Tópicos | Mal de Alzheimer

O espetáculo “Um minuto para dizer que te amo”, do Matraca Grupo de Teatro, iniciou temporada na quinta-feira (14), no Teatro Marco Camarotti, no Sesc Santo Amaro, no Recife, e segue com apresentações até o dia 31 de março.

A peça aborda o Mal de Alzheimer e traz a história de duas mulheres: a mãe de Lúcio e Amélia, uma cuidadora contratada que, por meio da música, cria pontes capazes de trazer de volta as lembranças da mãe de Lúcio. No decorrer da narrativa, os personagens mergulham em uma aventura lúdica em busca das melhores lembranças e se deparam com conflitos e a certeza de que só o amor transforma a adversidade da doença.

##RECOMENDA##

O enredo de “Um minuto para dizer que te amo” foi produzido por 6 pessoas de forma colaborativa e foi vencedora de três títulos do Prêmio Cenym, concedido pela Academia de Artes no Teatro do Brasil. Os ingressos desta temporada custam R$ 30 e R$ 15 para comerciários e dependentes e estudantes.

 

Serviço

Espetáculo “Um minuto pra dizer que te amo”

Data e horário: 21, 22 e 28 de março |19h30

16, 17, 23, 24, 30 e 31 de março | 17h

Teatro Marco Camarotti (Rua Treze de Maio, 455. Santo Amaro)

R$ 30 e R$ 15 (comerciários, dependentes e estudantes)

Informações: 3216.1715

*Com informações da assessoria

A atriz e cantora Edyr de Castro morreu nessa terça-feira (15), aos 72 anos, no Rio de Janeiro. Ela lutava contra o mal de Alzheimer e passou seus últimos anos no Retiro dos Artistas.

Conhecida por integrar a banda ‘Frenéticas’, sucesso nos anos 1970 e 1980, e dar voz a canções como: 'Perigosa', 'Dancing Days' e 'As Frenéticas', Edyr também atuou em algumas novelas como Roque Santeiro, Cambalacho e Cabocla, da TV Globo. Os últimos trabalhos da artista foram na Record com Amor e Intrigas, de 2007, e Poder Paralelo, de 2009.

##RECOMENDA##

A atriz teve falência múltipla dos órgãos. O velório e a cremação do corpo está marcado para esta quarta-feira (16). Edyr deixa uma filha e uma neta.

Nesta sexta-feira (21), é comemorado o Dia Mundial da Doença de Alzheimer, um distúrbio degenerativo e progressivo que provoca atrofia do cérebro, levando à demência e tem maior incidência nos idosos. De acordo com a Associação Brasileira de Alzheimer (ABRAz), existem cerca de 35,6 milhões de pessoas com a doença no mundo e no Brasil, há cerca de 1,2 milhão de casos, a maior parte deles ainda sem diagnóstico.

Ainda não existe cura para a Doença de Alzheimer, mas avanços da medicina têm permitido que os pacientes tenham uma sobrevida maior e uma qualidade de vida melhor, mesmo na fase grave da doença. A ABRAz elenca cinco cuidados que auxiliam no tratamento:

##RECOMENDA##

1. Estimulação cognitiva

Atividades ou programas de intervenção que fortalecem as habilidades cognitivas mediante a estimulação sistemática e continuada em situações práticas.

Pode ser praticada em tarefas variadas como jogos, desafios mentais, treinos específicos, construções, reflexões, resgate de histórias e uso de materiais que compensam dificuldades específicas (por exemplo, calendário para problemas de orientação temporal).

2. Estimulação social

Prioriza o contato social dos pacientes estimulando as habilidades de comunicação, convivência e afeto, promovendo integração e evitando a apatia e a inatividade diante de dificuldades. 

3. Estimulação física

A prática de atividade física e de fisioterapia oferece benefícios neurológicos e melhora na coordenação, força muscular, equilíbrio e flexibilidade. 

4. Organização do ambiente

Oferecer ambiente adequado pode ser uma forma de minimizar sintomas, bem como favorecer a qualidade de vida.

5. Tratamentos específicos para problemas específicos

A cada etapa da doença, profissionais especializados podem ser indicados para minimizar problemas e orientar a família, com o objetivo de favorecer a superação de perdas e enfrentar o processo de adoecimento, mantendo a qualidade de contato e relacionamento.

