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O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) recebeu R$ 27.227 de 1.365 pessoas com mandado de prisão em aberto. Apenas um dos doadores em dívida com a Justiça enviou R$ 5 mil de uma única vez.

Apesar de não constar no relatório final, o levantamento feito por uma equipe especializada cedida à Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) do 8 de janeiro cruzou os dados dos doadores com o Banco Nacional de Monitoramento de Prisões (BNMP).

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Ao todo, 770 mil pessoas fizeram 809.839 transferências para Bolsonaro do dia 20 de junho até o fim do mês seguinte, para ajudar o ex-presidente a custear multas com a Justiça. O montante ultrapassou R$ 18 milhões.

Cerca de um terço dos doadores estão registrados no Cadastro Único (CadÚnico), porta de entrada para ter acesso a programas assistenciais do governo federal. Nesse recorte, quase 245 mil doaram R$ 2.461.326,37. Também foram identificadas transferências de 150.196 pessoas com renda abaixo ou igual a dois salários.

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Jimmy Carter, o mais velho dos ex-presidentes americanos, completa 99 anos neste domingo (1º), desafiando as probabilidades sete meses depois de começar a receber cuidados paliativos.

Líderes mundiais, celebridades e pessoas comuns enviaram suas felicitações ao quase centenário político, enquanto a Casa Branca exibiu em seu jardim um bolo de madeira gigante com 39 velas para o 39º chefe de Estado da história do país.

"Admiro você porque tem uma integridade, um caráter e uma determinação incríveis", afirmou o presidente Joe Biden em uma mensagem de vídeo publicada no X, antigo Twitter. "Deus te ama, feliz aniversário amigo".

O anúncio, em fevereiro por parte do Centro Carter, de que o ex-presidente passaria o "tempo restante" em casa com sua família na pequena cidade de Plains, Geórgia, enquanto recebia cuidados paliativos foi interpretado como o prelúdio de sua morte.

Carter já havia superado um câncer cerebral aos 90 anos.

Desde o anúncio, a família informa que Carter, prêmio Nobel da Paz e ex-agricultor de amendoim, dorme muito, mas também continua assistindo partidas de beisebol e comendo seu sorvete preferido, de manteiga de amendoim.

No último fim de semana, ele fez uma aparição no Festival do Amendoim de Plains, participando do desfile ao lado de sua esposa, Rosalynn, de 96 anos.

Seu neto, Jason Carter, disse ao jornal USA Today no mês passado que o casal estava "chegando ao final", mas que "estavam indo tão bem como se pode esperar".

A biblioteca presidencial de Carter em Atlanta adiou uma celebração em homenagem ao ex-presidente na quinta-feira, devido à ameaça da possível paralisação do governo federal, evitada no último minuto no sábado.

O Centro Carter, também com sede em Atlanta, informou que recebeu mais de 15.000 mensagens de aniversário para o presidente, que as compilou em um mosaico digital.

Willie Nelson, Jane Fonda, o ex-presidente Bill Clinton e o astrofísico e autor Neil deGrasse Tyson estão entre as pessoas felicitaram o político.

Em maio, a família Carter anunciou que Rosalynn sofre de demência e que esperava, ao tornar pública sua condição, ajudar a reduzir o estigma sobre a doença.

Com 77 anos, o casamento dos Carter é o mais duradouro da história presidencial dos Estados Unidos, superando os 73 anos do ex-presidente George H.W. Bush e sua esposa Barbara.

Carter cumpriu um mandato como presidente após ser eleito em 1976, logo após a Guerra do Vietnã e o escândalo Watergate.

Em sua presidência, ele conseguiu vitórias como os Acordos de Paz de Camp David entre Egito e Israel, mas também sofreu controvérsias, como a crise dos reféns no Irã.

Após sua aposentadoria da política, ele se dedicou a questões humanitárias e fundou o Centro Carter, que promove os direitos humanos e a resolução de conflitos.

Por unanimidade, o Tribunal Regional Federal (TRF) da 1ª Região, sediado em Brasília, manteve nesta segunda-feira (21) a decisão que arquivou uma ação de improbidade contra a ex-presidente Dilma Rousseff sobre o caso das "pedaladas fiscais". As acusações basearam o processo de impeachment de Dilma Rousseff, em 2016.

