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Um grupo de monitoramento da Síria e um oficial do Iraque confirmam que foram iniciados conflitos entre membros do Estado Islâmico e combatentes iraquianos de maioria xiita na fronteira entre os dois países, com os extremistas lutando para manter seu último reduto na região.

O Observatório da Síria para Direitos Humanos, na Inglaterra, apontou neste sábado que o Estado Islâmico repeliu um ataque das Forças de Mobilização Popular do Iraque - um grupo paramilitar de combatentes xiitas com forças de segurança iraquianas. O ataque ocorreu em território sírio, próximo à cidade de Boukamal. Fonte: Associated Press.

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Depois de três anos de afastamento forçado por causa da invasão dos jihadistas do grupo Estado Islâmico (EI), o adolescente Ali Salem aguarda com ansiedade em uma escola de Mosul, para fazer uma prova de inglês.

Ele saiu muito cedo do campo de refugiados internos de Haj Ali, a 60km. Enquanto espera, dá uma última olhada nas anotações de três anos atrás.

"Na noite de 10 de junho de 2014, soubemos que o EI havia tomado a cidade. Era véspera da minha prova de matemática, mas as aulas foram interrompidas", lembra o jovem, diante do colégio Hikma, no oeste de Mosul.

"Estou agora com 18 anos, e perdi três anos por culpa do EI. Fico feliz por termos retornado ao colégio e por poder fazer estas provas, porque elas irão definir a minha vida", assinala.

Ante a situação inédita dos 300 mil alunos da província de Niniveh, cuja capital é Mosul, autoridades decidiram submeter os mais jovens a testes de coeficiente de inteligência, para determinar a série em que irão entrar, e exames de conhecimento para os estudantes do ensino médio.

- 'Esqueci tudo' -

No bairro de Mansur, perto de um prédio derrubado por um bombardeio aéreo, outro aluno aguarda com ansiedade para fazer a mesma prova de inglês.

"Esqueci tudo, e consegui as fotocópias de apenas um capítulo, quando podem cair questões sobre todo o livro", lamenta Mahmud Abdel Nafaa, que tem a mesma idade que Ali.

Ele aguarda a abertura da escola Amal, enquanto empregados trabalham no reparo dos bueiros e da calçada, destruídos pelos bombardeios.

"Estou muito feliz por retornar ao colégio, mas também ansioso, porque, se eu não passar, serei transferido para o horário noturno", comenta.

"As aulas noturnas são um problema, porque só acontecem duas vezes por semana", diz o jovem, morador do bairro de Sumud, oeste de de Mosul, cidade cortada pelo rio Tigre.

O sistema escolar iraquiano impõe aulas noturnas aos alunos cuja idade supera a que corresponde ao plano de estudos.

No oeste de Mosul, devastada por combates que terminaram em 10 de julho, estas provas antecedem o início do ano letivo, em novembro. No leste, onde a violência terminou seis meses antes, as aulas foram retomadas em outubro.

O balanço é desolador: das 600 escolas de Mosul, apenas 210 estão em funcionamento no leste, e 100 no oeste.

- Colégios proibidos -

Em seu escritório, o diretor geral do Ministério da Educação para a província de Niniveh tem muito trabalho pela frente.

As aulas foram retomadas parcialmente em maio e junho, quando ainda havia explosões e bombardeios no outro lado da cidade.

Sob o domínio do EI, os jihadistas se apropriaram de muitas escolas, onde ensinavam religião e técnicas de combate, e fecharam quase todas as demais.

O diretor da escola Zubayda, no leste de Mosul, teve que permanecer em casa por três anos. "Neste bairro de Daret al-Hamam, só uma escola ficou aberta", sob a supervisão dos jihadistas, lembra Mohamed Ismail.

"Alguns dos meus colegas trabalharam com eles porque concordavam com suas ideias, ou por imposição. Os alunos eram todos filhos de jihadistas, franceses, russos, chechenos", afirma.

Enquanto as crianças se divertem no pátio da escola Zeitun, Yusef Razwan, 6, folheia seu primeiro livro de leitura. "Brincar em casa é chato. Prefiro estar aqui", conta, com um sorriso.

O grupo terrorista Estado Islâmico (EI) usou um menino norte-americano de 10 anos para enviar uma mensagem de guerra ao presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, nesta quarta-feira (23), informou o portal "SITE".