Por Lídia Dias

A história de Marco Maciel, ex-vice-presidente nos dois mandatos do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB), é o mote do livro "Um Artífice do Entendimento" que será lançado nesta segunda-feira (2), às 19h, na Academia Pernambucana de Letras, no Recife. A biografia, da Companhia Editora de Pernambuco (Cepe), é do jornalista Angelo Castelo Branco. 

O prefácio da publicação é escrito por Fernando Henrique, que chama o político de "um vice-presidente dos sonhos". A família de Marco Maciel, incluindo sua esposa Anna Maria Maciel e filhos, estará presente no lançamento. O pernambucano, que reside em Brasília, afastou-se das atividades políticas por sofrer do mal de Alzheimer, doença que provoca perda de memória. 

##RECOMENDA##

Além do lançamento no Recife, o escritor e acadêmico Marcos Vilaça pretende fazer um evento na Academia Brasileira de Letras, no Rio, onde Marco Maciel ocupa uma das cadeiras. 

A história de Marco Maciel, ex-vice-presidente nos dois mandatos do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB), é o mote do livro "Um Artífice do Entendimento" que será lançado no dia 2 de outubro, às 18h, na Academia Pernambucana de Letras, no Recife. A biografia, da Companhia Editora de Pernambuco (CEPE), é de autoria do jornalista Angelo Castelo Branco. 

O prefácio da publicação é escrito por Fernando Henrique. A família de Marco Maciel, incluindo sua esposa Anna Maria Maciel e filhos, estará presente no lançamento. O pernambucano, que reside em Brasília, afastou-se das atividades políticas por sofrer do mal de Alzheimer, doença que provoca perda de memória. 

##RECOMENDA##

Além do lançamento no Recife, o escritor e acadêmico Marcos Vilaça pretende fazer um evento na Academia Brasileira de Letras, no Rio, onde Marco Maciel ocupa a cadeira vaga desde a morte do ex-presidente das Organizações Globo, jornalista Roberto Marinho. A CEPE também a apresentação do livro no Senado Federal. As datas ainda não foram anunciadas.

Pesquisadores internacionais disseram na terça-feira que encontraram uma maneira de avaliar o risco genético de uma pessoa de desenvolver o Mal de Alzheimer em uma determinada idade, uma ferramenta que poderá levar a um melhor diagnóstico e tratamento.

Um estudo publicado na revista PLOS Medicine se baseou em dados genéticos de mais de 70.000 pacientes com Alzheimer e de idosos sem a doença que participaram de vários grandes estudos globais sobre demência.

A doença de Alzheimer é a forma mais comum de demência, afetando cerca de 47 milhões de pessoas em todo o mundo, e não tem cura nem nenhum tratamento eficaz.

A maioria das pessoas com a doença começa a mostrar sintomas a partir dos 60 anos, mas casos mais raros de início precoce podem aparecer a partir dos 30 anos.

"Para um dado indivíduo, uma dada idade e informação genética, podemos calcular o seu risco anual 'personalizado' para o desenvolvimento do Mal de Alzheimer", disse o coautor Rahul Desikan, instrutor clínico na Universidade da Califórnia.

"Ou seja, se você ainda não tem demência, qual é o seu risco anual para o início do Mal de Alzheimer, com base na sua idade e informações genéticas", explica.

Mais pesquisas são necessárias antes de que o teste possa ser disponibilizado ao público.

Além disso, os pesquisadores observaram que suas bases de dados incluíam principalmente pessoas de ascendência europeia e, portanto, não puderam prever com precisão o risco de Alzheimer em outras etnias, incluindo afro-americanos ou latinos.

"Essa limitação é um produto lamentável dos estudos genéticos disponíveis", disse o coautor Chun Chieh Fan, médico do departamento de ciência cognitiva da Universidade da Califórnia, em San Diego.

"Para ter um bom desempenho preditivo, a escala de risco genético requer uma grande quantidade de dados (...), mas atualmente apenas as coortes europeias atingiram essa massa crítica", acrescenta.

A relação de um filho com um pai que sofre de Mal de Alzheimer é o fio condutor da peça Um Minuto pra dizer que Te Amo, encenada em única apresentação nesta sexta (14), no Teatro Luiz Mendonça, no Parque Dona Lindu. O espetáculo começa às 20h.

