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A Netflix reportou nesta segunda-feira (18) seu lucro líquido referente ao primeiro trimestre deste ano de US$ 27,7 milhões, ou US$ 0,06 por ação. As vendas cresceram 24%, a US$ 1,96 bilhão, frente a expectativa de US$ 1,97 bilhão. O serviço de streaming agora tem 81,5 milhões de assinantes. No início do ano, este número era de 75 milhões.

Este é o primeiro semestre em que vimos do grande impulso internacional da empresa. Em janeiro, o Netflix começou a funcionar em 130 países. A companhia diz que esta expansão lhe rendeu cerca de 4,5 milhões de novos assinantes, superando a sua própria previsão, que era de 4,35 milhões.

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A empresa espera adicionar dois milhões de novos assinantes internacionais no segundo trimestre deste ano, projeção abaixo das expectativas dos analistas, o que provocou uma queda de 10% nas suas ações. A companhia diz que o crescimento abaixo do esperando foi devido às duras comparações com o período de um ano atrás, quando havia lançado o serviço com sucesso na Austrália e Nova Zelândia.

A Netflix terá que se esforçar a partir de agora, já que a Amazon está oferecendo uma versão independente do seu serviço de streaming de vídeo por US$ 8,99 por mês. Com toda esta competição, a empresa responsável por séries como “House of Cards” e “Orange is The New Black” deverá apostar cada vez mais no conteúdo original.

A Apple anunciou nesta terça-feira (26) um lucro trimestral recorde de 18,4 bilhões de dólares, embora as vendas do iPhone tenham estagnado após anos de crescimento vertiginoso.

O lucro líquido para o trimestre encerrado em 26 de dezembro foi 2% maior do que o do mesmo período do ano passado. O volume de negócios foi de 75,9 bilhões de dólares, marcando outra cifra recorde para a companhia.

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"Nossa equipe apresentou o melhor trimestre já registrado da Apple, graças aos produtos mais inovadores do mundo e a recordes históricos de vendas de iPhones, Apple Watch e Apple TV", indicou o diretor-executivo da Apple, Tim Cook, em um comunicado.

"O crescimento do nosso negócio de serviços aumentou durante o trimestre para produzir resultados recorde e nossa base instalada cruzou o marco de um bilhão de dispositivos ativos", prosseguiu.

A Apple informou que um total de um bilhão de iPhones, iPads, computadores Macintosh, iPods táteis, unidades de Apple TV e computadores usáveis Apple Watch se conectaram aos seus serviços nos últimos três meses.

O dólar à vista no balcão abriu nesta sexta-feira (22) em queda ante o real, após ter atingido na quinta-feira (21) o maior valor da história do Plano Real - R$ 4,1705. O recuo foi induzido pela melhora do humor no exterior, onde os preços do petróleo se recuperam. Além disso, os investidores realizam lucros, já que a moeda acumulou valorização de 3,40% ante o real nas últimas três sessões.

Às 9h36, o dólar à vista caía 1,33%, a R$ 4,1152, após abrir a R$ 4,1292, em baixa de 0,99%. No mercado futuro, o dólar para fevereiro de 2016 recuava 1,09%, a R$ 4,1265, após ser negociado a R$ 4,1450 na abertura (-0,65%).

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Lá fora, o dólar subia ante o euro e o iene, mas tinha comportamento misto frente a divisas emergentes e de países exportadores de commodities. O petróleo e as bolsas de valores sobem ajudados pelas expectativas de novos estímulos monetários do Banco Central Europeu (BCE) nos próximos meses, possivelmente já em março, após sinalização dada ontem pelo presidente da instituição, Mario Draghi.

Relatos de ataques contra terminais libaneses lembrando os investidores dos riscos de fornecimento no Oriente Médio também já haviam ajudado a commodity na véspera. Na manhã desta sexta, o petróleo voltou ao nível de US$ 31 o barril.

O novo filme de James Bond, "Spectre", teve uma estreia auspiciosa em seu primeiro fim de semana nos cinemas dos Estados Unidos e do Canadá, totalizando 73 milhões de dólares, de acordo com os números de bilheteria preliminares divulgados neste domingo.

