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O Índice Geral de Preços - Mercado (IGP-M) de novembro subiu 0,98%, ante avanço de 0,28% em outubro, informou a Fundação Getúlio Vargas (FGV), nesta quinta-feira (27). O resultado do índice, muito utilizado para corrigir contratos de aluguel, ficou dentro do previsto por analistas do mercado financeiro ouvidos pelo AE-Projeções, que esperavam desde avanço de 0,73% até alta de 1,09%, com mediana positiva em 0,95%.

A FGV informou ainda os resultados dos três indicadores que compõem o índice. O IPA-M, que representa os preços no atacado, subiu 1,26% em novembro, em comparação à alta de 0,23% em outubro. Por sua vez, o IPC-10, que corresponde à inflação no varejo, apresentou alta de 0,53% na leitura anunciada hoje, após subir 0,46% no mês passado. Já o INCC-10, que mensura o custo da construção, teve elevação de 0,30%, após registrar aumento de 0,20%, na mesma base de comparação.

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Até novembro, o IGP-M acumula aumentos de 3,05% no ano e de 3,66% em 12 meses. O período de coleta de preços para cálculo do índice foi de 21 de outubro a 20 de novembro. A segunda prévia do IGP-M, com preços captados até o dia 10 deste mês, havia apontado avanço de 0,72%.

Agropecuário

A inflação do setor agropecuário acelerou no atacado. Os preços subiram 2,98% no âmbito do IGP-M referente a novembro, ante alta de 0,90% em outubro. A inflação industrial atacadista também ganhou força, registrando alta de 0,62% na leitura divulgada hoje, ante redução de 0,01% no mês passado.

Dentro do Índice de Preços por Atacado segundo Estágios de Processamento (IPA-EP), que permite visualizar a transmissão de preços ao longo da cadeia produtiva, os preços dos bens finais subiram 0,69% neste mês, em comparação ao avanço de 0,52% no índice de outubro.

Os preços dos bens intermediários tiveram alta de 1,21%, após subirem 0,04% em igual tipo de comparação. Já os preços das matérias-primas brutas avançaram 2,01% em novembro, contra aumento de 0,12% um mês antes.

Os preços das passagens aéreas voltaram a subir na segunda prévia do Índice Geral de Preços - Mercado (IGP-M) deste mês e contribuíram para a pequena aceleração do Índice de Preços ao Consumidor (IPC), que saiu de 0,40% em outubro para 0,43% em novembro, informou a Fundação Getulio Vargas (FGV). Entre os alimentos, os produtos in natura avançaram mais um pouco, mas os laticínios mais baratos ajudaram a aliviar a pressão sobre o bolso dos consumidores.

Ao todo, cinco das oito classes de despesa pesquisadas no IPC ganharam força. A principal delas foi Educação, Leitura e Recreação (-0,31% para 0,41%). É nesta classe que estão as passagens aéreas. Depois de ficarem 14,84% mais baratas na segunda prévia do IGP-M de outubro, elas subiram 3,33% em novembro.

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Neste mês, também aceleraram os grupos Habitação (0,40% para 0,53%), Despesas Diversas (0,12% para 0,24%), Vestuário (0,70% para 0,73%) e Transportes (0,29% para 0,31%). As maiores contribuições vieram dos itens tarifa de eletricidade residencial (0,64% para 1,13%), alimentos para animais domésticos (-0,15% para 1,12%), calçados (0,75% para 1,42%) e tarifa de ônibus urbano (-0,20% para 0,23%), respectivamente.

No sentido contrário, o grupo Alimentação perdeu força e subiu 0,40% em novembro, após alta de 0,55% na segunda prévia do índice de outubro. A batata-inglesa chegou a ficar 26,55% mais cara no período, mas os laticínios cederam 1,43%, o que contribuiu para o alívio no grupo, já que no mês anterior eles haviam subido 0,53%.

Também desaceleraram os grupos Saúde e Cuidados Pessoais (0,53% para 0,45%) e Comunicação (0,68% para 0,31%). Nestes grupos, destacam-se os itens medicamentos em geral (0,40% para -0,03%) e tarifa de telefone móvel (1,18% para 0,27%), respectivamente.

Construção

O Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) apresentou alta de 0,14% na segunda prévia do IGP-M de novembro, após avanço de 0,15% em igual índice de outubro. A influência para este movimento veio do índice relativo a Materiais, Equipamentos e Serviços (0,31% para 0,30%), já que o custo da mão de obra ficou estável (0,00%) pelo terceiro mês consecutivo. A segunda prévia do IGP-M captou preços entre os dias 21 de outubro e 10 de novembro.

Atacado

As matérias-primas agropecuárias continuam a pressionar a inflação no atacado. Soja, milho e bovinos intensificaram o ritmo de avanço de preços na segunda prévia do IGP-M de novembro. Além delas, os alimentos in natura também aceleraram e empurraram o índice para cima.

O Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA) subiu 0,93% na leitura anunciada hoje, após aumento de 0,03% na segunda prévia do índice de outubro. Esse resultado foi impulsionado principalmente pelas matérias-primas brutas (-0,12% para 1,56%). Ficaram mais caros a soja (-2,89% para 5,09%), o milho (-0,74% para 8,50%) e os bovinos (1,69% para 4,71%). Apesar disso, trouxeram um pouco de alívio café (5,62% para -4,23%), leite in natura (-0,21% para -3,06%) e mandioca (7,98% para -0,78%).

A alta da soja já vem sendo inclusive repassada para seus derivados, entre eles o farejo de soja. Na segunda prévia do IGP-M de novembro, o item avançou 7,30%, após recuo de 2,73% no mês passado. Isso ajudou na aceleração do grupo de bens intermediários (-0,12% para 0,93%), que ainda foi impulsionado pelo subgrupo materiais e componentes para a manufatura (-0,37% para 1,22%).

Nos bens finais (0,31% para 0,41%), os alimentos também são a maior fonte de pressão. Na leitura divulgada hoje, a maior contribuição de alta partiu do subgrupo alimentos in natura (-1,68% para 1,57%). Só a batata-inglesa ficou 70,32% mais cara no atacado. Por outro lado, o tomate cedeu 19,49%. A segunda prévia do IGP-M captou preços entre os dias 21 de outubro e 10 de novembro.

A inflação no setor agropecuário acelerou no atacado. Os preços subiram 2,44% na segunda prévia do IGP-M de novembro, após alta de 0,47% na segunda prévia de outubro, informou a Fundação Getulio Vargas (FGV). A inflação industrial atacadista também ganhou força, registrando alta de 0,38% na leitura divulgada nesta quarta-feira (19) contra redução de 0,13% no mês passado.

Dentro do Índice de Preços por Atacado segundo Estágios de Processamento (IPA-EP), que permite visualizar a transmissão de preços ao longo da cadeia produtiva, os preços dos bens finais subiram 0,41% na segunda prévia de novembro, em comparação ao avanço de 0,31% em igual prévia de outubro.

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Os preços dos bens intermediários subiram 0,93% na leitura divulgada hoje, após caírem 0,12% no mês passado. Já os preços das matérias-primas brutas avançaram 1,56%, contra redução de 0,12% na mesma base de comparação.

A aceleração do Índice Geral de Preços - Mercado (IGP-M) na primeira prévia de novembro, para 0,51%, deve persistir nas próximas leituras do indicador ao longo do mês, afirmou nesta segunda-feira (10), o superintendente adjunto de inflação da Fundação Getulio Vargas (FGV), Salomão Quadros. Além dos efeitos da estiagem sobre os preços de produtos agropecuários, o especialista citou o câmbio e o reajuste nos combustíveis como pressões a serem captadas pelo índice nas próximas semanas.

"Entrando o efeito dos combustíveis, vamos ter os IGPs em aceleração este mês", disse Quadros, lembrando que, no caso dos índices calculados pela FGV, o efeito direto recai tanto sobre o atacado quanto sobre o varejo. Desde o dia 7 de novembro, o preço da gasolina subiu 3% nas refinarias, enquanto o do diesel avançou 5%.

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No Índice de Preços ao Consumidor (IPC), a inflação também deve acelerar com o impacto do reajuste de 19,11% nas tarifas de energia elétrica residencial da Light, distribuidora no Rio de Janeiro. Os alimentos, que já perderam força na primeira prévia de novembro, devem ficar comportados, previu Quadros.

Na primeira prévia de novembro, soja, milho, bovinos e cana-de-açúcar voltaram a ficar mais caros no atacado, efeito da estiagem em várias regiões produtoras no Brasil. No caso dos grãos - principalmente a soja -, o temor é de que a seca prejudique o rendimento da safra 2015, que começa a ser plantada agora.

As notícias, porém, são de que as chuvas já começam a normalizar nas principais regiões, o que deve contribuir para certo alívio nos índices em dezembro. "As informações são de que as chuvas já voltaram a algumas áreas que são vitais para a produção de grãos, como Paraná e Centro-Oeste. Até dezembro, esses preços vão estabilizar. A alta é forte, mas tem vida relativamente curta."

Nos bens intermediários, a valorização do dólar começa a aparecer de forma cada vez mais contundente. Após recuarem 0,72% na primeira prévia de outubro, os materiais para manufatura ficaram 1,11% mais caros na leitura anunciada hoje. "Não é a única coisa, porque os insumos da indústria alimentícia também estão aumentando. Mas tem efeito de câmbio", afirmou Quadros. Nesse estágio e diante da influência do câmbio, o superintendente avaliou que o avanço dos preços pode ser mais duradouro do que nos demais cortes do índice.

A inflação no setor agropecuário acelerou no atacado. Os preços subiram 2,12% na primeira prévia do IGP-M de novembro, após queda de 0,23% na primeira prévia de outubro. Já a inflação industrial atacadista registrou alta de 0,11% na leitura divulgada nesta segunda-feira (10), contra recuo de 0,24%, na mesma base, segundo a Fundação Getulio Vargas (FGV).

Dentro do Índice de Preços por Atacado segundo Estágios de Processamento (IPA-EP), que permite visualizar a transmissão de preços ao longo da cadeia produtiva, os preços dos bens finais caíram 0,03% na primeira prévia de novembro, em comparação com o avanço de 0,14% em igual prévia de outubro.

