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O americano Jim Jarmusch mira no coração sensível do júri de Cannes com Paterson, filme construído como um poema, uma ode à marcha lenta e à banalidade da vida cotidiana.

Apresentado nesta segunda-feira na competição oficial, Paterson é construído em estrofes, um dia de cada vez em uma semana normal de Paterson, um motorista de ônibus. É também o nome da cidade onde acontece a ação, berço dos poetas Allen Ginsberg e William Carlos Williams.

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A rotina, a repetição e as ínfimas variações na vida cotidiana dão o tom do longa-metragem.

Com uma mensagem: seja você um motorista de ônibus, uma dona de casa, ou apenas um espectador deste filme, você pode se tornar o poeta de sua vida.

O ator principal, Adam Drive, que interpreta Paterson, encaixa-se perfeitamente em seu traje de anti-herói.

Homem sem qualidades do início dos anos 2000, em uma cidade suburbana americana, guarda um pequeno prazer: como uma criança, escreve poemas ingênuos, inspirados por uma caixa de fósforos ou limpador de para-brisa, em um pequeno caderno secreto.

Sob a liderança de Jim Jarmusch, o ator de 32 anos garimpa com este papel mais um marco em sua carreira já promissora, da série de TV Girls ao papel de vilão no último Star Wars, passando pela comédia independente americana (Frances Ha e Enquanto Somos Jovens).

Sua parceira na tela, a atriz franco-iraniana Golshifteh Farahani, apresenta também, nos limites de uma dona de casa sem história, sua loucura. Obcecada por padrões de xadrez, como Jarmusch foi em "Coffee and Cigarettes" (2003), ela repinta literalmente seu ambiente (cortinas, vestido, e até os cupcakes) em preto e branco.

Ao lado deste casal, vários personagens secundários e um buldogue expressivo, Marvin, que segundo muitos espectadores deve ganhar a "Palma Dog" (verão da Palma de Ouro para animais).

Um mundo em si mesmo

Aos 63 anos, Jarmusch se diverte, como já havia feito 20 anos atrás, em "Dead Man" (1995) ou em seu filme de vampiros "Amantes Eternos" (2013), ao criar um mundo em si mesmo, alimentando-se de suas próprias referências.

Neste universo em que tudo é reservado, às vezes morno, nem a paixão nem o ódio têm direito a cidadania.

O filme, co-produzido pela gigante de distribuição on-line Amazon, cultiva uma nostalgia do século XX, com um personagem principal que não vê valor em possuir um telefone celular e que continua atordoado com a procura por quinoa ou por aulas de guitarra no Youtube.

Os espectadores mais sensíveis terão o prazer em identificar referências recorrentes que pontilham, durante 1h53, o filme: gêmeos, amor terno e, claro, o nome de Paterson, nome do herói de guerra, que é onipresente nas paredes da cidade de Nova Jersey.

Com este novo gesto poético, Jarmusch tenta mais uma vez ganhar a Palma de Ouro.

O cineasta de 63 anos já foi selecionado diversas vezes para o Festival de Cannes, e foi premiado com um Prêmio do Júri em 2005 por "Flores Partidas". Este ano também exibe, fora da competição, Gimme Danger, documentários sobre Iggy Pop e os Stooges.

Você já presenciou um júri? Caso tenha curiosidade em conhecer o procedimento jurídico, o curso de direito da Faculdade Maurício de Nassau, unidade de Campina Grande, realizará, na próxima segunda-feira (11), o “Júri Simulado”, que reproduzirá o protocolo de um tribunal, contando com a participação de alunos do primeiro e do sexto período da graduação. O evento é gratuito e aberto ao público.

Sob orientação do professor Artur da Gama França, o ato tratará o livro “O Caso dos Exploradores de Caverna”, de Lon L. Fuller. Instigar a participação dos estudantes no júri é um dos objetivos do evento, segundo o professor. “O intuito do Júri é mais uma vez incentivar a participação do aluno em atividades lúdicas e integrativas quando se alimentará o desejo de destacar-se diante de seus adversários e, com isto, fomentará a competitividade e a busca pelo saber”, declara o docente, conforme informações da assessoria de imprensa.

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O júri iniciará às 19h e o público não precisa realizar inscrição para participar. A Maurício de Nassau fica na Rua Antônio Carvalho de Souza, 295, no bairro da Estação Velha, em Campina Grande. Outras informações sobre o evento podem ser conseguidas pelo telefone (83) 2101-8924.  

