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O estudante Alex Kozloff Siwek, acusado de atropelar e decepar o braço do ciclista David Santos Souza, de 21 anos, na Avenida Paulista, no dia 10 de março, não vai a júri popular. Em decisão unânime nessa quarta-feira (21), a 12ª Câmara de Direito Criminal do Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP) negou a acusação de tentativa de homicídio com dolo eventual, como pedia a promotoria. Siwek responderá ao processo pela 25ª Vara Criminal, uma vara comum.

O desembargador Breno Guimarães justificou que, em acidentes de trânsito, "a regra é a ocorrência de culpa (negligência, imprudência ou imperícia), sendo o dolo aceito em situações excepcionalíssimas".

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Siwek deverá responder pelo crime de lesão corporal. A pena prevista para casos de lesão corporal onde há perda ou inutilização de membro é de dois a oito anos de reclusão, segundo o Código Penal brasileiro.

O caso

Na madrugada do dia 10 de março deste ano, Siwek atropelou o ciclista, que estava a caminho do trabalho. No acidente, Souza teve o braço arrancado. O estudante fugiu sem prestar socorro à vítima e jogou o membro, que ficou preso ao carro, em um córrego. Horas depois, ele compareceu a uma delegacia para se entregar. Um exame clínico apontou a existência de vestígios de álcool no sangue do motorista, mas concluiu que ele não estava embriagado na hora do acidente. Siwek chegou a ser preso, mas foi solto no dia 21 de março.

O juiz Adilson Paukoski Simoni, da 5.ª Vara do Júri da Capital, decidiu nessa quinta-feira, 15, enviar Elize Matsunaga a júri popular, pela morte do marido, Marcos Kitano Matsunaga, e por ocultação de cadáver. De acordo com o magistrado, há indícios de que Elize teria agido por motivo torpe.

Para o juiz, Elize matou e esquartejou o marido para vingar-se de uma traição - evitando, assim, que uma amante lhe causasse prejuízos sociais e materiais. Além disso, o homicídio, em maio de 2012, teria o objetivo de ficar com o valor do seguro de vida e a administração dos bens do casal. Marcos Matsunaga era diretor executivo da Yoki. Não foi marcada data para o julgamento. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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Terminou por volta das 19h a apresentação do primeiro vídeo exibido a pedido da defesa dos 26 policiais que são julgados na segunda etapa do julgamento sobre o massacre do Carandiru. O vídeo com declarações do desembargador Ivo de Almeida, que participou, também como testemunha de defesa, da primeira etapa do júri em abril deste ano, levou cerca de 1h15 minutos.

Os jurados assistem agora ao vídeo do depoimento do desembargador Luiz Augusto San Juan França.

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A previsão do juiz Rodrigo Tellini de Aguirre Camargo, responsável pela segunda etapa do julgamento do Carandiru, é que a sentença seja divulgada na sexta-feira.

O promotor de Justiça Marcos Mousinho, que atuou no julgamento dos quatro seguranças acusados de envolvimento na morte de Paulo César Farias e da namorada dele, Suzana Marcolino, voltou a pedir nesta sexta-feira a anulação do julgamento. Desta vez, ele alegou que ficou constatada a quebra da incomunicabilidade entre os jurados, o que fere diretamente a legislação.

Na terça-feira, 14, ele já havia entrado com um pedido no Tribunal de Justiça de Alagoas, alegando que o Conselho de Sentença tomou decisão contrária às provas que constavam nos autos da ação penal. Depois de cinco dias de júri, os jurados absolveram, por maioria de votos, na sexta-feira, 10, os seguranças Adeildo Costa dos Santos, Reinaldo Correia de Lima Filho, Josemar Faustino dos Santos e José Geraldo da Silva, todos policiais militares.

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Entretanto, os jurados concordaram que Suzana e Paulo César Farias foram assassinados no dia 23 de junho de 1996, na casa de praia do ex-tesoureiro de campanha do ex-presidente Fernando Collor de Mello. Em entrevista coletiva realizada na manhã desta sexta-feira, Mousinho explicou que ouviu os sete jurados que compuseram o Tribunal de Júri. "Eles foram convocados para prestar depoimento após o Ministério Público Estadual ter sido informado que um familiar de uma das pessoas que fazia parte do Conselho de Sentença teria sido ameaçado", ressaltou o promotor.

