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O líder norte-coreano, Kim Jong Un, supervisionou um teste com um novo tipo de "arma tática guiada", informou a agência sul-coreana de notícias Yonhap, citando a imprensa estatal da Coreia do Norte.

Segundo a agência, a "vantagem" da nova arma é "seu modo peculiar de direcionamento em voo e a capacidade de sua poderosa ogiva".

O líder norte-coreano, Kim Jong Un, que o presidente Donald Trump considera seu "amigo", segue sendo um "tirano", declarou nesta terça-feira o chefe da diplomacia dos Estados Unidos, Mike Pompeo.

Durante uma audiência no Senado, Pompeo foi perguntado se o adjetivo de "tirano" aplicado por ele para qualificar o presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, também se aplicava a Kim Jong Un.

"É claro. Estou certo de já ter dito isto", respondeu Pompeo.

As declarações do secretário de Estado não devem facilitar as relações com Pyongyang, no momento em que Washington tenta relançar as negociações para o desarmamento nuclear da Coreia do Norte, após o fracasso da última cúpula Trump-Kim, celebrada no final de fevereiro, em Hanói.

Pyongyang acusou recentemente Pompeo, assim como o assessor de segurança nacional da Casa Branca John Bolton, pelo fiasco nas negociações diante de "um ambiente de hostilidade e desconfiança".

No último verão boreal, as autoridades norte-coreanas denunciaram os "métodos de gangster" de Pompeo durante as negociações.

Após descrever a Coreia do Norte como um "regime perverso" dirigido por "bando de criminosos" e de chamar Kim de "homenzinho foguete", Trump mudou completamente o tom após a primeira e histórica cúpula de Singapura, em junho passado, e hoje chama o líder norte-coreano de "amigo".

O presidente dos Estados Unidos Donald Trump deixou o Vietnã nesta quinta-feira (28) depois que sua segunda cúpula com Kim Jong Un, líder da Coreia do Norte, terminou sem que nenhum acordo sobre a desnuclearização fosse alcançado. "Às vezes você tem que ir para frente, e este foi apenas um desses momentos", disse ele aos repórteres depois que a cúpula foi abruptamente interrompida.

Trump esclareu que sua cúpula com Kim Jong Un terminou sem acordo porque não estava disposto a suspender todas as sanções contra a Coreia do Norte. "Foi por causa das sanções", enfatizou. "Basicamente, eles queriam que as sanções fossem levantadas em sua totalidade, e nós não poderíamos fazer isso", acrescentou.

No entanto, o presidente destacou que ele e o líder norte-coreano têm um bom relacionamento. "Nós gostamos um do outro. Existe uma cordialidade que eu espero que continue, e acho que vai", disse ainda.

Segundo Trump, Kim Jong Un prometeu que não vai retomar os testes nucleares ou de mísseis balísticos. "Ele disse que não vai fazer testes de foguetes, mísseis ou qualquer coisa que tenha a ver com algo nuclear", especificou.

A cúpula, além de terminar sem um acordo, não apresentou perspectivas de um novo encontro entre os dois líderes.

Dos insultos pessoais à cúpula de Hanói nos dias 27 e 28 de fevereiro, passando pelo chamado "encontro histórico" em junho passado em Singapura: seguem abaixo os principais momentos da agitada relação entre Donald Trump e Kim Jong Un nos últimos dois anos:

- Ameaças nucleares -

Em 2 de janeiro de 2017, antes mesmo de assumir a presidência dos Estados Unidos, Donald Trump afirma que a Coreia do Norte jamais poderá desenvolver uma "arma nuclear com capacidade para atingir o território americano".

A opção diplomática parece impor-se e em maio de 2017 Trump afirma estar disposto a uma reunião com o líder norte-coreano.

Mas poucos meses depois, Pyongyang testa dois mísseis intercontinentais e Kim assegura que "todo o território americano está ao alcance" da Coreia do Norte.

Uma crise tem início entre os dois países, acompanhada de sanções financeiras dos Estados Unidos e da promessa de Trump de responder com "fogo e ira" a qualquer ataque norte-coreano.

Os norte-coreanos respondem com o sexto teste nuclear de sua história, depois do qual anunciam que usaram uma bomba H.

- Ofensas pessoais -

Em setembro, Trump chama Kim, na Assembleia Geral da ONU, de "pequeno homem foguete". Dois dias depois, o norte-coreano responde: "Castigarei com fogo o senil americano mentalmente transtornado".

Em novembro, Trump se refere ao antagonista como um "cachorro doente" e no início de 2018 se vangloria do tamanho de seu botão nuclear.

- Otto Warmbier, "torturado"-

Em setembro de 2017, Donald Trump acusa Pyongyang de ter "torturado além do imaginável" Otto Warmbier, um estudante americano que ficou preso na Coreia do Norte por 18 meses e foi enviado de volta a seu país em estado de coma em junho de 2017. Faleceu uma semana depois.

