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O líder da Coreia do Norte, Kim Jong Un, suspendeu os planos de ação militar contra a Coreia do Sul, anunciou a imprensa estatal norte-coreana nesta quarta-feira (24), após vários dias de tensão na península.

O governo de Pyongyang havia intensificado recentemente os ataques verbais contra Seul, criticando especialmente os dissidentes norte-coreanos presentes no Sul que enviam panfletos de propaganda em direção ao Norte com o uso de balões.

Depois de romper os canais de comunicação oficiais, a Coreia do Norte destruiu na semana passada o escritório de relações entre os países que havia sido inaugurado em setembro de 2018, ao norte da Zona Desmilitarizada (DMZ).

Porém, a agência oficial de notícias da Coreia do Norte, KCNA, informou nesta quarta-feira que Kim presidiu uma reunião da Comissão Militar Central que "suspendeu os planos de ação militar contra o Sul".

A agência não divulgou explicações sobre a aparente mudança de estratégia.

A Coreia do Sul reagiu de maneira enérgica após a demolição do escritório de relações, assim como em relação às declarações da irmã e conselheira de Kim Jong Un, Kim Yo Jong, que recentemente se tornou a face visível do governo.

"Advertimos que não vamos mais tolerar ações e palavras irracionais do Norte", afirmou um porta-voz da presidência sul-coreana.

As relações intercoreanas estão paralisadas desde o fracasso de uma reunião em Hanói entre Kim e o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, no início de 2019.

O presidente sul-coreano, Moon Jae-in, inicialmente negociou um diálogo entre Pyongyang e Washington, mas o Norte agora o culpa por não persuadir o governo dos Estados Unidos a flexibilizar as sanções econômicas.

A reunião pretendia discutir as concessões que a Coreia do Norte estava disposta a aceitar para que os países ocidentais reduzissem as sanções econômicas implementadas contra o regime.

John Bolton, ex-assessor de Segurança Nacional dos Estados Unidos, afirmou acreditar que o líder norte-coreano Kim Jong Un deve "rir muito" da percepção que o presidente Donald Trump tem da relação entre os dois.

Bolton deu sua primeira entrevista, ao canal ABC News, antes do lançamento na terça-feira (16) do seu já polêmico livro de memórias, que contém duras acusações contra Trump.

Ao ser questionado pela jornalista Martha Raddatz se Trump "realmente acredita que Kim Jong Un o ama", Bolton respondeu de maneira direta.

"Acredito que Kim Jong Un deve rir muito disso. As cartas que o presidente mostrou à imprensa (...) são escritas por algum funcionário norte-coreano".

"Ainda assim o presidente as considera a evidência de uma profunda amizade", completou.

No livro, Bolton afirma que Trump não estava preparado para sua primeira reunião com Kim em Singapura, mas esperava que fosse um "grande teatro".

Também critica o presidente sul-coreano, Moon Jae-in, e afirma que o cenário diplomático era uma "criação da Coreia do Sul, mais relacionada com seu programa de 'unificação' que com uma estratégia séria para Kim ou nós".

O gabinete da presidência sul-coreana reagiu e acusou Bolton de distorcer os fatos e colocar em perigo as futuras negociações.

Na entrevista, Bolton também afirmou que não considera Trump apto para o cargo e que espera que ele seja um presidente de apenas um mandato. Porém, afirmou que não votará no republicano nem no democrata Joe Biden nas eleições de novembro.

A administração Trump tentou impedir a publicação do livro de Bolton, mas um juiz americano rejeitou no sábado a tentativa e afirmou que era muito tarde para emitir uma ordem neste sentido.

O livro "The Room Where it Happened" (A Sala Onde Aconteceu) é o relato de Bolton dos 17 meses que trabalhou no governo Trump, até sua demissão em setembro do ano passado.

Na entrevista, Bolton afirma, no entanto, que pediu demissão e que a gota d'água para ele foi o convite que Trump fez aos talibãs a Camp David durante as negociações de paz afegãs.

Em seu livro, o ex-conselheiro afirma ainda que Trump "suplicou" ao presidente chinês, Xi Jinping, durante as negociações comerciais para que aumentasse as compras de produtos agrícolas americanos com o objetivo de conquistar votos em estados cruciais na eleição de novembro.

Também respalda as acusações contra Trump sobre a suposta pressão exercida sobre a Ucrânia para revelar informações que prejudicassem Biden.

Congressistas republicanos e democratas criticaram Bolton por publicar o livro e afirmaram que ele deveria ter apresentado as informações durante o processo de "impeachment" contra Trump.

A Coreia do Norte anunciou que vai cortar seus canais de comunicação, sobretudo militares, com o "inimigo" sul-coreano na terça-feira (9), anunciou a agência estatal norte coreana KCNA, depois que ativistas ameaçaram lançar panfletos de propaganda contra Pyongyang através da fronteira.

Pyongyang "cortará completamente a ligação entre as autoridades do Norte e do Sul", assim como outros canais de comunicação, sobretudo entre as forças armadas dos dois países ou os partidos políticos no poder em Seul e Pyongyang, reportou a KCNA.