Ameaça

"A ameaça de fato aconteceu, entretanto, não podemos afirmar que ela partiu de alguém interessado na absolvição dos réus", explicou. Marcos Mousinho disse ainda ter havido uma perseguição ao marido de uma das juradas, na noite da quarta-feira, 8 - um dos dias em que foi realizado o julgamento. "Após esse episódio, quando em contato com a mulher, no dia seguinte, a vítima contou sobre o ocorrido e tal situação causou pânico a ela", disse Mousinho.

De acordo com o promotor, a jurada, assustada com a ameaça feita ao marido, teria compartilhado a informação com alguns integrantes do Conselho na mesma noite em que recebeu a notícia. "Ela contou para dois dos jurados sobre o que aconteceu ainda na noite da quinta-feira e, na sexta, no trajeto para o Fórum, disse para os demais colegas", revelou. "Por conta desse gesto, houve a quebra da incomunicabilidade entre os membros do Tribunal do Júri, um procedimento que não é permitido por lei", ressaltou o promotor, que concede nova entrevista coletiva na próxima segunda-feira, 19.

A 2.ª Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) anulou nesta terça-feira o julgamento do fazendeiro Vitalmiro Bastos de Moura, mais conhecido como Bida, condenado como um dos assassinos da missionária Dorothy Stang. O crime aconteceu em fevereiro de 2005 no Pará. O fazendeiro foi condenado a 30 anos de prisão no terceiro julgamento, em 2010. Apesar da anulação do julgamento, Bida permanecerá preso.

Os advogados de Bida argumentaram que houve cerceamento de defesa. No Superior Tribunal de Justiça (STJ), o pedido de anulação do julgamento foi rejeitado. No Supremo, por três votos a dois, os ministros, em sessão de turma, entenderam que o defensor público nomeado para cuidar da defesa não teve tempo suficiente para se preparar.

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Um novo julgamento do tribunal de júri deverá ser marcado. Será o quarto júri que Bida terá de enfrentar pelo mesmo crime. Em maio de 2007, ele foi condenado a 30 anos de prisão. Como a pena foi superior a 20 anos, ele teve direito a novo julgamento. O segundo julgamento ocorreu em 2008. E desta vez, ele foi absolvido. O Ministério Público recorreu dessa decisão. Em 2009, o Tribunal de Justiça do Estado do Pará (TJ-PA) anulou julgamento. O terceiro júri foi marcado para março de 2010. A defesa de Bida não compareceu ao julgamento. Por isso, um defensor público foi nomeado. Ele teria 12 dias de prazo para preparar a defesa.

Os ministros Gilmar Mendes, Ricardo Lewandowski e Teori Zavascki julgaram que o tempo foi insuficiente para estudar os 26 volumes do processo. Outros dois ministros - Cármen Lúcia e Celso de Mello - rejeitaram o pedido. Lúcia argumentou que o defensor público só foi nomeado em razão de manobras protelatórias da defesa.

Após a réplica e a tréplica no julgamento do caso PC Farias, o juiz Maurício Breda informou na noite desta sexta-feira (10) quais indagações os jurados terão que responder antes da sentença. O juiz fala que são quatro séries de quesitos para cada vítima, sendo a primeira com relação à morte de PC Farias.

Confira todas as perguntas que são feitas:

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1) No dia 23 de junho de 1996, a vítima, Paulo César Cavalcante Farias, foi atingida por disparo de arma de fogo, revólver calibre 38, que causou as lesões que o levaram à morte?

2) O réu concorreu de algum modo para o resultado que vitimou deixando de agir quando tinha esse dever por ser segurança?

3) O réu concorreu de algum modo para o resultado que vitimou deixando de agir quando poderia agir?

4) O réu deve ser absolvido?

5) O fato atribuído ao réu foi praticado por motivação torpe, motivações enigmáticas?

6) O fato atribuído ao réu foi praticado de forma que impossibilitou a defesa da vítima, sem oportunidade de defesa após ter ingerido bebida alcoólica?

Após responder os quesitos citados acima, o júri terá que responder os quesitos em relação à Suzana Marcolino, que são eles:

1) No dia 23 de junho de 1996, os réus efetuaram disparo de arma de fogo, revólver calibre 38, contra Suzana Marcolino, que causou as lesões que a levaram à morte?