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Os preços dos bens intermediários, por sua vez, tiveram alta de 0,66% na leitura anunciada hoje, após caírem 0,24% na primeira prévia do mês passado. Já os preços das matérias-primas brutas tiveram avanço de 1,46%, em comparação com a redução de 0,69% na mesma base de comparação.

A principal contribuição para a aceleração registrada no Índice de Preços ao Consumidor (IPC) apurado para composição do Índice Geral de Preços - Mercado (IGP-M) veio do grupo Alimentação. De setembro para outubro, o IPC acelerou de alta de 0,42% para 0,46%. No mesmo período, Alimentação saiu de 0,40% para 0,63%, puxado pelo comportamento do item hortaliças e legumes (de -6,85% para 2,36%).

Segundo a FGV, também foi registrado acréscimo nas taxas de variação de outras três classes de despesas. O grupo Vestuário passou de queda de 0,11% em setembro para alta de 0,75% em outubro, com contribuição do item roupas (de -0,11% para 0,69%). Em Comunicação, que saiu de avanço de 0,29% para elevação de 0,69%, a principal influência foi tarifa de telefone residencial (de -1,85% para 0,16%). O grupo Saúde e Cuidados Pessoais passou de 0,50% para 0,58%, com contribuição de artigos de higiene e cuidado pessoal (de 0,43% para 0,67%).

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Por outro lado, três classes de despesas apresentaram decréscimo nas taxas de variação. Educação, Leitura e Recreação saiu de 0,85% para 0,06%, sob influência de passagem aérea (de 12,49% para -7,98%). O grupo Transportes recuou de 0,37% para 0,18, com forte contribuição do item gasolina (de 0,67% para 0,25%). Despesas Diversas, por sua vez, passou de 0,22% para 0,16%, com destaque para o item clínica veterinária (de 1,49% para 0,48%).

O grupo Habitação repetiu a taxa de variação de setembro, de 0,47%. A principal influência de alta veio do item taxa de água e esgoto residencial (de -0,51% para 0,19%) e, em sentido oposto, a maior contribuição de baixa ficou com tarifa de eletricidade residencial (de 1,44% para 0,67%).

As maiores influências de alta para o IPC na passagem de setembro para outubro foram tomate (de -18,46% para 18,63%), refeições em bares e restaurantes (de 0,44% para 0,46%), aluguel residencial (de 0,63% para 0,68%), plano e seguro de saúde (de 0,72% para 0,71%) e tarifa de telefone móvel (de 0,14% para 1,21%).

Por outro lado, a lista de maiores pressões de baixa no período é composta por passagem aérea (de 12,49% para -7,98%), tarifa de ônibus urbano (de 0,00% para -0,36%), manga (de 14,24% para -14,46%), batata-inglesa (apesar do abrandamento da deflação, de -13,88% para -7,32%) e ovos (de -2,09% para -4,39%).

Construção

O Índice Nacional de Custo da Construção - Mercado (INCC-M) acelerou de 0,16% em setembro para 0,20% em outubro. O grupo Materiais, Equipamentos e Serviços registrou variação positiva de 0,43% em neste mês, após o avanço de 0,34% apurado na leitura do mês anterior. O índice relativo a Mão de Obra, por sua vez, permaneceu estável (0%) pelo segundo mês consecutivo.

Entre as maiores influências de alta do indicador estão elevador (apesar de desacelerar, de 1,07% para 0,86%), ferragens para esquadrias (de -0,09% para 1,35%), tijolo/telha cerâmica (de -0,04% para 0,69%), tubos e conexões de PVC (mesmo diminuindo o ritmo de alta, de 1,31% para 0,91%) e esquadrias de alumínio (de 0,71% para 0,79%).

Por outro lado, a FGV destacou dois itens como as maiores influências de baixa do INCC-M de outubro: massa de concreto (de 0,09% para -0,17%) e vergalhões e arames de aço ao carbono (de -0,39% para 0,00%).

O aumento nos gastos com alimentação puxou a aceleração do Índice de Preços ao Consumidor (IPC-M) na segunda prévia do Índice Geral de Preços - Mercado (IGP-M) de outubro, segundo a Fundação Getulio Vargas (FGV). O IPC-M passou de 0,32% na segunda prévia de setembro para 0,40% na prévia divulgada nesta segunda-feira, 20.

Embora quatro das oito classes de despesa pesquisadas tenham registrado taxas maiores agora do que na prévia do mês anterior, a principal contribuição partiu do grupo Alimentação, que saiu de alta de 0,20% na segunda prévia de setembro para +0,55% na segunda prévia de outubro. Houve influência do item hortaliças e legumes, que abandonou a deflação de 7,27% para uma alta de 0,63%.

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Os demais acréscimos nas taxas de variação foram registrados pelos grupos Vestuário (de 0,01% para 0,70%), Comunicação (de 0,05% para 0,68%) e Transportes (de 0,28% para 0,29%). Os destaques foram os itens roupas (de 0,13% para 0,59%), tarifa de telefone residencial (de -1,91% para 0,15%) e gasolina (de 0,15% para 0,41%).