De acordo com a publicação especializada em propaganda jihadista na internet, o menino afirma que a "batalha terminará no seu território" e diz estar na cidade síria de Raqqa, considerada a "capital do califado" do Isis. A localidade foi recentemente alvo de um grande ataque aéreo feito pela coalizão internacional liderada por Washington, que deixou dezenas de civis mortos, e é um dos últimos redutos do Daesh.

Segundo o "SITE", o menino é filho de um soldado norte-americano que combateu na guerra do Iraque e que foi para a Síria por decisão de sua mãe.

Diversos analistas apontam que o grupo extremista, por conta de suas recentes derrotas, tem usado cada vez mais crianças para os combates.

Já o britânico "Daily Mail" publicou uma matéria afirmando que "os serviços de Inteligência" da Europa detectaram que o EI pretende fazer atentados terroristas contra igrejas no continente.

O grupo que fez o ataque em Barcelona, por exemplo, tinha como alvo maior a Basílica Sagrada Família, mas um incidente na produção das bombas fez a célular mudar de plano.

Bagdá, 20 (AE) - As forças de segurança do Iraque lançaram uma ofensiva no domingo para retomar Tal Afar, uma das últimas grandes cidades do país sob controle do Estado Islâmico. A informação sobre a operação foi dada pelo próprio primeiro-ministro do país, Haider al-Abadi. Combatentes do grupo extremista "não tem opção a não ser se render ou ser morto", disse Abadi em discurso televisionado.

A campanha ocorre após as forças iraquianas, com o apoio dos Estados Unidos, recapturarem em julho Mossul, último grande bastião urbano do Estado Islâmico no Iraque. Essa vitória foi um ponto de inflexão simbólico na batalha para retirar os extremistas do Iraque e da Síria.

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Tal Afar, 120 quilômetros a oeste de Mossul, tem valor simbólico e também estratégico para os extremistas, que usam a cidade como parada entre Mossul e Raqqa, capital na prática do grupo na Síria. Uma série de lideranças do grupo é de Tal Afar e milhares de combatentes estrangeiros foram à cidade para treinar.

Não está claro quantos combatentes do Estado Islâmico estão em Tal Afar, mas autoridades iraquianas estimaram em junho que seriam entre 1 mil e 1.500.

Milícias xiitas apoiadas pelo Irã têm cercado Tal Afar há mais de sete meses, em uma tentativa de sufocar as linhas de suprimento entre o Iraque e a Síria. As milícias xiitas e os militares iraquianos obedecem as ordens do premiê. No ano passado, o Parlamento iraquiano incorporou as milícias xiitas ao aparato de segurança do Iraque, embora os principais líderes desses grupos tenham laços próximos com Teerã.

Tal Afar tinha uma população de cerca de 200 mil pessoas antes que o Estado Islâmico tomasse o poder e fica perto tanto da Síria como da Turquia. Os EUA e o governo turco temem que Teerã queira instalar milícias na cidade para garantir um corredor por terra para movimentar recursos entre o Iraque e a Síria, um aliado de longa data de Teerã, e para o Líbano, onde atua a milícia xiita do Hezbollah, também ligada ao Irã. Fonte: Dow Jones Newswires.

As Forças Armadas do Canadá confirmaram na última quinta-feira (22) que um recorde militar foi quebrado por um atirador “sniper”. O soldado membro do grupo “Joint Task Force 2” abateu um combatente do Estado Islâmico com um disparo feito a 3,5 km de distância no final de maio. O responsável pelo disparo ainda não teve o nome divulgado.

O disparo foi feito do alto de um edifício durante uma missão e interrompeu um ataque do grupo extremista às forças de segurança iraquianas. O atirador usou um rifle militar canadense McMillan TAC-50 e contou com o auxílio de um observador, que o ajudou a localizar o indivíduo. A bala levou 10 segundos para atingir o alvo.

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Em entrevista ao jornal canadense Globe and Mail, uma fonte militar disse que essa é uma ação mais precisa e segura do que se fosse utilizar bombas.

O atirador quebrou o recorde do britânico Craig Harrison, que matou um militante talibã com um tiro disparado a 2,4 quilômetros, usando um rifle L115A3 de longa distância, em 2009, no Afeganistão. 