Washington impõe aos cidadãos americanos praticamente uma proibição de viagem à Coreia do Norte (posteriormente suavizada para facilitar a ajuda humanitária) e decide voltar a incluir o país na lista de Estados que apoiam o terrorismo.

No fim de setembro de 2018, um tribunal de Washington condena a Coreia do Norte a pagar 501 milhões de dólares por sua responsabilidade na morte do estudante.

- A guinada olímpica -

No dia 1 de janeiro de 2018, Kim Jong Un declara estar disposto a enviar uma delegação aos Jogos Olímpicos de Inverno na Coreia do Sul. Em fevereiro, durante os Jogos de Pyeongchang, as duas Coreias se aproximam, tanto simbolicamente - com o desfile conjunto na cerimônia de abertura - como diplomaticamente - com um encontro de emissário dos países.

Depois do evento esportivo, o líder norte-coreano e o presidente sul-coreano, Moon Jae-in, celebram três reuniões em menos cinco meses.

- Visita surpresa de Pompeo -

Em 8 de março de 2018, o presidente americano surpreende ao aceitar um convite para uma reunião com Kim Jong Un, transmitido pela Coreia do Sul.

Na condição de diretor da CIA, antes de assumir o cargo de secretário de Estado, Mike Pompeo viaja a Pyongyang no fim de semana da Páscoa para um encontro com Kim.

Em 8 de maio, Trump revela que Pompeo faz nova viagem à Coreia do Norte. O novo secretário de Estado retorna aos Estados Unidos com três ex-prisioneiros que tinham a libertação exigida por Washington.

- "Reunião fantástica" -

O aperto de mãos entre Kim e Trump na reunião de cúpula de 12 de junho em Singapura é exibida ao vivo para todo o planeta.

O líder norte-coreano elogia um "encontro histórico" e o presidente americano cita uma "reunião fantástica".

Os dois assinam um documento conjunto no qual Pyongyang se compromete a trabalhar a favor de uma "desnuclearização completa da península coreana", enquanto Washington promete "garantias de segurança" à Coreia do Norte.

- Negociações patinam -

Desde junho, as conversações para concretizar a desnuclearização não se traduziram em avanços concretos.

Pyongyang, que não adotou nenhuma medida considerada irreversível para desmantelar seu programa nuclear, exige um alívio das sanções para seguir avançando.

Washington prevê a continuidade da pressão econômica, enquanto a desnuclearização não for "definitiva e totalmente verificável".

Em 19 de janeiro de 2019, a Casa Branca anuncia a celebração de uma nova reunião, após um encontro entre o presidente americano e o general norte-coreano Kim Yong Chol.

Trump anuncia em 9 de fevereiro que a reunião acontecerá em Hanói. "Espero ver o presidente Kim e avançar na causa da paz!", declara.

O presidente Donald Trump e o líder norte-coreano Kim Jong Un se reúnem nesta semana em Hanói com o desafio de concretizar a vaga declaração assinada em sua histórica cúpula de junho passado em Singapura.

No encontro do ano passado - o primeiro entre presidentes dos dois países - deixou muitas interrogações no que se refere à desnuclearização, e os analistas consideram que é necessário que o encontro na capital vietnamita proporcione respostas mais claras.

Em Singapura, Kim prometeu "trabalhar pela completa desnuclearização da península coreana", mas a falta de progresso desde então gerou críticas.

O representante especial dos Estados Unidos para a Coreia do Norte, Stephen Biegun, reconheceu em janeiro que Pyongyang e Washington não tinham uma "visão compartilhada sobre o que a desnuclearização implica".

Os Estados Unidos pediram repetidamente que a Coreia do Norte abandone seu arsenal nuclear de forma completa e verificável.

Pyongyang tem um conceito mais amplo de desnuclearização e busca o fim das sanções e do que considera serem ameaças dos Estados Unidos - que algumas vezes incluem a presença militar americana no no Sul e, em outros, em toda a região.

"A ambiguidade e a obscuridade do termo 'desnuclearização' exacerba o ceticismo sobre o compromisso dos Estados Unidos e da Coreia do Norte com a desnuclearização", escreveu Shin Gi-wook, diretor do Programa Coreano da Universidade de Stanford.

Trump à técnica do "morde e assopra": ele elogia a "grande força motriz econômica" que a Coreia do Norte representa, mas também garante que as duras sanções serão mantidas até que o país dê um passo "significativo".

Em um ato no domingo na Casa Branca, ele disse que as sanções contra Pyongyang por causa de seus testes nucleares e de mísseis permanecerão. "As sanções estão ativas, tudo está ativo, mas temos um palpite especial, e acho que isso levará a algo muito bom, talvez não", afirmou.

Pyongyang insiste que já tomou essas medidas, depois de passar mais de um ano sem testar mísseis balísticos ou armas nucleares. Mas, ao mesmo tempo, a Coreia do Norte diz que completou o desenvolvimento de seu arsenal e não precisa mais das instalações que afirma ter destruído.

