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O ministro da Educação, Aloizio Mercadante, voltou a defender nesta quarta-feira, 15, a contabilização dos investimentos em educação pela conta total, no âmbito do Plano Nacional de Educação (PNE), em discussão no Congresso. Como o jornal "O Estado de S. Paulo" revelou na segunda-feira, o governo desistiu de lutar contra a meta especificada no projeto, de destinar 10% do Produto Interno Bruto (PIB) para educação, e agora aposta em uma manobra contábil na conta, com o texto da lei falando em "investimento público em educação".

Em palestra no terceiro dia do Fórum Nacional, organizado pelo Instituto de Altos Estudos, no Rio, Mercadante enfatizou a diferença entre os conceitos de "investimentos totais" e "investimentos diretos" em educação. "A Constituição fala em investimento público em educação e não em investimento na educação pública", afirmou Mercadante.

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Segundo o ministro, atualmente, o investimento público direto em educação equivale a 5,3% do PIB. Já o investimento total representa 6,1%. Mercadante frisou que a Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) utiliza em suas análises o conceito de "investimento total" em educação.

Pelo conceito de investimento total, o governo poderá incluir na conta dos valores mínimos como proporção do PIB os recursos aplicados em programas educacionais que utilizam infraestrutura privada, como o Prouni, que paga o ensino superior em universidades particulares, o Fies, que financia (por empréstimos) o ensino superior privado, e o programa Ciências Sem Fronteiras, que custeia cursos de pós-graduação em instituições no exterior. "Temos que contabilizar esses recursos", disse Mercadante.

O ministro defendeu que se dê um "salto quântico" nos investimentos em educação e cobrou que se defina uma fonte para a ampliação dos gastos, com a destinação de 100% dos royalties do petróleo para a educação. "O futuro é a educação", frisou Mercadante, destacando que, hoje, o município do Rio que mais recebe recursos de royalties tem o pior Ideb (índice de educação básica) do Estado.

O ministro da Educação (MEC), Aloizio Mercadante, disse nesta sexta-feira que o governo federal vai insistir na aprovação da Medida Provisória 595, conhecida como MP dos Portos, com todos os instrumentos de que dispõe. "O governo insistirá na agenda dos portos com todos os instrumentos que tiver porque é muito importante aumentar a competitividade", afirmou ele, durante assinatura de constituição da Associação Brasileira de Pesquisa e Inovação Industrial (Embrapii), uma parceria do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), Ministério da Educação (MEC) e Confederação Nacional da Indústria (CNI), em São Paulo.

Questionado se a MP poderia ser aprovada por decreto, respondeu: "Aí você pergunta para o ministro dos Portos. No governo Dilma é cada macaco no seu galho. O meu é só educação".

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O objetivo da Embrapii é fomentar projetos de cooperação entre empresas nacionais e instituições de pesquisa e desenvolvimento para a criação de produtos e processos inovadores. A Embrapii será uma Organização Social com capital inicial de R$ 1 bilhão para serem investidos em 2013 e 2014. "Temos de ter sempre em foco a disputa do mercado internacional. E só vamos disputar o mercado internacional com inovação."

Mercadante disse que o empresariado brasileiro precisa perder a ideia de que inovar é importar máquina. "Inovar é fazer novos processos, produtos, reduzir custos, criar novas demandas. E vamos induzir essa atitude através da Embrapii."

O ministro da Educação, Aloizio Mercadante, reafirmou nesta quinta-feira (9) que continua valendo a decisão de não concorrer às próximas eleições. "Minha definição já é publica, eu permanecerei no Ministério da Educação. Quem diz que a educação é prioridade tem que demonstrar que é prioridade", disse, após cerimônia no ministério.

O nome de Mercadante chegou a ser cogitado para ser o candidato do PT na próxima disputa pelo governo paulista. Há poucos dias, o ministro enviou ao direção estadual do PT em São Paulo uma carta comunicando que não é mais pré-candidato ao governo do Estado.

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Nesta tarde Mercadante lançou um programa de bolsa de estudos para incentivar a conclusão do curso superior de alunos de instituições federais em situação de vulnerabilidade socioeconômica, além de estudantes indígenas e quilombolas. Antes do evento, Mercadante participou de almoço com a presidente Dilma Rousseff, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, além do presidente do PT, Rui Falcão, no Palácio da Alvorada.