A decisão também beneficia o ex-ministro da Fazenda Guido Mantega, o ex-presidente do Banco do Brasil Aldemir Bendine, o ex-secretário do Tesouro Arno Augustin e o ex-presidente do BNDES Luciano Coutinho.

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A 10ª Turma do TRF julgou uma apelação do Ministério Público Federal (MPF) contra decisão de primeira instância que, no ano passado, arquivou a ação contra os acusados.

Dilma e os demais integrantes de seu governo foram acusados pelo MPF de improbidade pelo suposto uso de bancos públicos para "maquiar o resultado fiscal", atrasando por parte da União repasse de valores às instituições, que ficou conhecido como "pedaladas fiscais".

No processo que tramitou na 4ª Vara Federal em Brasília, Dilma e Mantega foi excluídos do processo. Em seguida, o processo contra os demais acusados também foi arquivado sem resolução de mérito, ou seja, não foi analisado por falta de fundamentação das acusações.

Na sessão desta tarde, o colegiado do TRF julgou a apelação do MPF contra o arquivamento em primeira instância. Por 3 votos a 0, a turma manteve o arquivamento. Votaram o relator, juiz Saulo Casali Bahia, o juiz Marllon Souza e o desembargador Marcos Vinícius Reis Bastos.

Durante a sessão, o advogado Eduardo Lasmar, representante de Dilma, reiterou que a ex-presidente não participou das operações dos bancos.

"O Ministério Público não conseguiu imputar uma conduta à [então] presidente da República. Muito pelo contrário. Ora, diz que não sabia, diz que sabia, diz que ela deveria saber, que deveria ter confrontado seus ministros. Não nenhuma descrição de dolo.", concluiu.

O republicano Donald Trump, ex-presidente americano e pré-candidato à presidência do país em 2024, foi novamente indiciado, nesta terça-feira (1°), desta vez por ter tentado reverter o resultado das eleições presidenciais de 2020.

Seguem abaixo outras investigações judiciais de que o magnata é alvo:

- Arquivos da Casa Branca -

Ao deixar a Casa Branca, Trump levou consigo caixas repletas de documentos, apesar de uma lei de 1978 obrigar os presidentes americanos a enviarem todos os seus e-mails, cartas e outros documentos de trabalho aos Arquivos Nacionais.

Em janeiro de 2022, Trump devolveu 15 caixas, mas o FBI, a polícia federal americana, estimou que o ex-presidente provavelmente tinha mais em sua residência em Mar-a-Lago, na Flórida.

Posteriormente, agentes do FBI fizeram uma revista com mandado judicial por "retenção de documentos sigilosos" e "obstrução de investigação federal", e confiscaram cerca de 30 outras caixas.

Começou, então, uma intensa batalha legal para determinar a natureza dos documentos apreendidos - sigilosos, pessoais ou com o sigilo suspenso? -, o que atrasou o processo.

Acusado de pôr a segurança dos Estados Unidos em perigo, Trump foi indiciado a nível federal no início de junho, algo inédito para um ex-presidente americano.

Compareceu a um tribunal federal de Miami, onde se declarou não culpado das 37 acusações que lhe são imputadas.

O caso é investigado pelo promotor especial Jack Smith, o mesmo a cargo das investigações sobre a invasão ao Capitólio em 6 de janeiro de 2021.

- O caso Stormy Daniels -

Trump foi indiciado no início de abril por ter "orquestrado" pagamentos para silenciar três pessoas cujas revelações poderiam ter-lhe prejudicado no período anterior às eleições presidenciais de 2016, da qual foi vencedor.

Concretamente, ele é acusado do pagamento de 130.000 dólares (cerca de 624.000 reais na cotação atual) à atriz pornô Stormy Daniel para que ela ficasse em silêncio sobre uma suposta relação extraconjugal que remonta a 2006.

Esses pagamentos não são ilegais, mas o problema é que Trump os classificou como "honorários jurídicos" nas contas de sua empresa, a Trump Organization. Como consequência, ele enfrenta 34 acusações por "falsificação de documentos contábeis".

O ex-presidente, que compareceu ao tribunal de Nova York em 4 de abril, se declarou não culpado. O julgamento está pendente.