A interrupção está prevista para as 12h locais de terça-feira (hh de Brasília), acrescentou. As relações entre os dois vizinhos estão estagnadas, apesar de três cúpulas celebradas em 2018 entre o líder norte-coreano, Kim Jong Un, e o presidente sul-coreano, Moon Jae-in.

A Coreia do Norte ameaçou na semana passada fechar o escritório de ligação com a Coreia do Sul e tomar medidas adicionais para punir Seul.

Kim Yo Jong, a influente irmã de Kim Jong Un, também ameaçou descartar o acordo militar entre os dois países a não ser que Seul impeça que os militares enviem panfletos anti-Pyongyang.

A Coreia do Norte pôs fim à maioria de seus contatos com o Sul depois da cúpula fracassada entre Kim e o presidente americano, Donald Trump, em 2019, em Hanói, que deixou em ponto morto as negociações sobre o programa nuclear norte-coreano. Foi sua segunda cúpula.

O líder norte-coreano, Kim Jong Un, participou nesta sexta-feira da inauguração de uma fábrica, informou a agência KCNA, na primeira informação de um veículo oficial sobre uma aparição pública do dirigente desde que eclodiram rumores sobre a sua saúde, no mês passado.

Kim Jong Un "participou da cerimônia e todos os participantes o saudaram quando ele apareceu", afirmou a agência oficial norte-coreana.

O dirigente não aparecia em público desde 11 de abril. No dia seguinte, a imprensa estatal noticiou que ele havia inspecionado aviões em uma base militar.

Um trem, que provavelmente pertence ao líder norte-coreano Kim Jong Un, cujo estado de saúde é alvo de especulações, foi localizado em fotos tiradas por um satélite em um balneário no leste da Coreia do Norte, segundo o site americano 38North, especializado em assuntos coreanos.

O trem aparece nas fotos nos dias 21 e 23 de abril em uma estação reservada para a família Kim, segundo o site em um artigo divulgado no sábado à noite.

O 38North explica que a presença desse trem "não prova nada em relação ao local onde o líder norte-coreano está, nem indica nada sobre seu estado de saúde".

"Mas confirma as informações de que Kim estaria em uma área reservada para a elite na costa leste" do país, acrescenta o site.

Especialistas sobre a Coreia do Norte questionam o estado de saúde de Kim desde sua ausência nas fotos oficiais da celebração de 15 de abril, data de nascimento de seu avô e fundador do regime comunista, Kim Il Sung.

Nesta data, a mais importante do calendário político norte-coreano, cerimônias em homenagem a Kim Il Sung são realizadas em todo o país.

Kim Jong Un não aparece em público desde 12 de abril, quando visitou uma base aérea, de acordo com a mídia norte-coreana, que divulgou fotos.

Em 11 de abril, ele presidiu uma reunião do gabinete político do Partido Trabalhista Coreano (comunista).

O Daily NK, um veículo digital de norte-coreanos que fugiram do país, disse que Kim passou por uma cirurgia em abril por problemas cardiovasculares e que está se recuperando na província de Pyongan do Norte.

A Coreia do Sul, que está tecnicamente em guerra com a Coreia do Norte, minimizou essas informações, assim como o presidente dos EUA, Donald Trump.

Na quinta-feira, o canal de televisão SBS informou, citando uma fonte não identificada do governo, que Kim estaria em Wonsan e que em breve aparecerá em público.

O líder norte-coreano, Kim Jong Un, "supervisionou um disparo de artilharia de longo alcance", revelou nesta terça-feira a agência estatal norte-coreana KCNA, após Pyongyang anunciar uma nova arma.

Kim "supervisionou" o exercício na segunda-feira, informou a KCNA, detalhando que "quando deu a ordem às unidades submarinas para que disparassem, os homens encarregados da artilharia de longo alcance atiraram todos juntos".

A Coreia do Sul informou na segunda-feira (2) o disparo de dois projéteis não identificados por parte dos norte-coreanos, poucas semanas após Pyongyang anunciar o fim da moratória sobre os testes de mísseis balísticos de longo alcance.

Os dois projéteis foram lançados no sentido leste, sobre o mar, a partir da região de Wonsan, explicou o Estado-Maior sul-coreano em um comunicado.

Os projéteis percorreram 240 km a uma altitude máxima de 35 km.

"Ao que parece eram mísseis balísticos de curto alcance", avaliou o Estado-Maior sul-coreano.

Kim Jong Un anunciou em dezembro o fim da moratória sobre os testes nucleares e de mísseis balísticos intercontinentais durante uma reunião de altos funcionários do partido único na Coreia do Norte. Também ameaçou exibir uma "nova arma estratégica".

A península registrou momentos de distensão em 2018, após as reuniões históricas entre Kim e o presidente americano, Donald Trump.

Mas as negociações de desnuclearização estão paralisadas desde a segunda reunião de cúpula entre os dois governantes, em fevereiro de 2019 em Hanói.

