Tópicos | KPMG

Um estudo, conduzido pela KPMG em fevereiro de 2023, aponta que mais de 30% dos casos de assédio ocorrem no trabalho. De acordo com o 'Mapa de assédio no Brasil', mais de 80% dos brasileiros já sofreram algum tipo de assédio e a maior concentração de casos está no sudeste (77%).

Os dados também revelam que, além do ambiente de trabalho, a maior incidência de assédio é o transporte público (11%), seguido de ambientes com familiares, amigos ou conhecidos (9,5%). A pesquisa, que contou com mais de mil respondentes, indica que 42% dos casos citados são de assédio moral ou psicológico, como também sexual (26%), discriminação (14%), retaliação (13%), virtual ou cyberbullying (5%).

##RECOMENDA##

“Essas situações não podem ser permitidas e a entrada em vigor da Lei 14.457/22, em março de 2023, obriga empresas com Comissão Interna de Prevenção de Acidentes a adotarem medidas para evitar diferentes tipos de assédios. Ainda assim, as organizações precisam ir além do compliance com uma postura mais proativa para combater essa violência", ressalta Emerson Melo, sócio-líder da prática Forense da KPMG no Brasil e colíder na América do Sul, através da assessoria.

Recorte por região

Os dados do 'Mapa de assédio no Brasil' realizam um recorte regional. Segundo o estudo, a maioria das ocorrências estão no Sudeste, que reúne cerca de 77% dos casos. Em seguida estão: Sul (9,50%), Nordeste (6%), Centro-Oeste (5,6%) e Norte (2,3%). Já no contexto estadual, São Paulo registrou 56% dos casos, seguido por Rio de Janeiro (11%) e Minas Gerais (8%).

Denúncias

O levantamento traz números problemáticos no que se refere ao quantitativo de pessoas que denunciam os assédios. Quatro em cada cinco vítimas, ou seja, 82% dos respondentes que sofreram algum tipo de assédio, não reportaram o caso. 55% não denunciaram de qualquer forma e 27% não reportaram porque não havia um canal de denúncia.

Além disso, 12% dos entrevistados relataram o assédio aos responsáveis, 3% denunciaram à polícia ou em canais públicos, e apenas 2,4% denunciaram a responsáveis pelo ambiente no qual ocorreu a violência e recorreram à polícia ou canais de comunicação públicos.

Mesmo com a previsão de que a economia brasileira pode encolher quase 2% este ano, o País ainda está entre os destinos mais atrativos para investimentos estrangeiros, segundo uma pesquisa da KPMG com mais de 300 executivos de 16 países. A lista é encabeçada por China, Índia e Brasil, que são seguidos de México, Cingapura e Coreia do Sul.

Para o sócio da área de estratégia da KPMG, Augusto Sales, o crescimento em grande escala do consumo e o aumento da riqueza, da segurança jurídica e da população jovem criaram oportunidades para as empresas entrarem nesses mercados. "O que constatamos foi que ainda existe um alto nível de otimismo. Também pudemos perceber que os investimentos serão canalizados para as operações na China, Índia ou Brasil, em vez de ser utilizada para expandir por novos mercados", explica.

##RECOMENDA##

A KPMG aponta que, com grandes populações, crescente poder de compra e mercados consumidores promissores, os chamados mercados de alto crescimento (HGM, na sigla em inglês), como o Brasil, atraem muitas empresas de bens de consumo. Boa parte dessas companhias já está instalada nesses mercados, mas o desempenho das operações tem deixado a desejar recentemente. "Em alguns casos, como Brasil e Rússia, poderosas forças econômicas amenizaram os prospectos dos mercados", diz a consultoria.

Entre os principais desafios apontados pelos executivos para investir no Brasil estão Infraestrutura (citada por 69% dos entrevistados), Proteção da propriedade intelectual (51%), Regulação/Lei (50%), Corrupção (35%) e Papel do governo (35%).

O relatório aponta que a adoção de reformas econômicas será um dos principais fatores determinantes para investimentos futuros, visando elevar a produtividade e eliminar gargalos estruturais. O texto lembra que muitos desses mercados emergentes estão enfrentando dificuldade para equilibrar um crescimento mais lento e mais demandas por gastos vindas da nova classe média. "Alguns (especialmente Índia e México) estão respondendo bem. Outros, como o Brasil, estão fraquejando", diz um dos capítulos do documento, assinado por Alex Kazan, diretor de estratégia para mercados emergentes do Eurasia Group.