Houve desaceleração nos grupos Habitação (de 0,43% para 0,40%), Saúde e Cuidados Pessoais (de 0,57% para 0,53%) e Despesas Diversas (de 0,28% para 0,12%), com influência da tarifa de eletricidade residencial (de 1,17% para 0,64%), artigos de higiene e cuidado pessoal (de 0,55% para 0,39%) e clínica veterinária (de 2,12% para 0,70%).

O único grupo com deflação foi Educação, Leitura e Recreação (de 0,50% na segunda prévia de setembro para -0,31% na segunda prévia de outubro), sob o impacto da passagem aérea (de 1,02% para -14,84%).

IGP-MApesar de não indicar um novo ciclo de deflações, a queda de 0,07% na primeira prévia do Índice Geral de Preços - Mercado (IGP-M) de outubro abre caminho para que o indicador medido pela Fundação Getulio Vargas (FGV) permaneça no negativo ao longo deste mês. A avaliação é do superintendente adjunto de inflação da FGV, Salomão Quadros. "É possível que a família dos IGPs fique na vizinhança do zero, mas do lado negativo ao longo de outubro", disse.

Os recuos no índice, contudo, não se firmarão como uma tendência, a exemplo do ciclo que ocorreu entre o fim de maio e o mês de agosto. Segundo Quadros, àquela época, um conjunto de fatores contribuiu para o alívio - a constatação de menores prejuízos do que o esperado após a estiagem e a boa safra americana. Agora, há apenas um motivo para a queda nos preços.

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"Agora, sobretudo, (o que influencia) é a melhora nas condições da safra americana", ponderou o superintendente, ressaltando que, no momento, esse fator tem menos força do que antes. Mesmo assim, a perspectiva de melhor produtividade de grãos derrubou o preço da soja, que caiu 2,73% na primeira prévia de outubro. Milho e trigo também têm sido beneficiados, apontou Quadros. Ainda entre os grãos, o café diminuiu de preço, numa trégua das más notícias climáticas que têm elevado o valor do produto.

Outra boa notícia apurada na prévia do indicador foi a desaceleração dos preços de carnes bovinas. Ainda no estágio bruto, os bovinos subiram 1,31%, após alta de 2,61% na primeira prévia de setembro. As carnes bovinas, já no frigorífico, a alta passou de 5,09% para 2,01%. Mesmo assim, as altas no ano são elevadas, acima de 10%. "Nem tudo isso chegará ao IPC (Índice de Preços ao Consumidor), já que o frigorífico aumenta também porque está exportando", ponderou Quadros.

Se por um lado as carnes bovinas devem trazer certo alívio, as aves devem começar a ficar mais salgadas para as famílias, antevê o superintendente. "Abriu um diferencial (entre os preços de bovinos e aves), e os produtores podem tirar certo proveito disso", avaliou. Diante do peso do item no indicador, contudo, o movimento não deve pressionar a inflação.

Os preços de alimentos ganharam força no varejo e foram a principal contribuição para a aceleração do Índice de Preços ao Consumidor (IPC) no âmbito da primeira prévia de outubro do Índice Geral de Preços - Mercado (IGP-M). Outras três classes de despesas avançaram na passagem do mês, levando o IPC a subir 0,30%, contra 0,18% na primeira prévia de setembro.

O grupo Alimentação avançou 0,45% na primeira prévia de outubro, após ter ficado praticamente estável (0,01%) em igual apuração em setembro. Segundo a Fundação Getulio Vargas (FGV), as hortaliças e legumes, que passaram muitas semanas em queda e haviam ficado 7,15% mais baratas no mês passado, voltaram a subir, com alta de 0,74%.

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Além dos alimentos, ganharam força os grupos Comunicação (-0,17% para 0,63%), diante de uma alta de 0,13% nas tarifas de telefone residencial, após queda de 1,91%, e um avanço de 1,12% nas tarifas de telefone móvel; Transportes (0,05% para 0,24%), com uma alta de 0,63% na gasolina; e Vestuário (-0,37% para 0,25%), com um reajuste de 0,25% nas roupas.

No sentido contrário, desaceleraram os grupos Educação, Leitura e Recreação (0,37% para -0,07%), diante da queda de 5,60% em passagens aéreas e do recuo de 1,54% nas diárias de hotéis; Habitação (0,41% para 0,25%), com uma alta menor no valor do condomínio residencial (0,38% para 0,13%); Saúde e Cuidados Pessoais (0,47% para 0,35%), com queda de 0,05% nos itens de artigo e higiene pessoal; e Despesas Diversas (0,40% para 0,04%), após alta de 0,49% nas clínicas veterinárias (menos que os 3,87% do mês anterior).

Construção

O Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) subiu 0,09%, abaixo do resultado do mês anterior, de 0,12%. A desaceleração veio do índice relativo a Materiais, Equipamentos e Serviços, que avançou 0,20% em outubro, após alta de 0,26% na primeira prévia de setembro. O custo da Mão de Obra ficou estável (0,00%) pelo segundo mês consecutivo.