2) O réu concorreu de algum modo para o resultado que vitimou Suzana Marcolino, deixando de agir quando tinha esse dever por ser segurança?

3) O réu concorreu de algum modo para o resultado que vitimou Suzana Marcolino, deixando de agir quando podia agir?

4) O réu deve ser absolvido?

5) O fato atribuído ao réu e que vitimou Suzana Marcolino foi praticado com a finalidade de assegurar a impunidade em outro delito, ou seja, o assassinato de PC Farias?

O juiz apenas informou essas duas séries e informou que todas as questões serão respondidas em relação a cada réu separadamente.

Dezenove anos se passaram e somente nesta quinta-feira (4) o homem acusado de ter assassinado uma criança, em 1994, será julgado na 4ª Vara do Tribunal da Capital. O júri está marcado para começar às 9h e será presidido pelo juiz Abner Apolinário da Silva.

Segundo informações do Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE), Alcides Ananias da Silva cometeu o crime nas proximidades da Praça da Torre. Conforme denúncia apresentada pelo Ministério Público de Pernambuco (MPPE), o acusado teria atirado contra uma kombi que voltava de uma festa. O disparo atingiu a menor Taciana Maria Lopes de Lima na cabeça.

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Após o crime, Alcides Ananias permaneceu foragido por mais de 15 anos. Ele só foi capturado na cidade de Carapicuíba, em São Paulo, em 2011. O réu foi transferido para Pernambuco e está em prisão preventiva.

Com informações da assessoria

O Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE) divulgou o balanço dos trabalhos realizados em 2012. Ao todo, foram executadas 1.616 sessões do júri em todo o Estado durante o ano passado.

De acordo com o Tribunal, também em 2012 foram empossados 42 juízes, dos quais apenas 33 permanecem no Judiciário estadual. Referente ao último concurso para servidor do TJPE, 341 foram lotadas nas varas de competência do júri e, em Jaboatão dos Guararapes, foi instalada a 2ª Vara do Tribunal do Júri.

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Neste período, a Comarca de Jaboatão realizou um regime especial, com a designação de nove juízes para atuarem nas Varas do Tribunal do Júri. Conforme o TJPE, a iniciativa obteve resultado significativo, com a definição de 899 sentenças, além da realização de 856 audiências e 155 sessões do Júri, com redução do acervo em 458 processos, passando a ser de 2.272 ações.

Uma ação também conseguiu agilizar os trabalhos nas comarcas de Bonito, Caruaru, Cabrobó, Olinda, Lajedo, Amaraji, Jaboatão dos Guararapes, Tabira e Petrolina. Juízes auxiliares foram enviados para as cidades de Araripina, Caruaru, Bonito, Salgueiro e Paulista.

Do número de processos referentes à Meta 3, o Tribunal cumpriu 73,10% do que foi determinado, deixando o Judiciário pernambucano em 9ª lugar em relação ao demais. Com relação à Meta 4, foram registrados 1.465 processos.

Com informações da assessoria

 

 

 

 

 

Após 971 dias atrás das grades, um dos réus mais notórios do País, o ex-goleiro do Flamengo Bruno Fernandes das Dores de Souza, de 28 anos, volta a se sentar diante de um júri popular a partir de amanhã. Acusado de mandar sequestrar e matar a ex-amante Eliza Samudio, de 24 anos, com quem teve um filho, o atleta será julgado em Contagem, na Região Metropolitana de Belo Horizonte, onde está preso.

Sua ex-mulher, Dayanne Rodrigues do Carmo, que responde por sequestro e cárcere privado da criança que o jogador teve com a vítima, também começará a ser julgada amanhã.

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Mas a decisão do júri não será o desfecho da história. Além de dois julgamentos de outros três acusados, marcados para abril e maio, novas investigações estão em andamento para apurar a possibilidade de outros dois ex-policiais civis mineiros terem participado do assassinato com Marcos Aparecido dos Santos, o Bola, outro ex-agente acusado formalmente pelo crime.

Bruno e Dayanne já estiveram à frente de um júri popular em novembro, mas não foram julgados. Após uma série de manobras da defesa, o processo foi desmembrado, primeiro em relação ao ex-policial, que será julgado em 22 de abril, e também no caso do goleiro e da ex-mulher. "Não vamos adiar o julgamento de novo", garante o advogado Lúcio Adolfo da Silva.