O ministro da Educação, Aloizio Mercadante, comunicou oficialmente o PT paulista que não será candidato ao governo de São Paulo. A formalização de sua posição foi feita em carta enviada à direção do partido no último dia 26, quando divulgou sua decisão em entrevista. A aliados, o ministro afirmou que mantém sua decisão mesmo após a declaração do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, feita na manhã desta quinta-feira, 2, de que não acreditava que a retirada de Mercadante seja definitiva.

"Encaminho ao Partido dos Trabalhadores o comunicado oficial de que não sou pré candidato ao governo do Estado de São Paulo, decisão amadurecida ao longo do último período e anunciada no dia de hoje, 26 de abril", afirmou o ministro ao partido na carta. "Permaneço à frente do Ministério da Educação, servindo com muita honra ao governo da presidenta Dilma Rousseff, que tem apoiado em todos os momentos a área e confiado no meu trabalho. A melhoria da qualidade da Educação é estratégica para seguirmos no caminho do desenvolvimento sustentável que precisamos trilhar".

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Na carta, Mercadante agradece ainda à militância do PT, "que muito me honrou com candidaturas à deputado federal, ao Senado e duas vezes ao governo do Estado". Ele diz ainda que apoiará o candidato que o PT escolher para concorrer ao posto.

O ministro da Educação, Aloizio Mercadante, não é mais pré-candidato ao governo do Estado de São Paulo. A avaliação, segundo ele, é de que será mais útil à frente da pasta da Educação. "Eu considero a educação a grande prioridade estratégica do País. Eu, ficando, também demonstro essa prioridade. Temos que demonstrar essa prioridade com atitudes concretas", afirmou o ministro.

A decisão, de acordo com ele, foi tomada na viagem que fez a Roma, junto com a presidente Dilma Rousseff, em março, para a missa inaugural do Papa Francisco. Depois disso, chegou a se reunir com Dilma, com o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o presidente do PT, Rui Falcão, em São Paulo. Os três, segundo ele, lhe disseram que, se ele quisesse, seria um candidato de consenso do partido. Mas ele já tinha tomado a decisão de continuar como ministro.

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Nesse encontro, também pediram para que ele pensasse mais no assunto e não fizesse logo o anúncio. Mercadante disse que não viu mais sentido nisso porque sua decisão já está tomada e o PT pode ficar à vontade para buscar outro nome de consenso para as eleições de 2014.

O ministro da Educação, Aloizio Mercadante, recebeu alta no final da tarde de ontem (20), em Brasília, segundo boletim médico do diretor do hospital das Forças Armadas, Túlio Fonseca Chebli, publicado há pouco. O estado de saúde do ministro, conforme comunicado, é "excelente", mas foi recomendado descanso domiciliar.

"O estado de saúde do ministro é excelente, sendo, porém, recomendado pelos médicos do Hospital das Forças Armadas que assistem ao paciente repouso domiciliar durante a próxima semana", destacou Chebli, no boletim.

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Mercadante foi internado na tarde da última quinta-feira (18) após sentir mal-estar e dores no corpo. Exames realizados na sexta-feira (19) apontaram diagnóstico de processo inflamatório discreto nos apêndices, segundo o boletim médico, "compatível com apendagite epiplóica". O tratamento recomendado foi de dieta alimentar, antibióticos e repouso.

O ministro da Educação, Aloizio Mercadante, permanece internado no Hospital das Forças Armadas em Brasília, mas seu quadro clínico apresenta melhora, informa a assessoria do ministro no site da pasta. O boletim deste sábado (20), assinado pelo médico Túlio Fonseca Chebli, diretor do hospital das Forças Armadas, informa que a evolução do quadro clínico do paciente "é muito boa, com desaparecimento da dor abdominal e normalização dos parâmetros laboratoriais."

O ministro foi internado na tarde da última quinta-feira (18) após sentir mal-estar e dores no corpo. Exames realizados ontem apontaram diagnóstico de processo inflamatório discreto, "compatível com apendagite epiplóica". O tratamento recomendado foi de dieta alimentar, antibióticos e repouso.

