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Para ampliar o acesso de alunos ao programa de financiamento estudantil Fies, o governo estuda elevar a renda exigida para aprovar as bolsas de estudo. Após ter colocado uma série de limitações ao sistema, o ministro da Educação, Aloizio Mercadante, disse que o governo poderá aumentar o limite de renda familiar, atualmente de 2,5 salários mínimos per capita, para 3,5 salários mínimos per capita. O ministro não informou nenhuma estimativa sobre o impacto dessa mudança no orçamento.

"Estamos abertos a negociação, mas ainda não concluímos. Existe uma demanda para elevar essa renda máxima para 3,5 salários mínimo per capita", afirmou. A decisão final, de acordo com Mercadante, deverá ser tomada a tempo de ser aplicada para o processo seletivo do Fies do segundo semestre.

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Segundo o ministro, o Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) fará estudos sobre o impacto dessa alteração no orçamento deste ano e um estudo de viabilidade do fundo para os exercícios seguintes, até 2025. A proposta será discutida com a área econômica do governo e com o grupo de trabalho interministerial para acompanhamento dos gastos públicos do governo federal. O ministro não deu nenhuma estimativa sobre o impacto dessa mudança no orçamento.

De acordo com Mercadante, do total de vagas ofertadas no Fies no primeiro semestre, apenas metade foi efetivamente preenchida. "Estamos fazendo ajustes porque houve uma frustração, uma oferta muito superior à demanda. Por isso, estamos fazendo essa flexibilização", afirmou. O ministro admitiu que o País vive um momento de restrição orçamentária, mas disse que o governo não fará demagogia fiscal. "Temos recursos orçamentários para atingir 100% das bolsas."

O ministro disse que o Fies vai passar a pagar quantias menores por mensalidade. Para estudantes com renda familiar mais próxima do teto de 2,5 salários mínimos per capita, mesmo que os financiamentos fossem aprovados, eles não eram concretizados porque o programa tinha como limite mínimo de pagamento o valor de R$ 100,00. A partir de agora, o limite será de R$ 50,00. "São mudanças para estimular o acesso às bolsas, demandas que recebemos para que mais estudantes possam ter acesso ao Fies", afirmou o ministro.

Mercadante garantiu, porém, que o governo não vai flexibilizar os critérios de qualidade do programa. Atingir a nota mínima de 450 pontos no exame do Enem continua sendo obrigatório para obter as bolsas. "Quem não conseguir a nota mínima pode fazer de novo, pode estudar mais e se inscrever novamente", afirmou. "Os estudantes têm que ter um desempenho mínimo para ter educação subsidiada. Isso não está em negociação."

Do total de bolsas ofertadas, 60% serão destinadas a cursos prioritários, como medicina, engenharia e licenciaturas, ante 70%. De acordo com o ministro, a área de saúde terá a quantidade de bolsas elevadas de 45% para 50%, e engenharia, de 35% para 40%. Já os cursos de licenciatura terão redução, de 20% para 10%. Segundo o ministro, a mudança reflete o próprio interesse dos alunos.

Mercadante anunciou ainda a antecipação do processo seletivo do segundo semestre para 14 de junho. O prazo final vai até 17 de junho. As mantenedoras poderão se inscrever entre os dias 2 e 11 de maio. A divulgação de vagas será feita até 31 de maio. O resultado será publicado em 20 de junho, e o prazo de conclusão das inscrições será de cinco dias úteis, a partir de 21 de junho. O prazo de inscrição para vagas remanescentes será feito em agosto. O Rio de Janeiro, devido à Olimpíada, terá um calendário diferenciado.

As mantenedoras terão mais liberdade para ofertar vagas remanescentes, e a prioridade será dada aos estudantes inscritos e não aprovados. Será possível ofertar, inclusive, um número de vagas superior às inicialmente selecionadas pelo ministério, desde que isso não supere a quantidade inicialmente oferecida pela instituição. Em caso de reprovação de aluno, por qualquer motivo, o próximo estudante na lista de espera será automaticamente chamado.

A Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República divulgou nota nesta terça-feira, 15, rechaçando o envolvimento da presidente Dilma Rousseff no que chamou de ações pessoais do ministro da Educação, Aloizio Mercadante.

"A presidenta da República, Dilma Rousseff, repudia com veemência e indignação a tentativa de envolvimento do seu nome na iniciativa pessoal do ministro Aloizio Mercadante, no episódio relativo à divulgação, feita no dia de hoje, pela revista Veja", diz o texto.

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O acordo de delação premiada do senador Delcídio Amaral, homologado na segunda-feira, 14, pelo Supremo Tribunal Federal (STF) e divulgado nesta terça-feira, 15, no site da Corte, informou que Mercadante prometeu dinheiro e ajuda para que Delcídio deixasse a prisão e escapasse do processo de cassação de mandato no Senado. Além disso, segundo a delação, Delcídio afirmou acreditar que o ministro agia como emissário da presidente Dilma. De acordo com o ex-líder do governo no Senado, Mercadante era um dos poucos que possuíam a confiança da presidente, e que teria dito que "se ela tiver que descer a rampa do Planalto sozinha, eu descerei ao lado dela".

'Caráter pessoal'

Em coletiva de imprensa nesta terça-feira, Mercadante enfatizou que sua conversa com o assessor do senador Delcídio Amaral, José Eduardo Marzagão, teve caráter estritamente pessoal e não foi feita com o conhecimento da presidente Dilma. "A presidente não tem nenhuma responsabilidade. A responsabilidade é inteiramente minha", disse.

A orientação para que Mercadante desse uma coletiva de imprensa partiu da presidente Dilma, que chamou o ministro para uma reunião mais cedo no Palácio do Planalto na qual cobrou explicações sobre as notícias da delação do senador.

Em conversas reservadas, auxiliares da presidente dizem que a notícia divulgada pelo site da Veja, envolvendo Mercadante, deixou o Planalto sob alerta. A delação de Delcídio foi considerada "explosiva" por dois ministros ouvidos pelo Broadcast Político, serviço de notícias em tempo real da Agência Estado.

Na avaliação de interlocutores de Dilma, a crise política se agrava dia após dia e o governo está tão fragilizado que todas as denúncias, sejam elas verdadeiras ou não, esquentam ainda mais o processo de impeachment. A presidente também se reuniu nesta terça-feira, no Palácio do Planalto, com os ministros Jaques Wagner (Casa Civil), Ricardo Berzoini (Secretaria de Governo), José Eduardo Cardozo (Advocacia-Geral da União) e com o assessor especial Giles Azevedo.

Com a voz embargada e bastante tenso, o ministro da Educação, Aloizio Mercadante, enfatizou que sua conversa com o assessor do senador Delcídio Amaral, José Eduardo Marzagão, teve caráter estritamente pessoal e não foi feita com o conhecimento da presidente Dilma Rousseff. "A presidente não tem nenhuma responsabilidade. A responsabilidade é inteiramente minha."

Durante entrevista coletiva, Mercadante disse que a sugestão de que poderia falar com ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) sobre a situação do senador tinha apenas o objetivo de construir uma "tese jurídica". Em nenhum momento, segundo ele, a intenção era fazer uma defesa do senador, oferecer qualquer tipo de ajuda financeira, ameaçá-lo e impedir sua delação.

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"Deixo muito claro que não fiz nenhuma proposta (de ajuda financeira)", afirmou. "Como vou propor algum tipo de ajuda financeira a Delcídio?", questionou.

Em diversos momentos da entrevista, Mercadante foi questionado sobre o momento em que disse que iria falar com um dos ministros do STF, Ricardo Lewandowski, para tentar tirar Delcídio da prisão. Mercadante afirmou, porém, que durante toda a conversa, o assessor de Delcídio tentou induzi-lo a fazer uma intervenção para impedir a delação.