Pyongyang já testou mísseis capazes de atingir o território continental dos Estados Unidos. A Coreia do Norte executou seis testes nucleares, o último deles o de um dispositivo 16 vezes mais potente que a bomba que devastou Hiroshima em 1945, de acordo com algumas estimativas.

O líder Kim Jong Un advertiu os altos funcionários do Partido para as "consequências graves" de uma eventual chegada do novo coronavírus à Coreia do Norte, informaram neste sábado os meios de comunicação oficiais.

A luta contra o vírus é "crucial para a defesa do povo" e exige uma grande disciplina, disse Kim Jong Un durante reunião do Partido do Trabalho da Coreia, o único no país, segundo a agência oficial KCNA.

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"Se a doença que se propaga fora de controle encontrar um modo de entrar neste país, isto terá consequências graves".

A KCNA informou a demissão dos vice-presidentes Ri Man Gon e Pak Thae Dok, e a dissolução de uma célula do Partido, diante de suspeitas de corrupção envolvendo medidas preventivas contra a epidemia.

"Não se deve permitir qualquer tráfico de influência", declarou Kim Jong Un, que ordenou "fechar hermeticamente todos os canais através dos quais a doença possa se infiltrar".

Pyongyang garante não ter casos do COVID-2019.

A Coreia do Norte é vizinha dos dois países com os maiores números de casos do novo coronavírus: China e Coreia do Sul.

A China informou neste sábado 47 novos óbitos pelo novo coronavírus, o que eleva o total de mortes a 2.835 desde o começo da epidemia, que já infectou 79.251 pessoas.

Mas os novos casos (427) têm se reduzido em relação ao auge da epidemia no país, em meados de fevereiro.

Já a Coreia do Sul registrou neste sábado 594 casos, no maior aumento diário até o momento, o que eleva a 2.931 o número de pessoas infectadas no país.

O presidente dos Estados Unidos Donald Trump disse que acredita que o líder norte-coreano Kim Jong Un honrará seus compromissos de desnuclearização ameaçados por uma "nova arma estratégica".

"Assinamos um contrato falando sobre desnuclearização. Essa foi a principal palavra, 'desnuclearização', redigida em Singapura. Acho que ele é um homem de palavra", declarou Trump à imprensa.

Kim Jong Un declarou que Pyongyang está abandonando suas moratórias sobre testes nucleares e de mísseis balísticos intercontinentais, informou nesta quarta-feira (1°) a agência estatal KCNA.

"Não há mais base para mantermos unilateralmente o vínculo com o compromisso", disse Kim a líderes do partido governista.

"O mundo vai testemunhar uma nova arma estratégica que a República Popular Democrática da Coreia [nome oficial da Coreia do Norte] deterá no futuro próximo", acrescentou o líder norte-coreano, anunciando uma "ação impactante" da Coreia do Norte.

O dirigente norte-coreano Kim Jong Un advertiu altos funcionários do partido governante sobre a "grave situação" que a economia do país enfrenta e pediu a adoção de medidas urgentes.

Os comentários, divulgados nesta segunda-feira (30) pela imprensa estatais, foram feitos durante o segundo dia de uma reunião de alto nível do partido, celebrada antes da data limite imposta pela Coreia do Norte para que o governo dos Estados Unidos mude sua postura sobre as negociações nucleares.

Kim, que presidiu a reunião, declarou que chegou o momento de uma "mudança decisiva" no desenvolvimento econômico do país.

Ele apresentou aos funcionários reunidos "tarefas para corrigir de maneira urgente a grave situação dos principais setores industriais da economia nacional", informou a agência oficial KCNA.

Pyongyang não publica estatísticas econômicas próprias, o que deixa as estimativas externas como os únicos dados disponíveis sobre seu desempenho.

Em julho, o Banco Central da Coreia do Sul calculou que a economia norte-coreana, afetada por sanções, registrou queda de 4,1% em 2018, na maior retração desde a fome devastadora da década de 1990.

As conversações sobre a desnuclearização da península coreana estão paralisadas em grande parte desde que a segunda reunião de cúpula entre Kim e o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, terminou em fracasso no início do ano em Hanói.

O fracasso das negociações foi motivado por divergências sobre a retirada das sanções contra a Coreia do Norte, como resultado do fim dos testes nucleares e de mísseis do país.

China e Rússia, os principais sócios econômicos da Coreia do Norte, desejam um alívio das sanções impostas pela ONU ao programa de armas nucleares do país. Pyongyang deu prazo a Washington até o fim do ano para que apresente novas concessões.

O comunicado da KCNA indica que a sessão plenária dos líderes do partido entraria no terceiro dia nesta segunda-feira, a primeira vez desde 1990 que dura mais de 48 horas.

O líder norte-coreano, Kim Jong Un, se reuniu altos funcionários do partido no poder, informou a mídia estatal neste domingo, antes do prazo final do ano para Washington mude sua posição nas negociações nucleares.