Este é o "segundo melhor início um (filme de James) Bond já registrado" e o filme pode tornar-se "um sucesso mundial, após já ter quebrado um recorde na Grã-Bretanha", onde foi lançado anteriormente, estimou a empresa Rentrak.

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Outra novidade nas telonas, a animação em 3D "Snoopy e Charlie Brown: Peanuts, o filme" arrecadou 45 milhões de dólares.

Os dois filmes tomaram o lugar de "Perdidos em Marte", que somou 9,3 milhões de dólares nas bilheterias para somar 197,1 milhões de dólares em seis semanas de exibição.

O Facebook anunciou nesta quarta-feira (4) que seu lucro no terceiro trimestre subiu 11%, para US$ 891 milhões. A maior rede social do mundo também informou que o número de usuários ativos chegou a 1,55 bilhão, um aumento de 14% em relação ao ano anterior. 

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A receita subiu 41% em relação ao ano passado, para US$ 4,5 bilhões. A maioria provém da publicidade. A publicidade móvel corresponde a 78% dos ganhos com publicidade neste trimestre, 66% maior do que há um ano.

"Nós tivemos um bom trimestre", disse Mark Zuckerberg, fundador e CEO do Facebook. "Estamos concentrados na inovação e investindo no longo prazo para ajudar nossa comunidade e conectar o mundo todo", completou.

O anúncio de lucros acima do esperado fez as ações do Facebook fecharem com alta de 2,3%.

Os grandes bancos podem ver seus resultados encolherem dois dígitos no ano que vem e a rentabilidade ser pressionada para baixo, impactados pelo aumento da inadimplência e também maior peso tributário, como reflexo do ajuste fiscal. O cenário revela um ambiente operacional mais desafiador, na opinião de analistas que aproveitam o final do ano para atualizar suas expectativas para o setor bancário, com a inserção de outro ano de recessão no País em seus modelos.

No cenário mais pessimista, estimado pelo Bank of America Merril Lynch (BofA) - que deu início ao movimento de revisões no final do mês passado - o lucro dos bancos deve cair 18% no próximo ano contra expectativa anterior de alta de 10%. O Credit Suisse, que publicou suas novas projeções, espera queda combinada de 10%, enquanto o UBS e o Deutsche Bank trabalham com desaceleração dos resultados, mas ainda com alta de ao menos um dígito em relação a 2015.

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Enquanto de um lado as margens financeiras ainda devem continuar a impulsionar os números do próximo exercício, do outro, a pressão por conta do aumento dos calotes deve elevar as provisões para devedores duvidosos, as chamadas PDDs. Para Marcelo Telles, Lucas Lopes, Alonso García e Victor Schabbel, do Credit Suisse, o mercado superestima o crescimento das margens financeiras (NII, na sigla em inglês) e subestima o aumento das provisões em 2016.

"O mercado está falhando em explicar a rápida deterioração dos fundamentos do setor, com todos os bancos, sem exceção, entregando retornos (ROE, na sigla em inglês) abaixo do seu custo de capital nos próximos dois anos, em meio à queda dos empréstimos em termos reais e aumento muito maior do custo de risco", destacam eles, em relatório ao clientes.

Embora os grandes bancos tenham feito um exercício de desalavancagem de seus balanços, priorizando áreas de menor risco como crédito imobiliário e consignado (com desconto em folha), esse esforço não será suficiente diante do maior alcance do crédito entre a população que o verificado no passado, e a magnitude da extensão da desaceleração econômica, na opinião dos analistas do Credit. Um executivo do setor admite que esse trabalho ainda estava em curso, e a combinação de taxas crescentes de desemprego no Brasil e aumento da contribuição sobre lucro líquido (CSLL) de 15% para 20% deve penalizar o segmento.

"Na visão mais otimista, devemos ter lucro flat em 2016, e boa parte da queda está relacionada à maior carga tributária", avalia ele, explicando que o ganho não recorrente em créditos tributários (que crescem na mesma proporção que a CSLL foi aumentada e funcionam como moeda de troca para o tributo) virá este ano, mas o imposto maior será sentido nos números do ano que vem.