Globalmente, entre os setores mais otimistas com os mercados de alto crescimento está o de Energia, onde 68% dos entrevistados acreditam que esses países responderão por mais de 30% das receitas de suas empresas este ano. Na sequência aparecem Serviços Financeiros (67%) e Infraestrutura (56%). Do total, 76% afirma que as receitas devem ser maiores do que a média dos últimos três anos, enquanto 91% dizem que as perspectivas gerais para os HGM são promissoras.

Entre as estratégias mais adotadas para expandir as operações estão as opções de joint venture, apontada por 38% do pesquisados, e fusão e aquisição (30%). No setor de Serviços Financeiros, 42% citam M&A, enquanto no varejo, as joint ventures são mais populares, com 46%.

A KPMG, empresa prestadora de serviços no setor empresarial, está recebendo inscrições para a seleção do projeto “Novos Talentos Tax”. As candidaturas podem ser feitas até o dia 3 de outubro e, ao todo, existem 80 vagas disponíveis.

Os candidatos precisam ser estudantes de direito, ciências contábeis, administração, relações internacionais, economia e cursos de engenharia. Os selecionados atuarão nas seguintes cidades: Recife, Belo Horizonte, Curitiba, Campinas, Brasília, Florianópolis, Fortaleza, Goiânia, Joinville, Manaus, Porto Alegre, Rio de Janeiro, Salvador, São Carlos, São José dos Campos, São Paulo e Uberlândia.

##RECOMENDA##

Entre as etapas da seleção, os concorrentes passarão por exame de conhecimentos gerais, testes, dinâmicas de grupo, entrevistas, bem como responderão perguntas sobre a KPMG. Mais informações podem ser obtidas no site do processo seletivo.

A auditoria KPMG se recusou a aprovar as contas semestrais do Banco Espírito Santo (BES), diante das incertezas referentes ao processo de resgate da instituição, segundo um comunicado divulgado na Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), de Portugal.

O plano para salvar o banco, que acumulou prejuízo de 3,488 bilhões de euros no segundo trimestre de 2014, consiste na criação do Novo Banco, no qual serão detidos ativos saudáveis, enquanto um "banco ruim" ficará com produtos tóxicos. A KPMG ressaltou, porém, que "não são conhecidos os critérios e bases de avaliação dos mesmos para efeito de sua transferência para o Novo Banco S.A".

##RECOMENDA##

De acordo com a empresa de auditoria, as demonstrações financeiras do banco não refletem os ajustes ou divulgações que seriam necessários como resultado do resgate, anunciado em 3 de agosto, "nem o seu efeito na limitação à capacidade do BES de manter a continuidade da sua atividade".

A KPMG também ressalta os problemas relacionados à unidade do banco em Angola. Em julho, o Banco Nacional de Angola informou o Banco Espírito Santo Angola (BESA) da necessidade de uma injeção de capital de, pelo menos, 2,705 bilhões de euros.

Em agosto, o Banco Nacional de Angola também adotou medidas extraordinárias de saneamento do Banco Espírito Santo Angola. "A esta data não nos é possível quantificar os efeitos das medidas extraordinárias de saneamento do Banco Espírito Santo Angola", disse a KPMG.

A auditoria também informou que ainda não recebeu a carta de representações assinada pelo conselho de administração do BES, no qual teria de ser reconhecida a responsabilidade pela informação financeira publicada.

"A ausência de confirmação pelo Conselho de Administração do BES de informações relevantes com respeito às demonstração referentes a 30 de junho de 2014 constitui uma significativa limitação de âmbito ao nosso trabalho", afirmou.

As regras do modelo de partilha, que estabelecem a Petrobrás como operadora única e com ao menos 30% de participação nos consórcios das áreas do pré-sal, representam uma "armadilha financeira" para a estatal. A avaliação é do líder da KPMG, Manuel Fernandes, que também é presidente do Comitê de Energia da Câmara de Comércio Americana do Rio de Janeiro (AmCham), que realizou ontem (25) conferência sobre o assunto.

"Ela (Petrobrás) tem muita competência e capacidade, mas o fato de operar 30% no mínimo gera uma dificuldade de previsibilidade no mercado. Quando você vê o tamanho da conta que precisa ser investida, essas coisas são contraditórias", avalia Fernandes. "É uma armadilha financeira para a Petrobrás", afirmou.