A sessão plenária, que foi inaugurada no sábado, ocorre após uma grande especulação de que Pyongyang está se preparando para testar um míssil balístico intercontinental, como um "presente de Natal" ameaçador para Washington.

Kim presidiu a reunião que discutiu uma nova "postura independente, transparente e anti-imperialista", informou a Agência Central de Notícias da Coreia (KCNA).

O Partido dos Trabalhadores da Coreia, no poder, também "discutirá questões importantes que se manifestam na construção da defesa estatal e nacional", acrescentou a KCNA.

As negociações sobre a desnuclearização da península coreana estagnaram em grande parte desde que a segunda cúpula entre Kim e o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, foi um fracasso em Hanói no início deste ano.

A abertura da sessão plenária do partido norte-coreano ocorre uma semana depois de Kim realizar uma reunião de altos oficiais de defesa e discutir o aumento das capacidades militares.

Também acontece antes do discurso de Ano Novo que o líder norte-coreano está agendado para 1º de janeiro, uma peça política importante no país.

Pyongyang realizou uma série de testes estáticos em sua instalação de foguetes em Sohae este mês, depois de vários lançamentos de armas nas últimas semanas, algumas delas descritas como mísseis balísticos pelo Japão e outros países.

A Coreia do Norte está sob pesadas sanções dos Estados Unidos e das Nações Unidas por seu programa nuclear, e o governo não esconde sua frustração com a falta de alívio depois de declarar uma moratória aos testes de mísseis balísticos nucleares e intercontinentais (ICBM).

Rússia e China, principais aliados da Coreia do Norte, propuseram uma flexibilização das sanções na tentativa de reduzir as tensões.

No início deste mês, a imprensa estatal norte-coreana publicou fotos de Kim montando um cavalo branco em uma montanha sagrada, imagens que, segundo especialistas, estavam carregadas de simbolismo e poderiam indicar um anúncio político.

"Vamos descobrir qual é a surpresa e tratá-la com êxito", declarou Trump quando perguntado sobre o prazo estabelecido pela Coreia do Norte.

John Bolton, ex-consultor de segurança nacional de Trump e um 'falcão' de longa data em relação à Coreia do Norte, criticou fortemente o tratamento da questão pelo presidente e disse que Pyongyang representa uma "ameaça iminente".

O líder norte-coreano Kim Jong Un inaugurou a nova cidade de Samjiyon, uma obra monumental nos limites do país e localizada perto do Monte Paektu, o lendário berço da nação coreana, informou a mídia norte-coreana.

O governo investiu algumas somas colossais no projeto, ainda inacabado, da reconstrução desta cidade, que já foi a capital de um condado fronteiriço com a China e onde nasceu, de acordo com a propaganda norte-coreana, Kim Jong Il, pai e antecessor de Kim Jong Un.

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Além de um museu sobre a revolução e um estádio para esportes de inverno, o projeto inclui uma nova linha ferroviária para Hyesan, 10.000 residências e uma fábrica de tratamento de mirtilo e batata, os dois recursos mais importantes da região.

Kim Jong Un esteve muito envolvido neste trabalho, que visitou várias vezes. Recentemente, ele foi fotografado sobre um cavalo branco no Monte Paektu.

"Kim se entregou de corpo e alma para fazer do condado de Samjiyon, o lugar sagrado da revolução, uma utopia urbana do socialismo", disse terça-feira uma nota da agência oficial norte-coreana da KCNA.

A Coreia do Norte é alvo de várias sanções da comunidade internacional por causa de seus programas nucleares e balísticos que prejudicam sua economia.

Mas a KCNA apresentou Samjiyon como um sinal da resiliência do país. A inauguração coincide com um momento de estagnação nas negociações com Washington, após o fiasco da cúpula de Hanói entre Kim e o presidente dos EUA, Donald Trump, em fevereiro.

A KCNA divulgou uma foto de Kim, vestindo uma capa de chuva de couro preto, cortando uma fita vermelha no meio de várias pessoas durante uma cerimônia de inauguração perto de uma estátua de seu pai, Kim Jong Il.

Em uma visita recente, a AFP viu milhares de pessoas trabalhando nas obras de Samjiyon, incluindo muitos militares.

Multidões de estudantes também foram mobilizadas durante as férias.

Pyongyang não informou quanto custou o projeto, que em princípio será realizado em fases.

Kim pediu que ele estivesse pronto para o 75º aniversário da fundação do Partido dos Trabalhadores da Coreia em outubro de 2021.

O líder norte-coreano, Kim Jong Un, supervisionou na quinta-feira (28) um novo teste de um "lançador múltiplo de mísseis de grandes dimensões", informou a agência oficial KCNA, insinuando que pode ter sido o último de este tipo.

A Coreia do Norte disparou na quinta-feira, Dia de Ação de Graças nos Estados Unidos, "dois projéteis não identificados", de acordo com Seul, no momento em que as negociações nucleares entre Pyongyang e Washington estão paralisadas.

O primeiro-ministro japonês, Shinzo Abe, afirmou que os disparos de mísseis balísticos representam um "grave desafio" para a comunidade internacional.