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O Ministério da Educação (MEC) divulgou nesta sexta-feira um boletim médico sobre o estado de saúde do ministro Aloizio Mercadante, internado desde a tarde desta quinta-feira (18) no Hospital das Forças Armadas de Brasília. De acordo com o comunicado, o estado de saúde de Mercadante "é muito bom e sua evolução clínica, de ontem para hoje, foi excelente". Foi diagnosticado um "processo inflamatório discreto" na região do abdome, diz o boletim, que não traz previsão de alta.

O ministro da Educação, Aloizio Mercadante, está internado desde o final da tarde desta quinta-feira, 18, no Hospital das Forças Armadas (HFA) de Brasília. Segundo informações da assessoria do ministro, ele teve um mal-estar, sentiu dores no corpo e procurou o serviço médico, que aconselhou a internação para mais exames. O HFA deve divulgar nesta sexta-feira à tarde um boletim sobre a saúde do ministro.

Os novos cursos de Direito que abrirem no País serão obrigados a oferecer estágios para os alunos matriculados, disse nesta quarta-feira o ministro da Educação, Aloizio Mercadante. A obrigatoriedade de estágio faz parte de uma série de mudanças que o Ministério da Educação (MEC) pretende formular com o objetivo de limitar a abertura de novos cursos na área.

"Vamos mudar a política tanto de expansão quanto de formação (dos cursos de Direito). (O estágio) Vai ser uma política nacional para todas as escolas de direito do País. Teremos de aprimorar os processos do curso de direito, vamos exigir estágio e tempo de prática de direito nos tribunais, Ministério Público, Defensoria e órgãos afins", disse Mercadante a jornalistas, após participar de cerimônia no Palácio do Planalto.

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"Estamos fazendo um entendimento com a OAB (Ordem dos Advogados do Brasil) sobre os cursos de Direito e assim que a gente tiver concluído, a gente anuncia", afirmou. Segundo a reportagem apurou, as novas medidas deverão ser anunciadas até o final deste mês.

O MEC prepara mudanças nos cursos de Direito após ter alterado os critérios para ampliação das vagas dos cursos de medicina, anunciadas no mês passado. A criação de novos cursos de medicina no Brasil só será autorizada, a partir deste ano, em cidades predefinidas pelo MEC e depois de uma seleção de proposta através de editais.

Mercadante afirmou ter aguardado a posse da nova diretoria do Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), na última terça-feira, para fechar os detalhes em torno da proposta. Na avaliação do ministro, a exigência do estágio vai melhorar o aprendizado dos estudantes.

"Precisamos ter mais critérios para expansão dos cursos de Direito e uma das exigências que nós vamos fazer, entre outras, é o estágio obrigatório. Ele (estudante) tem que ter um campo de prática antes de se formar. Se não tiver esse campo de prática, não se forma adequadamente. Os dados estão mostrando que a reprovação na OAB atinge níveis inaceitáveis", comentou o ministro. "O acordo que estamos fazendo é que esse estágio no campo de prática vai melhorar muito o processo de formação dos estudantes e eles vão chegar mais preparados ao final do curso. E é esse o caminho que estamos construindo."

Para Mercadante, o fato de a maioria dos estudantes ser reprovado no exame da OAB evidencia as falhas na formação. "Esse é o pior caminho: alguém estudar, pagar faculdade e depois não ter direito de exercer a profissão plenamente", disse.

O ministro da Educação, Aloizio Mercadante, aproveitou o encontro com o presidente da Câmara, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), para reafirmar a disposição do governo de destinar as receitas com a exploração do petróleo - royalties e participação especial - para a área da educação. O ministro defende a aplicação de todos os recursos do Fundo Social, a ser formado com as receitas do petróleo, para melhorar a qualidade do ensino no País.

"A educação é o maior legado para o País. Uma educação de qualidade é precondição para os países desenvolvidos", afirmou o ministro. Embora não haja uma estimativa dos recursos que poderiam entrar para a área com os royalties, Mercadante afirmou que serão expressivos. "Será um volume muito grande. Haverá uma mudança de patamar tanto na União, nos Estados e nos municípios", disse.