Um júri votou por não indiciar um policial de Cleveland, em Ohio (EUA), por matar a tiros um menino negro de 12 anos que carregava uma arma de chumbinho. Um grupo de manifestantes se reuniu do lado de fora do Centro de Justiça do Condado de Cuyahoga ontem e no centro de recreação onde Tamir Rice foi morto por Timothy Loehmann em novembro do ano passado.

O promotor local, Tim McGinty, anunciou que Loehmann e o policial que atuava com ele não serão indiciados por causa de evidências "indiscutíveis" de que Tamir carregava o que os policiais acreditavam ser uma arma real. McGinty pediu que as manifestações contrárias à decisão do júri sejam pacíficas.

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O prefeito de Cleveland, Frank Jackson, fez um pedido similar, assim como a família de Tamir. Advogados da família criticaram a decisão do júri, mas pediram que as pessoas se expressem "pacificamente e democraticamente". No entanto, alguns manifestantes gritavam: "Sem justiça não há paz!"

Um vídeo feito por uma câmera de segurança e divulgado dias depois da morte de Tamir causou ultraje e contribuiu para alimentar o movimento Vidas Negras Importam (Black Lives Matter), criado depois que homens negros foram mortos pela polícia de Ferguson e de Nova York. Os policiais dos dois casos também foram liberados de acusações criminais por júris. Fonte: Associated Press.

O júri de um processo contra a Apple nos Estados Unidos (EUA) considerou, nesta sexta-feira (16), que o grupo americano deve pagar US$ 234 milhões por ter violado uma patente sobre tecnologias integradas da Universidade de Wisconsin.

O julgamento começou na semana passada e ficou estabelecido que a Apple infringiu essa propriedade intelectual que diz respeito a diferentes formas de melhorar a eficácia e o rendimento dos processadores de equipamentos eletrônicos. Na denúncia, apresentada no início de 2014, a universidade esclarece que essas tecnologias estavam integradas de maneira não autorizada ao processador A7 do iPhone 5s, do iPad Air e do iPad Mini com tela Retina, à venda desde o ano anterior.

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A Apple tentou demonstrar que a patente em questão era inválida, mas o júri rejeitou seu argumento. Uma porta-voz da empresa disse à AFP que o grupo vai recorrer da sentença. 

"O júri reconheceu o trabalho precursor sobre os processadores que foi realizado no nosso campus", comemorou, em uma nota, o diretor da Fundação de Pesquisa da Universidade (Warf), Carl Gulbrandsen. Segundo Carl, é uma excelente notícia para os inventores e o reconhecimento do trabalho duro dos pesquisadores universitários.

A atriz Meryl Streep presidirá a 66ª edição do Festival de Berlim, de 11 a 21 de fevereiro de 2016, anunciou nesta quarta-feira a organização do evento.

"Meryl Street é uma das artistas mais criativas e de múltiplos talentos do cinema", destacou o diretor da Berlinale, Dieter Kosslick, em um comunicado.

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Meryl Streep recebeu em 2012 um Urso de Ouro pelo conjunto de sua carreira.

"A responsabilidade é um pouco intimidante, já que nunca fui presidente de nada, e eu espero que eu possa fazer jus ao nível estabelecido pelo júri nos últimos anos", declarou a atriz, citada no comunicado.

O Ministério Público do Estado de São Paulo vai recorrer da decisão que absolveu Eduardo Soares Pompeu, ex-funcionário da Panificadora Dona Deôla, acusado pelo assassinato do empresário Dácio Múcio de Souza Júnior, um dos herdeiros do Grupo Europa, de filtros d'água. Por 4 votos a 3, Pompeu foi inocentado das acusações na noite de terça-feira (15), sob alegação de que teria agido em legítima defesa durante discussão em que esfaqueou e matou a vítima em 27 de dezembro de 2009. A família de Souza Júnior "lamentou profundamente a decisão do julgamento".

Em nota, a família declarou que permanece com o "entendimento de que o jovem empresário foi vítima de homicídio duplamente qualificado". A agressão ocorreu às 5 horas de 27 de dezembro de 2009, na padaria situada na esquina das Ruas Conselheiro Brotero e Veiga Filho, no bairro de Higienópolis. Os jurados acolheram a tese de legítima defesa. Cinco dias antes da agressão, uma irmã de Dácio teria sido ofendida por Pompeu no estabelecimento e ele resolveu tirar satisfações e foi à padaria Dona Dêola, desarmado.

