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Classificada para a Copa Libertadores com o título da Copa Sul-Americana no ano passado, a Chapecoense sofre em uma das chaves consideradas mais disputadas da competição. O jogo desta quarta-feira (17), às 21h45 (de Brasília), contra o Lanús, no estádio La Fortaleza, em Buenos Aires, pela quinta rodada do Grupo 7, é considerado como "tudo ou nada" para os catarinenses, que podem ser eliminados por antecedência.

O time do técnico Vagner Mancini está com quatro pontos, justamente três a menos que o adversário argentino. Além disso, o saldo de gols do Lanús é bastante superior: 6 contra -4. Na segunda rodada, quando ambos se enfrentaram na Arena Condá, em Chapecó (SC), o clube de Buenos Aires levou a melhor, com vitória por 3 a 1. Esta é a penúltima rodada da fase de grupos.

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Mesmo que seja eliminada precocemente, a Chapecoense ainda manterá chances de disputa internacionais, já que o terceiro colocado do grupo garante vaga na próxima fase da Copa Sul-Americana.

Vagner Mancini faz mistério na Chapecoense. Fez apenas um treinamento no Brasil antes da viagem para a Argentina e a imprensa foi impedida de entrar no CT. A tendência é que seja o mesmo time que empatou com o Corinthians por 1 a 1 na estreia do Brasileirão, com duas mudanças forçadas: o volante Andrei Girotto, expulso no confronto contra o Atlético Nacional, dá lugar a Moisés Ribeiro. Na defesa, Victor Ramos, não inscrito, será substituído por Nathan.

Principal mudança na última partida, o goleiro Jandrei deve ganhar mais uma chance. Ele foi muito elogiado pelo técnico por ter a difícil missão de entrar no lugar de Artur Moraes, um dos líderes do elenco.

Campeão argentino em 2016, o Lanús veio para esta temporada disposto a brigar pelo título da Libertadores e, por isso, coloca todas as suas fichas no torneio. Precisando de uma vitória simples para se classificar, o técnico Jorge Almirón promete força máxima. Recuperado de um estiramento muscular, o volante Román Martínez volta a ser escalado na cabeça de área.

O técnico Eduardo Baptista disse que o gramado prejudicou muito o Palmeiras na derrota por 3 a 2 para o Jorge Wilstermann, em Cochabamba, na Bolívia, pela Copa Libertadores, na noite de quarta-feira. O resultado não tira a liderança do time no Grupo 5 e exige na próxima rodada um empate no Allianz Parque, dia 24, contra o Atlético Tucumán, para garantir a classificação às oitavas de final.

Na entrevista coletiva após o jogo, o treinador afirmou que o piso seco e de má qualidade atrapalhou o rendimento da equipe. "O time do Palmeiras é muito técnico e tenta usar a bola no chão. Tivemos muita dificuldade com isso. Fizemos um bom primeiro tempo até levar os gols. Mas quando tentamos jogar, fomos muito atrapalhados pelo campo e o Palmeiras tem como característica jogar com a bola no chão", disse.

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Se conseguisse o empate, o Palmeiras retornaria ao Brasil garantido na próxima fase e com o primeiro lugar do grupo confirmado. "Perdemos muito a bola e demos muitos contra-ataques. Além disso, também não fizemos um bom jogo. Vacilamos em cinco minutos e tomamos dois gols no primeiro tempo. Até tentamos recuperar com as substituições, mas não foi suficiente", comentou Eduardo Baptista. "Foi mais mérito do Wilstermann por conhecer o campo, a atmosfera. Nós tomamos dois gols em que erramos o tempo de bola", explicou o treinador.

O elenco terá agora uma pausa de dez dias até o próximo compromisso. O Palmeiras só volta a campo em 14 de maio, quando o recebe o Vasco, no Allianz Parque, pela rodada de abertura do Campeonato Brasileiro. Três dias depois, também em casa, a equipe vai estrear na Copa do Brasil, com o jogo válido pelo confronto de ida das oitavas de final contra o Internacional.

Preparação em campo e reunião nos bastidores. O Palmeiras se dividiu em duas frentes nos últimos dias para ter mais tranquilidade a partir desta quarta-feira (3), quando enfrenta às 21h45 (de Brasília) o Jorge Wilstermann, na Bolívia, pela Copa Libertadores. Apesar da boa campanha na fase de grupos, o clube quer estender essa paz ao ambiente e evitar novos conflitos em estádios.

Uma semana depois da briga generalizada ao fim do jogo contra o Peñarol, em Montevidéu, a equipe volta a atuar pela competição otimista de que em Cochabamba terá condições melhores. O presidente do clube, Maurício Galiotte, viajou na última segunda-feira à sede da Confederação Sul-Americana de Futebol (Conmebol), em Assunção, no Paraguai, para falar sobre os incidentes no Uruguai e manifestar preocupação com as condições de segurança na competição.

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A briga no estádio Campeón del Siglo, há uma semana, mobilizou o clube a conversar com a entidade. Maurício Galiotte, junto com o vice-presidente, Antonino Jesse Ribeiro, e o advogado do Palmeiras, André Sica, esteve reunido durante uma hora com o presidente da Conmebol, o paraguaio Alejandro Domínguez.

O temor do Palmeiras é ter na competição outros episódios de violência, principalmente a partir da próxima fase, com os confrontos eliminatórios. Antes de Maurício Galiotte, o clube enviou na última sexta-feira outros representantes para falar sobre a briga.

Nesta data, advogados foram ao Paraguai para se antecipar ao início do trabalho do Tribunal de Disciplina da Conmebol para avaliar a briga em Montevidéu. O grupo levou fotos e vídeos com o intuito de mostrar que o Peñarol causou o tumulto. O caso está em análise. A Conmebol vai anunciar nesta sexta-feira as possíveis punições aos clubes.

O órgão responsável para julgar a aplicação das penas tem cinco auditores, mas o representante brasileiro não pode atuar pois o processo envolve um clube do próprio país. A punição será escolhida por integrantes da Venezuela, Chile, Argentina e Paraguai.

Mesmo antes do anúncio de punição ao clube, o conflito no Uruguai já afeta o Palmeiras pela punição preventiva do volante Felipe Melo, fora por três partidas. O substituto dela será Thiago Santos. "A briga já ficou para trás. Nem pensamos mais no Peñarol. Temos de pensar para frente. Vamos pensar no jogo, que é o mais importante para nós", disse o jogador.