Em sua defesa, Mercadante disse que nem todo o conteúdo da conversa foi divulgado, e mencionou trechos em que afirmou: "eu não tenho nada a ver com a delação dele", "minha preocupação é zero", "não estou nem aí se vai delatar ou não vai delatar". Mercadante disse ainda que achava que o senador havia cometido um erro, mas que não iria fazer uma defesa jurídica ou financeira de Delcídio. "Se ele ameaçava fazer uma delação, a decisão era dele."

Mercadante disse ter procurado o assessor de Delcídio depois de ter lido mensagens de uma campanha de difamação contra as filhas do senador na internet. "Me sensibilizei com a situação da família de Delcídio, da mulher e das filhas", disse. Segundo ele, porém, apesar de ter se oferecido para encontrar a família durante uma viagem a trabalho em Mato Grosso do Sul, não houve retorno.

A todo o momento, Mercadante reiterou que suas sugestões foram feitas na condição de amigo de Delcídio e colega de Senado. Daí, segundo Mercadante, a proposta de, no âmbito do Senado, buscar uma solução jurídica, apelando aos consultores da Casa. "A única saída que eu via era por meio do Senado", afirmou. "Não havia ambiente para Delcídio sair da prisão sem tese uma jurídica consistente."

Diante da insistência de que suas ações poderiam ser interpretadas como tráfico de influência e tentativa de interferência no Judiciário, Mercadante voltou a dizer que, ao se referir aos ministros Teori Zavascki e Ricardo Lewandowski, só pensava na construção de uma "tese jurídica". "Tanto que, na gravação, está claro: eu disse que não iria me meter na defesa dele. Não sou advogado, não sei do que se trata", afirmou.

Ao ser questionado sobre se sua permanência no governo prejudicava ainda mais a situação política da presidente Dilma Rousseff, Mercadante disse que espera que a entrevista ajude a esclarecer o assunto. "Enquanto eu tiver a confiança da presidente Dilma, eu permaneço no governo." Mercadante disse ainda estar disposto a ir ao Congresso falar sobre a gravação.

Mercadante acusou o assessor de Delcídio de agir com de má-fé e disse estudar a possibilidade de entrar com medidas judiciais contra Marzagão. "Jamais falei sobre a questão com ministros do Supremo, ou sobre outras questões da investigação. Eu não tenho nada a ver com a delação dele", afirmou.

Sobre o pedido de prisão feito pela oposição à Procuradoria-Geral da República (PGR), o senador disse apenas que a oposição está fazendo seu papel. Ele não comentou a possibilidade do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva assumir o cargo de ministro da Secretaria Geral da Presidência da República.

O ministro finalizou a entrevista fazendo um apelo à solidariedade, mesmo quando as pessoas erram ou cometem crimes. "Espero que este País valorize a solidariedade e o companheirismo em um momento de tragédia pessoal", afirmou. "Espero que não valorizem a tentativa de um interlocutor de conduzir uma conversa para o que ele quer", acrescentou.

Antes da entrevista, Mercadante se encontrou com a presidente Dilma. Segundo fontes, Mercadante fez um acerto com a presidente, segundo o qual tentaria esclarecer ponto por ponto o episódio. Sua permanência no governo, de acordo com essas fontes, estaria condicionada ao resultado de sua estratégia para se defender.

Na entrevista, o ministro tentou argumentar que a conversa se limitou a tratar da construção de uma tese jurídica e de uma demonstração de solidariedade pessoal. Mercadante foi confrontado sobre diversos pontos da gravação e minimizou frases que disse a Marzagão. Ele não comentou, por exemplo, o fato de ter dito que o PT não tratou Delcídio de forma digna e abandonou o senador.