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A promotora Maria Gabriela Ahualli Steinberg, que atuou no júri, acredita que o resultado contrariou as provas dos autos. Pompeu chegou a ser mantido preso sob acusação de ter cometido um homicídio, mas conseguiu habeas corpus no Superior Tribunal de Justiça (STJ) em 2011. A Corte considerou a prisão antes do julgamento como uma antecipação da pena e ele acabou libertado.

O advogado de Pompeu, o criminalista Fábio Tofic, comemorou a decisão do júri em entrevista na terça-feira, 15. "Havia suspeita de que ele (Dácio) pudesse estar armado. Dácio estava embriagado, saiu de uma balada e foi à panificadora. As circunstâncias indicavam que Eduardo (Pompeu) podia acreditar plenamente que isso fosse possível, que Dácio estivesse armado. Por isso, ele (Pompeu) pegou uma faca da padaria para se defender."

"Eduardo tinha o direito de se defender, ninguém tem o direito de entrar no seu local de trabalho e agredi-lo a socos e pontapés. Qualquer pessoa tem o direito de se defender. Ele (Pompeu) sabia que Dácio estava atrás dele e avisou a vítima que estava preparado. Infelizmente, o golpe foi fatal", acrescentou Tofic.

Depois de mais de 13 horas de julgamento no Fórum Rodolfo Aureliano, em Joana Bezerra, Centro do Recife, o Conselho de Sentença da  2ª Vara do Tribunal do Júri da Capital condenou os réus Everton Filipe Santiago de Santana a 28 anos e nove meses, Luiz Cabral de Araújo Neto a 25 anos, sete meses e 15 dias e Waldir Pessoa Firmo Júnior a 28 anos e nove meses de reclusão, pelo homicídio consumado de Paulo Ricardo Gomes da Silva, além de outras três tentativas de homicídio. O jovem de 26 anos era torcedor do Sport e foi atingido por um vaso sanitário na área externa do Estádio do Arruda em 2 maio de 2014, após o jogo Santa Cruz x Paraná. Ele morreu na hora.

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Todas as penas deverão ser cumpridas inicialmente em regime fechado. Ao fim do julgamento, os três réus retornaram ao Centro de Triagem de Abreu e Lima (Cotel), onde já se encontravam presos. As partes têm cinco dias para recorrer. 

O julgamento foi presidido pelo juiz Jorge Luiz dos Santos Henriques. As defesas de Luiz Cabral e Waldir Júnior apresentaram ao júri popular a tese de que o que ocorreu, na verdade, foi homicídio culposo. Os advogados disseram que, embora a dupla tenha percorrido 120 metros com dois vasos sanitários nas mãos e atirado o objeto de uma arquibancada de 24 metros de altura, não houve a intenção de atingir a torcida adversária que transitava no entorno do estádio.

A mãe da vítima, Joelma da Silva, esteve presente no início da sessão, clamando por justiça. “A pena de morte seria pouco. Em outros lugares, os acusados têm o direito de escolher como querem morrer, têm o direito de escolher uma comida antes de serem mortos, e nem isso para mim esses monstros merecem”, afirmou, emocionada.

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A  vítima, Paulo Ricardo Gomes da Silva, era integrante de uma das uniformizadas do Sport, mas estava acompanhando torcedores do Paraná - que entrou em campo contra o Santa Cruz no dia do ocorrido. Dois vasos sanitários foram jogados das cadeiras entre os portões 6 e 7 do Arruda, de acordo com o Instituto de Criminalística (IC).

Assista o momento em que o vaso sanitário é arremessado da arquibancada:

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Após um ano de quatro meses de espera, começou nesta quarta-feira (2) o julgamento dos três réus acusados de matarem Paulo Ricardo Gomes da Silva, torcedor do Sport, após arremessarem privadas da arquibancada do estádio do arruda, no dia 2 de maio de 2014. Os réus Luiz Cabral de Araújo Neto, Waldir Pessoa Firmo Júnior e Everton Filipe respondem por homicídio consumado e três tentativas de homicídio duplamente qualificado, visto que pedaços da privada atingiram outras três pessoas.

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As defesas de Luiz Cabral e Waldir Júnior vão apresentar a tese de que o que ocorreu, na verdade, foi um homicídio culposo. Já a defesa de Everton tentará a negativa de culpa e, subsequentemente, caso considere não estar obtendo sucesso, a desclassificação da tentativa de homicídio para lesão corporal e o homicídio qualificado para simples.

