Tópicos | Isenção de impostos

A presidente Dilma Rousseff (PT) sancionou, nessa quinta-feira (11), o Projeto de Lei do deputado Mendonça Filho (DEM-PE) que zera as alíquotas Contribuições Sociais para o PIS/Pasep e Cofins incidentes sobre o transporte metroviário, ferroviário e aquaviários de passageiros. A Lei Dede n° 12.860/2013 foi originária do Projeto de Lei n° 2.729/2011 apresentado por democrata desde 2011, visando reduzir o preço das passagens.

Para o deputado, a sanção é motivo de comemoração. “Esta é uma vitória do Parlamento e da sociedade. Nosso projeto de 2011 está em total conexão com as ruas, com sentimento da população que reclama justamente por um transporte público mais barato e de melhor qualidade”, celebrou. O texto aprovado prevê ainda o benefício fiscal aos serviços públicos prestados em regiões metropolitanas.

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Histórico - Em junho, Dilma enviou uma medida provisória com teor semelhante para o Congresso. Na época, o democrata acusou o poder Executivo de copiar a proposta e foi ao colégio de líderes cobrar a votação de seu projeto em caráter de urgência. Posteriormente o texto foi aprovado na Câmara e Senado Federal. “Felizmente a presidente sancionou e reconheceu o Poder Legislativo”, disse Mendonça.

A Comissão de Educação, Cultura e Esporte do Senado aprovou na tarde de ontem (13) o Projeto de Lei Senado (PLS) 114/2010, que prevê isenção de impostos para livros no formato eletrônico (e-books), tal como acontece com os tradicionais. Em maio, o PLS havia sido aprovado na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE).

A proposta do senador Acir Gurgacz (PDT-RO) equipara ao livro de papel dispositivos que tenham como "função exclusiva ou primordial a leitura de textos em formato digital ou a audição de textos em formato magnético ou ótico". 

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De acordo com reportagem de O Estado de S. Paulo, a Política Nacional do Livro, de 2003, não enquadra os e-books na categoria "livro". A mudança no projeto foi solicitada pelo autor do PL.

Agora, o PLS segue para a Câmara dos Deputados. Se for aprovado e sancionado pela presidente Dilma Roussef, e-readers como o Amazon Kindle não serão tributados, como é o caso dos livros tradicionais, jornais e revistas.

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