Em cena, os atores Fell Silva e Luiz Navarro contam a história de Lúcio e do seu pai, que enfrenta a doença. Os dois embarcam numa aventura lúdica em busca das melhores lembranças de suas vidas. 

##RECOMENDA##

Um Minuto pra dizer que Te Amo tem texto de Luiz Navarro e direção de Jailson Vidigal. A montagem é uma produção da Trupe Cara & Coragem, do Cabo de Santo Agostinho, e estará representando o Estado de Pernambuco no 9º Festival Nacional Ipitanga de Teatro, na cidade de Lauro de Freitas (BA), no final dete mês. 

Serviço

Espetáculo Um Minuto Para Dizer Que Te Amo

Sexta (14)| 20h

Teatro Luiz Mendonça - Parque Dona Lindu (Av. Boa Viagem, s/n - Boa Viagem)

R$ 20 e R$ 10

(81) 3355 9821

Um grupo de cientistas descobriu que uma rara mutação genética associada ao mal de Alzheimer acelera a perda de tecido cerebral e leva a um declínio mental mais rápido. Aqueles que detiverem a variação do gene TREM2 perdem tecido cerebral duas vezes mais rápido do que os idosos que estão sadios, segundo uma pesquisa publicada na revista New England Journal of Medicine.

Os sujeitos saudáveis perdem menos de 1% de sua matéria cerebral por ano, uma perda que é compensada em parte pela regeneração de neurônios resultante do estímulo mental, explicou. Segundo os pesquisadores, os sintomas do mal de Alzheimer começam a se manifestar quando cerca de 10% do tecido cerebral foi destruído.

"Este é o primeiro estudo que usa escâneres cerebrais para mostrar o que faz esta variante do gene e é muito surpreendente", diz o co-autor Paul Thompson, da Universidade do Sul da Califórnia.

"Este gene acelera a perda cerebral em um ritmo arrepiante", acrescentou.  Thompson e seus colegas fizeram exames de ressonância magnética (IRM) em 478 adultos, com idade média de 76 anos no transcurso de dois anos.

Eles descobriram que aqueles que tinham a mutação perdiam entre 1,4% e 3,3% mais de seu tecido cerebral do que aqueles que não a apresentavam, assim como a deterioração acontecia com o dobro da velocidade. A perda de tecido cerebral se concentrou nos centros de memória do cérebro, como o hipocampo e o lóbulo temporal.

A variante TREM2 foi descrita em janeiro como uma mutação rara, que existe em 1% da população americana e europeia e que pode triplicar o risco de uma pessoa desenvolver Alzheimer.

Estudos posteriores confirmaram o vínculo com a doença também em africanos.

A mutação genética foi igualmente relacionada com um aumento nas possibilidades de se desenvolver Parkinson e uma estranha forma de deterioração cerebral precoce chamada doença Nasu-Hakola.

O mal de Alzheimer afeta 36 milhões de pessoas no mundo, entre eles 5,5 milhões de americanos. Este número poderia chegar a 13,8 milhões só nos Estados Unidos em 2050, devido ao envelhecimento crescente da população.

Uma mulher de 65 anos já falecida forneceu aos cientistas o material para o primeiro modelo tridimensional do cérebro humano em super alta resolução, anunciaram os cientistas responsáveis pela façanha esta quinta-feira.

O mapa da mente foi meticulosamente criado por cientistas de Alemanha e Canadá e é 50 vezes mais detalhado do que a última tentativa já feita, contendo 100 mil vezes mais dados do que uma ressonância magnética tradicional, afirmaram.

O mapa tridimensional, descrito na revista científica americana Science, visa a oferecer uma nova perspectiva para cientistas que quiserem estudar distúrbios cerebrais, tais como mal de Alzheimer, Parkinson, entre outras doenças.

Conhecido como BigBrain, este é "o primeiro modelo cerebral já feito em 3D que realmente apresenta um cérebro humano realista com todas as células e estruturas do cérebro humano", disse o autor-sênior Karl Zilles, professor do Centro de Pesquisas de Julich, em Aachen, Alemanha.

Foi feito a partir de 7.400 seções de um cérebro humano, cuidadosamente fatiados com uma espessura de 20 micrômetros. Os segmentos foram dispostos em lâminas e tingidos para revelar estruturas cerebrais e digitalizadas com um escâner de alta resolução.

O resultado é um esqueleto anatômico das estruturas do cérebro, no qual os cientistas podem inserir informações adicionais sobre as condições da vida humana para um estudo detalhado.