- Eleições na Geórgia -

Uma procuradora da Geórgia investiga desde 2021 as "tentativas de influenciar as operações eleitorais" naquele estado do sul do país, onde Biden venceu por estreita maioria em 2020.

Em um telefonema, cuja gravação foi tornada pública, Trump pediu a Brad Raffensperger, alto funcionário local, que "encontrasse" quase 12.000 votos a seu favor.

Fani Willis, promotora do condado de Fulton, que inclui Atlanta, nomeou um grande júri (um painel de cidadãos dotados de poderes de investigação) para determinar se há provas suficientes para indiciar o ex-presidente.

Pessoas ligadas a Trump, como seu ex-advogado pessoal, Rudy Giuliani, testemunharam.

Este grande júri recomendou o indiciamento de várias pessoas, sem revelar se o ex-presidente está entre elas.

Antes de setembro, a promotora deve anunciar os resultados da investigação e os possíveis indiciamentos.

- Condenações em Nova York -

Em janeiro, a Organização Trump foi condenada, em Nova York, a pagar uma multa de até 1,6 milhão de dólares (R$ 8,3 milhões) por fraude fiscal e financeira. É um caso criminal, mas se espera outro na esfera cível dentro de alguns meses.

A procuradora-geral do estado de Nova York, a democrata Letitia James, apresentou um processo contra Trump, seus filhos e a Organização.

Eles são acusados de terem manipulado deliberadamente o valor dos ativos do grupo - que incluem clubes de golfe, hotéis de luxo e outras propriedades - para obter empréstimos mais vantajosos dos bancos ou reduzir impostos.

Letitia pede 250 milhões de dólares (mais de R$ 12,9 bilhões) em indenizações em nome do estado, e a proibição de que o ex-presidente e seus familiares administrem empresas.

Donald Trump também foi condenado em maio, por um tribunal civil de Nova York, a pagar US$ 5 milhões à ex-jornalista E. Jean Carroll, ao ser declarado culpado de agressão sexual ocorrida em 1996.

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O ex-presidente dos Estados Unidos Donald Trump afirmou nesta sexta-feira (28) que irá manter sua candidatura para retornar à Casa Branca mesmo se for considerado culpado e condenado em qualquer uma das investigações criminais que estão sendo realizadas contra ele.

A reação ocorre um dia após procuradores federais acrescentarem três acusações graves à sua denúncia seu manuseio de documentos confidenciais.

Questionado pelo radialista conservador John Fredericks se uma decisão desfavorável interromperia sua campanha, Trump respondeu rapidamente: "De jeito nenhum. Não há nada na Constituição que diga que deveria".

De acordo com o principal candidato ao Partido Republicano, "até mesmo os loucos da esquerda radical dizem que não, que isso não me impediria. Essas pessoas estão doentes", disse.

O ex-presidente dos EUA ainda destacou que seus antecessores, incluindo o democrata Barack Obama (2009-2017) e o republicano George W. Bush (2001-2009), "pegaram documentos" dos arquivos da Casa Branca, sugerindo falsamente que tiveram conduta semelhante aos supostos crimes dos quais ele é acusado.

"Nunca ninguém passou por isso. Isso é uma loucura", acrescentou, afirmando que não fez nada de errado.

No mês passado, o magnata republicano, que sobreviveu a dois julgamentos no Congresso, foi indiciado pela primeira vez no caso dos documentos confidenciais.

De acordo com o tribunal, ele é responsável por colocar em risco a segurança nacional ao armazenar informações nucleares e de defesa ultrassecretas após deixar a Casa Branca.

Carlos Bolsonaro (Republicanos) perdeu o porte de arma de fogo. Mesmo com as alegações de ameaças, a Polícia Federal (PF) negou a renovação por entender que o vereador não sofre perigo que justifique carregar uma pistola para todos os lugares. 

Nas redes sociais, o filho do ex-presidente reclamou do indeferimento e apontou uma possível conspiração. A informação publicada pela TV Globo é que ele possui uma pistola importada 9mm, mas Carlos frisou que o calibre é .380. 

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"Tudo coincidência, fora a matéria mentir que minha arma é uma 9mm, mas uma .380. Tudo foi redondamente orquestrado diante de mais um processo que corria sob sigilo! É cristalina a intenção do ato!", escreveu o vereador. 

