Tópicos | Marco Antonio Villa

O historiador e comentarista político Marco Antonio Villa é o que se poderia chamar de um "radical de centro". Crítico implacável do presidente Jair Bolsonaro, do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e do PT, Villa ganhou popularidade com as análises inflamadas que faz contra seus desafetos na política. Nesta entrevista, ele diz que a tendência é de os candidatos à Presidência da chamada "terceira via, à exceção de Ciro Gomes, do PDT, se unirem já para a disputa do 1.º turno das eleições, em 2 de outubro. Ele afirma também que seu "maior temor" é que a campanha "descambe para uma guerra".

Leia a seguir os principais trechos da entrevista.

##RECOMENDA##

Além de ter de enfrentar a pandemia, o Brasil vive um quadro complicado tanto na economia quanto na política. Neste cenário, como o sr. vê as eleições de 2022?

Estou muito preocupado, porque tudo indica que as grandes questões nacionais não serão o centro das atenções, mas as ações violentas por parte de Bolsonaro e seus aliados tentando desqualificar o processo eleitoral, as urnas eletrônicas, o TSE (Tribunal Superior Eleitoral) e o Supremo Tribunal Federal, ameaçando jornalistas, coagindo opositores e promovendo até - pode ser que ocorra, espero que não - ataques físicos a adversários. Ao que parece, teremos a eleição mais sanguinolenta desde 1989. Isso vai ser muito ruim para o País, porque vamos perder uma ocasião fantástica para discutir os nossos problemas e apontar soluções para eles.

O sr. não está exagerando? Será que vai ser por aí mesmo?

O cenário é muito preocupante, porque teremos um presidente candidato à reeleição que vai usar toda a estrutura de Estado na sua campanha, inclusive a estrutura policial - a Abin (Agência Brasileira de Inteligência), o GSI (Gabinete de Segurança Institucional), a Polícia Federal. O meu temor é que o processo eleitoral descambe para uma guerra e não para um debate. As fake news vão ser um dos principais elementos da campanha.

O sr. falou muito de um lado. E o outro lado, do PT, do Lula, da esquerda, como vai se portar na campanha?

Acredito que o Lula já se considera presidente da República antes da abertura das urnas. Até agora, o Lula está navegando sem opositores. Quando começar a campanha para valer, o petrolão, o mensalão e as acusações de corrupção vão inundar a discussão. Essa facilidade que ele tem hoje não terá mais, porque tudo isso virá à tona. Inclusive porque um de seus opositores, o (ex-juiz Sérgio) Moro (pré-candidato pelo Podemos), foi quem apresentou parte das denúncias contra ele na Justiça e o julgou.

Como o sr. avalia a possível aliança de Lula com o ex-governador de São Paulo Geraldo Alckmin?

Lula está buscando alianças na centro-direita, que lhe possibilitem até vencer as eleições no primeiro turno, que é o sonho dele. Em relação a uma possível aliança com o Alckmin, é preciso ver como ela vai ser, se é que vai existir. Do lado do Lula, até entendo o interesse nessa aliança. Do lado do Alckmin, não. Como é que o Alckmin vai entrar nessa?

Se a aliança com o Alckmin sair, como o Lula vai lidar com a militância do PT? Será que ela vai aceitar isso?

A tendência é de o Lula segurar seus radicais, que não são poucos dentro do PT. Ele vai tentar se mostrar o mais confiável possível. Mas essa história de que ele vai voltar e pegar um país com economia relativamente equilibrada e boom de commodities, como em 2003, é ilusão. A realidade é outra.

O sr. vê a possibilidade de uma aliança entre os candidatos de terceira via acontecer já no primeiro turno?