Apesar disso, a qualidade dos ativos continua a ser a principal preocupação para o setor bancário, dado o aumento das incertezas macroeconômicas e do desemprego no Brasil, segundo Philip Finch, Frederic De Mariz e Mariana Taddeo, do UBS. Eles ressaltam, em relatório, que o risco de calote cresce em duas áreas potenciais: pequenas e médias empresas (principalmente na cadeia de suprimentos para o setor de petróleo e gás) e consignado, mas que o alto índice de cobertura dos bancos de 190% deve amortecer os efeitos.

O crédito deve seguir com ritmo lento de expansão no próximo ano, bem abaixo da inflação, de acordo com analistas. Para Credit Suisse, no caso dos melhores bancos listados, o crescimento pode chegar a no máximo 3% em 2016, piso de vários guidances (projeções) para este ano. Esperam ainda menor reprecificação de crédito no próximo exercício, com impacto mais visível do tímido avanço dos empréstimos.

Como consequência de um ambiente operacional mais desafiador, analistas projetam uma nova rodada de queda nos retornos dos grandes bancos que, desde o aumento dos juros, mantiveram-se próximo ou acima dos 20%. Tito Labarta, do Deutsche, espera que a rentabilidade de Bradesco, Itaú, Banco do Brasil e Santander seja gradualmente menor, de 17% este ano para 16% em 2016 e 15% em 2017. No entanto, segundo ele, Bradesco e Itaú devem continuar a entregar rentabilidade próxima ou acima dos 20% pelo menos em 2015.

O Deutsche Bank, na contramão das outras casas, elevou a recomendação para as ações do Bradesco de manutenção para compra diante de potencial limitado de queda para os papéis do banco. Já o Credit Suisse fez um rebaixamento generalizado. A indicação para Itaú, BB, Bradesco e Santander passou de neutra para underperform (desempenho abaixo do mercado) sob a justificativa de fracos resultados daqui para frente.

Antes do Credit, o BofA já havia rebaixado o Bradesco de "compra" para "neutra". Os preço-alvos dos grandes bancos também não passaram ilesos. Como a temporada é de atualizações das projeções, novos rebaixamentos revisões para baixo nas previsões de resultados para 2016 ainda podem ocorrer.

Dados da Associação Brasileira de Empresas de Eventos (Abeoc) mostram que este nicho de mercado tem crescido nos últimos anos, tendo movimentado R$ 59 bilhões no ano passado. Em 2015, a expectativa é de expasão de 10% até dezembro em Pernambuco, com as confraternizações das empresas e indústrias instaladas no Estado.

A Casa Rosada Recepções, nos Aflitos, tem aproveitado a onda de eventos empresariais e já atendeu, no primeiro semestre, a grande marcas, a exemplo da Jeep, Barcadi e Elecktra. A ideia de Raphael Cireno, diretor da casa, é se especializar cada vez mais em treinamentos, palestras, cursos, almoços, confraternizações. "Recentemente reformamos o prédio este ano para nos adequar melhor a esse nicho e hoje temos vários tamanhos de salas onde é possível adequar o evento ao número de participantes, tudo com a máxima qualidade, principalmente nos nossos cardápios, que também têm focado nesse público", explica. Essa movimentação, que corresponde a 10% das festas da Casa Rosada, é o que vai ajudar o espaço a fechar o ano no azul. "Devemos ter um crescimento de 5% fora a inflação", reitera Cireno.

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E não são apenas empresas de eventos e recepções que estão de olho no mercado corporativo. O setor de papelaria também espera recuperar as perdas de 2015 com pedidos empresariais de festas e confraternizações. Érica Costa de Carvalho, dona da Senhorita Papel, revela que esse segmento se retraiu no primeiro semestre, mas deve se recuperar entre outubro e janeiro. "Estamos nos preparando para todos os pedidos dessa época que são cartões de visita, envelopes, papéis timbrados, brindes para clientes e os convites das reuniões comemorativas das datas festivas do fim do ano", revela Érica. Segundo ela, com esse reforço, o crescimento da Senhorita Papel deve ser de 50% este ano. "Quero até contratar mais funcionários", afirma.

Com informações de assessoria

A empresa chinesa Lenovo, maior fabricante mundial de computadores pessoais, anunciou nesta quinta-feira (13) que demitirá 3,2 mil de seus funcionários após registrar queda de 51% no lucro líquido do segundo trimestre de 2015. O corte será de 5% da força de trabalho, de 60 mil funcionários. De acordo com o presidente e CEO, Yang Yuanqing, o grupo agora possui dois desafios, a necessidade de administrar um mercado em declínio e a estruturação correta da divisão móvel e administrativa para um crescimento futuro.