##RECOMENDA##

As críticas partiram também do presidente da Organização Nacional da Indústria do Petróleo (Onip), Eloi Rodriguez. Segundo ele, com o atual modelo, os leilões não geram interesse para investidores e por isso só contarão com uma oferta, como aconteceu com a área de Libra. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O relatório da comissão de inquérito do Banco Central sobre o banco BVA acusa a KPMG Auditores de ter induzido depositantes, investidores e a autoridade monetária a erro. Isso porque a auditoria omitiu, segundo o BC, fatos relevantes de seus relatórios e ainda manteve por vários anos sua opinião de que as demonstrações financeiras traduziam a real situação financeira e econômica do banco, quando este já dava sinais de sérios problemas e indícios de irregularidades.

O banco teve sua liquidação decretada em meados do ano passado e deixou um passivo de R$ 6 bilhões. O relatório final do BC, revelado na quarta-feira, 28, pelo jornal O Estado de S. Paulo, considerou que o prejuízo foi de R$ 1,6 bilhão, seguindo os cálculos feitos em fevereiro de 2013 pelo então interventor da instituição, Eduardo Félix Bianchini. O liquidante Valder Carvalho apontou em outubro do ano passado que R$ 4 bilhões do passivo não teriam como ser liquidados com os ativos encontrados. Mas estima que é possível recuperar até 40% desse valor por meio de cobrança judicial ou acordos.

##RECOMENDA##

Relação promíscua

O relatório aponta irregularidades, indícios de fraude, gestão fraudulenta e desvio de recursos no BVA. No capítulo que trata da responsabilidade da auditoria externa, a comissão de inquérito diz que pode ter contribuído para a conduta imprópria da KPMG "a relação promíscua constatada entre auditores e banco auditado", pelo fato de o BVA ter contratado um ex-auditor. O BVA contratou em abril de 2008 o ex-funcionário da KPMG, Edison Gandolfi, como superintendente de contabilidade. Ele chegou a diretor. O executivo havia deixado a KPMG meses antes. As regras para garantir uma auditoria independente, entretanto, preveem um período mínimo de dois anos para que um auditor possa ser contratado pela empresa auditada.

Mas o BC vai além: "Isso sem considerar a possibilidade da ocorrência de condutas criminosas a serem apuradas pelos órgãos competentes para a investigação criminal". A KPMG não quis se manifestar, argumentando que não teve acesso ao relatório do BC. Segundo o documento, porém, um processo administrativo foi instaurado em outubro por causa da constatação de várias omissões da auditoria.

Segundo o BC, o BVA concedia empréstimos sem respeitar os princípios de seletividade, garantia e liquidez. Na inspeção realizada pelo órgão constatou-se a necessidade de provisionamentos para esses créditos de má qualidade, da ordem de R$ 890 milhões. Os auditores, segundo o BC, constataram essa deficiência de provisão mas se omitiram. Além disso, considerou que os auditores tinham indícios suficientes de existência de fraudes sobre pagamentos de serviços de empresas ligadas ao BVA sem que estes tivessem sido prestados e não comunicaram à autoridade monetária.

Comissões

Outro ponto levantado pelo BC foi a contabilização irregular de receitas de "comissão de estruturação". Os clientes pagavam um porcentual sobre o total do crédito que tomavam, em torno de 20%.

A cobrança era feita com base em uma suposta prestação de serviço para a venda de Cédulas de Crédito Bancário. Os auditores, segundo o BC, registraram a existência de comissões sem a emissão das cédulas, mas mesmo assim "emitiram opiniões inadequadas" sobre o procedimento, que é, segundo o BC, irregular.

A Comissão de Inquérito diz que as irregularidades da auditoria foram cometidas ao assegurar que as demonstrações de 30 de junho e 31 de dezembro de 2011 refletiam adequadamente a posição patrimonial e financeira do banco. Mas diz que desde 2007 o BVA vinha tendo forte oscilação em seus resultados mensais, o que já deveria ter sido comentado pelos auditores. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A KPMG, empresa que atua com serviços profissionais de audit, tax e advisory, está selecionando estudantes recém formados para o seu programa trainee. As vagas são para as áreas de economia, administração de empresas, ciências atuariais, ciências contábeis, direito, engenharia, relações internacionais, matemática, estatística, ciências da computação, sistemas da informação e cursos relacionados à área de Tecnologia da Informação.

Os candidatos com até dois anos de formação devem se inscrever até o dia 16 de maio, por meio do site da empresa. Ao todo, 330 vagas estão sendo oferecidas.

##RECOMENDA##

Os selecionados atuarão nas cidades onde a KPMG oferece serviços, entre elas Recife, Salvador, Fortaleza, Belém, Manaus, São Paulo e Rio de Janeiro. Outras informações sobre a seleção podem ser conseguidas no site da empresa.  