O elenco chegou à Bolívia nesta terça-feira na hora do almoço e fez o último treino no local da partida, o estádio Félix Capriles. O principal temor é a altitude de 2,5 mil metros acima do nível do mar, onde o Jorge Wilstermann ganhou as duas partidas disputadas nesta fase de grupos.

O Palmeiras terá a comodidade de não precisar do resultado na Bolívia. Mesmo em caso de derrota, continuará líder do Grupo 5. "Viemos para jogar futebol e procurar ganhar. Vai ser um jogo de bastante pegada. Esperamos sair com a vitória, sempre respeitando o adversário. Trabalhamos bastante essa semana e estamos preparados", afirmou Thiago Santos.

O Grêmio não deverá ter vida fácil quando entrar em campo nesta quarta-feira (3), às 19h30 (de Brasília), no Estádio Zorros del Desierto, para encarar o Deportes Iquique, pela Copa Libertadores. Nem tanto pelo adversário, apenas o terceiro colocado do Grupo 8, mas pelas condições adversas do local da partida, o deserto de Calama, a 2,4 mil metros de altitude, e pelos desfalques.

Novamente, o técnico Renato Gaúcho precisará lidar com ausências importantes para escalar o Grêmio. O mais novo problema é o atacante equatoriano Miller Bolaños, que sofreu uma lesão muscular na coxa direita na vitória da semana passada sobre o Guaraní, do Paraguai, e ficará cerca de 20 dias afastado.

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Bolaños se junta a uma série de desfalques, em uma temporada marcada justamente pelos problemas físicos no Grêmio. Por este motivo, Renato Gaúcho também não poderá contar com nomes como o do lateral-direito Edílson, do volante Maicon, do meia Gastón Fernández e do atacante Beto da Silva, além do meia Douglas, que segue fora após ser submetido a cirurgia no joelho.

Diante de tantos problemas, Renato Gaúcho voltou a promover o mistério no Grêmio e escondeu a escalação que entrará em campo nesta quarta-feira. A tendência é que Michel volte à equipe, na vaga de Jailson, após cumprir suspensão na semana passada. Para o lugar de Bolaños, Fernandinho é o favorito, mas o garoto Arthur corre por fora e pode ser a surpresa.

Se os desfalques preocupam, o Grêmio conta com a boa fase de Lucas Barrios para decidir. Contratado junto ao Palmeiras no início do ano, o paraguaio parece ter reencontrado seu melhor futebol e marcou três vezes na goleada por 4 a 1 sobre o Guaraní na semana passada.

Embalado, ele é a principal aposta do setor ofensivo gremista para esta quarta-feira e sabe de sua responsabilidade. "É um momento bom. O atacante quando começa a fazer gols, a confiança aumenta, com o treinador, com todo mundo. Tenho que aproveitar", declarou.

Outro fator a favor do Grêmio é a ótima situação na tabela de classificação. Com 10 pontos em quatro partidas, a equipe gaúcha garantirá vaga nas oitavas de final mesmo se empatar com o Deportes Iquique. Em caso de derrota, ainda terá um duelo contra o lanterna Zamora, da Venezuela, em Porto Alegre, para confirmar o avanço.

Por outro lado, o Deportes Iquique vê o duelo desta quarta-feira como decisivo. Com apenas seis pontos, ocupa a terceira colocação no Grupo 8 e pode ser eliminado em caso de derrota. Se vencer o Grêmio, no entanto, vai para a última rodada na briga e terá o confronto direto contra o Guaraní, no Paraguai, para tentar ficar com a vaga.

Com as suas atenções divididas com a disputa pelo título estadual, o Atlético Mineiro entra em campo nesta quarta-feira (3), às 19h30 (de Brasília) para tentar encaminhar a sua classificação às oitavas de final em duelo contra o frágil Sport Boys, na Bolívia, no estádio Ramón Tahuichi Aguilera, em Santa Cruz de la Sierra, pela quinta rodada do Grupo 6.

O Atlético Mineiro ocupa a vice-liderança da chave com sete pontos, atrás do Godoy Cruz, com 10, e à frente de Libertad, com quatro, e do Sport Boys, com somente um. Por isso, se vencer nesta quarta-feira poderá até se classificar no dia seguinte, desde que o time paraguaio não supere o Godoy Cruz, na Argentina.

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Mas independentemente de assegurar a classificação já neste meio de semana, o Atlético Mineiro mira o primeiro lugar da chave. E para seguir com esta meta viva sem depender do resultado do Godoy Cruz na rodada, não pode voltar da Bolívia com qualquer outro resultado que não seja uma vitória.

Assim, o Atlético Mineiro deixará temporariamente de lado a disputa contra o rival Cruzeiro pelo título mineiro - após empate por 0 a 0 no Mineirão, em Belo Horizonte, os times voltam a se enfrentar neste domingo no estádio Independência, também na capital mineira - para se concentrar no seu grande objetivo em 2017: a conquista da Libertadores.

Para encarar o Sport Boys, o técnico Roger Machado manterá a base que atuou no último fim de semana. A exceção é o meia-atacante Marlone, que não está inscrito para a disputa da Libertadores e vem sendo titular no Campeonato Mineiro. Assim, a sua vaga voltará a ser ocupada pelo venezuelano Otero, com o equatoriano Cazares ficando como o principal opção no banco de reservas para o setor ofensivo, ao lado de Rafael Moura, que estava suspenso no primeiro jogo da decisão estadual.

As principais apostas de Roger Machado, porém, seguem recaindo nas duas estrelas do seu ataque, embora vivam momentos opostos na temporada. Afinal, Fred é o artilheiro do time na temporada, com 16 gols marcados em 15 jogos, sendo quatro deles diante do Sport Boys, na goleada por 5 a 2 no estádio Independência, liderando a virada do time, que chegou a estar perdendo por 2 a 1.

Já Robinho ainda não conseguiu brilhar em 2017. O atacante só marcou três vezes em 12 partidas. Mas dois destes gols foram na Libertadores, sendo um deles no duelo contra o time boliviano em Belo Horizonte, o que dá esperança de que o seu poder de decisão volte a aparecer na Libertadores.