É provável. Se houver um candidato de terceira via com dois dígitos nas pesquisas e os demais estiverem com um dígito só, em torno de 5%, pode ser que eles abandonem suas candidaturas para apoiar quem estiver na frente. Agora, o Ciro não fará isso. Pode tirar o cavalo da chuva. Como as peças estão se movimentando, é difícil ter uma ideia mais clara de como ficará o xadrez eleitoral. No Brasil, três ou quatro meses são uma eternidade.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Durante entrevista com o historiador e comentarista da rádio Jovem Pan, publicada na quarta-feira (5), o ex-presidenciável Ciro Gomes (PDT) criticou a suposta participação do apresentador Luciano Huck nas eleições de 2022. Na opinião do pedetista, Huck é um "estagiário", pois não possui experiência na administração pública.

O político, que também já foi governador do Ceará, estava falando sobre a política da importação do Brasil, citando exemplo dos governos petistas de Luiz Inácio Lula da Silva e Dilma Rousseff, quando mencionou o apresentador. 

##RECOMENDA##

 "Cresceu dois pontos e como o país tá destruindo sua base produtiva moderna, na mesma hora que o consumo se anima, explode a importação. Que é o fenômeno que derrubou a Dilma. Quando o Lula explode a importação, nós estamos vendendo o petróleo a 110 dólares o barril. Essa importação com a Dilma ficou desfinanciada  porque o petróleo caiu para 30 dólares. Essa é a explicação. E vai acontecer agora com Bolsonaro. Por isso, não podemos botar um estagiário mais na Presidência da República", afirmou.

Perguntado por Marco Antônio Villa sobre a quem ele estava se referindo, Ciro Gomes afirmou que era o Luciano Huck. 

"Pra mim, o Luciano Huck. Isso é inacreditável. Eu tenho medo de ofendê-lo porque eu tenho uma relação pessoal cordial com ele e com a Angélica. Não é nada disso, mas não sei como ele se propõe. Eu paro numa esquina e vejo aqueles malabaristas, eu acho maravilhoso aquilo. Agora, daí eu vou pegar meu filho e entregar com apendicite pra um malabarista cuidar? Assim não dá”, comparou. 

Além de Huck, Ciro também apontou Bolsonaro, Lula e Fernando Henrique Cardoso como estagiários e ressaltou que todos eles não tiveram experiências na administração pública antes de se tornarem chefes de Estado. 

“O Bolsonaro é um estagiário. Um estagiário que nunca administrou nada nem na vida pública, nem na vida privada. Primeira experiência, presidência da República. Fernando Henrique nunca administrou nada. Por que administrar alguma coisa? Pela experiência. O Lula nunca administrou nada. Será que o Brasil não está vendo isso?”, indagou.

“Doria é um oportunista”

Ao visualizar o cenário político nas eleições em 2022, Ciro disse que não consegue ver Bolsonaro, Sérgio Moro e João Doria juntos na corrida presidencial. Ao falar de Doria, Ciro o chamou de oportunista e que ninguém vai perdoar a época em que o atual governador do Estado de São Paulo era “bolsonarista doente”. 

“Não cabe Bolsonaro, Moro e Doria. O Doria pode mil vezes se anunciar de centro, mas eu tenho os arquivos dele se estabelecendo como “bolsodoria”. Isso ninguém vai perdoar. Ele era Bolsonaro doente, fanático, cavalou no Bolsonaro para ganhar a eleição. É um oportunista”, disparou.

Sobre Bolsonaro, Ciro disse que não consegue imaginá-lo disputando a reeleição. Para ele, a história do Brasil está agravada pela “bossalidade de Bolsonaro”.  

“Eu não estou vendo Bolsonaro nesse cenário (eleições de 2022). Posso estar completamente enganado, mas não consigo ver”. 

LeiaJá também 

--> Doria, Huck e Ciro têm de 'começar a conversar', diz Maia

O deputado federal Alexandre Frota (PSDB-SP) chamou o ministro da Educação, Abraham Weintraub, de "porco doente" ao comentar o vídeo no qual o ministro aparece atacando o jornalista Marco Antonio Villa, da rádio Jovem Pan.

"Esse Ministro não vale nada. Um porco doente. Cansado da cara dele. Não sabe o que diz e o que faz. Além de tudo é covarde. Nunca seria Ministro se o Bolsonaro não fosse tão sem noção. Desastre do Enem", disparou o parlamentar.