- O pior cenário -

Biegun e seu colega norte-coreano, Kim Hyok Chol, podem começar a trabalhar na declaração conjunta na manhã de quarta-feira.

Recentemente, a retórica de Washington insistiu mais n segurança dos cidadãos americanos que o Norte abandone seu arsenal, levantando questões sobre se Trump estaria disposto a aceitar a Coreia do Norte com armas nucleares em troca que abandone os mísseis balísticos intercontinentais, que podem chegar à América do Norte.

Assim, tanto a Coreia do Sul quanto o Japão, aliados dos Estados Unidos, permaneceriam ao alcance do arsenal do Norte, o que um editorial do Herald coreano descreveu como "o pior cenário".

Trump disse na semana passada que não tem um "calendário convincente" para fazer com que Pyongyang abandone seu arsenal nuclear, mesmo com seus testes paralisados.

Para Scott Seaman, do Eurasia Group, o presidente dos Estados Unidos - que depois da cúpula de Singapura disse que não há mais uma ameaça nuclear norte-coreana - está de olho no Prêmio Nobel.

"Trump provavelmente se centrará mais em reforçar a narrativa de que garantiu a paz ao presionar a Kim quanto à desnuclearização".

- Medidas simbólicas -

O melhor cenário, segundo Kim Yong-hyun, da Universidade de Dongguk, seria que Trump e Kim elaborem um mapa da paz para a desnuclearização.

A Coreia do Norte poderia adotar "medidas simbólicas e visíveis", como o fechamento do complexo nuclear de Yongbyon e o desmantelamento de mísseis balísticos intercontinentais.

Washington poderia prometer garantias de segurança, uma declaração do fim da Guerra da Coreia (1950-1953), que terminou com um armistício, mas sem um tratado de paz; ou a abertura de escritórios de representação.

Seria a primeira etapa da normalização das relações entre os Estados Unidos e a Coreia do Norte, diz Go Myong-hyun, do Instituto Asan de Estudos de Políticas, e um "passo simbólico politicamente".

"A expectativa de que [esta reunião] será um marco [...] provavelmente é inapropriada", afirmou à AFP.

Mas Trump é imprevisível e poderá tentar desviar a atenção de questões domésticas, em um momento em que seu ex-advogado Michael Cohen deve testemunhar perante o Congresso em 28 de fevereiro.

"Trump pode decidir, por impulso, fazer significativas concessões a Kim no Vietnã por interesse próprio", conclui Soo Kim, ex-analista da CIA.

O sósia de Kim Jong Un, que foi detido no Vietnã antes da reunião entre o líder norte-coreano e o presidente americano, Donald Trump, foi expulso nesta segunda-feira (25) do país e denunciou a falta de humor do governo vietnamita.

Howard X e o imitador do presidente americano, Russell White, encenaram na sexta-feira (22) sua própria reunião no centro de Hanói, a capital do Vietnã. Vários policiais compareceram à emissora de televisão na qual os dois concediam uma entrevista e solicitaram que interrompessem sua aparição.

Durante uma entrevista coletiva nesta segunda-feira em um hotel, Howard X, que mora em Hong Kong, questionou a razão apresentada pelo regime comunista vietnamita para sua expulsão, de que seu visto não era válido.

"O verdadeiro motivo é que nasci com a mesma cara que Kim Jong Un, este é o verdadeiro crime", declarou, antes de subir em um veículo acompanhado por três agentes vietnamitas.

O sósia de Donald Trump, nascido no Canadá, foi autorizado a permanecer no Vietnã, mas sem aparições públicas imitando o presidente dos Estados Unidos.

Os dois homens se beijaram na recepção do hotel, onde o sósia de Trump carregou as malas de Howard X.

Os verdadeiros Kim Jong Un e Donald Trump se reunirão na quarta-feira e quinta-feira em Hanói para concretizar a vaga declaração sobre a desnuclearização divulgada após seu primeiro encontro de cúpula, em junho do ano passado em Singapura.

O trem blindado do líder norte-coreano atravessava a China neste domingo em direção ao Vietnã, onde Kim Jong Un celebrará sua segunda reunião de cúpula com o presidente americano, Donald Trump, na próxima semana.

O comboio atravessou no sábado à noite a ponte que liga a Coreia do Norte à cidade chinesa de Dandong, informaram a agência de notícias sul-coreana Yonhap e o site especializado NK News. As forças de segurança impediram a aproximação dos jornalistas da via férrea.

A agência oficial norte-coreana KCNA anunciou neste domingo que Kim Jong Un saiu de Pyongyang para o segundo encontro de cúpula com Trump, após a histórica reunião de junho do ano passado em Singapura.

O segundo encontro está previsto para os dias 27 e 28 de fevereiro.

Enquanto isso, o presidente americano considerou neste domingo que a Coreia do Norte pode se tornar uma das "grandes potências econômicas" do mundo se renunciar ao seu arsenal nuclear.