Paulo Ricardo Gomes da Silva era integrante de uma das uniformizadas do Sport, mas estava acompanhando torcedores da uniformizada do Paraná - que entrou em campo contra o Santa Cruz. Dois vasos sanitários foram jogados das cadeiras entre os portões 6 e 7 do Arruda. Ele era assistente de fotógrafo de torcida uniformizada do Sport. A vítima tinha 25 anos e morava no bairro do Pina, Zona Sul do Recife. Assista abaixo o momento em que o vaso sanitário cai sobre as vítimas:

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O júri do caso de James Holmes, que matou 12 pessoas em um cinema nos Estados Unidos em 2012, rejeitou nesta segunda-feira (3) que sua condição psicológica seja um atenuante, mantendo a opção de condená-lo à morte.

Os jurados deliberaram por apenas duas horas para determinar que as faculdades mentais do jovem, de 27 anos, não são graves o suficiente para descartar a pena capital.

Holmes foi declarado culpado de matar 12 pessoas e ferir outras 70, em 20 de julho de 2012, em um cinema de Aurora, no estado do Colorado (centro-oeste dos EUA), onde se exibia um filme do Batman.

O ataque aconteceu durante a projeção de "Batman - o cavaleiro das trevas ressurge" e foi cometido com um fuzil AR-15, uma escopeta, uma pistola calibre 40 e bombas de fumaça.

Agora, o processo entra em sua terceira e última fase, de acordo com as leis do Colorado, que obrigam o júri a deliberar três vezes para alcançar a decisão apropriada.

Os jurados voltam a se reunir nesta terça-feira para ouvir novos depoimentos sobre o impacto do tiroteio nas vítimas. O objetivo é decidir se o réu será condenado à prisão perpétua sem liberdade condicional, ou à pena de morte.

Durante o julgamento, iniciado em abril, compareceram cerca de 250 testemunhas, entre sobreviventes e autoridades.

O juiz Carlos A. Samour Jr. informou que o júri deve informar sua decisão final em agosto.

Será transmitido pela internet o júri simulado que debaterá a redução da maioridade penal, promovido pela Coordenadoria da Infância e da Juventude do Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE) em parceria com a Escola Judicial do TJPE. O evento começa às 8h30 da próxima segunda-feira (13), no Auditório Tabocas, Centro de Convenções de Pernambuco, com credenciamento a partir das 8h. A transmissão ao vivo se dará pelos sites www.tjpe.jus.br e www.tjpe.jus.br/web/escola-judicial.

As inscrições para participar da plateia do júri simulado encerraram-se na noite da última quarta-feira (8), com o preenchimento das 800 vagas disponíveis no Auditório Tabocas. Quem desejar se cadastrar na lista de espera, caso haja desistências entre os inscritos, também deve acessar o site do TJPE e preencher um formulário.

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O júri simulado sobre redução da maioridade penal marca os 25 anos do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), lembrados neste 13 de julho. Seis debatedores vão apresentar argumentos contrários e favoráveis a reduzir a maioridade penal de 18 para 16 anos no Brasil. Também haverá 15 jurados, integrantes de entidades da sociedade civil.

Apresentarão posicionamento contrário o desembargador do TJPE Luiz Carlos Figueiredo, o coordenador executivo do Gajop, Rodrigo Deodato de Souza Silva, e o deputado federal Tadeu Alencar, enquanto o desembargador do TJPE Bartolomeu Bueno, o advogado Moacir Veloso e o deputado federal Gonzaga Patriota argumentarão favoravelmente à redução da maioridade penal.

O corpo de jurados será formado por 15 representantes de entidades da sociedade civil: Conselhos Regionais de Serviço Social (Cress), Psicologia (CRP) e Medicina (Cremepe); Ordem dos Advogados do Brasil – Seccional Pernambuco (OAB-PE); Associação de Empresas de Rádio e Televisão de Pernambuco (Asserpe); Sindicatos dos Professores do Estado (Sinpro), dos Bancários de Pernambuco, dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Comércio Informal do Recife (Sintraci) e dos Trabalhadores em Transportes Rodoviários (STTREPE); Associação dos Delegados de Polícia do Estado de Pernambuco (Adeppe); Arquidiocese de Olinda e Recife; Associação das Igrejas Evangélicas Independentes; Câmara dos Dirigentes Lojistas; Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai); Grande Recife Consórcio de Transporte.