Metade da alta de 0,40% apurada no grupo Alimentação no âmbito do Índice de Preços ao Consumidor (IPC) do IGP-M de setembro foi puxada pelo encarecimento das carnes bovinas, avaliou nesta segunda-feira (29) o economista André Braz, do Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (Ibre/FGV). Em agosto, a classe de despesa de alimentos teve deflação de 0,11%. Já as carnes bovinas tiveram recuo de 0,37% e subiram 2,68% no nono mês de 2014. "E têm potencial para continuar avançando mais", estimou.

O IPC-M, por sua vez, apresentou inflação de 0,42% em setembro, após 0,02% no oitavo mês do ano. "Todo esse fôlego não saiu somente de Alimentação. Tivemos outros itens de peso espalhados que explicam a aceleração do IPC-M", disse, ao referir-se ainda à elevação do grupo Habitação para 0,47% (de 0,29%), em virtude dos custos com energia elétrica; de 0,85% em Educação, Leitura e Recreação, devido à alta de 12,49% em passagens aéreas; e de 0,37% em Transportes, em virtude da elevação de 0,67% nos preços da gasolina.

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Além da pressão das carnes nas próximas leituras do IPC, Braz ressaltou a aceleração de alguns itens in natura na pesquisa deste mês. Os preços das frutas saíram de queda de 0,85% para alta de 2,23%, enquanto as hortaliças diminuíram o ritmo de baixa entre um mês e outro, de 8,36% para 6,85%. "Devem ocorrer novos aumentos de carnes ao consumidor. Daqui para frente, as hortaliças e frutas serão exaustivamente citadas como fonte de influência de alta do IPC", previu, completando que o índice que mede os preços no varejo (IPC) deve ficar com a mesma taxa de setembro, de 0,40%, ou pouco acima dessa marca em outubro.

Apesar da percepção de pressão da inflação no varejo, Braz ressaltou que a situação dos preços ao consumidor não é das piores. "Não é tão ruim. Não houve aumento generalizado dos alimentos. Há mais exemplos de desaceleração do que de aceleração", ponderou.

O Índice Geral de Preços - Mercado (IGP-M) registrou variação de 0,20% no mês de setembro após ter uma variação negativa de 027% em agosto, informou a Fundação Getulio Vargas (FGV), nesta segunda-feira, 29. O resultado do IGP-M deste mês ficou abaixo do piso do intervalo das estimativas dos analistas do mercado financeiro consultados pelo AE Projeções, que iam de 0,25% a 0,45%, e que tinham como mediana 0,34%.

Entre os três indicadores que compõem o IGP-M, o IPA-M saiu de queda de 0,45% em agosto para alta de 0,13%, em setembro. Na mesma base de comparação, o IPC-M saiu de elevação de 0,02% para alta de 0,42%. Já o INCC-M desacelerou de 0,19% para 0,16%. A variação acumulada do IGP-M no ano é de 1,76% e, em 12 meses até setembro, de 3,54%.

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Agropecuária

Os preços dos produtos agropecuários no atacado subiram 0,10% em setembro, após registrarem queda de 0,93% em agosto, segundo a FGV. Já os preços de produtos industriais avançaram 0,14%, ante declínio de 0,27% em no mês anterior.

Os preços dos bens intermediários subiram 0,32% em setembro ante retração de 0,04% em agosto, enquanto a variação dos bens finais foi positiva em 0,06%, após recuo de 0,13% no mês anterior. Os preços das matérias-primas brutas recuaram 0,04% ante queda de 1,33%, na mesma base de comparação.

O Índice de Preços ao Produtos Amplo (IPA) apresentou avanço de 0,13% em setembro depois de cair 0,45% em agosto. O IPA acumula retração de 0,01% no ano, e alta de 1,89%, em 12 meses.

O Índice Geral de Preços - Mercado (IGP-M) subiu 0,31% na segunda prévia de setembro, ante recuo de 0,35% na segunda prévia do mesmo índice de agosto. A informação foi divulgada na manhã desta sexta-feira (19) pela Fundação Getúlio Vargas (FGV). A taxa anunciada hoje ficou dentro do intervalo das estimativas dos analistas do mercado financeiro ouvidos pelo AE-Projeções, que esperavam taxa entre 0,29% a 0,45%, com mediana das expectativas em 0,33%.

A FGV informou ainda os resultados dos três indicadores que compõem a segunda prévia do IGP-M de setembro. O IPA-M, que representa os preços no atacado, subiu 0,32%, em comparação com a queda de 0,57% na segunda prévia de agosto. O IPC-M, que corresponde à inflação no varejo, apresentou alta de 0,32% na leitura anunciada hoje, após cair 0,02% no mês passado. Já o INCC-M, que mensura o custo da construção, teve elevação de 0,20%, após registrar aumento de 0,23%, na mesma base de comparação.

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O IGP-M é muito usado para reajuste no preço do aluguel. Até a segunda prévia de setembro, o índice acumula aumentos de 1,87% no ano e de 3,66% em 12 meses. O período de coleta de preços para cálculo do índice foi de 21 de agosto a 10 de setembro.