Em uma série de tuites antes de sua viagem para Hanói, Trump elogiou a China e a Rússia por estabelecer sanções contra Pyongyang.

Ao mesmo tempo, insistiu que tem uma "grande relação com o presidente Kim".

"O presidente Kim sabe, talvez melhor que ninguém, que sem armas nucleares, seu país poderia rapidamente se tornar uma das grandes potências econômicas do mundo. Por causa de sua localização e de seu povo, tem mais potencial para um rápido crescimento do que qualquer outra nação!", escreveu.

Trump indicou ainda que ele e Kim esperam que continue "o progresso alcançado na primeira cúpula em Singapura. Desnuclearização?"

O líder norte-coreano é acompanhado por seu braço direito, o general Kim Yong Chol, que se reuniu com Trump na Casa Branca em janeiro, e por outros dirigentes.

O hermetismo mais absoluto cerca a agenda do líder norte-coreano antes da reunião com Trump.

Várias fontes vietnamitas que pediram anonimato afirmaram que Kim Jong Un deve seguir de trem até a estação vietnamita de Dong Dang, na fronteira com a China, e depois prosseguir a viagem de carro até Hanói.

Soldados vietnamitas estavam posicionados na rodovia que segue da fronteira até a capital, um trajeto de 170 km. As autoridades do país já anunciaram o fechamento total ao tráfego, habitualmente muito pesado, na terça-feira entre 6H00 e 14H00 locais, o que permite supor a passagem do líder norte-coreano neste período.

"O Vietnã quer contribuir para a paz mundial e para esta reunião. O Vietnã garantirá a máxima segurança e proteção a todos os convidados distintos ao país", disse o primeiro-ministro vietnamita, Xuan Phuc.

Viajar de trem de Pyongyang até a fronteira da China com o Vietnã representa para Kim Jong Un um périplo de quase 4.000 km, ou quase 60 horas de trajeto para um comboio blindado que dificilmente supera 60 km/h.

O trem demoraria 13 horas para chegar a Pequim, mas não havia sinais de segurança reforçada na estação da capital chinesa, o que permite pensar que o norte-coreano não deve parar na cidade durante a ida.

Kim Jong Un poderia utilizar o mesmo método de viagem no retorno, o que possibilitaria uma escala em Pequim para uma reunião com o presidente chinês, Xi Jinping, durante a qual abordaria como aconteceu o encontro com Donald Trump.

Para o encontro em Singapura, Kim viajou em um avião chinês e uma semana depois visitou Pequim para uma reunião com Xi.

Mas viajar de trem permitiria ao norte-coreano mostrar "independência" a respeito de Pequim.

O itinerário ao longo do território chinês será um desafio logístico.

A viagem de trem também tem uma carga simbólica para Kim Jong Un, ao retomar a tradição de seu avô Kim Il Sung e de seu pai, Kim Jong Il, quem em 2001 viajou desta maneira até Moscou.

O encontro de cúpula de Kim e Trump deve apresentar mais detalhes sobre o programa de desmantelamento do arsenal nuclear da Coreia do Norte.

No primeiro encontro em Singapura, os dois governantes assinaram um documento com um texto vago no qual Pyongyang se comprometia com a desnuclearização.

O líder norte-coreano, Kim Jong Un, convidou o papa Francisco para visitar a Coreia do Norte, garantindo que ele terá "calorosas boas-vindas", informou nesta terça-feira (9) a presidência sul-coreana após informar que enviará a mensagem de Pyongyang ao Vaticano.

O presidente sul-coreano, Moon Jae-in, terá uma audiência com o Papa durante sua visita ao Vaticano de 17 a 18 de outubro.

"Durante o encontro com o papa Francisco, (Moon) transmitirá a mensagem do presidente Kim Jong Un de que lhe dará calorosas boas-vindas se ele visitar Pyongyang", disse o porta-voz de Moon, Kim Eui-kyeom, a jornalistas.

Moon começará uma viagem de nove dias à Europa entre 13 e 21 de outubro que inclui etapas na França, na Itália, na Dinamarca e no Vaticano.

Moon se aproxima atualmente de Kim, depois das três reuniões entre os dois no último año.

Na última cúpula, que aconteceu em Pyongyang no mês passado, Moon foi acompanhado pelo arcebispo sul-coreano Hyginus Kim Hee-joong.

Segundo o porta-voz de Mooon, durante essa reunião, Kim pediu ao arcebispo que comunicasse ao Vaticano sobre sua intenção de trabalhar pela paz.

O líder norte-coreano deu vários passos rumo à reconciliação desde o ano passado, incluindo uma histórica cúpula com o presidente americano Donald Trump em junho.

A liberdade religiosa é garantida pela Constituição norte-coreana. Entretanto, as atividades religiosas são rigorosamente vigiadas e totalmente proibida por fora das estruturas oficiais.

No começo do século XX, antes da divisão da península, Pyongyang era um importante centro religioso, com numerosas igrejas e uma comunidade cristã que era chamada de "Jerusalém da Ásia".