O Sport Boys, que possui chances meramente remotas de avançar na Libertadores, vai jogar pela honra nesta quarta-feira e por sua primeira vitória na fase de grupos, naquela que deverá ser a sua última partida na Bolívia no torneio, ainda que em Santa Cruz de la Sierra, pois o estádio onde o clube manda seus jogos, em Warnes, não possui condições para receber uma partida da Libertadores.

Há uma semana no comando do Sport Boys, o técnico paraguaio Pablo Caballero, substituto do espanhol Xabier Azkargorta, não poderá contar com o colombiano Jherson Córdoba, expulso na última quinta-feira, na derrota para o Godoy Cruz. No último fim de semana, o time empatou por 0 a 0 com o San José e ocupa apenas o nono lugar no Campeonato Boliviano. Agora tentará surpreender o Atlético Mineiro, como esboçou fazer no confronto em Belo Horizonte por alguns minutos, depois sucumbindo ao adversário.

Os principais líderes do elenco do Santos prestaram solidariedade ao companheiro Rafael Longuine, que perdeu os pais em um acidente de carro no Paraná, na noite do feriado de 1.º de maio. Sentados na bancada de entrevistas do CT Rei Pelé, em Santos, estavam: Renato, Lucas Lima, Victor Ferraz, David Braz, Vanderlei e Ricardo Oliveira. O atacante, capitão da equipe, expressou os sentimentos do grupo em relação à tragédia.

"Apresentando a todos os nossos companheiros, dizer ao Rafael (Longuine) que sentimos muito o que aconteceu na noite passada com os seus familiares e também expressar as nossas condolências aos familiares da outra vítima que se envolveu no acidente. É notória a nossa tristeza. Nós gostaríamos de, publicamente, dizer que ele vai receber todo o nosso apoio e ânimo que ele vai precisar durante esses dias", declarou o atacante Ricardo Oliveira.

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O acidente envolvendo os pais do meio-campista Rafael Longuine, de 26 anos, ocorreu na rodovia BR-376, em Alto Paraná, no noroeste do Paraná. A batida fatal envolveu o carro onde estavam Maria Fátima de Carvalho Longuine e Wellington Longuine, mais uma mulher, um caminhão e seu motorista. Todos os quatro faleceram.

O clube emitiu um comunicado oficial lamentando o acidente, prestando solidariedade às vítimas e anunciando apoio ao jogador, que foi dispensado do treino desta terça-feira, ocorrido no período da tarde. A imprensa não teve acesso às atividades comandadas pelo técnico Dorival Júnior.

O Santos se prepara para enfrentar o Independiente Santa Fe, da Colômbia, nesta quinta-feira, às 21h45, no estádio do Pacaembu, em São Paulo. A tendência é que Dorival Júnior mantenha a equipe que venceu o Paysandu, na quarta passada - 2 a 0, no estádio da Vila Belmiro, em Santos -, na primeira partida entre as equipes pelas oitavas de final da Copa do Brasil.

Desta forma, o time santista deverá entrar em campo com: Vanderlei; Victor Ferraz, David Braz, Lucas Veríssimo e Matheus Ribeiro, Renato, Thiago Maia e Lucas Lima; Vitor Bueno, Bruno Henrique e Ricardo Oliveira.

No embalo da torcida e de sua boa campanha na Copa Libertadores, o Botafogo enfrenta o Barcelona, de Guayaquil (Equador), nesta terça-feira, às 21h45, no estádio do Engenhão, no Rio, para encaminhar a sua classificação às oitavas de final. Líder do Grupo 1 junto com os equatorianos com sete pontos, uma vitória deixará a equipe alvinegra bem perto da vaga.

Nesta Libertadores, o Botafogo superou inúmeros obstáculos difíceis para chegar onde está agora. Nas fases preliminares da competição, mostrou raça e teve competência para eliminar Colo-Colo, do Chile, e Olimpia, do Paraguai. Na fase de grupos, entrou na chave considerada mais difícil e já derrotou até o atual campeão Atlético Nacional na casa deles, na Colômbia.

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Por isso, esse embalo em campo anima muito o torcedor, que promete encher o Engenhão nesta terça-feira - pouco mais de 40 mil ingressos foram colocados à venda e até a noite de domingo cerca de 28 mil já tinha sido adquiridos. Para dar ainda mais confiança, o treinamento desta segunda foi aberto ao público e a festa foi grande.

Apesar de toda a descontração, o técnico Jair Ventura concedeu entrevista coletiva e pediu seriedade aos jogadores. "A ansiedade não pode atrapalhar. Temos que aproveitar esse clima leve que a torcida está nos proporcionando e ter inteligência para atacar. A gente tenta por vezes não colocar muito peso, mas ao mesmo tempo temos uma responsabilidade. Temos a oportunidade da vaga, mas talvez vencendo não estaremos classificados e perdendo não é o fim do mundo. Temos que ter equilíbrio", afirmou.

O treinador optou por não revelar o time, mas avisou que não fará surpresas. O zagueiro Carli e o volante Airton, que deixaram o duelo contra o Sport, pelas oitavas de final da Copa do Brasil, na última quarta-feira com dores, foram confirmados. O meia argentino Montillo, no entanto, segue fora.

"Estamos fazendo um treinamento especial com ele. Ainda não volta nesse jogo, o planejamento é para a partida contra o Grêmio. Ele vem de um campeonato diferente (estava no futebol chinês), temos que ter calma. Nosso calendário é uma loucura. Então é preciso cuidado. É um jogador importante, que vai nos ajudar muito", informou o treinador.

Sobre o adversário, Jair Ventura demonstrou preocupação com o contra-ataque. "Vai jogar no nosso erro. É uma estratégia. Temos que atacar pensando em defender. Propor o jogo de maneira inteligente. Acho que o jogo aqui vai ser até mais difícil do que lá. É o que me preocupa na equipe deles. Mas estamos preparados", disse.

Quase 15 horas depois da confusão no jogo entre Peñarol e Palmeiras, em Montevidéu, autoridades uruguaias apresentaram o "balanço" da briga de torcida que manchou a vitória do time brasileiro por 3 a 2, de virada, em rodada da Copa Libertadores. Ao todo, 30 pessoas foram detidas e 18 policiais ficaram feridos, segundo o Ministério do Interior do Uruguai. Além disso, seis carros da polícia foram danificados.