O pedido de renovação do porte por mais cinco anos foi feito em 4 de julho e destacava a "efetiva necessidade" e insistia que "sua cabeça está a prêmio". Carlos chegou a anexar vídeos com ameaças contra ele e o pai Jair Bolsonaro, mas a PF do Rio de Janeiro não acatou a solucitação. 

Realizando tratamento odontológico em Goiânia, Goiáis, o ex-presidente inelegível Jair Bolsonaro (PL) foi recepcionado por apoiadores, na última sexta-feira (14), ao sair de uma clínica. Na ocasião, Bolsonaro parou para cumprimentar e tirar fotos com os bolsonaristas que estavam no local, que fica em um condomínio de luxo na região leste da capital.

Sob os gritos de "mito", o ex-presidente discursou, em um palanque improvisado, e afirmou que é "o ex mais amado do Brasil". Além disso, como de costume, defendeu a família e liberdades. "Obrigado mais uma vez pelo carinho. Brasil acima de todos, Deus acima de todos", disse em um carro de som. 

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Jair Bolsonaro passou a sexta em Goiânia onde também almoçou com o governador Ronaldo Caiado (União Brasil). Além do governador goiano, o senador Wilder Morais (PL), o deputado federal Gustavo Gayer (PL), o deputado federal Professor Alcides (PL) e o ex-deputado federal Major Vitor Hugo (PL-GO) também participaram do encontro.

Jair Bolsonaro (PL) é o terceiro ex-presidente do Brasil a se tornar inelegível desde a redemocratização iniciada em 1985, mas o primeiro condenado pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), que hoje formou maioria com o voto da ministra Carmen Lúcia.

Os outros dois ex-mandatários declarados inelegíveis foram Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que governou entre 2003 e 2010 e retornou ao poder em janeiro deste ano, e Fernando Collor de Mello (PTB), cujo mandato se estendeu entre 1990 e 1992.

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O petista ficou inelegível entre 2018 e 2021 devido a uma condenação por corrupção e lavagem de dinheiro na Lava Jato, que depois seria anulada pelo Supremo Tribunal Federal (STF).

Já Collor foi alvo de um processo de impeachment e renunciou pouco antes da condenação para tentar manter seus direitos políticos, mas o Senado o declarou inelegível por oito anos.

*Da Ansa

O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) retoma nesta sexta-feira (30) o julgamento que pode levar à inelegibilidade do ex-presidente Jair Bolsonaro por oito anos. A Corte abrirá a quarta sessão seguida para julgamento da causa ao meio-dia.

O tribunal julga a conduta de Bolsonaro durante reunião realizada com embaixadores, em julho do ano passado, no Palácio da Alvorada, para atacar o sistema eletrônico de votação. A legalidade do encontro foi questionada pelo PDT. Na ocasião, a reunião foi transmitida pela TV Brasil, emissora de comunicação pública da Empresa Brasil de Comunicação (EBC).

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Após três sessões de julgamento, o placar é de 3 votos a 1 pela condenação do ex-presidente por abuso de poder político e uso indevido dos meios de comunicação para difundir informações falsas para desacreditar o sistema de votação.

A sessão será retomada com o voto da ministra Cármen Lúcia. Se ministra votar pela condenação de Bolsonaro, será formada maioria de quatro votos pela inelegibilidade. Em seguida, a votação prosseguirá para tomada dos últimos votos, a serem proferidos por Nunes Marques e Alexandre de Moraes. O plenário é composto por sete ministros.

Divergência

Até o momento, o único voto favorável a Bolsonaro foi proferido pelo ministro Raul Araújo, que abriu a divergência e votou para julgar improcedente ação contra o ex-presidente por entender que a reunião não teve gravidade suficiente para gerar condenação à inelegibilidade.

“A reunião não foi tamanha a ponto de justificar a medida extrema da inelegibilidade. Especulações e ilações outras não são suficientes para construir o liame causal e a qualificação jurídica do ato abusivo. O comportamento contestado leva à inescapável conclusão pela ausência de gravidade suficiente”, concluiu. Ontem (29), Bolsonaro disse que espera um julgamento justo e sem revanchismo.