Nesta terça-feira (1º), a KPMG encerra as inscrições de dois programas voltados para estudantes no site da empresa. O primeiro deles se trata do Novos Talentos Tax que oferece 85 vagas para os que cursam direito, ciências contábeis, administração, economia e relações internacionais e queiram se desenvolver profissionalmente na área de tributos. No momento da inscrição, o candidato poderá escolher entre uma das 20 cidades que possuem escritório da firma. O processo seletivo conta com testes, dinâmicas de grupo, entrevistas com sócios ou diretores e gestores da área de Recursos Humanos.

A outra ação da empresa, voltada para o treinamento de estudantes, oferece vagas de trabalho temporário na área de auditoria para universitários que estejam cursando ciências contábeis, administração de empresas e ciências econômicas e tenham interesse em alavancar sua carreira trabalhando em uma das 4 grandes empresas de Auditoria e Consultoria do mundo. Serão oferecidas 110 oportunidades, disponíveis para atuação nos escritórios da KPMG, entre eles, Fortaleza, Recife e Salvador. Os selecionados trabalharão por três meses, dando apoio aos demais profissionais da organização, seja em seus escritórios, ou diretamente nos clientes. O processo de seleção inclui triagem de currículo; aplicação de teste de inglês e raciocínio lógico; dinâmica de grupo; e entrevista com os sócios e diretores da KPMG. Os selecionados também passarão por treinamento antes de iniciarem suas atividades como auxiliares de auditoria. As contratações serão CLT por prazo determinado, para atuação entre os meses de dezembro de 2013 e março de 2014. Ao final do programa, todos os auxiliares que se interessarem em continuar e que tiverem bom desempenho durante o trabalho, poderão ser efetivados como trainees de acordo com a necessidade de contratações da empresa. Além do salário mensal, os selecionados terão direito a benefícios como plano de saúde, vale transporte e auxílio alimentação, entre outros.

##RECOMENDA##

A KPMG, rede global de empresas independentes, está selecionando candidatos para o programa “Novos Talentos Tax”, com o objetivo de desenvolver os participantes na área de tributos. Ao todo, 85 vagas estão sendo oferecidas, distribuídas por todo o Brasil. Os escritórios da empresa de Fortaleza e Salvador são alguns dos que receberão os aprovados.

Os candidatos devem ser estudantes de direito, ciências contábeis, administração, relações internacionais e economia. Até o dia 1º de outubro as inscrições podem ser feitas, por meio do endereço eletrônico da KPMG.

##RECOMENDA##

De acordo com a empresa, no momento da inscrição, o participante deve escolher as cidades que as cidades que têm escritório da firma, onde atuará caso seja selecionado. A seleção terá dinâmicas de grupo, testes, bem como entrevistas.

O número de fusões e aquisições caiu 15% no segundo trimestre em relação ao mesmo período do ano passado, diz pesquisa da KPMG. No trimestre, foram registrados 194 negócios, contra 229 no mesmo intervalo de 2012. O contexto econômico menos favorável e a menor expectativa de crescimento no País foram as principais razões da queda, que foi observada também no primeiro trimestre ante um ano atrás, segundo a KPMG.

Para Luís Motta, sócio da KPMG e coordenador da pesquisa, apesar do cenário de queda com relação a 2012, a tendência deste ano é de estabilidade nos patamares atuais. "Fechamos o primeiro trimestre de 2013 com 192 operações e o segundo com 194. Os números são muito parecidos e possivelmente serão mantidos até dezembro. No que diz respeito à redução do número de transações em comparação com o ano passado, o investidor está mais receoso em função, principalmente, da expectativa de crescimento do Brasil, que veio diminuindo nos últimos meses e aumentando o risco implícito neste tipo de transação", disse Motta.

##RECOMENDA##

A pesquisa apresenta, ainda, os setores com número maior de operações de fusões e aquisições. Os destaques do trimestre foram Tecnologia da Informação (21), Óleo e Gás (18), Alimentos, Bebidas e Tabaco (15), Empresas de internet (14) e Prestadoras de Serviço (13). "O destaque do período ficou por conta da indústria de Óleo e Gás, que viveu um momento peculiar com a realização recente dos leilões de campos petrolíferos pela Agência Nacional do Petróleo", apontou o coordenador da pesquisa.

A KPMG no Brasil, empresa de auditoria e consultoria, prorrogou até o dia 31 deste mês, as inscrições para programa de seleção de trainees. Os interessados devem se inscrever, exclusivamente, pelo site.