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Pela manhã, Henrique Alves e o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), decidiram colocar em votação na próxima semana o veto à parte da lei dos royalties que prevê a distribuição mais equilibrada dos recursos para todos os Estados, diminuindo os repasses para os chamados Estados produtores, Rio de Janeiro e Espírito Santo.

Ao vetar parte do projeto, a presidente Dilma Rousseff enviou uma medida provisória na qual destina todos os recursos do Fundo Social para a área de educação. A MP ainda está sob análise da comissão mista especial do Congresso. O ministro da Educação esteve com Henrique Alves para tratar dos projetos de interesse da pasta em tramitação na Câmara.

Estudantes de baixa renda que ingressarem em universidades federais por meio do sistema de cotas terão direito a uma bolsa mensal de R$ 400, informou nesta terça-feira (8) o ministro da Educação, Aloizio Mercadante. A Lei de Cotas determina que as instituições federais reservem no mínimo 12,5% de suas vagas do próximo vestibular para estudantes que tenham cursado integralmente o ensino médio em escolas públicas. A proporção deverá chegar a 50% das vagas para esses estudantes dentro de quatro anos.

De acordo com Mercadante, a bolsa será concedida para os alunos de renda igual ou inferior a 1,5 salário mínimo que forem matriculados em cursos com mais de cinco horas de jornada por dia. "(Esses estudantes) Terão direito a uma bolsa de R$ 400 por mês assim que entrarem na universidade durante todo o curso", disse o ministro. Em novembro, Mercadante havia anunciado uma ajuda financeira para os cotistas, nos moldes do programa Bolsa Família, mas não havia confirmado o valor na ocasião.

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A Lei das Cotas estabelece que 50% das vagas reservadas para alunos de escolas públicas serão dadas a estudantes de famílias com renda per capita igual ou inferior a 1,5 salário mínimo. As vagas dos cotistas serão preenchidas por autodeclarados pretos, pardos e indígenas, em proporção no mínimo igual à verificada no Estado da instituição, segundo o último censo do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

De um total de 6.083 cursos superiores avaliados pelo Sistema Federal de Ensino, 672 (mais de 10%) tiveram desempenho insatisfatório (notas 1 e 2), na avaliação trienal do Conceito Preliminar de Cursos (CPC) e sofrerão punições severas em 2013 para que melhorem ou desapareçam. As instituições estão impedidas de aumentar o número de vagas no próximo ano e terão que assinar um protocolo de compromissos com o Ministério da Educação (MEC) para corrigir deficiências e melhorar a qualidade do ensino, se quiserem sair do estado de recuperação.

Do total, um grupo de 207 cursos, em pior situação, está impedido de oferecer vestibular em 2013, sendo que 117, por terem apresentado viés de melhoria - subindo de 1 para 2, por exemplo - poderão reverter a situação ao longo do ano. Nos 90 cursos restantes, que pioraram o desempenho no exame, o quadro é irreversível e os 16.903 alunos inscritos no vestibular terão que procurar outras instituições. Os que já fizeram o exame e ainda não se matricularam, perderão a vaga. "Passar no vestibular não é garantia de matrícula", disse a jornalistas nesta terça-feira o ministro da Educação, Aloizio Mercadante.

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As punições fazem parte do conjunto de medidas de regulação e supervisão anunciadas pelo ministro para enquadrar as instituições de ensino superior de má qualidade, avaliadas tanto no CPC, como no Índice Geral de Cursos. "Se não cumprirem todos os compromissos que o MEC vai estabelecer com cada uma, poderão ser fechadas a partir desse período de avaliação", avisou o ministro. Mercadante fez, contudo, uma ressalva. "O sistema como um todo teve evolução muito positiva no período analisado, de 2008 a 2011, nas áreas abrangidas: engenharias, licenciaturas e ciências afins."

Ele lembrou que os cursos e instituições com nota baixa já eram penalizados com exclusão do Fies e do Prouni, programas do governo de estímulo ao acesso ao ensino superior. "Agora elas não poderão realizar o vestibular se não melhorarem o desempenho no ano que vem", reiterou. Além disso, explicou, terão que assinar protocolo - espécie de ajustamento de conduta, em que se comprometam a sanear em 60 dias as questões relacionadas a corpo docente (número mínimo de professores com mestrado e doutorado com dedicação exclusiva) e em 180 dias os problemas de infraestrutura (biblioteca, salas e equipamentos tecnológicos obrigatórios).