Da Ascom TJPE

Matéria polêmica aprovada recentemente na Câmara dos Deputados e com visões críticas e favoráveis, a redução da maioridade penal será tema de um júri simulado na próxima segunda-feira (13). O evento realizado pelo Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE) marcará os 25 anos do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) e será promovido no Auditório Tabocas, no Centro de Convenções de Pernambuco, em Olinda, a partir das 8h.

De iniciativa da Coordenadoria da Infância e Juventude do Poder Judiciário Estadual, sob coordenação do desembargador Luiz Carlos Figueiredo, o júri será aberto e as pessoas interessadas devem fazer as inscrições por meio de um formulário disponível no site do TJPE. Devem participar do evento magistrados, servidores públicos, estudantes universitários e secundaristas, além de seis debatedores: o desembargador do TJPE Bartolomeu Bueno, o advogado Moacir Veloso e o deputado federal Gonzaga Patriota (PSB) que argumentarão favoravelmente à redução da maioridade penal; já o desembargador do TJPE Luiz Carlos Figueiredo, o coordenador executivo do Gajop, Rodrigo Deodato de Souza Silva e o deputado federal Tadeu Alencar (PSB) apresentarão posicionamento contrário à redução.

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Jurados - O corpo de jurados será formado por 15 representantes de entidades da sociedade civil, como o Conselho Regional de Medicina de Pernambuco (Cremepe) e o Grande Recife Consórcio de Transporte, que indicarão seus posicionamentos após o debate. Ao término, o público também poderá registrar seu posicionamento mediante cédula de votação. O resultado será apurado no próprio evento.

Terminou nesta quarta-feira (17) o julgamento do primeiro caso confirmado de crime por homofobia em Pernambuco. Os dois acusados de matar o homossexual José Ricardo Pereira da Silva a pauladas no bairro de Jardim São Paulo, Augusto César Rodrigues, de 26 anos, e Windson Flávio de Melo, 25, foram condenados a 18 anos. O júri acatou por completo a acusação, de homicídio triplamente qualificado por motivo fútil, meios cruéis e impossibilidade de defesa.

De acordo com o promotor do caso, Antônio Arroxelas, o julgamento terminou antes do tempo previsto por não ter havido necessidade de réplicas. "A defesa teve dificuldade porque as provas contra os réus eram muito fortes", explica o promotor. Ficou comprovado que as os presidiários que testemunharam contra os dois rapazes estavam certos ao afirmar que eles teriam assumido o crime na prisão.

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Homofobia no Brasil e em Pernambuco - Segundo a Secretaria Executiva de Direitos Humanos de Pernambuco, o índice de homicídios reportados pela imprensa, uma vez que não há registro oficial do órgão, reduziu nos últimos cinco anos. Em 2012 foram contabilizadas 34 mortes. Já no ano de 2014 o número chegou a 22 e até o mês de maio deste ano há 12 registros.

Mesmo com a perspectiva positiva, Pernambuco foi o local onde ocorreu o maior número de mortes de pessoas LGBT, segundo o levantamento do Grupo Gay da Bahia (GGB) realizado em 2013. Ao todo foram identificados 312 assassinatos. Sendo mortes e suicídios de gays, travestis, lésbicas e transexuais brasileiros vítimas de homofobia e transfobia. Sendo 34 em Pernambuco, 29 em São Paulo, 25 em Minas Gerais e - empatados em quarto lugar - Bahia e Rio, com 20 mortes.

Um grande júri acusou formalmente nesta quinta-feira seis policias de Baltimore (nordeste dos Estados Unidos) pela morte de Freddie Gray, um homem negro agredido ao ser detido pela polícia, anunciou a procuradora do Estado.

Os seis tinham sido denunciados em 1º de maio e agora enfrentam acusações vinculadas à detenção e morte de Gray, de 25 anos, que faleceu devido a sérios ferimentos na coluna vertebral, sofridos ao ser colocado na parte traseira de uma caminhonete da polícia, em abril.

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Um policial enfrenta a acusação de homicídio culposo e poderá pegar uma pena de até 30 anos de prisão. Seus companheiros de farda correm o risco de uma pena máxima de 10 anos.

A procuradora do estado, Marilyn Mosby, disse a jornalistas que o grande júri considerou haver indícios consistentes para acusar os policiais - três brancos e três negros -, acrescentando que sua apresentação perante a corte é aguardada para julho.

"Agora que o grande júri também encontrou juízo de probabilidade para acusar os mencionados policiais com base nas evidências, estes policiais que se presumem inocentes até que se prove a sua culpa, estão chamados a juízo em 2 de julho", disse Mosby.