A KCNA publicou fotos de Kim Jong Un, sorridente, durante o teste, diante dos aplausos dos soldados.

Outra foto mostra um dos foguetes subindo em meio às chamas procedentes de um sistema de lançamento.

O teste, destinado a avaliar as capacidades do sistema, "demonstrou a superioridade militar e técnica deste sistema de armas e sua sólida confiabilidade", afirmou a KCNA, acrescentando que Kim Jong Un expressou "sua profunda satisfação".

Esta frase sugere que o teste representa um grande avanço em comparação com o de setembro, quando a agência norte-coreana afirmou que ainda era necessário testar alguns pontos.

O líder norte-coreano garantiu que "este ano o desenvolvimento e aperfeiçoamento de muitas armas e equipamentos de alto rendimento para o exército", acrescentou a KCNA.

Os termos usados pela agência de notícias também sugerem que o teste "poderia ser o último" de um grande lançador de mísseis múltiplos, explicou Rachel Minyoung Lee, analista do NK News, um site americano com sede em Seul que divulga informações e análises sobre Coreia do Norte.

"A Coreia do Norte tem armas suficientes para realizar testes este ano e em 2020, se deseja", completou.

Este foi o quarto teste de um lançador múltiplo de mísseis de grandes dimensões desde agosto.

Pyongyang também disparou outros projéteis nos últimos meses para pressionar Washington.

Após a grande distensão registrada em 2018 na península, as negociações entre Estados Unidos e Coreia do Norte estão paralisadas desde o fiasco da segunda reunião em Hanói em fevereiro entre Donald Trump e Kim Jong Un.

O líder norte-coreano Kim Jong Un rejeitou um convite do presidente sul-coreano Moon Jae-in para uma reunião de cúpula regional na próxima semana, informou a imprensa imprensa estatal de Pyongyang, o que ilustra relacionamento ruim entre os dois países no momento.

A Coreia do Sul receberá um encontro de líderes do sudeste asiático no porto de Busan a partir da próxima segunda-feira (25).

Moon já havia expressado o desejo de ter a presença de Kim na reunião. O norte-coreano recebeu uma carta pessoal do presidente sul-coreano em 5 de novembro, de acordo com a agência estatal da Coreia do Norte, KCNA, mas rejeitou a proposta.

A KCNA acusa a Coreia do Sul de não cumprir acordos assinados entre os dois países.

A agência de notícias norte-coreana indica que Seul pediu a Pyongyang para enviar um representante especial à reunião, caso Kim não tenha condições de comparecer ao encontro.

Moon e Kim se reuniram três vezes no último ano, mas as relações entre as duas Coreias esfriaram após o fracasso do encontro de cúpula entre o presidente americano Donald Trump e o dirigente norte-coreano em fevereiro.

O líder norte-coreano Kim Jong Un considera que ele e o presidente americano Donald Trump têm uma relação "especial", afirmou uma fonte do governo de Pyongyang citada pela agência oficial de notícias.

De acordo com Kim Kye Gwan, assessor do ministério das Relações Exteriores da Coreia do Norte, o líder norte-coreano contou que "a relação entre o presidente Trump e ele é especial".

Há alguns dias, Trump declarou sobre Kim Jong Un: "Eu gosto dele. Ele gosta de mim. Nós nos damos bem. Eu o respeito. Ele me respeita". Kim acredita que conseguirá um acordo sobre o programa nuclear norte-coreano conversando diretamente com Trump.

De acordo com analistas, Pyongyang deseja aproveitar a relação "especial" dos dois governantes para obter concessões dos Estados Unidos. O líder norte-coreano já elogiou a "coragem extraordinária" do presidente Trump, mas exigiu em várias ocasiões que Washington apresente um "novo método" de negociações até o fim do ano.

"A Coreia do Norte está enviando uma mensagem de que, a menos que Trump faça a ligação, as conversações fracassarão e que neste momento estão uma encruzilhada ", disse Koh Yu-hwan, professor de estudos norte-coreanos na universidade Dongguk de Seul.

O assessor do ministério norte-coreano das Relações Exteriores declarou à agência KCNA que as autoridades americanas sentem uma certa hostilidade a respeito de Pyongyang por "uma mentalidade e preconceitos ideológicos que datam da Guerra Fría".

"Espero sinceramente que um estímulo que permita superar os os obstáculos ... com base na relação próxima", acrescentou. As negociações entre os dois países estão paralisadas desde o fracasso, em fevereiro, da segunda reunião Kim-Trump em Hanói.

Desde então, a Coreia do Norte endureceu o tom com uma série de testes de mísseis.

Algumas imagens do líder norte-coreano Kim Jong Un montado em um cavalo branco passeando na neve do Monte Paektu, a montanha sagrada do país, localizada na fronteira com a China, provocaram rumores sobre um importante anúncio político nas próximas horas.

As imagens, divulgadas nesta quarta-feira (16) pela agência de imprensa nacional norte-coreana KCNA, são acompanhadas de um texto que descreve o passeio a cavalo como um "grande evento de importância fundamental" para o país.