"Nós elevamos o nível de ordens de percepção com uma magnitude além do que era possível na virada do século XX", afirmou Alan Evans, professor do Instituto Neurológico de Montreal na Universidade McGill, no Canadá.

"Este conjunto de dados vai revolucionar nossa habilidade para compreender a organização interna cerebral", acrescentou.

Mais informações estão disponíveis no site BigBrain.Loris.ca.

O projeto é o primeiro a criar imagens tão avançadas. Outras iniciativas de mapeamento cerebral foram lançadas nos Estados Unidos e na China.

As longas viagens ao espaço, como, por exemplo, uma missão a Marte, podem expor os astronautas a níveis de radiação cósmica prejudiciais ao cérebro e acelerar o mal de Alzheimer, indicou nesta segunda-feira um estudo americano.

O estudo financiado pela Nasa exigiu submeter ratos a variadas doses de radiação, incluindo níveis comparáveis aos que os astronautas experimentariam durante uma missão a Marte.

Os ratos expostos à radiação foram muito mais propensos a não conseguir lembrar objetos ou lugares, o que sugere uma deterioração neurológica precoce.

"A radiação cósmica galáctica representa uma ameaça importante para os futuros astronautas", disse Michael O'Banion, professor da Universidade de Rochester e principal autor do estudo, publicado na revista científica PLoS ONE.

"Este estudo demonstra pela primeira vez que a exposição a níveis de radiação equivalentes a uma missão a Marte pode produzir problemas cognitivos e acelerar as mudanças no cérebro que estão associadas à doença de Alzheimer", explica.

A Nasa planeja missões tripuladas a um asteroide longínquo em 2021 e a Marte em 2035. Uma viagem de ida e volta ao planeta vermelho pode levar até três anos.

Enquanto o espaço está repleto de radiação, o campo magnético da Terra protege, em geral, o planeta e os seres humanos localizados em uma órbita baixa da Terra destas partículas. Mas, uma vez que os astronautas saem da órbita terrestre, estão expostos a uma chuva de radiações diferentes.

Nos últimos 25 anos, a Nasa financiou pesquisas para determinar os riscos potenciais das viagens espaciais para a saúde humana, com o objetivo de desenvolver contra-medidas e determinar se estes riscos podem colocar em perigo as missões tripuladas prolongadas ao espaço profundo.

Vários estudos anteriores demonstraram o potencial de desenvolver câncer, doenças cardiovasculares e transtornos musculoesqueléticos pelo impacto da radiação cósmica galáctica.

Mas o estudo da Universidade de Rochester examinou o potencial impacto da radiação espacial na neurodegeneração e, em particular, nos processos biológicos no cérebro que contribuem para o desenvolvimento da doença de Alzheimer.

Os cérebros dos ratos também mostraram sinais de alterações vasculares e uma maior acumulação da beta-amilóide, a proteína "placa" que se acumula no cérebro e que é uma das características da doença.

Muita gente não aprecia pimenta pelo seu sabor picante. Se você pertence a esse grupo é hora de rever seus conceitos. Recente pesquisa americana revelou que pimentas são potentes anticancerígenos, pois ajudam a deter o ritmo de crescimento das células. Elas também colaboram na redução do colesterol e aliviam enxaquecas.

O Departamento de Terapêutica Experimental da Universidade do Texas, nos Estados Unidos, também apontou que as especiarias, em especial as pimentas, previnem e ajudam a tratar doenças crônicas. Os temperos picantes tem a capacidade de tornar inativas as proteínas conhecidas como NF kappa B. O complexo proteico fator nuclear kappa B age como um interruptor do controle das inflamações e do crescimento celular no organismo.

##RECOMENDA##

Então, os cientistas acreditam que, ao bloquear este complexo, reduzem o crescimento descontrolado de células, ou seja, previnem a tendência ao descontrole celular e ao câncer. A pimenta beneficiaria também pacientes de doenças crônicas como Mal de Alzheimer, osteoporose, artrite e outros males autoimunes, como a esclerose.

As pesquisas também revelam que as pimentas são ricas em carotenoides e em vitamina C, ambos com efeitos antioxidantes. Por isso não há mal nenhum em apimentar seu prato. Sua saúde agradece!

Leianas redes sociaisAcompanhe-nos!

Facebook

Carregando