Pelo menos dez pessoas morreram, entre elas mulheres e crianças, e mais de 13 ficaram feridas em um ataque praticado por pelo menos 12 suicidas no povoado de Al Baghdadi, no oeste da província iraquiana da Al Anbar, informou nesta sexta-feira (23) à Agência EFE uma fonte policial.

Entre 12 e 15 suicidas fizeram um ataque esta madrugada nesse povoado, situado cerca de 140 quilômetros ao Oeste de Ramadi, capital da província da Al Anbar, no Oeste do Iraque, que causou a morte de oito civis, entre eles quatro mulheres e uma criança, e dois soldados, segundo a fonte.

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Além disso, mais de 13 pessoas ficaram feridas e foram levadas pelas forças iraquianas a uma base militar chamada Ain al Assad, próxima a Al Baghdadi.

Entre os feridos estão um tenente coronel e um soldado, sobre os quais a fonte não detalhou se estão em estado grave.

Alguns dos suicidas se explodiram em duas casas, e os demais foram abatidos pelas forças de segurança iraquianas, acrescentou a fonte policial.

Por enquanto, nenhum grupo assumiu a autoria deste ataque.

Após o atentado, as unidades policiais impuseram um toque de recolher em Al Baghdadi com o objetivo de evitar mais ataques.

No momento, as zonas de Anah, Rawa e Al Qaim, todas no Oeste do Iraque e perto da fronteira com a Síria, ainda estão sob controle do grupo terrorista Estado Islâmico (EI) na província da Al Anbar.

Atualmente, o exército iraquiano desenvolve uma ofensiva contra os jihadistas no norte do país para expulsar o EI da cidade de Mossul, seu último bastião urbano no Iraque.

O EI conquistou amplas partes do Norte, no Centro e no Oeste do Iraque em 2014, mas perdeu a maioria dos seus domínios perante o avanço das forças governamentais desde o ano passado.

A diretora da Unesco, Irina Bokova, expressou nesta quinta-feira (22) consternação com a destruição da mesquita Al-Nuri e seu minarete inclinado, ícone da cidade antiga de Mossul, um ato que "aprofunda as feridas" da sociedade iraquiana.

"Esta nova destruição agrava as feridas de uma sociedade já afetada por uma tragédia humana sem precedentes", declarou Bokova em um comunicado.

"Neste dia, desejo expressar ao povo do Iraque a solidariedade da Unesco e nossa vontade de ajudar a restaurar e reabilitar o patrimônio cultural quando for possível", acrescentou.

A destruição destes dois monumentos aconteceu na quarta-feira, no quarto dia da ofensiva das Forças Armadas iraquianas na cidade velha de Mossul, onde os jihadistas estão entrincheirados e opõem uma forte resistência.

O comandante das forças iraquianas apoiadas pela coalizão internacional, o general Abdulamir Yarallah, acusou o grupo Estado Islâmico por este "novo crime histórico".

No entanto, o grupo EI reagiu rapidamente através de sua agência de propaganda Amaq e acusou a Força Aérea americana de ter destruído os monumentos com um bombardeio.

Foi nessa mesquita onde, em julho de 2014, o líder dos extremistas, Abu Bakr Al Baghdadi, proclamou um "califado" nos territórios conquistados por seus combatentes no Iraque e na Síria. Essa foi a única aparição pública do chefe do EI.

As forças iraquianas se aproximaram neste domingo da histórica cidade velha de Mossul, num movimento que se espera ser a fase final e mais intensa da luta para retomar a segunda maior cidade do Iraque, atualmente sob o controle do Estado Islâmico. A ofensiva, apoiada pelos EUA, começou logo após o nascer do sol, com tropas avançando na Cidade Velha de três lados, disseram autoridades militares iraquianas.

"Com a bênção de Deus, o exército, as forças antiterroristas e a polícia federal começaram a entrar na Cidade Velha para libertar o que resta do lado ocidental de Mossul", disse o tenente-general Abdul Amir Yaralla, comandante de operações na província de Nínive.

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A luta deve marcar o estágio mais pesado e sangrento do combate de meses pela retomada de Mossul, porque o distrito de Cidade Velha é uma área densamente povoada, com ruas estreitas e becos, o que provavelmente exigirá uma ação casa a casa para expulsar os militantes islâmicos.