A grande diferença entre o julgamento de novembro e o que começa amanhã é que, no ano passado, todos os envolvidos negavam até mesmo que Eliza estivesse morta, já que o corpo nunca foi encontrado. Diante do júri, porém, Luiz Henrique Ferreira Romão, o Macarrão, ex-braço direito e amigo de infância de Bruno, assumiu que a modelo foi assassinada e ainda acusou o goleiro de ter sido o mandante, como sustentam a Polícia Civil e o Ministério Público Estadual (MPE). Macarrão foi condenado a 15 anos de prisão. A confissão levou a juíza Marixa Fabiane Lopes a determinar a expedição do atestado de óbito de Eliza. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Gil Rugai é condenado a 33 anos e 9 meses de prisão em regime fechado. Ele poderá recorrer da decisão em liberdade, ou seja, nesta sexta-feira ele pode sair livre do Fórum da Barra Funda, na zona oeste de São Paulo.

Para o advogado criminalista Alberto Zacharias Toron, que auxiliou os advogados de defesa, Gil Rugai já chegou ao julgamento condenado. "Foram nove anos com a imprensa afirmando que ele era culpado. Seria muito difícil reverter essa imagem em cinco dias. Mesmo assim, pelo trabalho da defesa, achava que ele seria absolvido."

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Dezenas de curiosos ­- muitos estudantes de Direito ou parentes de advogados - aguardam na tarde desta sexta-feira do lado de fora do Fórum Criminal da Barra Funda, zona oeste de São Paulo, pela sentença de Gil Rugai. Dos sete jurados, quatro condenaram Gil Rugai e 1 o absolveu. O demais votos não foram divulgados porque neste ponto a maioria já tinha decidido pela condenação. Quando foi alcançada a maioria, o promotor deixou o tribunal chorando: "vencemos em tudo", disse.

Acusado de matar o pai e a madrasta a tiros no dia 28 de março de 2004, Gil Rugai foi condenado nesta sexta pelo crime de duplo homicídio por motivo torpe. A decisão foi proferida pelo juiz às 16h30.

Acusado de matar o pai e a madrasta a tiros no dia 28 de março de 2004, Gil Rugai foi condenado na tarde desta sexta-feira pelo crime de duplo homicídio por motivo torpe. A decisão foi proferida pelo juiz às 16h30 no Fórum da Barra Funda, na zona oeste da cidade, depois de cinco dias de julgamento.

Terminou por volta do meio-dia desta quinta-feira o depoimento do publicitário Rudi Otto, no Fórum da Barra Funda, zona oeste de São Paulo. Ele era sócio de Gil Rugai na época do crime, um dos mais importantes até o momento para a acusação. Gil Rugai, de 29 anos, é acusado de assassinar a tiros o pai e a madrasta em março de 2004.

A testemunha afirmou que viu Gil com uma "mala de fuga", que conteria duas facas, uma pistola, um canivete, uma estrela ninja, papéis e selos de ácido (droga conhecida como LSD). Esse material teria sido mostrado por Gil a ele no escritório que os dois mantinham nos Jardins.

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Rudi confirmou no depoimento o que disse à polícia na época do crime: que desconfiou de Gil ao tomar conhecimento dos assassinatos. Ele contou ainda que ao saber do que tinha acontecido, na terça-feira posterior às mortes (ocorridas domingo), vasculhou o escritório em busca da arma utilizada.

O publicitário relatou que após ter prestado depoimento à polícia recebeu ameaças de morte em sua secretária eletrônica e imediatamente relacionou os fatos. Disse que Gil falava mal do pai e da madrasta e que o ex-sócio não tinha afinidade com Luiz Rugai.

A sentença a ser proclamada pelos jurados no fim do julgamento não definirá apenas o futuro de Gil Rugai, mas também a partilha da herança deixada por Luiz Carlos Rugai. Estima-se que, atualmente, perto de R$ 22 milhões estejam parados aguardando o júri.

