um "presente" para "o líder que sacrificou sua saúde" foi usado exaustivamente pelos candidatos governistas. Na opinião de Romero, funcionou. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O agravamento do estado de saúde do presidente da Venezuela, Hugo Chávez, leva a uma série de especulações sobre o futuro do país e as consequências para seus vizinhos. Especialistas ouvidos pela Agência Brasil dizem que o momento é de incerteza porque não é possível saber exatamente como está Chávez. Eles afastam, entretanto, a possibilidade de golpe de Estado na Venezuela.

Chávez foi diagnosticado com câncer na região pélvica no ano passado. O tratamento foi feito, na maior parte do tempo, em Havana, Cuba. Há uma semana, Chávez confirmou o reaparecimento do câncer e foi submetido a uma nova cirurgia. Essa foi a quarta operação em 18 meses.

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Para os especialistas, uma eventual disputa política ficará entre o atual vice-presidente Nicolás Maduro e o principal adversário político de Chávez, Henrique Capriles. Os professores Antônio Jorge Ramalho da Rocha e Alcides Jorge Costa, do Departamento de Relações Exteriores da Universidade de Brasília (UnB), acreditam que é preciso aguardar a posse de Chávez, marcada para o próximo dia 10, para avaliar os desdobramentos políticos e econômicos.

No início de janeiro, Chávez pode ser empossado e pedir licença do cargo por três meses, prorrogáveis indefinidamente. Caso ele não assuma, o poder ficará com o presidente da Assembleia Nacional, Diosdato Cabello, aliado do governo, até a realização das eleições, em 30 dias. Se houver eleições, os candidatos apontados como mais prováveis são Maduro e Capriles. A oposição ganhou força na última eleição, mas Chávez venceu.

Os professores lembram que há um esforço dos aliados de Chávez para mantê-lo no comando do país. “A tendência é que ocorra como em Cuba, quando o ex-presidente Fidel Castro, mesmo doente, ficou no poder e só depois renunciou”, disse Ramalho.

Costa acrescentou que é fundamental compreender que Chávez instituiu um “regime personalizado” que não necessariamente promove a transferência de votos. “Na ausência de Chávez, haverá disputa entre os aliados dele e a oposição. Nas eleições de outubro, a oposição percebeu que pode avançar”, disse o professor, lembrando que Chávez obteve 54% dos votos e Capriles, 44%.

Ambos os professores consideram improvável a possibilidade de um golpe de Estado na Venezuela. “Considero improvável a menos que ocorra um incidente. Mas não há [ambiente político] para isso. As forças políticas da Venezuela perceberam que a coesão deve ser respeitada”, disse Ramalho. “Acho pouco provável um golpe, pois há uma polarização de forças no país, e se ocorrer pode gerar uma escalada de violência”, analisou Costa. 

Para Ramalho e Costa, uma eventual instabilidade política na Venezuela poderá causar danos em alguns países vizinhos, principalmente, no Equador, na Nicarágua, em El Salvador e em Cuba, pois Chávez mantém um comércio intenso com esses governos baseado na venda do petróleo. “Pode ser também uma possibilidade para o Brasil avançar para essas regiões”, disse Ramalho.

Costa destacou que a inclusão da Venezuela no Mercosul, desde julho, contribui para a estabilidade, mas ressaltou que “não é um fator determinante”. A adesão completa da Venezuela ao bloco só será concluída em 5 de abril de 2013 devido à necessidade de adequação da nomenclatura e normas de vários produtos do país às definições do Mercosul.

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Familiares de Hugo Chávez agradeceram as demonstrações de carinho dada ao presidente da Venezuela, que se submeteu a uma cirurgia de retirada de um câncer e passa por um período pós-operatório complexo, porém apresenta um quadro estável, como afirma o ministro de comunicação e informação. Em entrevista, o vice-presidente do país colocou que essa é uma etapa difícil pela qual Chávez passa e pediu o apoio da população.

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O presidente da Venezuela, Hugo Chávez, iniciou o período pós-operatório em Cuba após mais uma cirurgia para o combate a um câncer, afirmou o vice-presidente Nicolás Maduro na noite de terça-feira (11), em rede nacional de televisão venezuelana. Maduro disse que foi uma "operação complexa", que durou mais de seis horas, mas que foi concluída "de forma correta e com sucesso".

"Foi uma cirurgia complexa", disse Maduro no palácio de Miraflores. "Os médicos estarão em comunicação permanente conosco", declarou ele, que, em outra parte do discurso admitiu, porém, que "passamos por momentos complexos de tensão", sem dar maiores detalhes.

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Maduro dirigiu-se diretamente a Chávez durante a transmissão em rede nacional dizendo: "estamos aqui esperando por você. Somos seus filhos". Essa é a quarta vez que o presidente venezuelano passa por uma cirurgia contra a doença, desde 2011.