A morte de Gray ocorreu em 19 de abril, após sua detenção, uma semana antes, pela polícia desta cidade portuária de 620.000 habitantes. O fato gerou protestos e distúrbios que deixaram centenas de estabelecimentos comerciais saqueados, dezenas de policiais feridos e centenas de manifestantes detidos.

O incidente em Baltimore é o último de uma série de casos envolvendo mortes de negros desarmados nas mãos da polícia, como ocorreu em Ferguson (Missouri, centro) e em Nova York (leste), seguidos também de protestos de rua.

Ocorre nesta terça-feira (14) o julgamento dos cinco acusados de envolvimento no homicídio do advogado e ativista Manoel Mattos, morto em 2009. Mesmo com a grande repercussão do caso, que foi o primeiro federalizado do Brasil, os advogados de defesa ainda vão buscar a inocência dos seus clientes.

O defensor público Flávio Siviero, que faz a defesa de Ségio Paulo da Silva, apontado como um dos executores do crime, alegou que não há provas da participação do réu. “Se eu dissesse que você matou uma pessoa’, exemplificou, ‘então eu devia comprovar o que disse. Em nenhum momento a acusação comprovou”. Siviero evitou detalhar sua estratégia de defesa.

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Apesar de apontarem a inocência dos acusados, antes da sessão iniciar, por três vezes os advogados pediram o desmembramento do julgamento, ou seja, que cada réu tivesse seu julgamento separado, o que resultaria no adiamento da sessão. Os pedidos foram indeferidos pela juíza Caolina Malta, da 36ª Vara da Justiça Federal de Pernambuco.

Uma confusão na hora do sorteio dos jurados atrasou o início da sessão e a defesa ameaçou utilizar isto para o adiamento. É que a urna que deveria conter o nome das 25 pessoas aptas a compor o júri continha 26 nomes. “Esta ocorrência é passível de anulidade”, explicou Harley Cordeiro,  advogado  de Cláudio Roberto Borges e Flávio Inácio Pereira, ambos apontados como mandantes. 

Ainda de acordo com Cordeiro, seus clientes também não são responsáveis pelo homicídio. “Não há nada que aponte a participação de Cláudio. Dizem que Flávio é mandante mas isso não ficou devidamente provado”, comenta.

Os advogados de defesa criticaram a transferência do julgamento da Paraíba para Pernambuco. Mas de acordo com o procurador da República Alfredo Falcão, da acusação, essa foi uma decisão do Tribunal Regional da 5ª Região: “Pedimos ao tribunal que indicasse qual era o local mais seguro pra realizar esse julgamento, que oferecesse garantias processuais tanto à defesa quanto à acusação e um julgamento justo, que é o que se busca desde o início com essa federalização”. 

“Foi uma decisão do tribunal que Recife ofereceria uma estrutura que diluiria esse temor que atrapalhou o julgamento da Paraíba”, concluiu Falcão. No primeiro julgamento adiado, que seria realizado na Paraíba, a quantidade de jurados que compareceram não deu quórum mínimo. A acusação alega que os jurados eram coagidos pelas pessoas envolvidas com os grupos de extermínio a não comparecerem.

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Isabel Torreão, acusada de integrar o trio de canibais que assassinou Jessica Camila Pereira, de 17 anos, em maio de 2008, começou a ser ouvida por volta das 15h25 desta quinta-feira (13), no Fórum de Olinda, no Grande Recife. Nervosa e trêmula, a ré negou ter matado a vítima, porém, disse que participou da ocultação do cadáver.

Em depoimento, Isabel disse ainda que chegou a comer a carne de Jéssica grelhada. Durante a ouvida da canibal, a ré também disse que nunca denunciou o caso por amor a Jorge. "Tinha medo que ele me deixasse", contou. Isabel também disse ser dependente emocional do canibal, o que bate com a linha de defesa que foi adiantada pelo seu advogado na manhã desta quinta (13). "Tudo que ele me pedia, eu fazia. No dia da morte de Jéssica, ele pediu para eu pegar a faca que ela seria esquartejada. Eu dei a ele e depois subi com a criança (filha de Jéssica) no colo", revelou. Isabel também falou que, no momento que deu a faca a Jorge, tentou impedir que o mesmo matasse a vítima e, com isso, teve parte da mão cortada pela faca.