A confusão teve início logo após o apito final da partida, válida pelo Grupo 5. Jogadores das duas equipes se desentenderam e trocaram agressões no gramado. O volante Felipe Melo chegou a acertar um soco no rosto de Matias Mier, reserva do Peñarol. O elenco palmeirense acabou encurralado diante do portão do vestiário e a polícia precisou intervir.

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Depois que os jogadores do Palmeiras entraram pelo portão, nova confusão aconteceu na entrada dos vestiários. Jogadores e dirigentes do Palmeiras criticaram supostas provocações e agressões do time uruguaio. O diretor de futebol do Palmeiras, Alexandre Mattos, afirmou que o Peñarol armou uma "tocaia" na entrada do portão fechado. O presidente do Palmeiras, Maurício Galiotte, disse que poderia ter havido uma "tragédia".

Do outro lado, o presidente do Peñarol, Juan Pedro Damiani, culpou Felipe Melo por toda a confusão ocorrida no estádio Campeón de Siglo. "Felipe Melo armou a confusão quando acertou um soco em Mier", declarou o dirigente uruguaio.

O tumulto no gramado foi seguido de confusão nas arquibancadas, no setor onde estava a torcida palmeirense. Torcedores invadiram área que separava os dois grupos e começaram a provocar os uruguaios. Alguns ameaçaram pular a grade, enquanto outros arremessavam lixeiros para outro lado.

O conflito continuou fora do estádio. Torcedores do Peñarol lançaram pedras contra a polícia. No confronto, um membro do grupo uruguaio roubou uma pistola dos policiais. Antes mesmo do jogo, torcedores locais foram presos em confusão na entrada do estádio.

De acordo com a agência Associated Press, um palmeirense foi preso ainda no primeiro tempo da partida por tentar brigar com um uruguaio. "A responsabilidade é daqueles que não suportam perder, dentro de campo também. Perdem a perspectiva das coisas e acabam causando danos ao clube do qual são torcedores", criticou o ministro do Interior uruguaio, Eduardo Bonomi.

Após um jogo cheio de emoções e uma série de confusões entre jogadores e seguranças contra o Peñarol, quem imaginava que a coletiva do técnico Eduardo Baptista seria apenas uma entrevista comum de fim de jogo, se enganou. O comandante palmeirense não controlou os ânimos e soltou o verbo durante a entrevista.

Irritado por ser chamado de 'maleável' por um jornalista - alegando que ele teria escalado Roger Guedes no lugar de William a pedido do diretor de futebol do Palmeiras, Alexandre Mattos -, Eduardo Baptista explicou o porquê da escolha e disparou contra os jornalistas em geral afirmando que, atualmente, a imprensa age com irresponsabilidade ao questionar coisas que, segundo ele, não tem nada a ver com o futebol. O técnico também afirmou ser um homem sério, e que chamá-lo de maleável era uma ofensa. 

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Eduardo aproveitou a oportunidade para negar os boatos de uma possível existência de desentendimento entre o elenco.  E por fim, o técnico do Palmeiras afirmou que não aceitaria mais nenhum questionamento que não fosse relacionado ao futebol. 

Confira parte da entrevista coletiva do técnico Eduardo Baptista:

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--> Felipe Melo dá soco em uruguaio após vitória do Palmeiras

Ao fim do jogo em Montevidéu, nesta quarta-feira (26), os jogadores de Peñarol e Palmeiras se envolveram em uma confusão, estendida às arquibancadas do estádio Campeón del Siglo. Os uruguaios tentaram agredir o volante Felipe Melo, que tentou se afastar do conflito. O palmeirense foi perseguido por Mier e deu um soco no atleta do Peñarol.

Os palmeirenses não conseguiram entrar no vestiário na primeira tentativa porque o portão estava fechado e houve empurra-empurra com os seguranças. "Fizeram uma tocaia. Trancaram o portão. Isso aqui não é Libertadores. Pode ser qualquer coisa, mas não é Libertadores. O presidente da Conmebol parece diferente de outros que tiveram problemas judiciais. Esperamos que haja punições. Fica nossa lamentação e nosso repúdio para Conmebol tomar uma providência", afirmou o diretor de futebol do Palmeiras, Alexandre Mattos.

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Imagens do canal de TV a cabo Fox Sports mostraram que o atacante Willian ficou com o rosto machucado. O goleiro Fernando Prass sofreu um corte na boca. Enquanto isso, a torcida do Peñarol invadiu a área reservada aos palmeirenses e iniciaram uma briga.

"Eu tenho uma admiração grande pelo Peñarol por sua história, mas foi premeditado. Fecharam os portões, os seguranças da casa nos impediram de sair. Lamentável. Viemos para jogar futebol. O Peñarol foi melhor no primeiro tempo e o Palmeiras melhor no segundo", afirmou o técnico Eduardo Baptista.

Nervoso com tudo o que se passava na saída do campo, o treinador palmeirense se exaltou na entrevista coletiva quando perguntado sobre Willian. "Willian é um jogador diferenciado. Até aproveitar a sua pergunta. Sou um cara educado e respeitador. Vocês estão no dia a dia e respeito. Mas colocaram algumas coisas sobre a minha pessoa que vai além do campo. Além da parte tática, sobre se substituiu mal. Isso respeito. Escutei de uma pessoa importante, um cara que admiro e sou fã há muito tempo. Falar que o Róger Guedes jogou contra a Ponte Preta porque o Mattos escalou e que sou um treinador maleável. Sou um cara muito sério. Batalhei para estar aqui. Exijo respeito. Essa pessoa não falou quem era a sua fonte. Eu sou responsável", esbravejou Eduardo Baptista, chegando a bater a mão na mesa por duas vezes.

Em semana decisiva, antes de enfrentar o Avaí pelo primeiro jogo da final do Campeonato Catarinense, a Chapecoense tenta fazer a sua parte na Copa Libertadores. Nesta quinta-feira (27), às 19h30 (de Brasília), enfrenta o Nacional, do Uruguai, no estádio Parque Central, em Montevidéu, em jogo válido pela quarta rodada do Grupo 7.

Os dois times estão empatados com quatro pontos, mas a equipe catarinense tem desvantagem no saldo de gols (0 a -1) e, por isso, está em terceiro lugar, enquanto que os uruguaios estão em segundo, dentro da zona de classificação. Com uma vitória, ultrapassa o adversário.