##RECOMENDA##

Nesta quinta-feira (23), o ministro da Educação publicou um vídeo no Twitter vociferando contra Marco Antonio Villa. Sem citar o jornalista diretamente, Weintraub o chama de "boca de esgoto". 

"Tem um boca de esgoto que foi recontratado numa rádio que eu costumava dar entrevista. E ele fica falando mentiras", disse no vídeo. Segundo Weintraub, o comentarista da rádio Jovem Pan contou no ar que o chefe da pasta teria assinado um contrato de compra de um computador. O ministro negou a informação, alegando  que essa compra foi feita na gestão anterior e que o contrato era irregular. 

"O que você pode esperar de uma pessoa que ninguém quer sentar perto dele? Todo mundo quer distância. Será que é só essa coisa carregada ou tem a fama de mau hálito também? Se for mau hálito, eu não vou lá enquanto ele estiver. Mas para as próximas pessoas que quiserem de passar pelo suplício de uma entrevista, tenta usar um produtinho que talvez melhore. Não sei se vai ser o suficiente, boca de esgoto", provocou enquanto oferecia um enxaguante bucal e em seguida, uma água sanitária.

[@#video#@]

O decano do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Celso de Mello, determinou o fim da censura contra a rádio Jovem Pan, em ação movida pelo ministro do Superior Tribunal de Justiça (STJ), Joel Ilan Paciornik, contra comentário do historiador Marco Antonio Villa que expôs seu contracheque de R$ 118 mil. Celso confirmou a liminar da ministra Cármen Lúcia que, no exercício da presidência em plantão da Corte, suspendeu provisoriamente uma decisão do Tribunal de Justiça do Paraná, que determinou ao veículo que retirasse do ar o conteúdo da análise de Villa.

"Joel Ilan Paciornick, não sei quem é esse senhor, ministro do Superior Tribunal de Justiça, no mês passado, esse senhor, estou me referindo a maio, este senhor, sabe quanto foi retido por teto constitucional no holerite dele? Zero! Sabe o quanto ele recebeu? R$ 118 mil! Eu quero saber por que esse homem ganhou isso? Sabe qual é a sacanagem, que eu acabei de falar? Vantagens eventuais: sabe quanto de vantagens eventuais que ele recebeu? É a denominação que está no holerite: R$ 65 mil! E teve indenizações, no plural: R$ 20 mil. E tem uma outra sacanagem! É que o subsídio total é de R$ 118.412,00. Sabe quais descontos ele recebeu? R$ 16.937,92, porque tem uma outra sacanagem! Esse imposto de renda só vai incidir sobre o salário", disse Villa, em 2016.

##RECOMENDA##

A primeira censura à Jovem Pan foi imposta em decisão da juíza Thalita Bizerril Duleba Mendes. "Analisando os fatos narrados, verifica-se que a manutenção da reportagem no ar, em princípio, excedeu o animus narrandi, pois não veio acompanhada de qualquer esclarecimento ou tentativa de obtê-lo. Pelo contrário, a apresentação da remuneração de um mês isoladamente foi seguida por uma série de termos ofensivos, tais como 'malandro', 'pilantra', questionando a integridade moral do requerente", anota a magistrada, sobre as informações, que são públicas e disponibilizadas pelo CNJ.

A decisão foi confirmada pelos desembargadores da 8.ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Paraná. O relator, desembargador Alexandre Barbosa Fabiani, afirmou que as "matérias publicadas pelos agravantes sobre a remuneração do agravado possuem o teor difamatório e sensacionalista que, de longe, ultrapassa os limites constitucionais do exercício de liberdade de imprensa e crítica".

Liminarmente, a ministra Cármen Lúcia acolheu pedido da Jovem Pan para restabelecer a publicação. Nesta segunda-feira, 29, Celso de Mello confirmou a decisão da colega, afirmando ser necessário advertir, "notadamente quando se busca promover a repressão à crítica jornalística mediante condenação judicial ao pagamento de indenização civil, que o Estado - inclusive o Judiciário - não dispõe de poder algum sobre a palavra, sobre as ideias e sobre as convicções manifestadas pelos profissionais dos meios de comunicação social ('mass media' e 'social media')".