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Ainda segundo Isabel, ela e Jorge não viviam mais como marido e mulher e por isso aceitou a presença de Bruna Cristina Silva, também acusada de matar Jéssica, na casa. No civil, Jorge e Isabel têm mais de 30 anos de casados. Após o depoimento de Isabel, será a vez de Bruna Cristina Silva se defender.

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O primeiro acusado a ser ouvido no caso dos "Canibais de Garanhuns" na tarde desta quinta-feira (13) foi Jorge Beltrão Negromonte. No relato feito à juíza Maria Segunda Gomes, Beltrão deu detalhes de como fez o corte do corpo de Jéssica Camila, vítima morta em Olinda, e disse estar arrependido do que fez. O réu ainda relatou que sente que Deus vai perdoá-lo pelo que ele fez com as vítimas.

"Peço perdão a Deus e a todas as famílias que prejudiquei e fiz sofrer. Só Deus pode consolar esses familiares e só Ele também quem pode me julgar. Não há nenhum homem nessa terra que possa me apontar o dedo para mim pelo que fiz", afirmou Beltrão.

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Questionado pela juíza sobre a brutalidade que fez com Jéssica, o réu relatou detalhes de como cortou as partes do corpo da vítima. "Ficávamos com as partes do corpo já cortadas debaixo do chuveiro por duas horas. A nossa ceita não permitia que restasse nenhuma gota de sangue na carne humana. Depois, a gente cozinhava normalmente com temperos e verduras. O gosto parece muito com carne bovina", disse o réu.

A juíza também perguntou sobre quantos quilos de carne foram totalizados. "Não pesei para ter uma ideia. Quando não comíamos na hora, o restante era guardado no congelador". As próximas acusadas a serem ouvidas são Isabel Torreão e Bruna Cristina Silva, a esposa e amante de Jorge Beltrão. O julgamento segue desde a manhã de hoje no Fórum de Olinda, no Grande Recife.

Com informaçoes de Yasmim Dicastro

Morte -  Jéssica Camila, primeira vítima dos acusados, que na época tinha apenas 17 anos, foi assassinada com uma facada no pescoço em maio de 2008 na Avenida Colibri, em Rio Doce, Olinda. Segundo a denúncia do Ministério Público de Pernambuco (MPPE), o principal interesse do trio era ficar com a filha de Jéssica Camila da Silva Pereira, já que Jorge e Isabel não podiam gerar um bebê. 

Após o crime, os réus também passaram a criar a filha da vítima. A outra envolvida no crime, Bruna Cristina, ainda assumiu a identidade da vítima.

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Os dois ativistas acusados de ter acendido o rojão que atingiu e matou o cinegrafista Santiago Andrade, da TV Bandeirantes, em protesto no Rio em fevereiro, serão julgados pelo Tribunal do Júri. A decisão foi anunciada nesta terça-feira (19) pelo juiz Murilo Kieling, titular da 3ª Vara Criminal.

Kieling considerou que Caio Silva de Souza e Fábio Raposo Barbosa agiram com dolo (intenção de matar).

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A Justiça da França informou nesta quarta-feira (2) a familiares de vítimas do voo AF-447 que encerrou a investigação sobre as causas do acidente no voo da Air France Rio-Paris. Segundo os juízes de instrução do caso, Air France e Airbus serão levadas a julgamento pelo Tribunal Correcional de Paris por homicídio involuntário. Na prática as empresas vão responder pelo acidente ocorrido no Atlântico em 31 de maio de 2009, que deixou 228 mortos.

A reunião aconteceu na sede do Palácio de Justiça de Paris. Para que a decisão de enviar as duas companhias a julgamento seja concretizada, falta apenas que seja realizada a análise dos recursos impetrados em 14 de maio pela Air France e pelo Sindicato Nacional dos Pilotos de Linha (SNPL), que reclamam do relatório final da contrainvestigação realizada pela Justiça, a pedido da Airbus. O documento indica a responsabilidade dos pilotos após uma série de falhas técnicas decorrentes do congelamento das sondas de velocidade - os "tubos de pitot", que orientam os comandos eletrônicos de um Airbus A330.

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Famílias

Antes da reunião com os juízes, a presidente da associação de familiares de vítimas Ajuda Mútua e Solidariedade AF447, Danièle Lamy, pediu mais uma vez que nenhuma das duas empresas seja liberada de julgamento, por temer que a Airbus pudesse não ter seu indiciamento confirmado. "É preciso que a Airbus esteja no tribunal. Se eles se beneficiarem de uma anulação do processo, seria algo extremamente grave", afirmou. Para o advogado Yassine Bouzrou, que representa um grupo de familiares, a Justiça da França reuniu indícios sobre a responsabilidade pelo acidente. "Creio que há elementos suficientes hoje para que Airbus e Air France sejam condenadas por homicídio involuntário", disse.