O fim da queda nos preços da Alimentação, com destaque para o avanço na inflação das carnes bovinas, impulsionou o Índice de Preços ao Consumidor (IPC), apurado no âmbito da primeira prévia de setembro do Índice Geral de Preços - Mercado (IGP-M). Além disso, itens como passagens aéreas, planos de saúde e móveis para a residência também levaram o índice a registrar taxa maior do que no mês anterior.

O IPC subiu 0,18% na leitura anunciada nesta terça-feira, 09, ante 0,03% na primeira prévia de agosto. De acordo com a Fundação Getulio Vargas (FGV), a maior contribuição veio do grupo Alimentação (-0,23% para 0,01%). Ainda há itens em queda, como tomate (-20,01%) e batata-inglesa (-8,98%), mas a principal pressão veio das carnes bovinas, que subiram 1,14%. No mês passado, a alta havia sido de 0,92%.

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Mas o movimento de aceleração no varejo foi disseminado. Sete das oito classes de despesas pesquisadas ganharam força. Além dos alimentos, apresentaram avanço mais intenso Educação, Leitura e Recreação (-0,13% para 0,37%), com a alta de 4,63% em passagens aéreas; Habitação (0,28% para 0,41%), com os móveis para residência 0,90% mais caros; Saúde e Cuidados Pessoais (0,45% para 0,47%), diante do aumento de 0,73% nos valores de planos e seguros de saúde; e Despesas Diversas (0,18% para 0,40%), com um reajuste de 3,87% em clínicas veterinárias.

Apesar de ainda em queda, apresentaram taxas menos negativas (contribuindo para a aceleração) os grupos Comunicação (-0,44% para -0,17%), com aumento de 1,69% nos pacotes de telefonia fixa; e Vestuário (-0,39% para -0,37%), diante da queda menos intensa nos preços de roupas masculinas (-0,09%). No sentido contrário, apenas o grupo Transportes desacelerou (0,07% para 0,05%), influenciado pela queda de 0,51% no item tarifa de ônibus urbano.

Construção

O Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) desacelerou de 0,44% para 0,12% na primeira prévia do IGP-M de setembro, informou há pouco a FGV. O índice relativo a Materiais, Equipamentos e Serviços avançou 0,26%, contra taxa de 0,04% no mês anterior. O índice que representa o custo da Mão de Obra, por sua vez, ficou estável (0,00%), contra alta de 0,79% na primeira prévia de agosto.

A inflação no setor agropecuário acelerou no atacado. Os preços subiram 0,81% na primeira prévia do IGP-M de setembro, após queda de 1,03% na primeira prévia de agosto. Já a inflação industrial atacadista registrou alta de 0,13% na leitura divulgada hoje, contra redução de 0,39%, na mesma base. As informações foram divulgadas nesta terça-feira, 09, pela Fundação Getulio Vargas (FGV).

Dentro do Índice de Preços por Atacado segundo Estágios de Processamento (IPA-EP), que permite visualizar a transmissão de preços ao longo da cadeia produtiva, os preços dos bens finais caíram 0,02% na primeira prévia de setembro, em comparação com o recuo de 0,18% em igual prévia de agosto.

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Os preços dos bens intermediários, por sua vez, tiveram alta de 0,51% na leitura anunciada hoje, após caírem 0,01% na primeira prévia do mês passado. Já os preços das matérias-primas brutas tiveram avanço de 0,48%, em comparação com a redução de 1,70% na mesma base de comparação.

A principal contribuição para a desaceleração registrada no Índice de Preços ao Consumidor (IPC) apurado para composição do Índice Geral de Preços - Mercado (IGP-M) veio do grupo Habitação. De julho para agosto , o IPC desacelerou de alta de 0,15% para elevação de 0,02%. No mesmo período, Habitação saiu de 0,48% para 0,29%, puxado pelo comportamento da taxa de água e esgoto residencial (de -0,66% para -0,91%).

Segundo a FGV, também foi registrado decréscimo nas taxas de variação de outras seis classes de despesas. O grupo Vestuário passou de 0,03% para -0,72%, influenciado por roupas (de -0,34% para -0,87%). O grupo Comunicação saiu de alta de 0,06% para -0,38%, com contribuição de tarifa de telefone residencial (de 0,00% para -0,93%). Já Alimentação aprofundou a deflação, de -0,07% para -0,11%, puxada por restaurantes (de 0,81% para 0,55%). Em Saúde e Cuidados Pessoais, que passou de 0,38% para 0,24%, a principal influência foram medicamentos em geral (de -0,03% para -0,30%). Já no grupo Despesas Diversas, que saiu de 0,23% para 0,14%, o destaque é tarifa postal (de 4,95% para 0,00%). Por fim, Transportes variou de -0,01% para -0,03%, com contribuição de gasolina (de -0,53% para -0,58%).

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Em agosto, apenas o grupo Educação, Leitura e Recreação apresentou acréscimo em sua taxa de variação, ao sair de -0,04% para 0,13%, influenciado por passagem aérea (de -13,11% para -0,87%).