"Essa garantia básica da liberdade de expressão do pensamento, como precedentemente mencionado, representa, em seu próprio e essencial significado, um dos fundamentos em que repousa a ordem democrática. Nenhuma autoridade, nem mesmo a autoridade judiciária, pode prescrever o que será ortodoxo em política - e em outras questões que envolvam temas de natureza filosófica, ideológica ou confessional - ou estabelecer padrões de conduta cuja observância implique restrição aos meios de divulgação do pensamento, como sucede, p. ex., nas hipóteses em que o Judiciário condena o profissional de imprensa a pagar indenizações pecuniárias de natureza civil, muitas vezes arbitradas em valores elevados que culminam por inibir, ilegítima, indevida e inconstitucionalmente, o próprio exercício da liberdade fundamental de expressão do pensamento", argumentou o decano.

"A liberdade de manifestação do pensamento, que representa um dos fundamentos em que se apoia a própria noção de Estado Democrático de Direito, não pode ser restringida, ainda que em sede jurisdicional, pela prática da censura estatal, sempre ilegítima e impregnada de caráter proteiforme, eis que se materializa, 'ex parte Principis', por qualquer meio que importe em interdição, em inibição, em embaraço ou em frustração dessa essencial franquia constitucional, em cujo âmbito compreende-se, por efeito de sua natureza mesma, a liberdade de imprensa", ressaltou o ministro.

O prefeito de São Paulo, Fernando Haddad (PT), "trolou" nesta segunda-feira, 16, o comentarista da Rádio Jovem Pan Marco Antônio Villa. A gestão municipal divulgou a agenda pública de Haddad às 17 horas deste domingo, 15, informando somente que, a partir das 8h30 desta segunda-feira, 16, ele faria "despachos internos". Normalmente, porém, o prefeito cumpre agendas públicas até as 18h30.

A agenda com um só compromisso foi de propósito, conforme declarou o próprio prefeito Fernando Haddad, na página oficial do Facebook. O título da publicação é Trote num pseudointelectual.

##RECOMENDA##

O jornal O Estado de S. Paulo confirmou a veracidade da postagem no perfil de Haddad. Segundo apurou a reportagem, embora não tenha nominado na publicação, o político ao qual Haddad se referiu é o governador Geraldo Alckmin (PSDB), que no último dia 5 replicou uma agenda em que também divulgava somente "despachos internos", mas às 20h30. Procurado, o governo do Estado ainda não se manifestou.

Por volta do meio-dia desta segunda-feira, Haddad divulgou outra agenda. Desta vez, com compromissos das 9 horas até as 19h30. Em uma hora, a postagem de Haddad alcançou 11 mil curtidas e quase 3 mil compartilhamentos.

[@#podcast#@]

Villa é comentarista do Jornal da Manhã, que vai ao ar das 5 horas às 10 horas. A participação do comentarista começa às 7h30 e vai até o fim.

Ao jornal O Estado de S. Paulo, Villa disse que estava lendo a biografia da escritora Clarice Lispector quando recebeu a mensagem de um amigo informando sobre a "pegadinha". "O Haddad está incomodado que eu leio a agenda dele (ao vivo) e vou ler até o último dia de governo dele", afirmou Villa. "Mas ele deveria estar incomodado com outra coisa. É que ele não gosta de trabalhar. Não tenho culpa se está sempre com fadiga."

A Justiça de São Paulo aceitou a queixa-crime proposta pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva contra o historiador Marco Antônio Villa, comentarista da TV Cultura. Vila é acusado pelos crimes de calúnia, injúria e difamação. Os advogados de Lula sustentam que historiador fez "afirmações caluniosas" contra ex-presidente na edição do Jornal da Cultura exibida no dia 20 de julho.