No entanto, o fundador do regime e avô do atual líder, Kim Il Sung, considerava a religião cristã uma ameaça contra seu reino autoritário e a erradicou com execuções e trabalhos forçados nos campos.

Desde então, o regime norte-coreano autorizou as organizações católicas a desenvolver projetos de ajuda em seu território, mas não tem relações diretas com o Vaticano.

Em sua visita à Coreia do Sul em 2014, o papa Francisco fez uma missa especial em Seul dedicada à reunificação coreana.

O ex-jogador de basquete Dennis Rodman atuou nesta terça-feira, em Singapura, como comentarista do histórico encontro entre o presidente americano, Donald Trump, e o líder norte-coreano, Kim Jong Un.

Rodman, conhecido por sua amizade com Kim, já esteve várias vezes na Coreia do Norte desde a chegada de Kim ao poder.

Kim "tenta fazer seu país progredir (...) e Donald Trump fará um bom trabalho", disse Rodman emocionado em uma intervenção para a CNN.

Kim é "como uma criança grande, apesar de ser pequeno. Acredito que Donald Trump entende que os norte-coreanos têm um coração, uma alma, têm carisma e gostam uns dos outros".

"Não faço isto por dinheiro, nunca pensei no dinheiro", disse Rodman, que gostaria de encontrar Kim Jong Un, um "amigo para sempre", antes de parta de Singapura.

A Casa Branca deixou claro que Rodman não tem qualquer papel nas negociações.

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, confirmou hoje (1º) que vai se encontrar com o líder da Coreia do Norte, Kim Jong-un, em Singapura, no dia 12 deste mês, como estava previsto inicialmente desde que a cúpula foi anunciada. A declaração foi feita depois de o presidente se reunir na Casa Branca com Kim Yong Chol, considerado o braço direito do líder norte-coreano.

Trump disse que não discutiu direitos humanos com o representante norte-coreano e que as sanções ao país asiático serão mantidas. Ele ressaltou que não haverá novas sanções enquanto estiverem em curso as negociações. “Eu espero que chegue o dia em que eu possa retirar as sanções”, afirmou Trump.

O presidente americano e o representante de Kim Jong-un também conversaram sobre a negociação para pôr fim, de maneira formal, à guerra da Coreia, que até hoje não terminou, apenas foi interrompida por um armistício.

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Trump também disse que Japão, Coreia do Sul e China terão que desempenhar papeis importantes para ajudar a Coreia do Norte a se desenvolver: “É a vizinhança deles. Nós estamos muito longe”, afirmou. 

Cúpula

A reunião foi primeiro anunciada pela Casa Branca em março, porém, depois de muitas trocas de acusações entre líderes norte-americanos e norte-coreanos, acabou sendo cancelada no último dia 24 por uma carta de Trump acusando a Coreia do Norte de “hostilidade aberta”. Logo depois, no mesmo dia, Trump voltou a dizer que a reunião ainda poderia acontecer. 

Ontem, Kim Yong Chol foi a Nova York para se reunir com o secretário de Estado norte-americano, Mike Pompeo. Ficou combinado que ele iria a Washington nesta sexta-feira entregar uma carta do líder norte-coreano ao presidente dos Estados Unidos. Desde 2000, durante a presidência de Bill Clinton, um funcionário tão alto do governo norte-coreano não visitava a Casa Branca.

Trump disse que o encontro, daqui a menos de 10 dias, pode não resolver todas as questões pendentes entre Coreia do Norte e Estados Unidos, mas será o início de um processo de construção de relacionamento bilateral. 

Uma moeda comemorativa com as figuras do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, e do líder norte-coreano Kim Jong Un, foi produzida pela Agência de Comunicação da Casa Branca antes de sua cúpula planejada, no próximo mês.

A moeda mostra Trump e Kim, descritos de perfil, voltados um de frente para o outro com as bandeiras dos EUA e da Coreia do Norte ao fundo.

As palavras "Negociações de Paz" são estampadas na parte de cima da moeda com a data "2018" abaixo.

O verso da moeda tem uma imagem da Casa Branca, do Air Force One e do Selo dos Estados Unidos.

Trump deve participar de uma reunião de cúpula com o líder norte-coreano em Cingapura em 12 de junho, mas Pyongyang recentemente ameaçou se retirar das negociações se Washington insistir que Pyongyang abandone unilateralmente seu arsenal nuclear.

A Agência de Comunicação da Casa Branca produz regularmente moedas comemorativas, com as quais muitas vezes presenteia convidados estrangeiros, diplomatas e membros das Forças Armadas.

Várias moedas estão disponíveis para venda na loja de presentes da Casa Branca.

A Coreia do Norte ajustou neste sábado (horário local) seu fuso horário ao da Coreia do Sul, anunciou sua agência oficial de notícias, após a cúpula entre os presidentes do dois países na semana passada.

"A adoção do fuso horário é a primeira medida prática após a histórica terceira cúpula Norte-Sul para acelerar o processo em que o Norte e o Sul vão se tonar um (só país)", informou a agência KCNA.