Partidos de oposição irão solicitar à Procuradoria-Geral da República (PGR) que peça a prisão do ex-chefe da Casa Civil e atual ministro da Educação, Aloizio Mercadante. Gravações apresentadas pelo site da revista Veja indicam que o ministro petista prometeu dinheiro e ajuda para que o ex-líder do governo no Senado, Delcídio Amaral (PT-MS), deixasse a prisão e escapasse do processo de cassação de mandato na Casa.

Advogados do PPS, PSDB e DEM estão reunidos para redigir a representação, que deverá ser entregue ainda nesta terça-feira, 15. "O caso é igual ao do Delcídio. Como prendem Delcídio e não prendem Mercadante?", questionou o líder do PPS, Rubens Bueno (PR). O pedido à PGR será oficialmente anunciado às 16h.

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Delcídio foi preso no dia 25 de novembro do ano passado acusado de tentar atrapalhar as investigações da Operação Lava Jato e solto no dia 19 de fevereiro. O senador foi denunciado pela PGR ao Supremo Tribunal Federal (STF). Em conversas gravadas pelo filho do ex-diretor da Petrobras Nestor Cerveró, o senador aparece negociando o silêncio do ex-diretor da estatal.

Nas gravações, Delcídio sugere uma rota de fuga e dinheiro à família de Cerveró, para não ser mencionado em eventual acordo de delação premiada. O acordo de delação de Delcídio foi homologado nesta terça-feira, 15, pelo Supremo.

Lula

Diante da possibilidade do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva aceitar ocupar um ministério no governo Dilma Rousseff, a oposição acertou que vai agir em conjunto para barrar a nomeação. Os oposicionistas vão apresentar ação popular que será protocolada em todos os Estados e no Distrito Federal. O lançamento da ação conjunta também será feito no fim desta tarde.

Líderes de oposição na Câmara cobraram nesta terça-feira, 15, a demissão do ministro da Educação, Aloizio Mercadante. No acordo de delação premiada, homologado pelo Supremo Tribunal Federal (STF), o senador Delcídio Amaral (PT-MS) informou que o ex-chefe da Casa Civil do governo Dilma Rousseff prometeu dinheiro e ajuda para que Delcídio deixasse a prisão e escapasse do processo de cassação de mandato no Senado. A informação foi publicada pelo site da revista Veja nesta manhã.

"O governo está em metástase, acabou", comentou o líder do PPS, Rubens Bueno (PR). Diante da denúncia, o parlamentar disse que não há outra alternativa senão a demissão imediata do ministro da Educação. "O governo perdeu o mínimo de equilíbrio para continuar governando".

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O líder do PSDB na Câmara, Antonio Imbassahy (BA), lembrou que Delcídio foi preso por tentativa de obstrução das investigações da Operação Lava Jato e que a mesma acusação caberia a Mercadante. "Se (o governo) tivesse dignidade, exoneraria imediatamente o ministro", afirmou.

Segundo a reportagem, o objetivo de Mercadante era evitar que o senador, antes considerado peça-chave do governo na estratégia de evitar o avanço da Operação Lava Jato, fizesse um acordo de delação premiada. A tentativa de negociação não foi feita diretamente com o senador, que estava preso, mas com seu assessor José Eduardo Marzagão. A colaboração de Delcídio foi homologada nesta terça-feira pelo ministro Teori Zavascki, do Supremo Tribunal Federal.

O ministro da Educação, Aloizio Mercadante, evitou comentar nesta quarta-feira (25) a prisão do líder do governo no Senado, Delcídio Amaral (PT-MS). Em entrevista após participar de audiência na Comissão de Educação da Câmara, o petista disse que não soube detalhes da prisão do correligionário. De forma generalizada, contudo, o ministro disse que o governo vai superar qualquer dificuldade política.

"Não tenho nenhuma informação. Estou há quase cinco horas aqui e preciso saber exatamente o que aconteceu", afirmou. Após a persistência de jornalistas, o ex-ministro da Casa Civil do governo Dilma Rousseff afirmou que soube apenas da prisão, mas não tomou conhecimento das "razões" e das "fundamentações" que levaram à prisão do senador. "Não posso opinar sem ter todas as informações", disse Mercadante.