Se absolvido, o réu terá direito a usufruir os quase R$ 5,5 milhões a que tem direito - o porcentual representa 25% do total, já que a família de Alessandra Troitino deve receber R$ 11 milhões. A outra metade, pela lei, será dividida entre os dois irmãos ou será entregue apenas a Léo Rugai - caso Gil seja condenado.

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Luiz Carlos e Alessandra não eram oficialmente casados, mas estavam juntos havia mais de 10 anos. De acordo com a legislação brasileira, a relação do casal já era considerada uma união estável, o que dá direito à metade dos bens à mulher. A família de Alessandra Troitino pleiteia o direito na Justiça e os parentes de Gil Rugai contestam. As informações são do jornal O Estado de S.Paulo.

Para desacreditar uma das principais testemunhas de acusação contra Gil Rugai e, ao mesmo tempo, convencer os jurados de que existia um outro motivo para alguém querer matar Luiz Carlos Rugai e Alessandra Troitino, os advogados de defesa partiram para o ataque contra o instrutor de voo Alberto Bazaia Neto. Ele foi vinculado a escândalos relacionados ao tráfico internacional de drogas. Os advogados de defesa Thiago Anastácio e Marcelo Feller o indagaram sobre a participação dele e de sua família em esquema de receptação e distribuição de drogas a partir do Aeródromo de Itu, onde Luiz Carlos praticava aulas de voo.

No depoimento do delegado Rodolpho Chiarelli, a defesa insistiu em criticá-lo por ter seguido somente uma linha de investigação - a que apontava Gil Rugai como autor do crime. Uma das evidências seria o fato de o delegado ter descartado a apreensão de 359 gramas de maconha na residência do casal. A defesa quis demonstrar que existia a hipótese de alguém ter invadido a casa em busca de um vídeo que comprometia os supostos assassinos. Gil Rugai seria uma espécie de bode expiatório, cuja acusação foi feita com auxílio de policiais. "Não quero levantar suspeitas sobre a polícia, mas há banda podre", disse Feller.

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Os advogados tentaram demonstrar que as investigação haviam contribuído para transformar Gil Rugai em um monstro, tendo o acusado, inclusive, de ser nazista. Os advogados mostraram vídeo de Rugai na escola usando roupas e suásticas para discutir o nazismo.

Para a acusação, a tentativa de associar o caso ao tráfico trata-se de uma estratégia de "baixo nível", que tem como objetivo tirar o foco do julgamento. O promotor de justiça Rogério Zagallo destacou que a testemunha é importante para o júri por ter ouvido de Luiz Carlos um desabafo sobre o filho dias antes do crime: "Luiz Carlos contou a ele (Alberto) que tinha medo do filho e que teria ouvido de Gil a seguinte frase: ‘Pai me ajuda, na minha cabeça só penso em te prejudicar’", destacou o promotor.

Acareação

O juiz Adilson Simoni não descartou, na terça-feira (19), a possibilidade de promover uma acareação entre o vigia Domingos, que afirmou, na segunda-feira (18), ter visto Gil Rugai deixar a casa do pai na noite do crime, e seu colega Fabrício. Em suposto depoimento prestado informalmente à polícia na época do crime, Fabrício teria relatado que conversou com Domingos após os disparos e ele afirmou não ter visto nada. As informações são do jornal O Estado de S.Paulo.

Terminou em São Paulo por volta do 12h20 o primeiro depoimento do segundo dia de julgamento de Gil Rugai, acusado de matar o pai e a madrasta no dia 28 de março de 2004. Em nova estratégia da defesa para desclassificar as testemunhas de acusação, o instrutor de voo de Luiz Carlos Rugai na época do crime, Alberto Bazaia Neto, foi relacionado a escândalos de tráfico internacional de drogas. Os advogados de defesa Thiago Anastácio e Marcelo Feller o indagaram sobre a participação dele e da família dele em um esquema de receptação e distribuição de drogas a partir do Aeródromo de Itu, onde Luiz Carlos Rugai praticava aulas de voo.

Para a acusação, trata-se de uma estratégia de "baixo nível", que tem como objetivo tirar o foco do julgamento. O promotor de justiça Rogério Zagallo, destacou que a testemunha é importante para o júri por ter ouvido de Luiz Carlos um desabafo sobre o filho dias antes do crime: "Luiz Carlos contou a ele (Alberto) que tinha medo do filho e que teria ouvido de Gil a seguinte frase: ‘pai me ajuda, na minha cabeça só penso em te fuder’", destacou o promotor.