"Com certeza, Daesh vai lutar de forma feroz, pois este é o seu último lugar", disse o tenente-general Abdul Ghani al-Assadi, comandante da força de antiterrorismo do Iraque, as forças especiais do país, usando outro nome para o Estado Islâmico. "Mas levamos em consideração que o lugar é densamente povoado, as ruas são estreitas e explosivos podem ser colocados pelo inimigo".

O exército iraquiano informou que deu aos combatentes do Estado Islâmico a possibilidade de se renderem por meio de anúncios de alto-falante no campo de batalha. Mas as forças iraquianas e americanas disseram anteriormente que esperam que os militantes continuem lutando.

Os combates para a retomada de Mossul começaram em outubro passado, com militares iraquianos e tropas curdas avançando em áreas rurais e aldeias periféricas principalmente a leste da cidade. Apesar das baixas entre as tropas, eles fizeram progressos relativamente rápidos antes de entrar efetivamente na cidade.

Com o apoio aéreo da coalizão liderada pelos Estados Unidos, incluindo uma nova política de Washington que permitiu a presença mais visível de tropas americanas, as forças iraquianas retomaram o lado leste da cidade no final de janeiro. Em fevereiro, cruzaram o rio Tigre, que divide a cidade ao meio, e começaram a espremer o Estado Islâmico nos bairros mais densos de Mossul. Os combates diminuíram nas últimas semanas, à medida que as tropas iraquianas se envolviam em amargas batalhas de rua nos bairros adjacentes à Cidade Velha.

As tropas iraquianas tiveram dificuldade para avançar nas ruas atoladas de carros abandonados, casas armadas e atiradores escondidos do Estado Islâmico, enquanto tentavam evitar atingir civis usados como escudos humanos pelo grupo extremista.

Cerca de 100 mil civis permanecem na Cidade Velha, de acordo com as estimativas das Nações Unidas. Os combates deslocaram mais de 600 mil pessoas do lado oeste da cidade, segundo a estimativa da ONU, com um grande número de pessoas empurradas para campos perto da cidade.

As forças iraquianas não deram prazo para concluir a operação, embora autoridades tenham elogiado seu lançamento antes do fim do mês mais sagrado do Islã, o Ramadã. "Estes são dias abençoados, estes são os últimos 10 dias do Ramadã e esperamos alcançar a vitória", disse Abdulwahab al-Taee, porta-voz do Ministério do Interior, em um comunicado.

Fonte: Dow Jones Newswires

Um dos favoritos a buscar com a vaga na Copa do Mundo nas Eliminatórias da Ásia, o Japão tropeçou nesta terça-feira e adiou a classificação para o Mundial da Rússia. Jogando em Teerã, no Irã, o time japonês empatou por 1 a 1 com o Iraque. Se tivesse vencido, poderia sacramentar a vaga na próxima rodada.

Líder do Grupo B, o Japão abriu o placar logo aos oito minutos de jogo, com gol de Yuya Osako. Mas o Iraque buscou a igualdade no segundo tempo. Aos 27, Mahdi Kamel mandou para as redes e garantiu um ponto aos mandantes, que não têm mais chance de jogar na Rússia em 2018.

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A equipe japonesa chegou aos 17 pontos e sustentou a ponta. Arábia Saudita e Austrália vêm logo atrás, com 16 pontos cada. As duas seleções já tinham entrado em campo pela rodada. O time australiano fez amistoso com o Brasil e foi goleado por 4 a 0 nesta terça-feira, em Melbourne.

Na reta final das Eliminatórias da Ásia, as seleções estão divididas em dois grupos de seis times cada. Os dois primeiros colocados de cada chave garantem o lugar na Copa. Os dois melhores terceiros vão disputar outra rodada até a repescagem contra uma equipe da Concacaf.

Pelo mesmo Grupo B, também houve empate por 1 a 1 entre Tailândia e Emirados Árabes Unidos, em Bangcoc. Os Emirados ocupam a quarta colocação da chave e ainda sonham com a vaga na Copa, com seus 10 pontos. Já a Tailândia tem apenas dois e está na lanterna, sem mais chances de classificação.