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Questionado se a prisão do líder do governo não compromete a votação do ajuste fiscal, o ministro da Educação não respondeu diretamente. Ele apenas defendeu que é preciso assegurar a receita para destinar mais recursos para Educação, destacando a CPMF, um imposto "bastante justo", "equilibrado", "não sonegável". "Qualquer outra dificuldade política nós vamos superar", acrescentou.

Desde que Dilma Rousseff foi reeleita em outubro de 2014 que nunca mais teve sossego no comando da presidência da República. Foi uma série de manifestações, algumas delas bastante representativas, que chegaram a colocar em xeque a situação da presidente da República. Porém, como a oposição perdeu o bonde da história, deixando para se posicionar somente quando os movimentos foram significativamente reduzidos, a tese do impeachment foi perdendo força e hoje suas chances são próximas de zero.

A oposição capitaneada pelo senador Aécio Neves (PSDB/MG) conseguiu ser mais incompetente que o próprio Palácio do Planalto, que esteve bastante acuado durante um período, mas hoje já consegue reaglutinar sua base e mandar para as cucuias a possibilidade da presidente Dilma Rousseff perder o mandato. O impeachment é um instrumento político, e só logra êxito se houver uma coordenação corajosa e consistente de quem o conduz. Também naturalmente é preciso que o governo esteja numa situação bastante difícil para que ele venha a lograr êxito. A confluência de fatores podem culminar num impeachment. O que não foi o caso no Brasil de Dilma Rousseff.

O Planalto, que tinha problemas de natureza política, graças a falta de traquejo do ministro Aloizio Mercadante, agora já possui um canal de diálogo com deputados e senadores através do atual ministro Jacques Wagner. A relação entre o governo e parlamentares depois de Wagner melhorou 1000%. E isso tem um peso significativo para o êxito do governo federal. O que falta ao governo para sepultar de uma vez por todas o risco de impeachment é uma melhora, ainda que pequena, na situação econômica do país, e que os índices de popularidade da presidente Dilma Rousseff, que ainda estão baixos, aumentem gradativamente modificando a curva que estava se criando.

A incompetência da oposição fez com que o governo Dilma Rousseff voltasse a respirar por aparelhos com grandes chances de em poucos meses se restabelecer a ponto de voltar a ostentar indices aceitáveis. O governo hoje tem a faca e o queijo na mão para se recuperar. E mais uma vez o PT caminha para dar um nó tático no PSDB, que como oposição consegue ser muito mais ineficiente do que o governo do PT nos seus piores momentos.

Investimentos - O prefeito de Araripina Alexandre Arraes (PSB) comemora, mesmo num cenário de crise econômica, a atração de investimentos para o município. Na próxima quinta-feira será inaugurada uma unidade das Lojas Americanas na cidade, que também festeja a atração de um parque eólico, um investimento bilionário que vai mudar drasticamente o desenvolvimento da região.

Curso - O estrategista eleitoral Gabriel Rossi estará no Recife na próxima quarta-feira para ministrar um curso sobre estratégias de marketing digital para campanhas eleitorais. O evento será realizado no Hotel Grand Mercure Recife Atlante Plaza em Boa Viagem a partir das 9 horas da manhã. Maiores informações prcurar Leonardo Albuquerque no (81) 99231-8030.

Entrevista - O Blog Edmar Lyra entrevistou o candidato a presidente da OAB Pernambuco Ronnie Preuss Duarte. A entrevista será divulgada, na íntegra, nesta terça-feira. A eleição acontecerá na próxima quinta-feira no Classic Hall, em Olinda. Além de Ronnie, são candidatos Jefferson Calaça e Emerson Leônidas. Fiquem ligados.