As maiores influências de baixa para o IPC na margem foram batata-inglesa (de -18,50% para -25,95%), tomate (apesar de reduzir o ritmo de queda de -16,16% para -9,66%), hotel (de 3,28% para -3,55%), gasolina (de -0,53% para -0,58%) e taxa de água e esgoto residencial (de -0,66% para -0,91%).

A lista de maiores pressões de alta, por sua vez, é composta por refeições em bares e restaurantes (mesmo com a diminuição do ritmo de inflação de 0,81% para 0,55%), aluguel residencial (que manteve o ritmo de alta em 0,62%), plano e seguro de saúde (de 0,70 para 0,72%), show musical (de 1,55% para 4,85%) e leite tipo longa vida (de 0,88% para 3,03%).

Construção

O Índice Nacional de Custo da Construção - Mercado (INCC-M) desacelerou de 0,80% em julho para 0,19% em agosto. O índice relativo a Mão-de-Obra teve alta de 0,23%, após ficar positiva em 1,11% em julho. Por sua vez, o grupo Materiais, Equipamentos e Serviços registrou variação positiva de 0,15% em agosto, após o avanço de 0,45% apurado na leitura do mês anterior.

Entre as maiores influências de baixa do INCC-M de agosto estão ferragens para esquadrias (de 0,06% para -0,69%), vergalhões e arames de aço ao carbono (de 0,54% para -0,20%), metais para instalações hidráulicas (de 0,18% para -0,16%), perna 3x3/estronca de 3ª (de 0,32% para -0,21%) e compensados (de 0,44% para -0,21%).

Apesar da diminuição do ritmo de inflação, entre as maiores influências de alta estão ajudante especializado (de 1,23% para 0,16%), servente (de 1,27% para 0,24%), elevador (de 0,67% para 0,51%), eletricista (de 0,94% para 0,55%) e pedreiro (de 1,06% para 0,26%).

Os preços das commodities continuam puxando os preços do atacado para baixo, ainda que em menor ritmo. Soja, milho e minério de ferro recuaram menos em agosto quando comparado a julho, no âmbito da segunda prévia do Índice Geral de Preços - Mercado (IGP-M) deste mês, enquanto itens como café voltaram a mostrar taxa positiva. Neste mês, o Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA) recuou 0,57%, contra uma queda de 0,94% em julho.

As matérias-primas brutas ficaram 1,55% mais baratas, ritmo menor do que o registrado na segunda prévia do índice do mês passado (-2,11%). Contribuíram para este movimento café em grão (-2,60% para 7,31%), milho em grão (-9,16% para -4,57%), soja em grão (-3,56% para -1,99%) e minério de ferro (-6,29% para -5,63%). Apesar disso, houve ainda produtos que desaceleraram, como mandioca (1,92% para -8,38%), bovinos (1,03% para -0,59%) e aves (2,05% para 0,00%).

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Nos bens finais (-0,64% para -0,21%), a aceleração foi puxada pelo subgrupo alimentos in natura, que ficou 2,48% mais barato. No mês passado, a queda em igual prévia havia sido de 6,91%. Segundo a Fundação Getulio Vargas (FGV), o tomate já começou a ganhar força no atacado, com alta de 8,11%, após recuo de 14,52% em julho. Entre os bens intermediários (-0,26% para -0,13%), a principal contribuição veio do subgrupo materiais e componentes para a manufatura, cuja taxa passou de -0,54% para -0,45%. O IGP-M caiu 0,35% na segunda prévia deste mês. A coleta de preços do índice ocorreu entre os dias 21 de julho e 10 de agosto.

Na contramão dos analistas do mercado ouvidos nesta quarta-feira, 30, pelo Broadcast, serviço de informações em tempo real da Agência Estado, o coordenador do Índice Geral de Preços ao Mercado (IGP-M) da Fundação Getulio Vargas (FGV), Salomão Quadros, considera pouco provável que agosto seja o último mês de registro de deflação para o indicador.

Isso porque, segundo ele, partindo de uma taxa negativa de 0,61% em julho, segundo divulgou hoje a FGV, mesmo que o IGP-M avance um pouco não chegará a perto de zero em setembro. "Para que isso aconteça seria necessário alguma surpresa no período", disse Quadros, ao sinalizar que essa possibilidade não está no seu radar.

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Se o IGP-M estivesse no meio do caminho com uma queda em torno de 0,2%, 0,3, poderia se dizer com mais certeza que agosto seria o último mês de queda dos preços gerais e que em setembro o IGP-M já poderia voltar a frequentar o terreno positivo, avaliou.

Contudo, Quadros acredita que, mesmo que mais lentamente, a tendência é de o IGP-M voltar para o terreno positivo. Não tão rapidamente como acreditam os analistas do mercado, mas voltará. E dados de que isso vai se confirmar, segundo ele, já são vistos nos grandes grupos e subgrupos que compõem o indicador.

Os preços dos produtos alimentícios in natura no varejo, por exemplo, cuja queda foi reduzida de 12,73% em junho para 7,71% em julho, responderam por dois terços da aceleração de 0,33 ponto porcentual do IPA-M . Na passagem de junho para julho, o IPA-M saiu de uma queda 1,44% para recuo de 1,11%.