A companhia informou que seu lucro caiu para US$ 105 milhões, frente aos US$ 214 milhões obtidos entre abril e junho de 2014, devido ao retrocesso das vendas de computadores e tablets e à crescente concorrência no mercado dos smartphones. A empresa chinesa estima que, com estas demissões, economizará US$ 650 milhões na segunda metade do ano e cerca de US$ 1,35 bilhão ao longo de 2016.

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A decisão também fortalece a ligação entre a Lenovo e a Motorola, comprada pelo grupo chinês no ano passado por 2,91 bilhões de dólares. De acordo com o CEO, a Lenovo apresentará um portfólio de produtos mais simples, com um número reduzido de modelos claramente diferenciados. "Eu ainda acredito que a aquisição (da Motorola) foi a decisão correta. Tirando a Apple e a Samsung não há uma terceira empresa (global) forte. Eu acredito que esta será a Lenovo”, resaltou Yang Yuanqing. A companhia afirmou que as demissões e a reestruturação serão completadas o quanto antes.

O Banco do Brasil registrou lucro líquido de R$ 3,008 bilhões, no segundo trimestre deste ano, com crescimento de 6,3%, na comparação a igual período de 2014 (R$ 2,829 bilhões). Os ativos do Banco do Brasil atingiram R$ 1,534 trilhão em junho deste ano, crescimento de 9,5% em 12 meses e de 0,7% em relação ao trimestre anterior.

A carteira de crédito ampliada, que inclui títulos de valores mobiliários e garantias prestadas, atingiu R$ 776,8 bilhões em junho, crescimento de 8% em 12 meses. O financiamento imobiliário registrou aumento de 37,8% em 12 meses.

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O financiamento ao agronegócio encerrou o primeiro semestre de 2015 com R$ 168,3 bilhões. Esse montante é 7,1% maior do que o registrado ao final do primeiro semestre de 2014. A carteira de crédito de clientes pessoa física do Banco do Brasil finalizou o segundo trimestre de 2015 com saldo de R$ 158,9 bilhões, crescimento de 3,4% no trimestre e de 11,6% em 12 meses. As linhas de menor risco de inadimplência (crédito consignado, CDC Salário, financiamento de veículos e crédito imobiliário) corresponderam a 76,9% do total da carteira.

O saldo de crédito concedido às empresas encerrou junho com R$ 353,3 bilhões, crescimento de 5,4% em 12 meses.

O índice de inadimplência (relação entre as operações vencidas há mais de 90 dias e o saldo da carteira de crédito) chegou a 2,04%, em junho. Houve aumento da inadimplência em relação a igual mês de 2014, quando estava em 1,99%. Mas o BB destaca que a inadimplência do banco está abaixo do patamar total do Sistema Financeiro, que registrou 2,9%, em junho.

A publicidade em dispositivos móveis continua sendo a base de sustentação dos resultados da rede social norte-americana Facebook no segundo trimestre, mas não impediu que seus lucros líquidos sofressem uma queda de 9%, a 715 milhões de dólares, segundo resultados publicados nesta quarta-feira (29).

O lucro por ação, que serve de referência em Wall Street, foi de 50 centavos, um pouco acima da previsão média dos analistas. O volume de negócios subiu 39%, a 4,040 bilhões de dólares, também superior ao esperado. 

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A American Express informou que teve um lucro líquido de US$ 1,47 bilhão (US$ 1,42 por ação) no segundo trimestre de 2015, queda de 3,92% em relação aos US$ 1,53 bilhão (US$ 1,43 por ação) do mesmo período do ano passado. A receita total caiu 4,02%, de US$ 8,631 bilhões para US$ 8,284 bilhões.

O resultado veio divergente do que era esperado por analistas da FactSet. Enquanto o lucro por ação veio acima do previsto (mediana de US$ 1,32 por ação), a receita ficou um pouco abaixo (expectativa de US$ 8,63 bilhões). Às 17h30 (de Brasília), a ação da American Express, negociada no after hours em Nova York, caía 1,08%.