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Durante essa conversa, Luiz Carlos teria classificado Gil Rugai como uma pessoa perigosa, com alta capacidade de persuasão. O julgamento foi interrompido para o almoço e será retomado durante a tarde, quando será ouvido o delgado responsável pelo inquérito, Rodolfo Chiarelli.

Gil Rugai é acusado de matar a tiros o pai, Luiz Carlos Rugai, e a madrasta, Alessandra de Fátima Troitino, na noite de 28 de março de 2004. Único suspeito do crime, o réu ficou dois anos e meio preso, depois que provas periciais e o testemunho de um vigia noturno da rua onde o pai morava com a mulher indicaram a sua presença no local do crime, uma mansão em Perdizes, na zona oeste. Ela foi atingida por cinco tiros e ele, por quatro.

Jurados qualificados e exigentes. O futuro de Gil Rugai será decidido por um grupo formado por engenheiro, bancário, funcionário do Banco Central, contador, diretor de escola, funcionário público e assistente de Recursos Humanos. A relação tem cinco homens e duas mulheres, na faixa etária dos 20 aos 50 anos.

O nível profissional dos escolhidos tornará, segundo especialistas, a decisão pela absolvição ou condenação do réu mais técnica e embasada nos fatos colhidos em todo o processo. Para o jurista Luis Flávio Gomes, trata-se de um júri diferenciado. "Essas pessoas não serão facilmente enganadas. Tanto a acusação como a defesa vão ter trabalho para emplacar suas teses", disse.

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De terno escuro, cabelos curtos e semblante calmo, Gil Rugai acompanhou do plenário os depoimentos do primeiro dia de julgamento. Sem demonstrar qualquer emoção - nem quando o vigia noturno da rua confirmou tê-lo visto deixar a cena do crime -, o réu ouviu atentamente as explanações de seus advogados e só se movimentou quando imagens da rua onde as mortes ocorreram foram mostradas no telão.

Aos 29 anos, Gil Rugai tem uma vida pacata. Não trabalha nem estuda. Mora com a avó materna em Perdizes, na zona oeste de São Paulo, e tem como atividades rotineiras apenas andar de bicicleta e ir à missa. Na entrada do Fórum da Barra Funda, por volta das 10 horas desta segunda-feira, Gil disse apenas estar "confiante e tentando se manter confiante". Questionado sobre a tese da acusação, disse que "não há provas contra ele."

Começa nesta segunda-feira (18) o julgamento de Gil Rugai, acusado de matar a tiros o pai, Luiz Carlos Rugai, e a madrasta, Alessandra de Fátima Troitino, na noite de 28 de março de 2004. O acusado e todas as partes já chegaram ao Fórum da Barra Funda. Gil Rugai chegou acompanhado de sua mãe, Maristela Greco e, do irmão, Leo Rugai. Na entrada, os familiares se disseram tranquilos com o julgamento.

São esperadas 16 testemunhas no Fórum da Barra Funda, zona oeste de São Paulo, para defender ou acusar o estudante de Teologia de 29 anos, que, aos 20, sonhava em ser padre. Se todos comparecerem, o júri pode estender-se até o fim da semana.

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Único suspeito do crime, o réu ficou dois anos e meio preso, depois que provas periciais e o testemunho de um vigia noturno da rua onde o pai morava com a mulher indicaram a sua presença no local do crime, uma mansão em Perdizes, na zona oeste. Ela foi atingida por cinco tiros e ele, por quatro.

Defensores de Luiz Carlos Rugai e Alessandra de Fátima Troitino, mortos há quase nove anos, vão assumir papéis opostos no tribunal. O acusado pelo crime, Gil Rugai, terá o apoio da família e a desconfiança dos parentes da madrasta, que acreditam e assumem a tese da acusação. Para eles, foi Gil, o filho mais velho de Luiz Carlos, que assassinou o casal a tiros.

O estudante terá no tribunal o amparo informal de Alberto Toron, um dos principais criminalistas do País. O escritório dele tem como sócio Marcelo Feller, que representa o acusado, ao lado de Thiago Gomes Anastácio, de 33. A equipe de defesa ainda tem a experiência da escritora Ilana Casoy, que é especialista em criminologia e mãe de Feller.