A lista das 672 cursos e instituições mal avaliados será publicada na edição da quarta-feira (19) do Diário Oficial da União. Uma comissão de especialistas do MEC vai monitorar ao longo do ano próximo ano o cumprimento do plano de melhoria em cada curso e instituição em recuperação. "Os que não evoluírem sofrerão processo administrativo para fins de suspensão temporária, ou mesmo fechamento das atividades", advertiu Mercadante.

O ministro observou ainda que "não é interesse do governo fechar instituições ou proibir vestibulares, num país que precisa cada vez mais de ensino superior". O que não será mais tolerado, destacou, é a proliferação de curso a qualquer custo. "É preciso ter um padrão mínimo de qualidade e as instituições que não evoluíram para o nível mínimo satisfatório, não podem simplesmente continuar abrindo vagas como se nada tivesse acontecido."

O ministro da Educação, Aloizio Mercadante, aproveitou a cerimônia de abertura do 7º Encontro Nacional da Indústria para apresentar nesta quarta-feira um balanço do Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec) e anunciar uma expansão nas ações previstas na iniciativa. A meta do governo é oferecer cursos técnicos e de formação inicial e continuada a 8 milhões de brasileiros até 2014.

De acordo com Mercadante, 2,5 milhões de pessoas foram beneficiadas desde a criação do Pronatec, em 2011 - os cursos são ofertados por institutos federais e escolas técnicas vinculadas a universidades federais, redes estaduais e Sistema S.

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Ao anunciar o Pronatec Novas Oportunidades, Mercadante disse que serão atendidos "agora aqueles que já terminaram o ensino médio e quiserem voltar para ter o ensino técnico profissionalizante". "Além disso, aqueles que não concluíram o ensino médio, poderão voltar pra concluir o ensino médio junto com o ensino médio profissionalizante", afirmou o ministro.

Uma medida provisória deve ser publicada na quinta-feira no Diário Oficial da União com as mudanças, que incluem ainda uma parceria com o Ministério da Justiça, para que presos sejam beneficiados pelo Pronatec.

O ministro da Educação, Aloizio Mercadante, disse nesta sexta-feira (30) que todos os royalties de futuras concessões do petróleo serão destinados para a área de educação. O objetivo do governo, segundo ele, é criar uma "poupança a longo prazo do País", para que o Brasil não enverede pelo caminho da "doença holandesa".

"(A presidente Dilma Rousseff) Tomou decisão que, no meu ponto de vista, tem grande significado histórico. Todos os royalties a partir da data das futuras concessões, seja em terra, seja no mar, todos os royalties irão para a educação, isso envolve todas as prefeituras, todos os governos e a União", afirmou o ministro. Segundo o ministro, "não há futuro melhor do que investir na educação".

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De acordo com o ministro, 50% de todo o rendimento do Fundo Social, que receberá parte dos royalties, também será destinado para educação. "Só educação fará o Brasil ser uma nação efetivamente desenvolvida, é um alicerce do desenvolvimento", afirmou. Para Mercadante, os royalties são "uma riqueza que tem de ser investida para preparar o Brasil para quando não a tivermos mais".

A presidente Dilma Rousseff precisou usar até as últimas horas disponíveis para bater o martelo sobre o projeto que trata da redistribuição dos royalties do petróleo. Pressionada por Estados produtores que temem a quebra nas contas, Dilma decidiu vetar parcialmente o projeto de lei aprovado no Congresso, editando uma medida provisória.

O ministro da Educação, Aloizio Mercadante, afirmou nesta quinta-feira (29) que deve ser concluída na próxima semana a sindicância para apurar o envolvimento de servidores da Pasta no esquema de venda de pareceres técnicos. A Operação Porto Seguro, da Polícia Federal (PF), aponta a participação no escândalo do ex-assessor da consultoria legislativa Esmeraldo Malheiros Santos, acusado de entregar pareceres para favorecer faculdades ameaçadas de descredenciamento, e do servidor Márcio Alexandre Barbosa Lima, acusado de ceder sua senha funcional a Paulo Rodrigues Vieira, ex-diretor da Agência Nacional de Águas (ANA), apontado como chefe da quadrilha.