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Na última rodada, a equipe brasileira recebeu o Nacional-URU na Arena Condá, em Chapecó (SC), e saiu na frente no placar, mas cedeu o empate por 1 a 1. O atacante Wellington Paulista negou que o resultado tenha sido fruto de um desequilíbrio psicológico por conta da catimba uruguaia. "Os sul-americanos gostam de falar que fazem catimba com a gente, mas nosso time não entrou em provocação nenhuma", disse.

O momento decisivo na Libertadores se encaixa em um calendário repleto de jogos importantes. Além da final do Estadual, a Chapecoense já mira a estreia na Copa do Brasil (contra o Cruzeiro, pelas oitavas de final) na semana que vem. Isso, porém, já era previsto e o discurso no clube é de que o elenco está bem preparado para encarar a maratona em alto nível. Os principais jogadores foram poupados na rodada passada do Campeonato Catarinense e o técnico Vagner Mancini terá força máxima.

Assim como a Chapecoense, o Nacional-URU venceu apenas na primeira rodada - 1 a 0 sobre o Lanús, na Argentina. Para este duelo, o técnico Martín Lasarte contará com o retorno do lateral-direito Jorge Fucile, ex-Santos. O desfalque fica por conta de Diego Arismendi, que deve ser substituído por Sebastián Rodríguez ou Gonzalo Porras.

Ao fim da vitória do Palmeiras por 3 a 2 sobre o Peñarol, nesta quarta-feira (26), em Montevidéu, pela Libertadores, jogadores de ambas as equipes se envolveram em uma confusão, estendida às arquibancadas do estádio Campeón del Siglo. Os uruguaios tentaram agredir Felipe Melo, que tentou se afastar do conflito. O volante foi perseguido por Mier e deu um soco no atleta do Peñarol.

Os palmeirenses não conseguiram entrar no vestiário na primeira tentativa ao fim da partida, válida pela Copa Libertadores. O portão estava fechado e houve empurra-empurra com os seguranças. Imagens do canal Fox Sports mostram que Willian ficou com o rosto machucado na confusão. No corredor de acesso aos vestiários, houve mais discussão entre os jogadores das duas equipes.

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Os seguranças do Palmeiras tiveram de apartar a briga e proteger o elenco até a entrada no vestiário. Após a situação se tranquilizar, os atletas do time paulista vibraram com o resultado e provocaram o time uruguaio, que está praticamente eliminado da competição.

Enquanto isso, a torcida do Peñarol invadiu a área reservada aos palmeirenses e iniciaram uma briga. Houve arremessos de lixeira e de grades em direção aos adversários.

O Atlético Mineiro faz nesta quarta-feira (26) a sua primeira decisão na edição de 2017 da Copa Libertadores. Pressionado pela derrota na semana passada no Paraguai, o time revê o Libertad a partir das 19h30, agora no estádio Independência, em Belo Horizonte, precisando da vitória para não ficar em situação ainda mais complicada no Grupo 6.

Com o revés por 1 a 0, o Atlético deixou a liderança da chave, agora ocupada pelo argentino Godoy Cruz, com sete pontos, e viu o Libertad igualar a sua pontuação (quatro), ainda que tenha permanecido atrás por causa dos critérios de desempate. Mesmo assim, o time está proibido de vacilar em casa, ainda mais por mirar a classificação em primeiro lugar na chave.

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"É fundamental tentar terminar essa fase de grupos na primeira colocação. O grupo está bastante equilibrado e temos que fazer nosso papel dentro de casa para, depois, buscar uma vitória fora e consolidar a primeira colocação", afirmou o lateral-direito Marcos Rocha.

A derrota para o Libertad também aumentou a pressão sobre o técnico Roger Machado, cobrado para obter resultados melhores com um elenco considerado um dos mais fortes do futebol brasileiro. Neste sentido, a classificação à final do Campeonato Mineiro, no último domingo, trouxe novamente alguma paz ao clube, mas o grande teste será mesmo nesta quarta-feira.

A irregularidade do time, inclusive, levou Roger Machado a fazer mudanças na escalação do Atlético no último fim de semana. E algumas delas serão mantidas para o confronto contra o Libertad. A principal delas é a presença do goleiro Victor, uma das lideranças do elenco e herói da conquista do título da Libertadores de 2013.

Além disso, o setor ofensivo também passou por modificações. Marlone e Maicosuel foram titulares no último fim de semana, mas o primeiro não está inscrito na competição. Com isso, um dos estrangeiros que havia sido barrado por Roger Machado - Otero e Cazares - retornará ao time. E a tendência é de que o venezuelano seja o escolhido para começar jogando.

Além dele, quem voltará ao Atlético neta quarta-feira é o centroavante Fred, assumindo a vaga que foi de Rafael Moura. Suspenso no Campeonato Mineiro, o atacante retoma o comando do ataque em busca de mais gols, após marcar quatro vezes no último compromisso em Belo Horizonte pela Libertadores e definir a vitória por 5 a 2 sobre o Sport Boys, da Bolívia.

Com ele, o Atlético tentará exibir mais uma vez a sua força como mandante na Libertadores, repetindo a intensidade que marcou os seus melhores momentos nas últimas temporadas, e mostrar que a derrota para o Libertad se deu mais pelas condições ruins do gramado que atuou em Assunção do que por erros e falta de pegada do time.

"Quarta-feira é Libertadores, mais uma vez com casa cheia e com a esperança de fazer um grande jogo. Tenho certeza que essa intensidade que foi apresentada no final de semana, todos irão acompanhar na quarta-feira também", acrescentou Marcos Rocha.

Rival do Atlético, o Libertad buscará explorar os vacilos do adversário, vistos até mesmo na goleada sobre o Sport Boys, apostando na mesma formação que triunfou sobre o adversário em Assunção, com o objetivo de tentar começar a encaminhar a sua classificação.

E o Libertad entrará em campo descansado, pois não teve compromisso no último fim de semana pelo Torneio Apertura do Paraguai, liderado pelo clube. As esperanças de gols estão depositadas, mais uma vez, no veterano Santiago Salcedo, de 35 anos, artilheiro da Libertadores de 2005.