OCEANIA - Em jogo único na rodada das Eliminatórias da Oceania, as Ilhas Salomão venceram Papua Nova Guiné por 2 a 1, fora de casa. Com o resultado, garantiu a primeira colocação do Grupo B, com nove pontos. Assim, avançará de fase para enfrentar a Nova Zelândia na próxima etapa das Eliminatórias.

As duas seleções agora vão se enfrentar em duelo de ida e volta. O vencedor vai representar a Oceania na repescagem contra o quinto colocado das Eliminatórias Sul-Americanas.

Ao menos 20 pessoas morreram e 21 ficaram feridas nesta sexta-feira (9) em um atentado suicida em um mercado na cidade iraquiana de Musayeb, reivindicado pelo grupo extremista Estado Islâmico (EI). "Um homem se explodiu em um mercado de Mussayeb, matando pelo menos 20 pessoas", informou um porta-voz do Ministério do Interior.

O ataque aconteceu no final da manhã, poucas horas depois de outro ataque, que aparentemente falhou, na cidade de Karbala, considerada sagrada para os xiitas, a cerca de 30 quilômetros da região atingida. Na ocasião, de acordo com a agência kuwaitiana "Kuna", apenas cinco pessoas foram atingidas.

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O grupo jihadista confirmou a autoria dois dois ataques através de sua agência Amaq, segundo informou a rede de televisão árabe "Al Arabiya". Os atos acontecem em um momento em que os terroristas perdem terreno, especialmente em Mosul, onde as forças iraquianas continuam a avançar. 

O presidente da região curda autônoma do Iraque, Masoud Barzani, disse que os curdos iraquianos realizarão uma votação popular sobre sua independência em 25 de setembro, em um anúncio no Twitter nesta quarta-feira.

Hamin Hawrami, assessor presidencial sênior, afirmou, em sua própria conta no Twitter, que a decisão segue uma reunião dos principais partidos políticos curdos em Irbil, a capitão da região.

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A região curda do Iraque, com uma população de cerca de 5 milhões de habitantes, tem auto grau de autonomia, incluindo o próprio Parlamento e Forças Armadas. No entanto, as relações com o governo central em Bagdá têm se enfraquecido nos últimos anos em uma variedade de questões.

O primeiro-ministro iraquiano, Haider al-Abadi, disse em abril que respeiava o direito curdo de votar pela independência, mas ressaltou que não achava ser o momento certo para uma mudança. Fonte: Associated Press.

O Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) informou que cerca de 100 mil crianças estão presas entre fogo cruzado na cidade iraquiana de Mossul, onde acontece uma batalha para expulsar o grupo terrorista Estado Islâmico (EI).

No comunicado, o representante do Unicef no Iraque, Peter Hawkins, disse que a agência da ONU está recebendo "notícias alarmantes de civis que estão sendo assassinados no oeste de Mossul, entre eles várias crianças. Algumas teriam sido assassinadas enquanto tentavam fugir desesperadamente dos combates". 

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A Comissão de Direitos Humanos do Conselho provincial de Nínive, onde Mossul é capital, denunciou ontem a morte de, aproximadamente, 170 civis no dia 1° de junho pelas mãos dos jihadistas em um bairro situado na parte ocidental do rio Tigre, que divide a cidade em duas.

Forças especiais iraquianas informaram que retomaram do Estado Islâmico os últimos distritos de Mosul que ainda permaneciam sob domínio do grupo terrorista. A retomada é fruto da última ofensiva das forças, iniciada oficialmente em fevereiro e que tinha como área de atuação a parte oeste da cidade.

O porta-voz das forças especiais, Sabah al-Numan, relatou que a missão foi concluída neste sábado. A guerra contra o EI, porém, ainda está longe de se encerrar, já que os terroristas ainda dominam cerca de oito quilômetros quadrados na região oeste, além dos limites da cidade, incluindo terrenos de difícil acesso, onde são esperadas algumas das batalhas mais difíceis.

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De acordo com al-Numan, as forças especiais estão preparadas para contribuir com outros grupamentos que venham a ser destacados pelo primeiro-ministro.

No verão de 2014, o Estado Islâmico tomou a cidade e cerca de um terço do território iraquiano. Fonte: Associated Press.

O SBT enviou jornalistas ao Iraque para cobrir uma batalha das forças armadas do país contra o grupo terrorista Estado Islâmico. O repórter Sérgio Utsch, acompanhado do cinegrafista Louis Blair,1 acompanhou os soldados do exército na “batalha histórica por Mossul”, cidade que é palco de constantes conflitos armados entre governo e terroristas pelo domínio do local.