Tomate

O preço do tomate, por exemplo, que havia caído 28,03% em junho, recuou de 17,06% em julho, mostrando que a deflação destes produtos já não é mais tão grande. Outro exemplo citado por ele são os alimentos processados, que aceleraram 0,15 ponto porcentual ao reduzir a queda de 0,34% em junho para uma queda menor, de 0,29% neste mês. O mesmo comportamento foi visto no preço da carne bovina, que saiu de uma queda de 1,39% em junho para -1,05% em julho.

A segunda prévia do Índice Geral de Preços - Mercado (IGP-M) de junho mostrou deflação de 0,64%, contra -0,04% na segunda prévia de maio. O resultado, anunciado pela Fundação Getulio Vargas (FGV), nesta quarta-feira (18), ficou dentro do intervalo das estimativas dos analistas do mercado financeiro ouvidos pelo AE Projeções, que esperavam taxa entre -0,70% e -0,49%, e se posicionou abaixo da mediana das expectativas (-0,60%).

A FGV informou ainda os resultados dos três indicadores que compõem a segunda prévia do IGP-M de junho. O Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA-M) caiu 1,33% na prévia anunciada hoje, ante queda de 0,45% em igual prévia do mesmo índice em maio. O Índice de Preços ao Consumidor (IPC-M), por sua vez, teve alta de 0,28% na segunda prévia deste mês, em comparação com o aumento de 0,66% na segunda prévia do mês passado. Já o INCC registrou taxa positiva de 1,67%, após registrar elevação de 1,06% na mesma base.

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O resultado acumulado do IGP-M é usado no cálculo de reajuste nos preços dos aluguéis. Até a segunda prévia de junho, o IGP-M acumula altas de 2,56% no ano e de 6,35% em 12 meses. O período de coleta de preços para cálculo da segunda prévia do IGP-M deste mês foi do dia 21 de maio a 10 de junho.

O superintendente adjunto de Inflação da Fundação Getúlio Vargas (FGV), Salomão Quadros, afirmou nesta quinta-feira (29), que, ao contrário do que deve ocorrer com a taxa mensal do IGP-M em junho - cuja expectativa é de aceleração - o índice acumulado em 12 meses vai desacelerar. Em maio, o IGP-M caiu 0,13% ante o mês anterior, mas acumulou alta de 7,84% em 12 meses. Em abril, a taxa acumulada em 12 meses havia sido de 7,98%.

A expectativa de arrefecimento da taxa em 12 meses é explicada pelo fato de que em junho de 2013 o IGP-M foi de 0,75% na margem, e essa taxa sairá do cálculo no próximo mês. "Certamente em junho teremos um IGP-M abaixo disso", afirmou Quadros, acrescentando que a tendência é de um retorno gradual do indicador para uma faixa entre 5% e 6% no acumulado em 12 meses.

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Na passagem de abril para maio, o Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA), apurado pela Fundação Getulio Vargas (FGV), desacelerou de alta de 0,79% para retração de 0,65%, com forte contribuição do grupo Matérias-Primas Brutas, que acentuou a deflação de -0,06 para queda de -1,37% no período.

No estágio inicial da produção, os principais responsáveis pela desaceleração foram bovinos (de 4,22% para -0,15%), minério de ferro (de -3,20% para -6,10%) e milho em grão (de 2,64% para -2,49%). Contudo, foi registrada aceleração em itens como soja em grão (de -1,66% para 0,10%), café em grão (de -1,71% para 4,59%) e laranja (que reduziu o ritmo de queda de -15,82% para -7,99%).

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O índice referente a Bens Intermediários dentro do IPA teve variação negativa de 0,27%, ante alta de 0,18%% em abril. O principal responsável pelo movimento foi o subgrupo materiais e componentes para a manufatura - a taxa de variação passou de -0,05% para -0,51%. Vale destacar que o índice de Bens Intermediários (ex), calculado após a exclusão do subgrupo combustíveis e lubrificantes para a produção, caiu 0,29% em maio, contra alta de 0,14%, em abril.

O índice relativo aos Bens Finais também registrou queda, embora ao passar de alta 2,19% em abril para retração de 0,41% em maio. Influenciou no resultado o comportamento do subgrupo alimentos in natura, com taxa de variação negativa de 3,08% em maio, ante avanço de 10,45% em abril. O índice de Bens Finais (ex), que exclui os subgrupos alimentos in natura e combustíveis, desacelerou para alta de 0,10% anta avanço de 1,28% em abril.

Principais influências

De acordo com a FGV, entre as maiores influências de baixa no IPA de maio estão minério de ferro (de -3,20% para -6,10%), ovos (de 14,72% para -5,80%), aves (de 1,29% para -4,03) batata-inglesa (de 36,13% para -11,60) e mandioca (apesar de reduzir o ritmo de deflação de -7,99 para -7,32).

Já na lista de maiores influências de alta estão tomate (de -7,46% para 22,51%), leite in natura (de 5,62% para 2,63%), café em grão (de -1,71% para 4,59), cana-de-açúcar (apesar de reduzir ritmo de alta de 3,08% para 0,77%) e arroz em casca (de-2,25% para 3,31%).

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