Candidatos - Já surgem nomes para substituir Eduardo Cunha na presidência da Câmara dos Deputados. Osmar Serraglio (PMDB/PR), José Fogaça (PMDB/RS), Júlio Delgado (PSB/MG), e os pernambucanos Jarbas Vasconcelos (PMDB) e Silvio Costa (PSC) estariam no páreo para ocupar o cargo quando Cunha for apeado do cargo.

RÁPIDAS

Camilo Simões - Depois da base governista exigir do prefeito Geraldo Julio, a possível candidatura do secretário de Turismo e Lazer Camilo Simões (PSB) a vereador do Recife acabou esfriando. Rumores apontam que o prefeito não liberará seu auxiliar para tentar uma cadeira na Casa José Mariano. Uma vez candidato, Camilo seria pule de dez pra vencer a eleição.

Diárias - O presidente do Tribunal Superior Eleitoral ministro Dias Toffoli recebeu, apenas em 2015 de janeiro a setembro, R$ 115,8 mil em diárias. O valor foi considerado alto pelos próprios colegas. A sua antecessora ministra Carmem Lúcia, recebeu em toda sua gestão apenas R$ 1.132,00.

Inocente quer saber - Fabio Silva, coordenador da ONG Novo Jeito, também terá sua candidatura a vereador abortada pelo prefeito Geraldo Julio?

O Ministério da Educação, em nota, informou que vai rever o programa e dar maior importância às disciplinas. "O novo ministro da Educação, Aloizio Mercadante, definiu que uma de suas prioridades é rever o Programa Mais Educação, priorizando os conteúdos, com maior foco na melhoria do aprendizado, especialmente Português e Matemática".

A informação foi divulgada no mesmo dia da publicação do estudo, embora sem nenhuma data para que as alterações sejam implementadas. Esse foi o primeiro anúncio feito pelo novo comandante da pasta, que deve tomar posse no MEC ainda nesta semana, no lugar do filósofo Renato Janine Ribeiro.

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Recomendações

Além de apontar a falta de impacto no desempenho acadêmico dos alunos, os pesquisadores fazem uma série de recomendações ao programa. Eles propõem, por exemplo, aumento na contrapartida das Secretarias de Educação, que têm pouco envolvimento com o programa.

Sugerem ainda a criação de mecanismos e ferramentas de monitoramento e avaliação das ações, hoje restritas à própria administração da rede. Afirmam ainda que falta apoio do MEC na orientação pedagógica do programa.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Em uma demonstração pública de apreço ao seu braço direito na administração do governo federal, a presidente Dilma Rousseff fez na segunda-feira (5) uma deferência especial ao ministro Aloizio Mercadante, que trocou a chefia da Casa Civil pelo Ministério da Educação na reforma administrativa anunciada na sexta-feira passada.

"Meu amigo Aloizio Mercadante retorna ao Ministério da Educação para dar sequência a nosso compromisso maior de fazer do Brasil uma Pátria Educadora", afirmou Dilma em seu discurso.

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A presidente deu um forte abraço no ministro petista, considerado de seu principal colaborador no governo. "Mercadante, vamos continuar trabalhando para dar a cada brasileiro, a cada brasileira, o melhor passaporte que podem ter para o futuro: acesso à educação de qualidade", afirmou Dilma.

A presidente resistiu ao máximo a afastar Mercadante do núcleo duro do Planalto. Acabou sucumbindo a pressões que vinham principalmente do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, assim como de outras lideranças petistas e de outros partidos, principalmente o PMDB - que acusava o petista de trabalhar para enfraquecer a legenda.

Mercadante era uma espécie de primeiro ministro de Dilma e se dedicava integralmente à presidente, além de ser um dos seus poucos fiéis escudeiros.

Na composição da Esplanada no segundo mandato, ele era considerado uma espécie de superministro.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A presidente Dilma Rousseff decidiu substituir o ministro da Casa Civil, Aloizio Mercadante (PT), na reforma da equipe prevista para ser anunciada nesta quinta-feira (1º). Diante do agravamento da crise política, Dilma resolveu dar um sinal mais forte de que pretende "recomeçar" o segundo mandato, ampliando as mudanças e mexendo no coração do governo.