Na chave em que os visitantes se deram bem na grande maioria dos jogos até aqui, a Chapecoense não se deu bem nesta terça-feira (18) na Arena Condá, em Chapecó (SC). Contra o Nacional, do Uruguai, o time catarinense perdeu muitas chances de gol, sofreu com a catimba dos uruguaios e ficou no empate por 1 a 1, que deixa a sua situação um pouco mais complicada no Grupo 7 da Copa Libertadores.

Com a goleada do Lanús sobre o Zulia, da Venezuela, por 5 a 0, em Buenos Aires, na Argentina - o único dos seis jogos desta chave com vitória do time mandante -, a Chapecoense termina o turno na terceira colocação com quatro pontos, mesma pontuação do Nacional (mas com menor saldo de gols). Os argentinos lideram com seis e os venezuelanos estão na lanterna com três.

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O problema para a equipe de Santa Catarina é que já fez duas partidas em casa e agora terá dois duelos seguidos como visitante - no próximo dia 27, uma quinta-feira, volta a enfrentar o Nacional, desta vez em Montevidéu, e no dia 17 de maio pega o Lanús. A volta a Chapecó, na rodada final da fase de grupos, será contra o Zulia, em 23 de maio.

Em campo, a Chapecoense procurou jogar e o Nacional só queria fazer catimba. Com intensidade, o time catarinense pressionou desde o início e logo aos nove minutos conseguiu um pênalti em bela jogada individual de Arthur Kayke. Na cobrança, o lateral-esquerdo Reinaldo abriu o placar.

Mesmo em vantagem, a Chapecoense continuou sendo agressiva com a posse de bola e criou algumas boas chances. Até marcou novamente, mas o árbitro anulou alegando falta do centroavante Wellington Paulista na hora de cabecear para o gol. Sem criar muito, o Nacional achou seu gol no final do primeiro tempo. Aos 40 minutos, Kevin Ramirez cruzou para Silveira empatar em um gute rasteiro que passou por baixo das pernas do goleiro Artur Moraes.

Depois do intervalo, a equipe catarinense só melhorou após as substituições feitas pelo técnico Vagner Mancini. Com Moisés Ribeiro no lugar de Apodi, João Pedro voltou para lateral direita e Luiz Antonio ganhou liberdade no meio de campo. No ataque, Túlio de Melo substituiu Wellington Paulista e o centroavante desperdiçou chances incríveis.

Na sua primeira jogada, cabeceou prensado com o zagueiro García e o goleiro Conde fez grande defesa. Depois, aos 29 minutos, o lance mais inacreditável: Andrei Girotto bateu cruzado e Túlio de Melo apareceu para escorar. Conde se jogou na bola para defender e conseguiu evitar o gol. Mas, na sobra, o próprio centroavante aproveitou o rebote e chutou de novo para o gol, mas prensado. A bola bateu na trave direita, percorreu toda a linha do gol e o zagueiro Gonzalo chegou para dar um chutão para fora.

A partir daí, a Chapecoense tentou o ataque de todas as maneiras, mas foi parada na forte marcação e na catimba dos jogadores uruguaios.

FICHA TÉCNICA

CHAPECOENSE 1 x 1 NACIONAL-URU

CHAPECOENSE - Artur Moraes; Apodi (Moisés Ribeiro), Luiz Otávio, Nathan e Reinaldo; Andrei Girotto, Luiz Antonio e João Pedro; Arthur Caike (Niltinho), Wellington Paulista (Túlio de Melo) e Rossi. Técnico: Vágner Mancini.

NACIONAL-URU - Esteban Conde; Sergio Otálvaro (Gonzalo Porras), Rafael García, Diego Polenta e Alfonso Espino; Álvaro González, Santiago Romero, Diego Arismendi e Kevin Ramírez (Sebastián Rodríguez); Rodrigo Aguirre e Hugo Silveira. Técnico: Martín Lasarte.

GOLS - Reinaldo (pênalti), aos 9, e Rodrigo Aguirre, aos 40 minutos do primeiro tempo.

CARTÕES AMARELOS - Moisés Ribeiro (Chapecoense); Diego Arismendi, Diego Polenta, Sergio Otálvaro e Kevin Ramírez (Nacional).

ÁRBITRO - Carlos Orbe Ruiz (Fifa/Equador).

RENDA - R$ 345.430,00.

PÚBLICO - 12.230 pagantes.

LOCAL - Arena Condá, em Chapecó (SC).

Os jogadores que retornaram ao Brasil depois do duelo com o Atlético Nacional, na Colômbia, pela Copa Libertadores, viajaram novamente nesta terça-feira (18) para o próximo compromisso do time no torneio continental, dessa vez dinte do equatoriano Barcelona, em Guayaquil, na próxima quinta-feira.

A principal novidade no grupo do Botafogo foi o zagueiro Marcelo, que está recuperado de lesão na coxa e, inclusive, retornou ao time na decisão da Taça Rio, diante do Vasco, no último domingo, quando foi expulso durante a derrota por 2 a 0. Ele vai ocupar a vaga de Leandrinho, que está lesionado.

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Além de Marcelo e do técnico Jair Ventura, Helton Leite, Marcelo, Igor Rabello, Gilson, Dudu Cearense, Bruno Silva, Fernandes e Guilherme também embarcaram nesta terça-feira para o Equador. Já o atacante Sassá, por questões pessoais, só viajará na quarta. Já o volante Airton, em recuperação de edema na coxa esquerda, seguirá desfalcando o Botafogo.

Em Guayaquil, esses jogadores vão se juntar aos atletas considerados titulares que não voltaram ao Brasil após o triunfo por 2 a 0 sobre o Atlético Nacional, na semana passada, permanecendo fora do País, já pensando no compromisso no Equador.

Com duas vitórias nas rodadas iniciais do Grupo 1 da Libertadores, Botafogo e Barcelona dividem a liderança da chave e farão, nesta quinta, um confronto importante, não só por valer o primeiro lugar, mas também para encaminhar a classificação do vencedor às oitavas de final.

A Chapecoense é um dos clubes em melhor fase no futebol brasileiro e precisa fazer este momento refletir em campo nesta terça-feira (18) para seguir forte na briga por uma vaga na próxima fase da Copa Libertadores. No embolado Grupo 7 da competição, a equipe recebe na Arena Condá, em Chapecó (SC), o tradicional Nacional, do Uruguai, e não pode pensar em outro resultado que não seja o triunfo.