O vice, que foi designado por Chávez no sábado (8) como seu herdeiro político favorito, fez o anúncio em Caracas ao lado de outros auxiliares do presidente e comandantes militares. Em seguida, Maduro liderou uma vigília ao ar livre na qual partidários do presidente uniram as mãos e rezaram, além de cantarem junto com uma gravação de Chávez entoando o hino nacional.

Posteriormente, Maduro declarou que Chávez havia sido transferido para um quarto, onde vai se recuperar e iniciar "tratamentos especiais" sob os cuidados de um grupo de médicos, dentre os quais há especialistas da Venezuela, Cuba e de outros países.

O governo não divulgou o tipo de cirurgia ao qual Chávez foi submetido. O presidente do Equador, Rafael Correa, que foi para Cuba na segunda-feira (10) para visitar seu aliado venezuelano, descreveu a operação como "muito delicada".

As informações são da Associated Press e da Dow Jones.

O presidente da Venezuela, Hugo Chávez, é submetido neste momento a uma "cirurgia muito delicada" afirmou na tarde desta terça-feira (11) o presidente do Equador, Rafael Correa. Chávez é submetido hoje à quarta cirurgia contra o câncer nos últimos 18 meses. Correa deu as declarações durante uma reunião com o presidente da Colômbia, Juan Manuel Santos, na cidade de Tulcán, 150 quilômetros ao norte de Quito. Correa esteve na noite de ontem (10) em Havana, onde visitou Chávez brevemente no hospital.

"Neste momento Chávez passa por um dos momentos mais difíceis da sua vida. Nosso coração está com esse histórico presidente", disse Correa. No sábado, Chávez anunciou na Venezuela que voltaria a Havana onde se submeteria a uma quarta cirurgia contra o câncer, devido ao reaparecimento de "células malignas" no mesmo local onde teve um tumor que foi extraído na terceira cirurgia.

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As informações são da Associated Press e da Dow Jones.

O presidente da Venezuela, Hugo Chávez, regressou segunda-feira a Cuba, onde será submetido a uma nova cirurgia contra um câncer. Chávez admitiu que o procedimento tem de ser feito com urgência na tentativa de combater a doença. Será a quarta cirurgia de Chávez contra o câncer em um ano e meio. O presidente não entregou, mas "delegou" o poder ao vice-presidente eleito Nicolás Maduro. Chávez foi eleito em outubro para um quarto mandato presidencial, entre 2013 e 2019. Se o presidente não puder assumir o cargo, novas eleições deverão ser convocadas. O bolivariano deixou Caracas pela madrugada e chegou a Havana de manhã, onde foi recebido no aeroporto pelo presidente cubano Raúl Castro.

Durante um debate que ocorreu no domingo na Assembleia Nacional, alguns deputados da oposição exigiram que a ausência temporária do presidente fosse declarada e que o poder fosse transferido ao vice-presidente. Essa possibilidade, contudo, foi descartada.

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A Constituição venezuelana prevê que quando ocorre uma "ausência absoluta" do presidente eleito, antes da posse (marcada para março de 2013), "ocorrerá uma nova eleição" nos "trinta dias consecutivos seguintes". No período de eleição e passagem do poder para o novo presidente, "o presidente da Assembleia Nacional" é o encarregado do poder executivo.

A partida de Chávez, no meio da madrugada, foi anunciada por uma mensagem postada no Twitter pelo ministro de Comunicação Ernesto Villegas, que disse que o avião com o líder venezuelano havia decolado do aeroporto de Maiquetía com direção a Havana.

"Eu acabei de dar um abraço no comandante Chávez em Maiquetía e disse a ele 'vá e volte'. Ele respondeu, 'claro que voltarei'", twitou, por sua vez, o ex-vice-presidente Elias Jaua.

Esta será a quarta vez que o presidente venezuelano, reeleito em outubro, passará por uma cirurgia desde que foi diagnosticado com câncer no ano passado. Chávez mais uma vez manteve mistério sobre o tipo de câncer que sofre e quando ocorrerá a cirurgia.

Mas desta vez havia um tom mais ameaçador na voz de Chávez, que pela primeira vez falou sobre a possibilidade de sucessão, nomeando o ministro de Relações Exteriores e vice-presidente Nicolas Maduro como seu herdeiro político favorito. O presidente do Equador, Rafael Correa, escreveu no Twitter na manhã de hoje que visitará Chávez em Havana amanhã ou na quarta-feira. "Bom dia para todos. Parto a Havana para visitar o presidente Chávez, toda a Pátria Grande está com ele", escreveu o equatoriano.