Mercadante disse que, confirmada a participação, os funcionários serão punidos "de forma exemplar". Ambos foram afastados do MEC. O ministro da Educação falou ao final da audiência na Comissão de Assuntos Econômicos do Senado (CAE) sobre o projeto de lei que institui o Plano Nacional de Educação (PNE).

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No cargo desde janeiro deste ano, Mercadante disse que não nomeou nenhum dos dois envolvidos para as funções que eles exerciam. "São dois funcionários de carreira, concursados. Um está lá há 30 anos. Um deles entregou a senha, portanto, quebrou o sigilo funcional, apesar de se tratar de uma senha apenas de consulta", informou. Mercadante disse que Márcio Alexandre Lima estava fazendo doutorado na Califórnia e praticamente não trabalhou este ano. "O outro tinha uma intimidade com algumas pessoas envolvidas nesse esquema, procurava demonstrar que faria serviços, às vezes dizendo exercer funções que nunca exerceu", acrescentou.

Mercadante disse que será feita outra auditora para checar se houve favorecimento a faculdades privadas, como a Faculdade de Ciências Humanas (Facic), em Cruzeiro, São Paulo, pertencente a Paulo Vieira. Ele elogiou a atuação da PF por ter identificado os servidores do MEC "que não honraram a educação, nem o serviço público". "Reconhecemos que a PF fez um excelente trabalho naquilo que diz respeito ao MEC", disse Mercadante, em seguida, em outro evento em Brasília.

O ministro rebateu o boato de que teria pedido para sair da Pasta. "Já me colocaram em vários outros ministérios. Eu não vejo nenhum outro ministério que tenha um papel tão extraordinário como a Educação. Eu considero o ministério mais importante. A minha vida inteira foi dedicada à educação, eu só fui parlamentar e professor a vida inteira. O que sou: professor e economista. E espero poder concluir o trabalho que eu iniciei".

O ministro da Educação, Aloizio Mercadante, usou o resultado do Exame Nacional de Ensino Médio (Enem) por escola, divulgado na quinta-feira (22), para tentar demonstrar que os futuros alunos cotistas, de escolas públicas, terão capacidade de acompanhar o curso universitário para o qual serão selecionados.

Dados usados por Mercadante mostram que os 12,5% de alunos de escolas públicas mais bem colocados no Enem teriam uma média de 630,4 pontos - maior do que a média geral dos estudantes de escolas privadas, que ficou, em 2011, em 561 pontos. "Isso nos dá muita segurança de que os melhores alunos da escola pública terão condições de ter um bom desempenho em qualquer curso universitário que decidirem fazer. A elite do setor público é muito boa", afirmou Mercadante. "A dificuldade começa a crescer quando começa a aumentar a cota. Temos um desafio, melhorar a qualidade do ensino médio, para garantir que essa diferença possa diminuir ao longo dos anos."

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Os dados são de 2011, quando a lei do sistema de cotas não havia sido aprovada. A primeira seleção com o sistema em vigor está sendo feita nesse momento e os resultados saem até dezembro. Nesse primeiro ano, 12,5% das vagas das universidades federais devem ser dadas a alunos de escolas públicas com renda per capita de até R$ 933.

Os números apresentados pelo ministro incluem, como alunos da rede pública, estudantes de todas as escolas federais, colégios como o Pedro II, no Rio de Janeiro, um dos melhores do País, colégios de aplicação das universidades federais e escolas técnicas federais, além dos colégios militares - normalmente colocados entre os melhores do País e que fogem do padrão "porta aberta" citado pelo próprio Mercadante: aqueles que não fazem seleção prévia de seus alunos e atendem todos, o que levaria a notas mais baixas. "Não fizemos essa distinção porque a lei fala em todas as escolas públicas, inclusive essas", afirmou o ministro. Em muitas dessas escolas, no entanto, a renda per capita das famílias está além do padrão estabelecido pela legislação.

Médias

Os dados apresentados pelo ministro mostram que os melhores alunos das escolas públicas teriam médias superiores à média das escolas privadas até o limite de 50% estabelecido na lei para ser atingido em quatro anos. Nos 12,5% seria bastante superior. Já no limite final, estaria 13 pontos acima. Já a média geral dos estudantes de escola pública é de 474,2 pontos, 95 abaixo da média da rede privada - e isso sem contar a redação, que costuma piorar a nota das públicas e melhorar a das particulares.