KCNA indicou na segunda-feira que o líder norte-coreano Kim Jong Un decidiu adotar esta medida durante a reunião de 27 de abril com o presidente sul-coreano Moon Jae-in em Panmunjom, na Zona Desmilitarizada que divide a península.

As duas Coreias não estavam no mesmo fuso horário desde 2015, quando o Norte decidiu que todos os relógios no país seriam adiantados em 30 minutos.

Pyongyang explicou na ocasião que queria acabar com o horário imposto mais de um século antes pelo colonizador japonês e, assim, marcar o 70º aniversário da libertação da Coreia do jugo de Tóquio.

Mas Kim assegurou que foi "doloroso" ver durante a última cúpula dois relógios de parede marcando horários diferentes, do Sul e do Norte, de acordo com a KCNA.

Desta forma, o Parlamento norte-coreano aprovou na segunda-feira um decreto ajustando o fuso horário a partir de sábado, 5 de maio.

Após o anúncio desta medida, o porta-voz da presidência sul-coreana, Yoon Young-chan, saudou "uma medida simbólica" que reflete o desejo de melhorar as relações bilaterais.

Informações advindas da Coreia do Sul apontam que o líder norte-coreano Kim Jong Un planeja fechar o local de testes nucleares do país em maio e revelar o processo para especialistas e jornalistas dos Estados Unidos e da Coreia do Sul.

O porta-voz presidencial de Seul, Yoon Young-chan, disse no domingo que Kim fez esses comentários durante o encontro com o presidente sul-coreano Moon Jae-in, na sexta-feira.

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Ainda segundo ele, Kim também teria dito que o presidente Donald Trump vai aprender que ele "não é uma pessoa" que dispara mísseis contra os Estados Unidos. A reunião de Kim-Trump foi antecipada para maio ou junho.

Yoon disse ainda que a Coreia do Norte planeja reajustar seu fuso horário atual ao da Coreia do Sul. A Coreia do Norte, em 2015, criou o seu próprio "horário de Pyongyang", com o relógio 30 minutos atrás do da Coreia do Sul.

Uma atriz sul-coreana que foi sequestrada por agentes norte-coreanas por ordem do falecido pai do atual dirigente Kim Jong Un e obrigada a participar de filmes para o regime faleceu aos 91 anos.

Choi Eun-hee foi a grande estrela do cinema sul-coreana durante décadas, antes de ser sequestrada por espiões norte-coreanos em Hong Kong em 1978, por ordem de Kim Jong Il.

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De acordo com a imprensa, a atriz viajou para a ex-colônia britânica - devolvida em 1997 para a China - para uma reunião com um possível investidor para sua Escola de Arte. Mas seu guia a levou até um barco, do qual ela foi transferida para um cargueiro com destino a Coreia do Norte.

Pouco depois, seu marido, o famoso diretor de cinema Shin Sang-ok, também foi levado para a Coreia do Norte em circunstâncias ainda misteriosas.

O casal permaneceu sequestrado no Norte por oito anos. Eles rodaram vários filmes por ordem de Kim Jong Il. Apesar da situação, viajavam ao exterior para filmagens e festivais de cinema, sempre sob a rígida vigilância de agentes norte-coreanos.

Choi foi premiada como melhor atriz no Festival Internacional de Cinema de Moscou em 1985 por seu papel em "Salt", um filme sobre os coreanos que lutaram contra os colonizadores japoneses entre 1910 e 1945.

Choi e Shin, que se divorciaram em 1976, voltaram a casar durante uma viagem a Hungria a pedido de Kim.

Pouco depois de uma participação no Festival de Berlim em 1986, os dois protagonizaram uma fuga espetacular com a ajuda da embaixada dos Estados Unidos em Viena. Os dois permaneceram nos Estados Unidos durante mais de uma década e retornaram a Coreia do Sul em 1999.

Shin faleceu em 2006.

A história do casal inspirou livros e filmes.

Em 2011, Choi explicou em uma entrevista que Kim Jong Il os "respeitava como artistas", mas que nunca poderia perdoar o "sequestro escandaloso".

Ela estreou no cinema em 1942 e se tornou uma estrela pouco depois da Guerra da Coreia (1950-53), que determinou a divisão da península. Entre as décadas de 1950 e 1970, participou de mais de 100 filmes, vários deles dirigidos por Shin.

O funeral está programado para quinta-feira em Seul.

A Coreia do Norte sequestrou centenas de sul-coreanos nas décadas posteriores à Guerra da Coreia.

A escalada de tensões entre a Coreia do Norte e os Estados Unidos começa a expor diferenças na condução da resolução do conflito. Declarações de dirigentes e representantes de países mostram um posicionamento pro-diplomacia e outro mais severo com mais pressões e sanções.