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No relatório que acompanhou a divulgação do balanço, a companhia ressaltou que os resultados do quarto trimestre foram "negativamente afetados pelo significante impacto do dólar forte sobre as operações internacionais".

No entanto, o presidente da companhia, Kenneth I. Chenault, ponderou que o "controle de despesas disciplinado e um retorno substancial de capital aos acionistas através de recompras de ações" ajudou a mitigar o impacto negativo do câmbio.

A Apple teve um lucro líquido 38% maior, a 10,7 bilhões de dólares no terceiro trimestre de seu defasado exercício fiscal entre abril e junho, segundo resultados publicados nesta terça-feira (21), mas suas previsões para os próximos três meses e suas vendas de iPhones decepcionaram.

O grupo espera um volume de negócios entre 49 e 51 bilhões de dólares no quarto trimestre, embora a previsão dos analistas tenha sido acima disso. A companhia anunciou a venda de 47,5 milhões de iPhones entre abril e junho, enquanto os analistas consultados pela agência Bloomberg esperavam vendas de 48,8 milhões de aparelhos. A ação da Apple teve queda superior a 6% nas operações posteriores ao fechamento de Wall Street.

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O grupo não deu resultados detalhados sobre as vendas do novo relógio conectado Apple Watch, lançado em abril. O diretor-geral da Apple se contentou em dizer somente que teve um ótimo começo. O item denominado como "outros produtos", que inclui o relógio e o iPod, teve um aumento de 49% no volume de negócios em relação ao ano anterior e de 56% no trimestre, a 2,6 bilhões de dólares.

A partir de 2016 os bancos terão de desembolsar R$ 3,8 bilhões a mais por ano em pagamentos de tributos, segundo estimativa feita pela Receita Federal depois do anúncio oficial de que a alíquota da Contribuição Social sobre Lucro Líquido (CSLL) subirá de 15% para 20% a partir de setembro. Para especialistas, no entanto, quem vai pagar essa conta é o consumidor.

Como o aumento editado pela Medida Provisória 675 entra em vigor nos últimos meses deste ano, a arrecadação extra estimada pela Receita para 2015 é de R$ 747 milhões. Assim como ocorre em outros setores, a tentativa dos banqueiros será a de repassar o aumento de custo para os correntistas e demais usuários do Sistema Financeiro Nacional (SFN).

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Além de engordar o caixa com o aumento da contribuição, o governo consegue com essa medida um auxílio na empreitada de tentar restringir a ampliação do crédito. Possivelmente, a elevação será repassada para tarifas bancárias e os juros dos financiamentos, que já vêm sendo ampliados num processo de acompanhamento da alta da taxa básica Selic, promovida pelo Banco Central desde outubro.

Com menos dinheiro em circulação na economia, fica mais fácil, por exemplo, conter os efeitos da alta da inflação, que é uma das principais batalhas travadas hoje pela equipe econômica. Atualmente, a Selic está em 13,25% ao ano e a expectativa do mercado financeiro é de que o IPCA, índice oficial de inflação, termine o ano em 8,31%.

"Quem vai pagar por isso é o tomador de crédito pessoa física ou jurídica. O aumento no spread (diferença dos juros obtidos e cobrados pelos bancos) deve ter impacto na inadimplência, contribuindo para a piora da recessão no País, que deve ser de perto de 2% neste ano", avaliou o presidente da Austin Rating, Erivelto Rodrigues. "Não haverá impacto no balanço dos bancos. O lucro não vai alterar. De alguma forma, o aumento da CSLL será repassado."

Comemoração

Num primeiro momento, houve até quem comemorasse o aumento dos impostos para o setor financeiro, que vem apresentando recordes de lucro. Como lembrou o economista da MCM Consultores Associados, Antonio Madeira, no entanto, "não existe almoço grátis". Para ele, dado o quadro de recessão econômica, restou ao governo aumentar a arrecadação com os setores "com ganhos razoáveis, como o bancário".

A Federação Brasileira de Bancos (Febraban) e as grandes instituições financeiras não quiseram comentar a medida. Já os médios e as corretoras têm menos espaço para repasse. Além disso, têm menores quantidades de créditos tributários, gerados a partir de provisões feitas para devedores duvidosos e que podem compensar alguma pressão da CSLL nos resultados.