De acordo com a equipe enviada para captar a batalha, o governo iraquiano declarou que o Estado Islâmico está prestes a ser expulso da cidade, que é a terceira maior do país e tem grande peso político. A reportagem vai mostrar também o exército de mulheres, responsáveis pela segurança de uma região conhecida como “Curdistão Iraquiano”, de acordo com a emissora “a região mais segura do Oriente Médio”.

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De acordo com a produção da emissora, a reportagem especial vai abordar as histórias por trás dos conflitos armados. “Essa guerra tem muitos lados e muitas caras. E é muito difícil de explicar. Optamos por humanizar as histórias e trazer para a audiência brasileira uma visão brasileira do que acontece no Iraque, diferente do que é fornecido pelas grandes agências internacionais”, disse Sérgio Utsch.

O Pentágono disse que um dispositivo explosivo matou um membro das Forças Armadas americanas fora de Mossul. O Pentágono não forneceu mais detalhes neste sábado, afirmando que mais informações seriam liberadas conforme o caso fosse sendo analisado.

O incidente deste sábado marca a segunda morte de um militar americano desde o início da operação em Mossul contra o grupo terrorista Estado Islâmico, há mais de seis meses.

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O Pentágono afirmou que mais de 100 forças de operações especiais dos EUA estão operando com unidades iraquianas, desempenhando um papel de apoio na organização de bases mais distantes nas linhas de frente. Fonte: Associated Press.

As forças de segurança do Iraque mataram ontem (21) pelo menos 48 jihadistas do grupo Estado Islâmico (EI) em diferentes pontos dos bairros ocidentais de Mossul, onde, segundo um dirigente político, ainda resistem 1 mil combatentes “espalhados”. As informações são da Agência EFE.

Forças da Polícia Federal iraquiana mataram 14 homens armados no bairro da Al Zaura, onde se instalaram na última quarta-feira (19), depois que as forças antiterroristas do Exército tomaram o controle do distrito, assegurou o comandante policial Shaker Yaudat, em um comunicado.

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Segundo Yaudat, os militantes do EI morreram em enfrentamentos durante a revista de vários edifícios da área, onde os agentes detonaram oito veículos-bomba e desativaram 55 artefatos explosivos e 34 armadilhas em imóveis.

O oficial explicou que dois dos jihadistas mortos eram suicidas que vestiam coletes de explosivos. Durante as operações, foi libertada uma adolescente de 11 anos da minoria yazidi, sequestrada pelos jihadistas.

Por outra parte, as forças antiterroristas continuam lutando pelo segundo dia consecutivo contra combatentes do EI no bairro de Al Saha, onde mataram 13 “terroristas”, segundo o oficial Maan al Saadi, chefe das forças especiais.

Al Saadi indicou que seus homens liberaram “amplas partes” do bairro nas quais destruíram quatro veículos repletos de explosivos.

Outros quatro dirigentes extremistas do EI de origem russa morreram em bombardeios no bairro de Al Saha.

Além disso, o vice-comandante da nona Brigada de Blindados, Jalifa Mayid, informou da morte de outros 17 jihadistas na área de Al Harmat, onde o Exército obteve avanços perante os radicais do EI.

O presidente da Comissão de Segurança do Conselho Estadual de Ninawa, cuja capital é Mossul, Mohamed Ibrahim al Bayati, assegurou que apenas 1 mil combatentes do EI resistem nos bairros orientais da cidade, incluindo o centro histórico, onde o avanço das forças de segurança foi detido pelos jihadistas.

Segundo Al Bayati, esses combatentes estão “cercados e espalhados”, sua capacidade de movimento viu-se reduzida e perderam numerosas posições, bem como importantes comandantes de campo.

Perante esta situação, Al Bayati considera que as forças de segurança vão recuperar em poucos dias os demais bairros de Mossul, que, alguns meses atrás, era a maior fortificação do Estado Islâmico no Iraque.