No momento da inscrição, o candidato poderá escolher entre as 20 cidades que contam com escritório da firma e, então, dependendo da disponibilidade do escritório, optar por uma das três áreas de atuação: Audit, Tax ou Advisory. O processo seletivo conta com testes, dinâmicas de grupo, entrevistas com sócios ou diretores e gestores da área de recursos humanos. A KPMG seleciona aproximadamente 300 trainees só neste ano.

##RECOMENDA##

Podem participar estudantes que estejam cursando graduação a partir do quarto período ou pessoas formadas há, no máximo, dois anos nos cursos de administração de empresas, ciências atuariais, ciências contábeis, direito, economia, engenharias, relações internacionais, matemática, estatística, ciências da computação, sistemas da informação e cursos relacionados à área de tecnologia da informação.

Um levantamento feito pela empresa de auditoria e consultoria KPMG revela que a área de engenharia apresenta déficit, principalmente, no Brasil, no que se trata à falta de mão de obra qualificada. Segundo o Instituto de Engenharia, entidade que representa a categoria no Brasil, o déficit atual é de 800 mil engenheiros. O número de profissionais disponíveis no mercado e, principalmente, qualificados não acompanha o de projetos nas variadas áreas de atividade, previstos para serem desenvolvidos no País.

São oportunidades geradas pela retomada do crescimento e modernização da economia que turbinaram o mercado de trabalho. Nesse sentido, é preciso contar com mão de obra necessária para tocar projetos em infraestrutura (estradas, aeroportos, portos, saneamento básico, entre outros), telecomunicações, produção, construção civil, siderurgia, indústria naval, eletroeletrônica, metalurgia, automação, petroquímica e de setores que estão em destaque, como os da cadeia de petróleo, gás e biocombustíveis, além das demandas do setor mineral que impulsionam a engenharia de minas, e outros, como a engenharia de alimentos ou mecatrônica, que estão diretamente ligadas às demandas de inovações tecnológicas.

##RECOMENDA##

De acordo com o KPMG, cerca de 40 mil engenheiros formados anualmente no País não serão suficientes para atender à demanda de 300 mil profissionais da área necessários para obras e outros investimentos previstos para os próximos cinco anos, como os relacionados à Copa do Mundo de Futebol, às Olimpíadas, ao PAC do Governo Federal e à exploração de petróleo e gás da província do pré-sal. Para colocar todos esses projetos em prática, o país precisa mais que dobrar o atual número de engenheiros formados para garantir o seu crescimento econômico para assim, obter a competitividade no cenário internacional.

Conforme a sócia-líder da área de International Executive Services da KPMG no Brasil, Patrícia Quintas, “acreditamos que a luz amarela está acesa, e é preciso que, tanto o governo, como as empresas que demandam profissionais das engenharia se unam para viabilizar recursos e estrutura que permita a oferta de uma educação mais forte e sólida, que garantam no futuro não só novos, mas bons profissionais para atuarem como engenheiros, certamente uma profissão de futuro no Brasil”, ressalta.

O número de fusões e aquisições envolvendo empresas de petróleo e gás no Brasil registrado nos cinco primeiros meses de 2012 já totaliza oito operações, ultrapassando as sete negociações contabilizadas no primeiro semestre de 2011. Os números são da Pesquisa de Fusões e Aquisições da KPMG no Brasil, realizada pela KPMG.

Segundo a consultoria, o setor havia apurado uma forte alta nesse tipo de operação em 2010, quando foram realizados 21 negócios no primeiro semestre, passando para as sete de janeiro a junho do ano passado. Agora, em 2012, as oito operações mostram o reaquecimento deste tipo de negócio na área de óleo e gás. De acordo com a KPMG, a alta é estimulada pelo aumento do interesse das empresas pela descoberta do pré-sal, o que colocou o País na rota dos investimentos estrangeiros.

##RECOMENDA##

Das oito operações realizadas até 31 de maio deste ano, uma envolvia apenas empresas de capital brasileiro (doméstica); uma foi feita por companhia de capital majoritariamente estrangeiro adquirindo outra estrangeira estabelecida no Brasil; duas de estrangeiras comprando brasileiras; e duas de brasileiras adquirindo de estrangeiras capital de empresas estabelecidas no País.

O sócio da KPMG no Brasil, Paulo Guilherme Coimbra, afirmou, em nota, que o interesse dos investidores tem aumentado neste período diante da perspectiva da realização de bons negócios no País. "Os investidores estrangeiros estão de olho no mercado brasileiro e têm demonstrado interesse em adquirir uma fatia dos negócios em potencial. Além disso, as transações do setor, apesar de serem poucas, movimentam cifras milionárias", explicou.

Leianas redes sociaisAcompanhe-nos!

Facebook

Carregando