Empresas

Em nota oficial, a Air France reagiu às informações, afirmando que não teve acesso às acusações. A companhia lembrou que a lei oferece três meses a mais às partes para solicitar mais uma vez a suspensão do indiciamento, após o final da investigação. A companhia ressaltou que a Justiça ainda não se pronunciou sobre o primeiro pedido, feito em maio. Até o fim da noite desta quarta, a Airbus não havia se pronunciado sobre a decisão judicial.

Quatro médicos irão a júri popular pela morte do menino Paulo Veronesi Pavesi, de 10 anos, o "Paulinho", ocorrida em 2000, em Poços de Caldas (MG). A data do julgamento foi definida pela Justiça e será no dia 31 de julho, a partir das 8h, no Fórum da cidade. Os quatro são acusados de usar uma central clandestina de transplantes para retirar órgãos do garoto enquanto ele ainda estava vivo, após sofrer um acidente em casa.

Eles respondem por homicídio qualificado contra Paulinho. O pai do garoto, Paulo Airton Pavesi, que vive asilado em Londres, prestou depoimento por carta precatória na semana passada. O caso se arrasta por 14 anos e, além desse processo, existem outros relacionados à chamada "Máfia dos Órgãos", como ficou conhecido o esquema denunciado pelo Ministério Público que fazia a retirada ilegal de órgãos para transplantes.

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Três médicos já foram condenados e outros ainda respondem na Justiça. Nesse júri popular estarão no banco dos réus o nefrologista Álvaro Ianhez, o anestesiologista Marco Alexandre Pacheco da Fonseca, o intensivista José Luiz Bonfitto e o neurocirurgião José Luiz Gomes da Silva. Na denúncia consta que eles teriam usado uma central de transplantes clandestina para retirar rins e córneas de Paulinho antes que tivesse ocorrido sua morte encefálica.

Ameaça - Os médicos negam as acusações, mas podem pegar até 30 anos se forem condenados. No depoimento que prestou na Inglaterra, o pai de Paulinho falou sobre as provas que juntou contra os envolvidos antes de ir embora para a Itália em 2008, quando conseguiu asilo naquele país após relatar ter recebido ameaças no Brasil. Este ano ele lançou um livro sobre o caso com o título "Tráfico de Órgãos no Brasil - O que a máfia não quer que você saiba".

O filho de um alto executivo morto em 2008 testemunhará contra a própria mãe, acusada de mandar matar o ex-marido para não dividir os bens. O júri de Giselma Carmen Campos Carneiros Magalhães está marcado para começar nesta terça-feira, 24, no Fórum Criminal da Barra Funda, em São Paulo. Humberto de Campos Magalhães, diretor do frigorífico Friboi, foi morto a tiros por um motoqueiro na Vila Leopoldina, zona oeste de São Paulo.

A vítima, segundo a acusação, foi atraída por um telefonema do celular do filho mais novo, Carlos Eduardo Magalhães. De acordo com o Ministério Público, o assassino foi contratado pelo meio-irmão de Giselma, Kairon Vaufer Alves, que também será julgado pelo júri popular nesta semana. Na ligação, o motoqueiro teria dito que o filho de Magalhães estava passando mal na rua em que o executivo foi morto.

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Carlos Eduardo será a principal testemunha de acusação contra a mãe. Giselma chegou a ficar um ano e seis meses detida na Penitenciária Feminina de Santana, na zona norte de São Paulo, mas foi liberada após uma decisão do ministro Celso de Mello, do Supremo Tribunal Federal.

A polícia chegou a suspeitar do filho da vítima, mas o rastreamento do celular levou ao meio-irmão de Giselma, que teria revelado o esquema. Ex-presidiário, ele afirma ter recebido uma oferta de R$ 30 mil para executar o assassinato. Ademar Gomes, um dos advogados da ré, disse que a acusada é inocente.

Em 2011, dois acusados pelo assassinato foram condenados a 20 anos de prisão em regime fechado. Osmar Gonzaga Lima foi condenado por fornecer a arma utilizada para cometer o crime e Paulo dos Santos, por ter efetuado os disparos.

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