Segundo a agência, "vai acontecer uma grande operação que surpreenderá o mundo e significará um passo adiante na revolução coreana". Os analistas consideraram que o passeio a cavalo poderia ser o prenúncio de mudanças importantes.

"No passado, Kim foi ao Monte Paektu sempre antes de uma importante decisão política", recorda Shin Beom-chul, do Instituto Asan de estudos políticos de Seul.

Por exemplo, Kim esteve na montanha em dezembro de 2017, antes de um processo de abertura diplomática que permitiu, entre outras coisas, uma reunião de cúpula histórica com o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump.

No entanto, as negociações não avançaram nos últimos meses e a Coreia do Norte aumentou a tensão diplomática com uma série de testes de mísseis.

Para B.R. Myers, especialista em propaganda norte-coreana e professor da Universidade Dongseo da Coreia do Sul, as imagens carregam um valor imperial e falam de um líder protetor da pureza da nação contra as forças estrangeiras que querem corrompê-la. O pai e o avô de Kim também gostavam desses passeios a cavalo entre picos nevados.

Kim também visitou o local onde é realizado um grande projeto de construção, no sopé do Monte Paektu, segundo a KCNA, onde lamentou as dificuldades econômicas que o país está enfrentando devido a sanções internacionais.

"A situação em nosso país é difícil devido a sanções incessantes e pressão de forças hostis", disse Kim, segundo a agência.

A Coreia do Norte é objeto de várias sanções da ONU por seus programas de armas nucleares e de mísseis.

As negociações iniciadas na Suécia entre Pyongyang e Washington sobre o programa nuclear norte-coreano foram interrompidas no início deste mês sem chegar qualquer conclusão.

A Coreia do Norte acusa os Estados Unidos pelo fracasso do diálogo, enquanto Washington considerou a reunião positiva. Uma nova reunião poderá ocorrer antes do final de outubro, de acordo com os Estados Unidos.

Donald Trump e Kim Jong Un trocaram 12 cartas desde o início do ano passado, informou o ministro da Unificação da Coreia do Sul, com o líder norte-coreano à frente do processo, com o envio de oito correspondências.

"Desde 2018, o líder Kim escreveu oito cartas ao presidente Trump. O presidente Trump escreveu quatro cartas a Kim", afirmou Kim Yeon-chul, o ministro sul-coreano responsável pelas relações entre as duas Coreias.

"Imagino que estes líderes reconhecem a importância de retomar o diálogo entre os dois países, pois constantemente enviam cartas", destacou.

A Coreia do Sul receberá durante o fim de semana o presidente dos Estados Unidos, em uma tentativa de retomar as negociações nucleares, estagnadas desde o fracasso da segunda reunião entre Trump e Kim em Hanói (Vietnã) em fevereiro.

As declarações do ministro sul-coreano foram feitas poucas horas depois do presidente do país, Moon Jae-in, ter afirmado que Pyongyang e Washington negociam "nos bastidores" para organizar outro encontro de cúpula.

A imprensa estatal norte-coreana informou no domingo que Kim recebeu uma carta "excelente" do presidente americano, poucos dias depois de Trump ter anunciado o envio de uma "carta preciosa" por parte do dirigente da Coreia do Norte.

A viagem de Trump a Seul acontecerá uma semana depois da visita simbólica do presidente chinês, Xi Jinping, a Pyongyang.

O líder norte-coreano, Kim Jong Un, recebeu uma carta pessoal do presidente americano, Donald Trump, com "um conteúdo excelente", indicou neste domingo a agência oficial norte-coreana KCNA.

"Após ler a carta, Kim disse, com satisfação, que seu conteúdo era excelente", assinalou a agência.

"Agradecendo pela capacidade de julgamento político e valentia extraordinária do presidente Trump, Kim disse que levaria seriamente em consideração o conteúdo interessante da carta", segundo a fonte. Não foram divulgados detalhes do conteúdo do documento.

A agência não forneceu mais detalhes sobre o conteúdo da carta, e a Casa Branca se recusou a confirmar o envio de uma carta de Trump para seu colega norte-coreano, mas a presidência sul-coreana disse que foi informada da existência de tal correspondência.

"Seul considera positivo que o diálogo entre o Norte e os Estados Unidos continue avançando por meio de trocas de cartas no mais alto nível", indicou a presidência do vizinho do Sul.

Em 11 de junho, Trump disse ter recebido uma carta "magnífica" de Kim Jong Un e que continuaria confiando na Coreia do Norte, apesar da ausência de progressos tangíveis na desnuclearização.

As conversas sobre a questão nuclear entre Estados Unidos e Coreia do Norte estão em ponto morto desde a reunião de cúpula de Hanói, em fevereiro, a segunda entre Trump e Kim, na qual os dois não chegaram a um acordo sobre um possível relaxamento das sanções e sobre o que a Coreia deveria fazer em contrapartida.