Em meio ao desgaste com o ajuste fiscal, o Palácio do Planalto decidiu editar uma medida provisória que eleva a alíquota da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL) de 15% para 20% para as instituições financeiras.

A medida vai atingir bancos e outras instituições financeiras, como corretoras de câmbio e de valores mobiliários e sociedades de crédito, por exemplo. A proposta, segundo interlocutores do governo, será publicada no Diário Oficial da União desta sexta-feira, 22.

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Pelos cálculos do Ministério da Fazenda, a arrecadação extra, com essa nova proposta, ficará entre R$ 3 bilhões e R$ 4 bilhões por ano. Em 2014, a CSLL paga por instituições financeiras rendeu ao governo R$ 10,9 bilhões.

O texto, a que o jornal O Estado de S. Paulo teve acesso, passou pelo Ministério da Fazenda e pela Casa Civil antes de ser assinado pela presidente Dilma Rousseff.

A iniciativa de aumentar a contribuição, de acordo com interlocutores do Palácio do Planalto, também tem como objetivo "pegar o andar de cima" e dar uma resposta aos mais críticos, que protestam contra o fato de as propostas do ajuste fiscal, encaminhadas pelo Executivo ao Congresso Nacional, atingirem essencialmente setores trabalhistas e previdenciários. É também uma resposta aos parlamentares descontentes do PT.

A área política do governo avalia que a medida será recebida com simpatia pela população, que tem visto publicadas na mídia notícias sobre os lucros bilionários dos bancos, no momento de ajuste fiscal e cortes em todas as áreas, que têm provocado desemprego em vários setores. Taxar os bancos, na avaliação de interlocutores do governo, é uma medida que sempre deixa "todos felizes".

Em entrevista após a divulgação ontem da arrecadação de abril, o Chefe do Centro de Estudos Tributários e Aduaneiros da Receita Federal, Claudemir Malaquias, confirmou que o governo também estuda extinguir a distribuição de lucros pelas empresas por meio de Juros Sobre Capital Próprio, como antecipou na quarta-feira a coluna Direto da Fonte de Sonia Racy. Mas informou que não tinha detalhes sobre os estudos. "Está sendo discutido no gabinete do ministro", disse.

Criação

A CSLL é uma contribuição criada em 1988 para as pessoas jurídicas (PJ) com o objetivo de financiar a Seguridade Social. A base de cálculo da contribuição é o lucro líquido do período de apuração antes da provisão do Imposto de Renda.

O último aumento da CSLL ocorreu em 2008, no segundo mandado do presidente Lula, ocasião em que a economia também passava por uma crise. Na época, a alíquota subiu de 9% para os atuais 15%.

O ajuste da CSLL ocorre num momento em que o governo pretende combinar os cortes em gastos previstos no Orçamento com uma nova rodada de aumento de impostos.

O objetivo da medida, preparada pelo Ministério da Fazenda, é compensar parte das perdas provocadas pelos parlamentares no ajuste fiscal e afastar o risco de rebaixamento da nota de crédito do Brasil.

Colaborou Lorenna Rodrigues

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O Vodafone Group anunciou uma receita de 5,76 bilhões de libras no primeiro trimestre do ano, uma forte queda ante os 59,3 bilhões registrados no mesmo período do ano passado. A comparação, no entanto, é prejudicada porque em 2014 houve a venda de sua participação na Verizon Wireless, por US$ 130 bilhões.

O lucro operacional ajustado para itens excepcionais recuou 19%, para 3,51 bilhões de libras. Já as receitas cresceram 10,1% na comparação anual, para 42,2 bilhões de libras.

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A segunda maior operadora de telefonia móvel do mundo em número de assinantes, atrás apenas da China Mobile, registrou um crescimento de 7,5% no lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda), para 11,9 bilhões de libras. Fonte: Dow Jones Newswires.

O Twitter registrou um prejuízo liquido de US$ 162,3 milhões nos primeiros três meses do ano (US$ 0,25 por ação), resultado pior do que no mesmo período do ano passado, quando a perda foi de US$ 132,4 milhões.

Em contraponto, as receitas no primeiro trimestre aumentaram 74%, para US$ 435,9 milhões, ante os US$ 250,5 no ano passado. O resultado ficou abaixo das estimativas de analistas consultados pela Thomson Reuters, de US$ 456,8 milhões. Excluindo certas despesas, o lucro por ação foi de US$ 0,07.