Entre os que defendem a pressão, os aliados Coreia do Sul, Estados Unidos e o Japão. Perante a Organização das Nações Unidas (ONU), a representante dos EUA, embaixadora Nikki Haley, pediu novas sanções e disse que a paciência dos Estados Unidos não é “ilimitada”, ao mencionar que o país não descarta uma ameaça militar.

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Hoje (5), o ministro das Relações Exteriores da Alemanha, Sigmar Gabriel, disse que o mundo está diante de uma grande ameaça, e que se a Coreia do Norte prevalecer, outros países também vão começar a adquirir armas nucleares.

“Não podemos deixar que se crie um precedente. Por isso, precisamos urgentemente aumentar a pressão sobre a Coreia do Norte, para tentar negociar depois a fim de desarmar o país”, disse em Berlim, Alemanha.

Até agora, a pressão do Conselho de Segurança das Nações Unidas não fez com que o líder norte-coreano Kim Jong Un retrocedesse. Ao contrário, este ano ele realizou 14 testes de lançamento de mísseis balísticos e há uma semana um deles invadiu o espaço aéreo do Japão antes de cair no mar.

E com a suposta bomba de hidrogênio testada no domingo (3), a Coréia do Norte teria experimentado pela sexta vez uma bomba nuclear, em 11 anos.

Mais ameaças

Com o pedido de mais sanções na ONU, o governo norte-coreano voltou a fazer ameaças. Hoje, o embaixador do país na representação das Nações Unidas em Genebra, Han Tae Song, disse que o teste com a suposta bomba de hidrogênio no domingo foi bem sucedido, mas “foi só uma amostra”.

“As medidas recentes do meu país são um pacote de presente endereçado aos Estados Unidos por causa das provocações imprudentes e tentativas inúteis de exercer pressão sobre a Coreia do Norte”, afirmou Han Tae durante um encontro sobre desarmamento.

O chanceler da França, Jean-Yves Le Drian, disse, em Paris, que os países integrantes do Conselho de Segurança acreditam que a Coreia do Norte ainda não consiga lançar um míssil que alcance a Europa e os Estados Unidos. “Mas eles já podem atingir os vizinhos, o Japão, a China...”, afirmou.

Ele disse, entretanto, que a Coreia do Norte poderia conseguir lançar uma bomba nuclear para atingir a Europa em poucos meses. O ministro frisou que, embora a França tenha votado a favor das sanções contra a Coreia do Norte há um mês, é preciso encontrar um caminho para as negociações.

Já o presidente da Rússia Vladmir Putin também afirmou, em um artigo publicado no site do Kremilin, que pressionar “Pyongang é um erro!”. Ele defendeu o diálogo para a resolução do conflito.

Assim, a Rússia se aproxima do posicionamento da China, que reiteradas vezes defendeu a negociação pela via diplomática como a única via possível para a resolver o problema.

O porta-voz do ministério das Relações Exteriores chinês, Geng Shuang, disse que para solucionar o conflito “a força militar nunca é uma opção e que as sanções por si só não oferecem uma saída”.

Ele afirmou que a China defende que sejam retomadas as negociações e espera que todas as partes evitem uma escalada da tensão.

Pior que Irã

O alerta sobre a real ameaça representada pela Coreia do Norte foi lançada segunda-feira (4) pelo diretor da Agência Internacional de Energia Atômica Nuclear, Yokiya Amano.

Ele afirmou que o país representa uma ameaça global e disse que a Coreia se comporta de maneira diferente e mais “difícil” que o Irã, por exemplo.

“A situação na Coreia do Norte é muito pior [do que no Irã]...Nós pensamos que esta é uma ameaça global. No passado, muitas pessoas acreditavam que essa era uma ameaça regional no noroeste do Pacífico ou nordeste da Ásia, mas é claro que agora é uma ameaça global”, disse o diretor da agência. Amano comparou os dois países e argumentou porque o problema da Coreia é pior.

“Eles se retiraram do Tratado de Não Proliferação de armas nucleares, expulsaram todos os inspetores da agência do país, estão desenvolvendo armas nucleares, mantêm testes de lançamento de mísseis e ameaçaram países”, explicou.

A seguir, ponderou que o país fez tudo isso apesar da existência de resoluções do Conselho de Segurança.  “Tudo o que estão fazendo é contra as regras. Isso deve ser corrigido, mas sem mudar a abordagem, talvez seja difícil”, finalizou.

A Coreia do Norte disse que conseguiu fabricar uma bomba de hidrogênio "mais avançada" e montá-la na ponta de um míssil de longo alcance, segundo reportou a mídia estatal norte-coreana no domingo (horário local). O país também advertiu contra uma explosão nuclear de alta altitude.

Segundo a mídia estatal da Coreia do Norte, o líder norte-coreano Kim Jong Un teria testemunhado uma bomba de hidrogênio sendo montada em um novo míssil balístico intercontinental enquanto visitava o Instituto de Armas Nucleares do país.

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Na reportagem, Kim se vangloria de que todos os componentes de sua arma termonuclear seriam produzidos internamente, isolando o programa de armas nucleares de sanções e "permitindo ao país produzir armas nucleares poderosas, tanto quanto quiser".