- A China tem a chave -

Kim Jong Un recebeu esta semana em uma visita de Estado do presidente da China, o único grande aliado de Pyongyang, apesar de também aplicar sanções internacionais contra o regime norte-coreano.

Xi Jinping garantiu a Kim que saudou "os esforços da Coreia do Norte para manter a paz e a estabilidade na península coreana e promover sua desnuclearização".

"A China é a chave do que a Coreia do Norte mais deseja: garantias de segurança e desenvolvimento econômico", explicou Koh Yu-hwan, professor da Universidade Dongguk, em Seul.

"Depois de ter obtido a promessa de ajuda ativa da China nesses dois aspectos, Kim estende a mão aos Estados Unidos", acrescentou.

Xi e Trump se encontrarão por ocasião da cúpula do G20 no final de junho no Japão.

Analistas acreditam que o presidente chinês vai usar sua viagem a Pyongyang para mostrar ao seu colega americano a influência que ele tem sobre Kim.

As tensões entre a Coreia do Norte e o resto do mundo diminuíram consideravelmente no ano passado, após os níveis dos anos anteriores devido a testes nucleares e disparos de mísseis pelo regime de Pyongyang.

Esta distensão foi ilustrada em 2018 com a histórica reunião entre Kim e Trump em Singapura.

Mas sua segunda cúpula, em fevereiro passado, em Hanói, foi concluída sem progresso, permanecendo bloqueada na questão da desnuclearização da Coreia do Norte.

Washington exige que isso ocorra antes de retirar as sanções internacionais, e Pyongyang se nega a isso.

O líder norte-coreano Kim Jong Un deixou nesta sexta-feira (26) a cidade de Vladivostok após a reunião de cúpula "amistosa" com o presidente russo Vladimir Putin, do qual buscava apoio na questão nuclear ante o que chamou de má fé" dos Estados Unidos.

Após uma visita sem avanços concretos, mas que permite a Pyongyang renovar os laços com seu aliado durante a Guerra Fria, e que devolveu Moscou à primeira página na crise coreana, o trem blindado verde oliva da delegação norte-coreana partiu às 5H30 GMT (2H30 de Brasília) da estação de Vladivostok, para uma viagem de quase 10 horas até Pyongyang.

"Prometeu voltar, gostou da cidade", afirmou o governador Oleg Kojemiako.

Kim passou cinco horas na quinta-feira (25) com o presidente russo, duas delas sozinhos e as demais em uma reunião com as delegações e durante um jantar de gala, durante o qual trocaram brindes e presentes.

Um encontro "aberto e amistoso", afirmou Kim, segundo a agência oficial norte-coreana KCNA, segundo a qual Putin "aceitou prontamente" o convite para visitar a Coreia do Norte.

O resultado foi muito diferente do fiasco da reunião de Hanói entre Kim e o presidente americano Donald Trump em fevereiro, que representou um freio na distensão observada nos últimos meses na península coreana.

Washington "adotou uma atitude unilateral de má fé", denunciou o dirigente norte-coreano, segundo a KCNA, antes de advertir: "A situação na península coreana e na região está atualmente em um impasse e atingiu um ponto crítico".

- "Reparar erros" de Washington -

Em Hanói, que recebeu a segunda reunião de cúpula Trump-Kim, a Coreia do Norte pretendia obter um alívio imediato das sanções internacionais impostas para obrigar o país a renunciar às armas atômicas. Mas as conversas terminaram antes do previsto em consequência das profundas divergências com Washington, sobretudo a respeito das concessões que Pyongyang estava disposta a aceitar.

Na semana passada, Pyongyang criticou Mike Pompeo e exigiu que o secretário de Estado americano não participe mais das negociações sobre a desnuclearização.

O encontro de Vladivostok, o primeiro deste nível desde a reunião de 2011 entre o ex-presidente russo Dmitri Medvedev e Kim Jong Il, falecido pai de Kim Jong Un, "repara os erros cometidos pela diplomacia americana em uma série de temas", afirmou a porta-voz da diplomacia russa, Maria Zakharova, antes de acusar Washington de "levar a região à beira de uma crise nervosa".

Moscou defende um diálogo com Pyongyang com base em um plano elaborado pela China e a Rússia. O Kremlin já pediu o fim das sanções internacionais, enquanto o governo americano acusa Moscou de ajudar Pyongyang a evitar as punições.

- Atraso -

No fim do encontro, o presidente russo afirmou que é favorável, como os Estados Unidos, a uma "desnuclearização total" e considerou que uma solução é possível desde que ofereça a Pyongyang "garantias de segurança e de soberania", com o "direito internacional" à frente da "lei do mais forte".

Sem avanços concretos, a reunião foi para o líder norte-coreano seu primeiro encontro com um chefe de Estado desde o fracasso da cúpula de fevereiro com Donald Trump.

Apesar dos convites, a Rússia estava afastada até agora do processo de distensão coreano. Desde março de 2019 Kim se reuniu quatro vezes com o presidente chinês Xi Jinping, três com o presidente sul-coreano Moon Jae-in e duas com Trump.