Isto porque os quatro integrantes do Grupo 7 encontram-se empatados em número de pontos após duas rodadas, com três, mas o time catarinense leva desvantagem no saldo de gols e ocupa a lanterna. Além disso, fará nesta terça-feira a sua segunda partida em casa, o que significa que em caso de derrota, seguiria na parte de baixo da tabela de classificação e tendo pela frente dois jogos longe de Chapecó, em três rodadas restantes.

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Mas o momento é dos mais animadores para a Chapecoense. No último fim de semana, o clube garantiu o título do segundo turno do Campeonato Catarinense com uma vitória por 2 a 0 sobre o Joinville, no sábado. Em oito partidas neste estágio do Estadual, foram sete vitórias e um empate, com 23 gols marcados e apenas quatro sofridos.

Para comemorar a conquista, nada melhor que levantar o troféu que leva justamente o nome do ex-presidente do clube. Após triunfar no último sábado, os jogadores da Chapecoense conquistaram a Taça Sandro Pallaoro, em homenagem ao ex-dirigente, um dos 71 mortos no trágico acidente aéreo na Colômbia, em novembro do ano passado.

A conquista simbolizou a reconstrução desta equipe, que ocorre até de forma mais veloz do que o esperado. E a arrancada se deu justamente após a derrota na segunda rodada da Libertadores, para o Lanús, em plena Arena Condá, no dia 16 de março. De lá para cá, foram oito partidas disputadas pela Chapecoense, com oito vitórias, incluindo uma sobre o Atlético Nacional no jogo de ida da Recopa Sul-Americana.

Para manter o embalo, o técnico Vágner Mancini deve optar pela manutenção do sistema que vem apresentando resultado com Luiz Otávio na defesa, o lateral-direito João Pedro improvisado no meio e Wellington Paulista no comando do ataque. O zagueiro Grolli se recuperou de lesão, mas deve ficar como opção no banco de reservas.

Mas a tarefa da Chapecoense nesta terça não será fácil. O Nacional também vive bom momento e se consolidou na liderança do Campeonato Uruguaio no último fim de semana ao bater o Cerro por 3 a 1. Desfalque nesta partida, Álvaro González está novamente à disposição do técnico Martín Lasarte.

Por outro lado, o Nacional sofrerá com diversas ausências nesta terça-feira, inclusive dois velhos conhecidos do futebol brasileiros: o lateral-direito Fucile, ex-Santos, e o meia Ligüera, ex-Atlético Paranaense e Joinville. Também estão fora por lesão Felipe Carballo, Tabaré Viudez e Sebastián Fernández. Diego Polenta, Diego Arismendi e Rodrigo Aguirre são dúvidas.

A delegação do Santos seguiu nesta segunda-feira (17) para Bogotá, local do seu terceiro compromisso na fase de grupos da Copa Libertadores, na próxima quarta (19), diante do Independiente Santa Fe, no Estádio El Campín. A lista de relacionados definida pelo técnico Dorival Júnior não conta com Zeca e Rodrigo e tem como novidade, ao menos no torneio continental, Vanderlei.

O lateral-esquerdo Zeca sofreu uma lesão no menisco lateral do joelho esquerdo na última segunda-feira, no duelo com a Ponte Preta, quando o Santos foi eliminado nas quartas de final do Campeonato Paulista. Ele passou por artroscopia na última quarta-feira e será substituído pelo polivalente meio-campista Jean Mota.

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O outro ausente por lesão, o atacante Rodrigão, se recupera de uma forte amidalite. Já o zagueiro Cleber não viajou por opção da comissão técnica, o que deixará o volante Yuri como reserva imediato da dupla formada por David Braz e Lucas Veríssimo.

Goleiro titular do Santos, Vanderlei ficou de fora dos dois primeiros jogos da equipe na Libertadores por causa de fratura do dedo anelar e luxação do dedo médio da mão esquerda, lesões sofridas durante treino no CT Rei Pelé em 12 de fevereiro. Agora, portanto, ele disputará o seu primeiro jogo nesta edição do torneio continental.

Assim, o Santos deve entrar em campo nesta quarta-feira com a seguinte formação: Vanderlei; Victor Ferraz, Lucas Verissimo, David Braz e Jean Mota; Thiago Maia, Renato e Lucas Lima; Vitor Bueno, Ricardo Oliveira e Bruno Henrique.

Com quatro pontos, o Santos lidera o Grupo 2 da Libertadores após duas rodadas, com um de vantagem para o Santa Fe. Confira a lista de 19 jogadores relacionados por Dorival para o duelo na Colômbia:

Goleiros: Vanderlei e Vladimir.

Zagueiros: David Braz e Lucas Veríssimo.

Laterais: Matheus Ribeiro e Victor Ferraz.

Meio-campistas: Jean Mota, Leandro Donizete, Lucas Lima, Rafael Longuine, Renato, Thiago Maia, Vitor Bueno e Yuri.

Atacantes: Bruno Henrique, Jonathan Copete, Kayke, Ricardo Oliveira e Vladimir Hernández.

O volante Felipe Melo afirmou que foi chamado de "macaco" pelos jogadores do Peñarol na vitória por 3 a 2 na noite desta quarta-feira, no Allianz Parque, pela Libertadores. "O cara que fez o gol deles e entrou no segundo tempo ficou me chamando de macaco", acusou o palmeirense.

O jogador é Gaston Rodríguez, que substituiu Novick e anotou o segundo gol da equipe uruguaia. Felipe, no entanto, afirmou que não vai apresentar uma denúncia. "Não vou denunciar nada. Isso faz parte. Isso excede o futebol. Se fosse o antigo Felipe Melo, talvez eu denunciasse. Mas agora estou regenerado", disse.

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O gol da vitória foi do lateral Fabiano, que já havia sido o autor do gol que garantiu o título brasileiro, contra a Chapecoense, no ano passado. "Tivemos chances de ampliar, mas a gente não desistiu. Em alguns jogos, não dá na técnica. Tem de ser na raça", disse o jogador.

O Palmeiras saiu atrás no placar, conseguiu a virada e levou o empate no segundo tempo. Quando o resultado parecia garantido, Fabiano marcou o gol do triunfo no apagar das luzes, aos 54 minutos.