As informações foram divulgadas pelo Instituto Lula nesta terça-feira, 1. A decisão, de 25 de novembro, é do juiz André Carvalho e Silva de Almeida, da 30ª vara criminal da Justiça de São Paulo.

##RECOMENDA##

Segundo a entidade ligada ao ex-presidente, em 19 de novembro, Lula e Villa compareceram a audiência de conciliação, mas nem o ex-presidente retirou a ação, nem o comentarista se retratou de suas declarações.

Em setembro, quando os advogados entraram com a ação, o Instituto Lula informou que a queixa era referente "a apenas um dos recorrentes comentários caluniosos que o professor da Unesp (Universidade do Estadual Paulista) repete contra o ex-presidente no jornal noturno da TV pública do governo do Estado de São Paulo".

"No referido comentário, Villa disse que o ex-presidente "mente", que é "culpado de tráfico de influência internacional", além de "réu oculto do mensalão", "chefe do petrolão", "chefe da quadrilha" e teria organizado "todos os esquemas de corrupção". Na ocasião, o historiador fez questão de ressaltar que "quem está dizendo sou eu, Marco Antonio Villa", embora não tenha apresentado sequer uma evidência das graves acusações que fez", afirmou a entidade em nota.

Os advogados do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva entraram nesta terça-feira, 15, com queixa-crime contra o historiador Marco Antonio Villa, por 'afirmações caluniosas proferidas na edição de 20 de julho do Jornal da Cultura 2ª edição, onde é parte do elenco fixo de comentaristas'. A ação, segundo nota divulgada pelo Instituto Lula, é referente 'a apenas um dos recorrentes comentários caluniosos que o professor da Unesp (Universidade do Estadual Paulista) repete contra o ex-presidente no jornal noturno da TV pública do governo do Estado de São Paulo'.

No comentário, segundo a ação, Villa disse que o ex-presidente "mente, mente", que é culpado de "tráfico de influência internacional, sim", além de "réu oculto do mensalão", "chefe do petrolão", "chefe da quadrilha" e teria organizado "todo o esquema de corrupção".

##RECOMENDA##

"O historiador deixou claro ainda que 'quem está dizendo sou eu, Marco Antonio Villa', embora não tenha apresentado sequer uma evidência das graves acusações que fez". diz o texto divulgado pelo Instituto Lula. "Todas essas afirmações do historiador não condizem com a verdade e por isso a Justiça foi acionada contra o historiador e comentarista político."

No texto protocolado na Justiça Estadual de São Paulo, a defesa de Lula aponta que as acusações de Villa incorrem em calúnia, injúria e difamação. "Essas afirmações foram emitidas sem qualquer elemento que pudesse respaldá-las", diz a queixa-crime. "Nesse contexto, verifica-se que o querelado (Villa) passou longe de qualquer comentário jornalístico ou do dever de informar, e promoveu descabidos e rasteiros juízos de valor sobre o querelante (Lula) e, ainda, fez afirmações mentirosas sobre sua trajetória política, conduta e identidade."

Resposta

Marco Antonio Villa disse que a ação não o fará recuar. "Lula quer me intimidar. Vai perder seu tempo. Não darei um passo atrás." Villa disse que 'continuará combatendo o 'projeto criminoso de poder', sábia definição do ministro Celso de Mello, do Supremo Tribunal Federal, em um dos votos do processo do mensalão."

Marco Antonio Villa reagiu enfaticamente à ofensiva de Lula. "Tenho por princípio defender os valores republicanos. Vou continuar nesta luta. Nada vai me calar. Vivemos uma quadra histórica decisiva para o Brasil. A hora não é dos fracos. Não tenho medo. Confio na Justiça do meu país."

O historiador disse que a ação de Lula 'é uma forma clara de ameaça e intimidação'.

Villa disse que já desafiou o ex-presidente para um debate. "Ao invés de procurar a Justiça, ele deveria procurar o caminho da democracia, o debate."

Leianas redes sociaisAcompanhe-nos!

Facebook

Carregando