Mercadante aproveitou a divulgação dos resultados do Enem por escola, que em anos anteriores eram conhecidos mais cedo, para informar que pretende realizar mais um seminário sobre mudanças no ensino médio. O ministro quer reunir as escolas com melhores notas no exame para discutir quais são as práticas que levam aos bons resultados, apesar de garantir que aquelas com melhores resultados fazem uma "seleção prévia dos alunos", o que não pode ser feito pelas escolas públicas.

Segundo ele, está claro que as melhores práticas incluem turno integral e professores bem preparados. "Vamos construir um programa para o ensino médio com secretários estaduais, pois são as redes estaduais que concentram o ensino médio. Precisamos ter um estímulo à educação em tempo integral, aprimorar o material didático, o projeto pedagógico e as técnicas de ensino", disse. As informações são do jornal O Estado de S.Paulo.

Estudantes prejudicados pela chuva serão autorizados a fazer nova prova do Enem em dezembro, disse, há pouco, o ministro da Educação, Aloizio Mercadante. "Em cinco cidades tivemos problemas com chuvas no finalzinho do exame. A situação que nos preocupa é Amargosa, na Bahia, onde a escola foi destelhada. Os alunos poderão fazer nova prova em dezembro, assim como a Pamela (Pamela Oliveira, de Cidrolândia/MS, que deu à luz hoje) e alunos sabatistas de Rio Branco, no Acre, que sofreram com falta de energia na noite de ontem (sábado)."

Estudantes deficientes visuais que tiveram problema em realizar a prova no Rio de Janeiro também serão autorizados a fazer outra prova, acrescentou.

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Sobre os boatos de cancelamento da prova divulgados no sábado, na Internet, o ministro comentou: "Vamos avaliar juridicamente a questão, ver se é possível enquadrar na lei que prevê punição contra ato de concurso público. É preciso aprimorar legislação dos concursos." Ele acrescentou que a origem do problema foi em Campinas (SP) e que a Polícia Federal está investigando.

O ministro comemorou o fato de não haver indícios de fraude. "Não tivemos nenhuma fraude, nenhum indício que pudesse arranhar a seriedade do Enem", disse. "O Exame acontece como quase tudo que estávamos prevendo. Só o caso da Pâmela que não estava previsto." Segundo Mercadante, o governo aprendeu com as experiências anteriores.

O ministro da Educação, Aloizio Mercadante, disse há pouco que passou um relato sobre a realização do Enem à presidente Dilma Rousseff "como ela gosta, com todas as casas decimais". Ela deu os parabéns, segundo contou.

Sobre anulação de duas questões da prova, o ministro comentou: "Estamos seguros da capacidade das pessoas que elaboraram as provas. Mas uma comissão vai avaliar essas questões." Ele informou também que, após encerrado o processo neste ano, o governo vai examinar a possibilidade de realizar duas provas por ano.

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O ministro da Educação, Aloizio Mercadante (PT), votou por volta das 8h20 deste domingo (28) no Colégio Santa Clara, na região do Alto de Pinheiros, em São Paulo. Otimista com os resultados apontados pelas últimas pesquisas do Ibope e do Datafolha, que mostram vitória de Fernando Haddad (PT), Mercadante disse que São Paulo "caminha para a vitória de Haddad".

O ministro disse ainda que Haddad trouxe a São Paulo propostas criativas e inovadoras. "Acredito que vamos ganhar com vantagem significativa", apostou. De acordo com Mercadante, o governo do petista deverá fazer parcerias com o Governo Federal, principalmente na área da educação, já que o candidato petista foi ministro e a cidade enfrenta problemas neste setor.

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"Deixamos de fazer parcerias muito importantes com a cidade de São Paulo. O Governo Federal ofereceu R$ 250 milhões para a construção de 174 creches e a cidade não fechou o acordo. Também não fez parceria para o Pronatec (Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego), de ensino profissionalizante, e acho que tudo isso pesou na escolha do próximo prefeito", pontuou o ministro.

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