Embora as reivindicações não possam ser verificadas imediatamente, a reportagem, que não especificou a data da visita de Kim ao instituto, provavelmente aumentará as expectativas de um teste nuclear ou outro teste de míssil de longo alcance pela Coreia do Norte. Fonte: Dow Jones Newswires.

Um alto diplomata norte-coreano afirmou que Pyongyang estaria disposto a se encontrar com representantes do governo Trump para iniciar negociações, "se as condições forem estabelecidas". Choi Sun-hee, principal diplomata norte-coreana a lidar com as relações com os EUA, falou brevemente a jornalistas em Pequim neste sábado, a caminho de Pyongyang. Ela passou pela China ao voltar de uma viagem à Noruega, onde liderou uma delegação que realizou uma reunião informal com ex-autoridades e estudiosos norte-americanos.

Choi não deu detalhes sobre quais seriam as condições de seu país, mas seus comentários levantam a possibilidade de a Coreia do Norte e os EUA retomarem um diálogo pela primeira vez desde 2008, quando negociações envolvendo seis países sobre o programa de armas nucleares de Pyongyang desmoronou.

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O presidente dos EUA Donald Trump abriu as portas para conversas este mês, dizendo que ele ficaria "honrado" em encontrar o líder norte-coreano Kim Jong Un.

As tensões aumentaram entre os dois países nos últimos meses, depois que o governo Trump declarou que manteria "todas as opções na mesa" para deter o programa de armas nucleares norte-coreano, incluindo um ataque militar. A coreia do Norte respondeu prometendo retaliar com um contra-ataque nuclear.

Fonte: Associated Press

Pyongyang, 07 (AE) - O partido governista da Coreia do Norte se prepara para conceder seu principal título ao líder do país, Kim Jong Un, em mais um sinal de que ele segue firme no controle da ditadura comunista, mesmo diante do isolamento internacional por causa do programa nuclear norte-coreano.

A estatal Agência de Notícias Central Coreana afirmou neste sábado que a agenda do congresso inclui a revisão dos trabalhos do Comitê Central e da Comissão de Auditoria Central do partido, a revisão de regras partidárias, a eleição de Kim para um graduado posto e a eleição do novo comando central da sigla.

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A decisão de colocar formalmente - ou talvez simplesmente confirmar - Kim como principal nome do partido é um passo que foi tomado com o pai e o avô dele, que mantiveram o título de secretário-geral do Partido dos Trabalhadores. A medida é em grande medida simbólica e demonstra o controle do jovem líder sobre o país.

Kim já é o líder do partido, mas com o título de primeiro-secretário. O pai dele, Kim Jong Il, tem o título póstumo de "eterno secretário-geral", e o avô, Kim Il Sung, é o "eterno presidente".

Kim abriu o luxuoso congresso com um breve discurso na sexta-feira, que tratou dos avanços da Coreia do Norte para desenvolver armas nucleares e foguetes capazes de colocar satélites em órbita. O congresso anterior do tipo no país havia ocorrido em 1980.

O líder qualificou o evento como "histórico". Mais de 100 jornalistas estrangeiros foram convidados a cobrir o evento, mas nenhum deles teve acesso ao local da convenção. Em vez disso, foram levados para conhecer fábricas, hospitais e sítios históricos. Kim assumiu o poder em 2011, após a morte do pai. Fonte: Associated Press.

O governo da Coreia do Norte afirmou em sua mensagem de ano-novo, divulgada neste domingo (horário local), que vai realizar uma ampla ação na direção da prosperidade e que seu Exército, o partido governista e o povo estão prontos para defender o filho mais novo e sucessor de Kim Jong Il "até a morte".

A mensagem, divulgada pela estatal Agência Central de Notícias, é feita no momento em que o país entra numa nova era, com Kim Jong Un firmemente instalado como Comandante Supremo do Exército e como líder do partido após a morte de seu pai, em 17 de dezembro.

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O ano-novo também é muito importante na história norte-coreana, já que marca o centenário do nascimento do fundador do país, Kim Il Sung, avô do novo líder do país.

"Glorificaremos este ano de 2012 como o ano da vitória orgulhosa, um ano no qual a era da prosperidade se desdobra", diz a mensagem. "Todo o partido, todo o Exército e todo o povo deve ter a firme convicção de que se tornarão protetores e escudos humanos na defesa de Kim Jong Un até a morte."

A tradicional mensagem de ano-novo da Coreia do Norte é sempre observada com atenção, na tentativa de buscar pistas sobre os planos do governo. Neste ano, ela tem significado maior, já que acontece apenas duas semanas após a morte de Kim Jong Il.

Nos últimos dias, a Coreia do Norte tem consolidado Kim Jong Un como líder do país. Neste sábado, ele foi oficialmente nomeado Comandante Supremo do Exército, que conta com 1,2 milhões de soldados. As informações são da Associated Press.

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