*Da Agência EFE

As forças iraquianas em Mossul libertaram uma menina yazidi de 11 anos, sequestrada e vendida como escrava pelo grupo Estado Islâmico (EI) em 2014, anunciou nesta sexta-feira (21) a polícia federal. No verão de 2014, o EI massacrou a comunidade yazidi ao conquistar o Monte Sinjar, e sequestrou centenas, talvez milhares, de mulheres, que foram vendidas como esposas para jihadistas ou transformadas em escravas sexuais.

A menina, sequestrada em seu povoado natal de Kosho no sul de Sinjar, foi libertada na quinta-feira pelas forças de segurança iraquianas no distrito de Tanek, na zona oeste e Mossul, informou Raed Shaker Jawdat, comandante da polícia federal. "Aqueles que sequestraram essas crianças são monstros", declarou o general Jaafar al-Baatat em um comunicado, acompanhado de um vídeo em que a menina aparece em uma delegacia de polícia no sul de Mossul.

Nas imagens, a menina aparece silenciosa, cercada por policiais que tentavam tranquilizá-la. A deputada yazidi Vian Dakhil, que revelou os abusos cometidos pelo EI, disse à AFP que a vítima foi sequestrada quando tinha oito anos de idade, com sua mãe e irmãs. "Primeiro, foi levada para Tal Afar e depois vendida em Mossul", informou, acrescentando que duas de suas irmãs tinham sido vendidas em Raqa, reduto do EI na Síria, onde ainda se encontram.

De acordo com Dakhil, as outras duas irmãs da criança e a mãe foram compradas do EI, um método utilizado pelas autoridades e organizações yazidis para libertar as mulheres desta comunidade, e vivem atualmente na Alemanha.

Cerca de 3.000 yazidis ainda estariam nas mãos dos extremistas.

O porta-voz do Comando de Operações Conjuntas no Iraque disse que o grupo do Estado Islâmico atacou as tropas do governo com algum tipo de gás no oeste de Mosul - o segundo ataque realizado em dois dias.

O general-brigadeiro Yahya Rasool disse que seis soldados sofreram com problemas respiratórios em decorrência do ataque deste domingo, e foram tratados em uma clínica instalada próxima às instalações. Foi lançada uma investigação para determinar o tipo de gás utilizado.

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O ataque ocorre um dia depois de um oficial militar iraquiano dizer que os militantes da EI lançaram um ataque com gás no bairro de al-Abar, no oeste de Mosul.

Dois oficiais do exército disseram que máscaras e outros equipamentos foram distribuídos às forças em caso de futuros ataques com gás. Eles falavam anonimamente porque não estavam autorizados a falar com a mídia. Fonte: Associated Press

Pelo menos 35 pessoas morreram e outras 28 ficaram feridas hoje (5) após uma série de ataques do grupo terrorista Estado Islâmico (EI) na cidade de Tikrit, no Iraque, a 150 quilômetros de Bagdá, informou a agência de notícias EFE. Os ataques ocorreram no bairro de Al Zuhur, em Tikrit, capital da província de Saladino, e a maior parte das vítimas é de civis.

Além disso, cinco supostos terroristas morreram nessas ações, três deles em troca de tiros com a polícia e outros dois detonaram cinturões explosivos diante do cerco das forças de segurança. O ataque começou quando os terroristas, vestidos com uniforme militar, dispararam contra um posto de controle da polícia, em Al Zuhur.

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Após os confrontos com os agentes, o grupo atacou a casa de um oficial da polícia, perto do posto de controle, e depois invadiu várias casas de civis. Durante a madrugada, as forças de segurança conseguiram impor um cerco ao bairro, matando três dos jihadistas, enquanto outros dois se suicidaram.

A situação estava sob controle na parte da manhã.  As autoridades decretaram toque de recolher. As aulas nas escolas foram suspensas.

Ataque aéreo de caças do Iraque mata de 150 a 200 militantes do Estado Islâmico na fronteira com a Síria. O comunicado, enviado neste sábado (1º)  pelo governo iraquiano, informa que os ataques atingiram três alvos do grupo extremista em Baaj, mas não informa quando ocorreram.

Ataques aéreos das Forças Aéreas do Iraque e dos Estados Unidos, líder da coalizão internacional, têm sido vitais para a retomada de Mosul. Em janeiro, autoridades iraquianas declaram Mosul "totalmente liberada", mas a luta ainda está em andamento para recuperar o lado oeste da cidade. Fonte: Associated Press.

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