Pouco mais de um mês depois de estrear com um empate na Copa Libertadores - 1 a 1 contra o Godoy Cruz, na Argentina -, o Atlético Mineiro volta a campo pela competição nesta quinta-feira (13), às 19h45, para receber o boliviano Sport Boys com um importante reforço - a volta de Luan ao time titular - e a preocupação de enfim exibir um futebol à altura do seu forte elenco na temporada 2017.

O Atlético até terminou a fase de classificação no Campeonato Mineiro na liderança, mas as derrotas nas duas últimas rodadas para Cruzeiro e Caldense, ainda que nesta última com o time reserva, diminuíram a moral do elenco. Além disso, mesmo que não tenha tropeçado na sua estreia na Libertadores, a atuação irregular diante do Godoy Cruz levantou desconfianças sobre o verdadeiro potencial do time.

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O time também entrará em campo pressionado nesta quinta-feira pelo triunfo dos argentinos no Paraguai, por 2 a 1, sobre o Libertad, na última terça, que os deixaram na liderança do Grupo 6. Assim, um triunfo sobre o Sport Boys é importante para que a equipe não corra riscos na sequência da chave.

Para espantar os riscos e a desconfiança, o Atlético aposta em um dos xodós da sua torcida. No clube desde 2013, o atacante Luan fez parte do elenco que conquistou títulos importantes nos últimos anos e agora vai receber a sua primeira oportunidade como titular em 2017.

Luan está recuperado de uma grave lesão no joelho e vinha sendo cuidadosamente aproveitado pelo técnico Roger Machado, sempre iniciando as partidas entre os reservas. Agora, porém, começará jogando no ataque, assumindo a vaga que vinha sendo do equatoriano Cazares.

Com a presença de Luan, a expectativa é de que o ataque do Atlético ganhe em velocidade. Além disso, o técnico Roger Machado torce para que a garra de Luan contagie os outros jogadores e ajude a equipe a superar a provável retranca do Sport Boys, que atuará em Belo Horizonte com atenção especial sobre Fred e Robinho. De resto, o treinador tem todos os jogadores do elenco à disposição, com exceção do goleiro Victor e do meia-atacante Maicosuel, em fase final de recuperação de lesões.

Além disso, a força do Atlético no Independência é outro fator que aumenta a confiança da equipe, a ponto de a diretoria ter descartado a possibilidade de marcar o jogo para o Mineirão, onde poderia atrair mais torcedores e ter uma arrecadação bem maior do que no estádio do bairro do Horto, com capacidade para pouco mais de 20 mil torcedores.

Não é para menos. Afinal, o Atlético costuma ser soberano no Independência, com seis vitórias e um empate nas últimas sete partidas que disputou no estádio pela Libertadores, além de ter sido palco decisivo na conquista do título do torneio continental em 2013.

"A gente sabe a força da nossa torcida dentro do Independência. Estamos trabalhando a semana toda e nos preparando bem para fazer um grande jogo. Na quinta-feira, a gente começa as nossas decisões e será importante fazer um grande jogo e conseguir uma grande vitória para contagiar o grupo e a nossa torcida porque, na hora decisiva, a gente conta muito com o apoio deles", afirmou Marcos Rocha.

O Atlético sabe que precisará ter paciência para superar o Sport Boys, que fará o primeiro jogo da sua história fora da Bolívia e precisará pontuar após empatar por 3 a 3, em casa, com o Libertad, na sua estreia no torneio continental, após estar três vezes em desvantagem.

"É importante entrar bem concentrado nesse jogo de quinta-feira e pressionar, tentar buscar o gol o mais rápido possível para o adversário abrir e a gente conseguir colocar nosso ritmo de jogo", acrescentou o lateral.

E para surpreender o Atlético, o Sport Boys, dirigido pelo espanhol Xabier Azkargorta, apostará em um ataque com jogadores com passagens pelo futebol brasileiro. É o caso do equatoriano Carlos Tenorio, que atuou no País pelo Vasco, e de Castillo, com passagem apagada pelo próprio clube mineiro. A fase do time, porém, não é das melhores, tanto que está na modesta oitava posição no torneio nacional da Bolívia.

Em busca da liderança do Grupo 1 da Copa Libertadores, o Botafogo entra em campo nesta quinta-feira (13), para enfrentar o colombiano Atlético Nacional, às 21h45, pela segunda rodada. O confronto possui caráter especial, já que é a primeira vez que um time brasileiro joga no Estádio Atanasio Girardot, em Medellín, após o trágico acidente com a Chapecoense em novembro de 2016.

A vitória do equatoriano Barcelona sobre o argentino Estudiantes por 2 a 0, na outra partida da segunda rodada da chave, deixou os botafoguenses pressionados por um resultado positivo. Vindo de um triunfo na estreia contra os argentinos, e com três pontos, o time carioca precisa de uma vitória por ao menos três gols de diferença para chegar ao primeiro lugar isolado.

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Sabendo da importância da partida, o técnico Jair Ventura fechou o treino desta quarta, que aconteceu no próprio local do duelo. Certas são as ausências do volante Aírton, com lesão no músculo adutor da coxa direita e do meia Montillo, com dores na parte posterior da coxa direita. Já no ataque, a dúvida fica por conta do centroavante. Com Roger sendo considerado titular, Sassá pode pintar como surpresa, uma vez que vem aproveitando bem as oportunidades recebidas.

Jair Ventura destacou dificuldade do jogo contra o time que venceu a última edição da Copa Libertadores. "Esse ano nós tivemos duas competições importantes e demos uma rodagem para os atletas. É mais uma grande equipe como as outras. Importante vencer. A chave é difícil", disse.

Do outro lado, o atual campeão Atlético Nacional precisa do resultado positivo para se recuperar no torneio. Em seu primeiro confronto, perdeu para o Barcelona de Guayaquil, resultado que deixou os comandados de Reinaldo Rueda na terceira colocação, sem pontos ganhos.

Em campo, os colombianos também sofrem com as lesões. Com dores no cotovelo direito, o goleiro Franco Armani é dúvida e deve dar lugar a Cristian Bonilla. O zagueiro Felipe Aguilar é desfalque por uma ruptura nos ligamentos do joelho esquerdo e o volante Mateus Uribe cumprirá suspensão automática. Para realizar suas funções, Daniel Bocanegra e Álvaro Nájera, respectivamente, são os mais cotados.

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