Braga Netto

Por outro lado, o TSE já formou maioria de quatro votos pela absolvição de Braga Netto, candidato a vice-presidente na chapa de Bolsonaro nas eleições de 2022. Todos os ministros que já se manifestaram entenderam que ele não teve relação com a reunião. O nome dele foi incluído no processo pelo PDT.

Com o risco de ficar inelegível por até oito anos, o ex-presidente Jair Bolsonaro afirmou que não vai se "desesperar" com a possibilidade iminente de perder seus direitos políticos e que tem uma "bala de prata" para as eleições de 2026.

"A tendência, o que todo o mundo diz, é que eu vou me tornar inelegível", admitiu Bolsonaro em entrevista à Folha de S.Paulo. "Eu não vou me desesperar. O que eu posso fazer?", acrescentou.

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O ex-presidente ainda disse que é "imbrochável até que se prove o contrário" e que é "possível" tentar reverter uma eventual inelegibilidade no futuro, ainda que acredite que, com um "julgamento justo", ele será "absolvido por unanimidade".

Ao ser questionado se sua esposa, Michelle, e o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, poderiam ser candidatos à Presidência no seu lugar, Bolsonaro respondeu que sim, mas ressaltou que ele tem uma "bala de prata" para 2026.

"Eu tenho a bala de prata, mas não vou revelar", afirmou. O ex-presidente ainda contou que tem um convite para "trabalhar nos Estados Unidos" como "garoto propaganda de venda de imóveis".

"Mas eu não quero abandonar meu país. Tenho parentes aqui. Tenho uma filha aqui. Se eu for, vai a família toda embora", ressaltou.

Da Ansa

O Supremo Tribunal Federal (STF) formou maioria para condenar o ex-presidente Fernando Collor de Mello (1990-1992) por corrupção em um esquema vinculado à BR Distribuidora.

O relator do caso, ministro Edson Fachin, pediu 33 anos, 10 meses e 10 dias de prisão para o ex-senador pelo estado de Alagoas, mas a pena só será conhecida na próxima semana, quando ocorrer a conclusão da votação no STF, composto por 10 ministros.

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Fachin e outros cinco magistrados votaram e consideraram Collor culpado de corrupção passiva e lavagem de dinheiro.

O voto divergente foi do juiz Kassio Nunes Marques, que argumentou que não há elementos de prova da culpabilidade do acusado.

Segundo a maioria dos magistrados, Collor recebeu R$ 29 milhões da empresa UTC Engenharia por ter facilitado um contrato com a BR Distribuidora, ex-subsidiária da Petrobras, entre 2010 e 2014, em Alagoas, estado pelo qual foi senador entre 2007 e 2023.

Por sua parte, a defesa do ex-presidente afirmou que, até o fim do julgamento, "a tese da inocência deve prevalecer".

Da Ansa

Aos gritos de "mito" e de "Lula ladrão", o ex-presidente da República, Jair Bolsonaro (PL), foi recebido pelos visitantes da principal feira agrícola do Brasil, a Agrishow, realizada nesta semana em Ribeirão Preto (SP). Bolsonaro chegou acompanhado do governador do Estado, Tarcísio de Freitas (Republicanos), e fez um breve pronunciamento em uma solenidade reservada ao governador para liberação de títulos de revitalização fundiária, entrega de tratores para produtores rurais e assinatura de títulos de assentamento estadual.

Bolsonaro reforçou a importância do agronegócio para o País e criticou a homologação de terras indígenas e quilombolas no Brasil.

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"Em uma das reservas indígenas, há 31 mil hectares e apenas nove indígenas lá, algo não está certo", disse o ex-presidente sem detalhar a que área se referia.

Bolsonaro elogiou a gestão de Tarcísio de Freitas à frente do governo do Estado de São Paulo. Sem mencionar a disputa política com o atual governo, Bolsonaro disse que há momentos que devem ser considerados "como página virada". "A nossa vida continua até o dia que Deus nos chame para a eternidade", afirmou. "Eu tenho muita coisa para falar para vocês, mas, como sou 'ex', encerro por aqui", disse o ex-presidente ao encerrar o pronunciamento no evento.

Após o pronunciamento, o Bolsonaro e o governador passearam por alguns estandes da feira, seguidos por centenas de visitantes que se aglomeravam e empurravam.