Chávez falou sobre sua cirurgia na noite de sábado, pouco após ter retornado de um período de dez dias de tratamento em Cuba.

O anúncio chocou a população, que se acostumou a vê-lo como um homem infatigável e loquaz. Chávez, de 58 anos, disse que estava livre do câncer após ser diagnosticado e tratado da doença no ano passado. Mas no sábado ele anunciou que "células malignas" haviam retornado e ele precisa de mais uma intervenção cirúrgica.

As informações são da Associated Press e da Dow Jones.

O presidente reeleito da Venezuela, Hugo Chávez, recorreu neste sábado (13) ao microblog Twitter para nomear seis novos ministros. O novo ministro de Interior e da Justiça será Nestor Reverol, general da Guarda Nacional Bolivariana e comandante da agência venezuelana de combate ao narcotráfico. Ele substituirá Tareck El Aissami, que deixou o governo para concorrer ao cargo de governador do Estado de Aragua nas eleições locais de 16 de dezembro.

O jornalista Ernesto Villegas será o novo ministro da Informação, em substituição a Andres Izarra, que ocupava o cargo de 2008. Juan Carlos Loyo, por sua vez, foi reconduzido ao Ministério da Terra e da Agricultura, cargo ao qual havia renunciado no início do ano.

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Ainda de acordo com o anúncio, Carmen Melendez será a nova ministra de Administração, Aloha Nunez assumirá o Ministério de Povos Indígenas e Cristóbal Francisco será o novo ministro de Ambiente.

Na quinta-feira, Chávez nomeou o ex-chanceler Nicolás Maduro para o posto de vice-presidente. Ele sucede Elias Jaua, que deixou a vice-presidência para disputar o governo do Estado de Miranda com Henrique Capriles, derrotado por Chávez nas eleições presidenciais do último domingo.

As informações são da Dow Jones.

O ex-candidato da oposição à presidência da Venezuela, Henrique Capriles, fez nesta quinta-feira o registro da sua candidatura a governador do Estado de Miranda, o segundo mais populoso do país, que terá eleições para os governos estaduais em 16 de dezembro. Capriles tentará se reeleger governador de Miranda. O presidente Hugo Chávez, que venceu o oposicionista nas eleições presidenciais, destacou o ex-vice-presidente Elias Jaua para concorrer com Capriles em Miranda.

"Já viramos a página do 7 de outubro", disse Capriles, ao se referir às eleições perdidas para Chávez. "Agora precisamos trabalhar com muito esforço para que Miranda siga em frente", afirmou.

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Jaua aproveitou e atacou o candidato oposicionista. Segundo ele, Miranda não será "um prêmio de consolação" para o candidato presidencial derrotado. "Vamos recuperar Miranda", afirmou.

As informações são da Associated Press.

O presidente da Venezuela, Hugo Chávez, nomeou nesta quarta-feira o atual chanceler do país, Nicolás Maduro, ex-motorista de ônibus e sindicalista, como vice-presidente do país para o próximo mandato, que o bolivariano assumirá em janeiro de 2013. Maduro é um dos conselheiros mais próximos de Chávez e ocupava a chefia da chancelaria venezuelana desde 2006. Ele foi visto frequentemente ao lado do presidente desde o começo deste ano, quando Chávez fez várias viagens a Cuba para o tratamento de um câncer.

"Quero que vocês deem uma salva de palmas para o novo vice-presidente, que é Nicolás Maduro", disse Chávez nesta quarta-feira em evento no Conselho Nacional Eleitoral, onde sua vitória nas eleições presidenciais do dia 7 foi ratificada. O atual vice-presidente venezuelano Elias Jaua deverá disputar o cargo de governador do Estado de Miranda nas eleições de 16 de dezembro. Jaua deverá enfrentar nas urnas Henrique Capriles, candidato derrotado por Chávez nas eleições presidenciais do dia 7 e que buscará a reeleição.

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As informações são da Dow Jones.

A Casa Branca congratulou nesta segunda-feira o povo da Venezuela pela reeleição do presidente Hugo Chávez, de 58 anos, enquanto admitiu no mesmo comunicado que os Estados Unidos têm "diferenças" com o bolivariano. "Nós temos nossas diferenças com o presidente Chávez" disse o porta-voz da Casa Branca Jay Carney. "Mas congratulamos o povo venezuelano", ele acrescentou, ao dizer que o processo eleitoral foi "pacífico" na Venezuela.

Já o presidente de Cuba, Raúl Castro, congratulou Chávez no final da noite de ontem pela vitória na eleição presidencial da Venezuela. "Tua vitória decisiva garante a continuidade da luta para uma integração verdadeira da nossa América", afirmou em comunicado. Entre os cubanos comuns a sensação obtida com a vitória de Chávez era de alívio. O ex-presidente cubano Fidel Castro, que deixou o poder em 2008, não fez qualquer comentário nesta segunda-feira.