O norte-coreano busca apoios em sua disputa com Washington e um certo reequilíbrio das relações entre Pequim, seu aliado mais próximo e Moscou, antigo aliado durante a Guerra Fria. A União Soviética foi a responsável por colocar no poder seu avô e fundador da República Popular Democrática da Coreia (RPDC), Kim Il Sung.

Depois de conseguir o que desejava, Kim Jong Un não teve outras atividades em Vladivostok. A imprensa russa citou uma possível visita ao aquário local e um espetáculo de balé, mas ele se contentou em participar nesta sexta-feira - com duas horas de atraso - em uma cerimônia em que depositou flores e em uma recepção em um restaurante visitado por seu pai em 2002.

O líder norte-coreano, Kim Jong Un, chegou nesta quarta-feira (24) a Vladivostok para sua primeira reunião de cúpula com o presidente russo, Vladimir Putin, com o objetivo de buscar apoio internacional em sua disputa com os Estados Unidos.

"Espero que esta visita seja um êxito e que eu possa, nas conversas com o presidente Putin, falar de maneira concreta sobre a solução na península coreana e o desenvolvimento de nossas relações bilaterais", declarou o norte-coreano a um canal de TV russo durante uma escala em sua viagem.

O encontro em Vladivostok, no extremo oriente da Rússia, será o primeiro entre o dirigente norte-coreano e um chefe de Estado desde a reunião de Hanói em fevereiro com o presidente americano Donald Trump, que terminou sem um acordo sobre o arsenal nuclear do Norte.

A agência oficial norte-coreana KCNA informou a saída de Kim Jong Un de Pyongyang "ao amanhecer de quarta-feira".

O trem blindado privado de Kim passou nesta quarta-feira pela cidade fronteiriça russa de Khazan, de acordo com a imprensa russa, onde ele foi recebido com pão e sal, como determina a tradição.

"Nosso presidente terá conversações na quinta-feira com o líder norte-coreano Kim Jong Un", anunciou Yuri Ushakov, assessor da presidência russa para Relações Internacionais.

"A reunião se concentrará na resolução político-diplomática da questão nuclear na península coreana", afirmou Ushakov, antes de acrescentar que a "Rússia tem a intenção de apoiar de todas as formas possíveis as tendências positivas neste âmbito".

Ushakov disse que não estão previstas a divulgação de um comunicado conjunto nem a assinatura de acordos.

As expectativas sobre a reunião cresceram desde que o Kremlin anunciou o encontro na semana passada.

Em Vladivostok, um porto muito importante às margens do Pacífico e situado a 200 quilômetros da fronteira com a Coreia do Norte, bandeiras russas e norte-coreanas foram hasteadas nas ruas.

Será a primeira reunião entre governantes dos dois países desde que Kim Jong Il - pai do atual líder norte-coreano - se reuniu com o então presidente e atual primeiro-ministro Dmitri Medvedev há oito anos.

A Rússia mantém relações amistosas com Pyongyang e fornece ajuda alimentar à Coreia do Norte. Putin já havia manifestado o interesse em uma reunião com o dirigente norte-coreano.

Após um ano de 2018 marcado por uma grande aproximação entre as duas Coreias e de uma primeira e histórica reunião entre Kim Jong Un e Donald Trump, a distensão parece ter desaparecido, sobretudo após o fracasso do encontro em Hanói.

Kim se reuniu quatro vezes com o presidente chinês, Xi Jinping, três vezes com o presidente sul-coreano Moon Jae-in e uma vez com o presidente do Vietnã desde março de 2018.

Os analistas consideram que agora está buscando um apoio internacional maior ante a disputa com Washington.

Moscou defende um diálogo com Pyongyang baseado em um plano definido pela China e a Rússia.

O país já pediu o alívio das sanções internacionais contra a Coreia do Norte, enquanto o governo dos Estados Unidos acusa Moscou de tentar ajudar Pyongyang a evitar algumas medidas.

O líder norte-coreano, Kim Jong Un, "em breve" visitará a Rússia para conversar com o presidente Vladimir Putin, informou a imprensa estatal, confirmando um anúncio feito pelo Kremlin.

Kim "em breve realizará uma visita à Federação Russa a convite" de Putin, disse a agência oficial norte-coreana KCNA. Os dois líderes "manterão conversações durante esta visita", acrescenta a curta nota da imprensa estatal norte-coreana.

O Kremlin anunciou na quinta-feira passada a preparação de uma cúpula inédita entre Putin e Kim, prevista para o final de abril. "A convite de Vladimir Putin (...) Kim Jong-un viajará para a Rússia para uma visita durante a segunda metade do mês de abril".

Este será o primeiro encontro entre Kim e o presidente russo. Os dois países mantêm relações de amizade.

Citando fontes diplomáticas, o jornal russo "Izvestia" informou na quarta-feira que o encontro será na cidade russa de Vladivostok, situada perto da Coreia do Norte, antes de uma viagem de Putin à China em 26 e 27 de abril para um fórum econômico.

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