Os dois subiram em tratores e acenaram aos apoiadores. Alguns dos eleitores de Tarcísio e Bolsonaro portavam bandeiras do Brasil, cantando, em coro, o hino nacional brasileiro.

Jair Bolsonaro ganhou uma lata de leite condensado com seu rosto em um café da manhã organizado pelos novos vizinhos do Condomínio Solar de Brasília, nesse domingo (23). Ele e a ex-primeira-dama Michelle aceitaram o convite para participar de um evento que reuniu apoiadores em uma doceria. 

A chegada de Bolsonaro foi marcada por gritos de mito e jingles usados em sua campanha. A doceria foi decorada com bandeiras e dezenas de pessoas o receberam com camisas amarelas estampadas com seu rosto. 

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O ex-presidente fez um discurso e comentou sobre as imagens da invasão dos seus apoiadores ao Palácio do Planalto no dia 8 de janeiro. “Deus está do nosso lado”, afirmou. 

Mesmo antes da divulgação do circuito de segurança, bolsonaristas já espalhavam que a depredação da Praça dos Três Poderes partiu de supostos infiltrados. Após o compartilhamento das imagens, criou-se a tese de que a atual gestão foi conivente com a invasão. Agora, situação e oposição defendem uma Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) para investigar os episódios que culminaram na prisão de mais de mil pessoas. 

A nova vizinhança foi cuidadosa com a organização do evento e distribuiu latas de leite condensado com o rosto de Bolsonaro. O rótulo tinha escrito: "Nosso Eterno Presidente desde 2019" e, também acompanhava os dizeres: "+Pátria, +Família, +Liberdade".  

Nas redes sociais, Michelle Bolsonaro agradeceu pelo café da manhã. "Uma manhã linda de muito carinho! Obrigada, vizinhos!", publicou.

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O ex-presidente dos Estados Unidos Donald Trump, indiciado criminalmente em Nova York, prometeu nesta terça-feira (11) que "nunca desistiria" da corrida de 2024 à Casa Branca e insistiu que Joe Biden não está em condições de concorrer novamente.

O magnata republicano, que enfrenta 34 acusações criminais em Nova York relacionadas a um pagamento em 2016 para silenciar a atriz pornô Stormy Daniels para esconder uma relação extraconjugal, disse à Fox News que nada o impediria de concorrer, nem mesmo uma condenação.

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"Eu nunca desistiria", garantiu o magnata. "Não sou assim, eu não faria isso."

Em sua primeira entrevista desde que foi indiciado e teve as impressões digitais recolhidas, Trump lançou dúvidas sobre se Biden, de 80 anos, teria condições para disputar a reeleição em 2024.

"Não vejo como isso seria possível", disse o ex-presidente de 76 anos. "Não é uma questão de idade... acho que ele não conseguiria."

"Simplesmente não vejo Biden fazendo isso do ponto de vista físico e mental. Não vejo isso", acrescentou.

Trump e outros membros do alto escalão republicano insistem na aparente fragilidade física de Biden e em sua falta de acuidade mental.

Desde o dia 30 de dezembro nos Estados Unidos, Jair Bolsonaro (PL) já somou a conta de pelo menos R$ 950 mil do governo federal. As informações foram publicadas pela Folha de S. Paulo. 

Entre os gastos de Bolsonaro pagos com dinheiro do contribuinte estão hospedagem, aluguel de veículos e contratação de intérpretes, já que não sabe falar inglês. Segundo a reportagem, só nos quatro últimos dias de 2022, o ex-presidente gastou R$ 667,5 mil nos Estados Unidos. 

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Por ter ocupado a Presidência, Bolsonaro tem direito a seis assessores e dois carros com motorista. Como os funcionários estão fora do país, eles receberam os salários acrescidos pelo valor das diárias. 

Usados quando Jair Bolsonaro queria fazer fotos e ter um contato mais próximo com apoiadores, os cercadinhos foram uma das marcas do governo passado. Nove notas fiscais pagas com o cartão corporativo apontam que o ex-presidente gastou pelo menos R$ 44.364,59 com os gradis. 

O gasto total ainda depende da digitalização de todo os comprovantes, mas indicam que Jair Bolsonaro contratou o cercadinho até quando esteve de férias em Santa Catarina. Na ocasião, a estrutura custou mais de R$ 12 mil e foi montada em frente ao Forte Marechal Luz, em São Francisco do Sul. Na mesma viagem, Bolsonaro usou um jet-ski da Marinha para se divertir. 