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O resultado do Twitter, entretanto, foi vazado pela plataforma de informações financeiras Selerity em um tweet postado antes do fechamento da bolsa em Nova York. Como resultado, as ações da empresa foram suspensas às 16h27 (de Brasília). Quando voltaram a ser negociados, às 16h48 (de Brasília), os papeis chegaram a cair 25,70%, encerrando o pregão em queda de 18,18%.

A Apple informou nesta segunda-feira (27) que seu lucro trimestral subiu 33%, impulsionado por um forte crescimento das vendas de iPhones e de seu volume de negócios na China.

No trimestre encerrado no fim de março, o segundo do exercício fiscal da companhia americana, o lucro líquido subiu 33%, a 13,6 bilhões de dólares, e o lucro por ação chegou a 2,33 dólares, 17 centavos a mais do que a previsão dos analistas. A receita, por sua vez, subiu 27%, a 58,010 bilhões de dólares, quando o mercado esperava somente 56,08 bilhões de dólares.

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O iPhone confirmou o seu papel de motor do crescimento do grupo, com 61,17 milhões de unidades vendidas no trimestre. As receitas pela venda de smartphones saltaram 55% em um ano, a 40,3 bilhões de dólares.

O mesmo sucesso não foi verificado em relação ao iPad. A Apple vendeu somente 12,62 milhões de tablets da marca no trimestre, o que representa uma queda de 23% em um ano e uma redução de 29% das receitas por esse produto. Em termos geográficos, o crescimento veio em grande parte da China, onde o volume de negócios da Apple subiu 71%, a 16,8 bilhões de dólares.

A Google Inc. anunciou um lucro líquido de US$ 3,59 bilhões (US$ 5,20 por ação) no primeiro trimestre de 2015, uma alta em relação aos US$ 3,45 bilhões (US$ 5,04 por ação) registrados nos três primeiros meses do ano passado. Excluindo certas despesas, o lucro por ação foi de US$ 6,57.

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De acordo com a FactSet, analistas estimavam lucro de US$ 6,61 por ação com base na mesma comparação. As receitas somaram US$ 17,26 bilhões, alta de 12% em relação ao mesmo período do ano passado. A empresa afirmou ter sido prejudicada pela alta do dólar. Excluindo a variação do câmbio, as receitas cresceriam 17%, disse o Google.

Às 17h29 (de Brasília), as ações da empresa subiam 2,13% no after hours em Nova York. 

O Facebook registrou um lucro de US$ 512 milhões (US$ 0,18 por ação) no 1º trimestre de 2015, uma queda em relação ao mesmo período do ano passado, quando a empresa teve lucro de US$ 642 milhões (US$ 0,25 por ação).

O resultado ajustado, entretanto, apontou ganho de US$ 0,42 por ação, acima dos US$ 0,35 por ação dos três primeiros meses de 2014. A receita, por sua vez, subiu para US$ 3,54 bilhões, de US$ 2,5 bilhões há um ano atrás. Analistas estimavam US$ 3,56 bilhões em receitas.

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Segundo a empresa, a queda na receita se deve à alta do dólar. Mais de metade das receitas vem de operações no exterior. Às 17h17 (de Brasília), as ações da companhia caíam 2,39% no after hours em Nova York.

O lucro do Yahoo despencou no primeiro trimestre deste ano para US$ 21,2 milhões, abaixo dos US$ 311,6 milhões registrados em igual período do ano passado. O lucro foi de US$ 0,02 por ação, abaixo da previsão dos analistas ouvidos pela Thomson Reuters, de US$ 0,18 por ação.

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A receita da empresa, excluindo-se as comissões pagas a parceiros de busca, recuou para US$ 1,04 bilhão, de US$ 1,09 bilhões no primeiro trimestre de 2014. Os gastos operacionais totais da empresa subiram 19% na comparação anual, para US$ 1,31 bilhão.

As ações do Yahoo subiram 22% no ano passado, mas recuavam 12% até agora neste ano. Após a divulgação do balanço, o papel da empresa caía 1,44% no after-hours em Nova York, por volta das 17h30 (de Brasília).

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