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Caso eleito, o candidato da oposição Henrique Capriles disse que a relação econômica da Venezuela com Cuba seria revista. Cuba depende quase que totalmente do petróleo vendido pela Venezuela, a condições e preços favoráveis, para manter sua economia funcionando. "Em termos práticos, para nós cubanos significa que a relação continuará. Ela podia ser interrompida", disse Leonardo Juan, funcionário público de uma estatal cubana. Com a ajuda da Venezuela, o governo cubano conseguiu reativar a refinaria de Cienfuegos. Cuba depende da queima de petróleo para gerar eletricidade.

Não apenas os cubanos ficaram contentes com a vitória de Chávez. Manifestações de alegria foram comuns nos países do Caribe e da América Central, para os quais a Venezuela vende petróleo a preços baixos e subsidiados. O petróleo é fornecido sob um programa da Petrocaribe, criada por Chávez para esse fim. "Na República Dominicana, a população ficou extasiada com a vitória de Chávez. A economia dominicana provavelmente teria entrado em colapso sem os termos generosos da Petrocaribe", disse Eduardo Gamarra, professor de relações internacionais na Universidade Internacional da Flórida (EUA). A Petrocaribe também fornece petróleo ao Haiti.

"No Caribe, Chávez tem toda uma coleção de pequenos países que não são importantes em termos econômicos. Eles sobrevivem por causa dos subsídios de Chávez", disse Gamarra. "Mas adivinhe o que eles fazem: em qualquer votação na Organização dos Estados Americanos (OEA), ou na Organização das Nações Unidas (ONU), eles sempre votam com a Venezuela. Chávez sabe disso".

As informações são da Associated Press e da Dow Jones.

O presidente da Venezuela, Hugo Chávez, reeleito para o terceiro mandato, recebeu os parabéns de vários líderes políticos latino-americanos. Os presidentes Cristina Kirchner (Argentina), Raúl Castro (Cuba), Rafael Correa (Equador) e Evo Morales (Bolívia) enviaram mensagens desejando sorte e felicidades a Chávez. As felicitações foram feitas por mensagens em redes sociais e telefonemas.

Cristina Kirchner usou a rede social do Twitter para comemorar a vitória de Chávez. "[Felicito] o povo venezuelano pela jornada democrática exemplar. Pela a alegria e paz. O amor é mais forte que o ódio ", disse ela, na sua mensagem e depois telefonou para o presidente reeleito."Hugo, hoje [ontem] eu quero dizer a você que depois de arar a terra, semeamos e você regou e hoje faz a colheita.”

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Correa, também usou sua conta no Twitter para felicitar Chávez. "Vencedor Chávez com diferença de quase dez pontos! Viva a Venezuela, viva a Grande Pátria, viva a Revolução Bolivariana", disse o presidente do Equador. "Mais uma vez derrubamos as mentiras. Que venham os outros. Estamos prontos. Venceremos.”

Em mensagem, Raúl Castro ressaltou o apoio popular dado a Chávez. "Em nome do governo e do povo de Cuba, quero felicitá-lo sobre este triunfo histórico, demonstrando a força da Revolução Bolivariana e o apoio popular que é inquestionável", disse o cubando. “[A sua vitória] garante a continuidade da luta por uma verdadeira integração das Américas. Reiteramos nossa solidariedade e apoio inabalável".

Para Evo Morales, a vitória de Chávez é um triunfo da democracia. "Não é só o triunfo do povo da Venezuela, mas também o triunfo dos países da Alba (Aliança Bolivariana para os Povos de Nossa América)", disse ele. "A vitória de Chávez é também a vitória dos povos da América Latina, que lutam por sua dignidade, soberania e para forjar o seu próprio destino."

O presidente foi reeleito com o apoio de 20 dos 24 estados da Venezuela. Chávez venceu as eleições presidenciais nesse domingo (7) conquistando 7,4 milhões de votos, enquanto seu principal opositor, Henrique Capriles Radonski, obteve 6,1 milhões (44,97%), e os demais candidatos Reina Sequera, Luís Alfonso Reyes, Maria Josefina Bolívar e Orlando Chirinos ficaram com menos de 1%.

O presidente da Venezuela, Hugo Chávez, disse hoje que aceitará o resultado da eleição deste domingo, vencendo ou perdendo. "Aceitaremos o resultado, não importa qual seja", disse Chávez, depois de votar.

O presidente e o governador do Estado de Miranda, Henrique Capriles, enfrentam-se numa disputa vista como o maior desafio eleitoral dos 14 anos de Chávez na presidência. As informações são da Associated Press.

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