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O cercadinho também foi usado em aeroportos e na entrada de locais dentro e fora da agenda oficial do ex-presidente. Nos momentos mais graves da pandemia do coronavírus, Bolsonaro provocava aglomerações e desestimulava o uso de máscaras. Já durante a campanha do ano passado, ele chegou a tropeçar e cair em uma das grades. 

De férias nos Estados Unidos, Bolsonaro não comentou sobre as primeiras revelações dos seus gastos com o cartão corporativo. Diariamente ele publica conteúdos sobre sua gestão nas redes sociais. 

O tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), não assumirá mais o comando do Batalhão de Ações e Comandos de Goiânia, segundo o Blog Valdo Cruz, do g1. A decisão teria sido tomada pelo novo comandante do Exército, Tomás Miguel Ribeiro Paiva, e confirmada pelo Ministério da Defesa. 

O anúncio foi feito depois de uma reunião do Alto Comando do Exército realizada nesta terça-feira (24). Foi a primeira vez que um encontro do tipo foi feito depois de o novo comandante assumir o posto. 

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O recuo da posse teria sido um pedido do próprio Mauro Cid, para que ele tenha tempo para se defender das investigações sobre o suposto envolvimento dele em um esquema de caixa dois. A saída foi negociada para que o posto não fosse assumido agora. 

No entanto, a medida não impede que Cid entre em novos processos de escolha para outros postos no Exército. 

Um grupo de apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) tentou impedir um protesto em frente ao condomínio em que o ex-mandatário está hospedado em Orlando, nos Estados Unidos. Ativistas estavam no local, nessa segunda-feira (23), exibindo bandeiras do Brasil e uma faixa com os dizeres “Jail Bolsonaro” – “prendam Bolsonaro”, em tradução livre – quando foram atacados por bolsonaristas.

O momento foi compartilhado nas redes sociais, no perfil "Defend Democracy in Brazil" (Defenda a Democracia no Brasil, em português).

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As imagens mostram o momento em que um homem arranca uma faixa da mão dos manifestantes. Também é possível ver algumas mulheres discutindo com os ativistas.

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No último domingo (22), um caminhão com o nome "genocida" e uma caricatura de Bolsonaro circulou por ruas próximas ao condomínio do ex-lutador de MMA, José Aldo, que hospeda o ex-presidente brasileiro.

 

O Portal da Transparência mostra que os gastos com o cartão corporativo do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) podem ter sido maiores que os já divulgados na semana passada, podendo chegar a R$ 75 milhões, sendo R$ 48 milhões a mais que o divulgado anteriormente.  

O gasto de R$ 27 milhões durante os quatro anos de governo havia sido divulgado anteriormente pela agência especializada na Lei de Acesso à Informação (LAI), a “Fique Sabendo”.

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O valor mais alto com padaria foi no dia 3 de janeiro do ano passado, quando uma padaria de São Francisco do Sul (SC) recebeu R$ 61.710,67 do cartão corporativo da Presidência da República. 

No documento, os gastos são discriminados de acordo com os diferentes órgãos. Mas não acontece dessa forma na planilha. A novidade dos gastos divulgados agora é que é possível saber qual o estabelecimento houve os gastos e a frequência. 

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) foi internado em um hospital na Flórida, nos Estados Unidos, após sentir dores abdominais. A informação foi divulgada pelo colunista Lauro Jardim, do jornal O Globo. De acordo com Lauro Jardim, a internação foi registrada no AdventHealth Celebration, hospital próximo a Orlando, no mesmo estado. 

O quadro de enfermidade não é novidade para o ex-chefe do Executivo, que sofre com complicações gástricas desde que foi esfaqueado em Juiz de Fora, em Minas Gerais, durante a campanha presidencial de 2018. Desde então, Bolsonaro realizou diversas cirurgias, chegou a usar bolsa de colostomia e foi internado cerca de sete vezes. 

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Jair deixou o país no dia 30 de dezembro e está hospedado na casa do ex-lutador José Aldo, em um condomínio de luxo. Nenhum assessor do ex-mandatário se pronunciou sobre a nova entrada hospitalar. 

 

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