Para os defensores de Gil, a denúncia feita pelo Ministério Público Estadual chega a ser "ridícula". Os advogados afirmam que o réu estava no prédio onde mantinha um escritório no momento do crime. Feller e Anastácio prometem comprovar a tese por meio de registros telefônicos. Os dois ainda argumentam que a marca de pé encontrada na porta da sala onde Luiz Carlos estava antes de morrer não é do acusado e destacam que o vigia noturno não tinha ângulo para ver Gil sair da mansão.

Promotor seguirá versão do processo

As versões costuradas pela defesa, segundo o promotor de Justiça Rogério Zagallo, em nada modificarão o que está no processo. Responsável pela acusação, ele afirma que tanto a marca de pé na porta como a arma do crime - achada na galeria pluvial do prédio de Gil - incriminam o acusado. E a Promotoria promete apresentar outros provas aos jurados, como o suposto desfalque de R$ 150 mil feito por Gil na empresa de vídeo do pai e o testemunho de vizinhos que podem indicar detalhadamente o horário do crime.

A cineasta neozelandesa Jane Campion presidirá o júri de curtas-metragens e da Cinéfondation do 66º Festival de Cannes, anunciaram os organizadores do evento. Campion, a única mulher premiada com uma Palma de Ouro até hoje, por O Piano (1993), ocupará a função já exercida pelo cineasta belga Jean Pierre Dardenne, o francês Michel Gondry e o americano Martin Scorsese, entre outros.

A diretora de 59 anos se destacou desde sua primeira participação no Festival, em 1986, quando ganhou a Palma de Ouro de curta-metragem por Peel. A crítica internacional aplaudiu depois Sweetie, seu primeiro longa-metragem a disputar a mostra oficial de Cannes, e também o comovente An Angel At My Table, sobre a poeta neozelandesa Janet Frame.

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Em 2009, Campion retornou a Cannes com O Brilho de uma Paixão, sobre a vida do poeta John Keats, que disputou a Palma de Ouro. "Jane é uma filha de Cannes. Eu sei por ter escolhido seus três primeiros curtas, por apreciar seu estilo e coerência", declarou Gilles Jacob, presidente do Festival de Cannes e da Cinéfondation.

Enquanto a juíza Marinês Marques Viana não retoma o julgamento do caso Jennifer Kloker, os curiosos começam a se aglomerar em frente ao Fórum de São Lourenço da Mata, Região Metropolitana do Recife (RMR). Questionados sobre o tempo de prisão dos envolvidos, a maioria da população diz que a pena máxima é ideal e que eles devem pagar pelo crime cometido. 

Cláudia Cristina, dona de casa, conta que nada tem contra os réus, mas que será uma satisfação vê-los julgados. "Eles fizeram o que fizeram e têm que pagar por isso. Eu não posso julgar, mas a juíza pode e eu estarei aqui e vou ficar satisfeita com a pena que eles tiverem", afirma.

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Nalva Oliveira acompanha o júri desde segunda-feira (10) e também está na torcida para a condenação dos acusados. "Eu espero, sinceramente, que eles fiquem o resto da vida na cadeia", completa.

Previsto para ser retomado do recesso para o almoço às 15h30, o julgamento ainda não foi reiniciado. Neste momento, a juíza Marines Marques Viana está fazendo o cálculo da sentença. Enquanto isso, todos aguardam o veredito, que será anunciado ainda nesta quinta-feira (13).

 

 

O quarto e último dia do julgamento do caso Jennifer Kloker, que começou na última segunda-feira (10), entrou em recesso para o almoço. A expectativa é de que a sessão seja retomada por volta das 15h30. 

Os advogados de Pablo e Ferdinando Tonelli saíram do Fórum de São Lourenço da Mata, na Região Metropolitana do Recife (RMR). Eles conversaram no estacionamento, mas não falaram nada sobre a decisão da juíza Marines Marques Viana, que decidirá a pena para os quatro acusados ainda nesta quinta-feira (13).

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Delma Freire, Dinarte Dantas, Ferdinando e Pablo Tonelli podem pegar de 12 a 30 anos de prisão. A promotoria pede a pena máxima, pelo crime duplamente qualificado por motivo torpe.

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