A informação sobre a troca na Casa Civil foi confirmada ao jornal O Estado de S. Paulo por dois interlocutores da presidente. Na noite de terça-feira (29), Dilma teve uma longa conversa com Mercadante. Quem assumirá a Casa Civil será o atual ministro da Defesa, Jaques Wagner (PT).

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Mercadante, porém, não deixará o governo. O último desenho da reforma ministerial prevê a volta do homem forte do Palácio do Planalto para o Ministério da Educação, pasta que ele ocupou durante dois anos (de janeiro de 2012 a janeiro de 2014) e que hoje é comandada por Renato Janine Ribeiro.

Depois de muitas e idas e vindas, Dilma concluiu que Mercadante está desgastado no relacionamento com o Congresso. Apesar de resistir muito a essa mudança, ela avaliou que a permanência do principal auxiliar na Casa Civil não contribui para a recomposição da base aliada. O presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ) - a quem cabe aceitar ou não os pedidos de impeachment contra Dilma - ,é um dos principais críticos de Mercadante.

Correção de rumos

Há tempos o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva vem aconselhando Dilma a tirar Mercadante e ampliar a reforma no primeiro escalão, para transmitir a imagem de que tem a humildade de "começar tudo de novo" e corrigir rumos do governo, mesmo sacrificando o PT. Na tentativa de salvar o mandato de Dilma e aprovar o pacote fiscal para reequilibrar as contas públicas, a ideia é ceder cargos ao PMDB, fiel da balança para barrar eventual processo de impeachment.

Dilma ainda conversará nesta quarta, 30, com líderes do PT e do PMDB, na tentativa de resolver os principais impasses que travam a reforma. Se tudo correr como o planejado, a ideia da presidente, agora, é transferir o ministro Aldo Rebelo (PC do B) do Ministério de Ciência e Tecnologia para a Defesa. Apesar de comunista, Aldo sempre teve ótimo relacionamento com os militares.

O PMDB deve ter o espaço ampliado e ficar com sete ministérios - hoje tem seis. Ficou acertado que a bancada do partido na Câmara, comandada por Leonardo Picciani (RJ), comandará as pastas da Saúde e dos Portos. Na manhã desta terça-feira, Dilma demitiu o ministro da Saúde, Arthur Chioro (PT), por telefone. Chioro foi indicado para o cargo pelo prefeito de São Bernardo do Campo, Luiz Marinho, com a bÊnção de Lula.

O mais cotado para a vaga de Chioro é o deputado Marcelo Castro (PMDB-PI). Consta da lista apresentada pelo PMDB, ainda, o deputado Manoel Júnior (PMDB-PB), mas a indicação perdeu força depois que o governo descobriu que ele não só pediu a renúncia de Dilma como criticou o programa Mais Médicos.

Para resolver de uma vez por todas as pendências com o PMDB, é possível que não haja mais fusão do Ministério da Pesca, hoje nas mãos de Helder Barbalho, com Agricultura. Dilma pretende, ainda, se reaproximar do vice-presidente, Michel Temer, que comanda o PMDB, mantendo Eliseu Padilha (Aviação Civil) e Henrique Eduardo Alves (Turismo). Ficam na equipe, ainda, os ministros Eduardo Braga (Minas e Energia) e Kátia Abreu (Agricultura) como representantes do Senado.

O titular das Comunicações, Ricardo Berzoini, assumirá o novo Ministério da Secretaria de Governo, que pode incluir até a Controladoria Geral da União. As pastas de Direitos Humanos, Políticas para Mulheres e Igualdade Racial serão fundidas, dando origem ao Ministério da Cidadania. Embora Miguel Rossetto, atual titular da Secretaria Geral da Presidência, seja o mais cotado para o novo ministério, Dilma tem sido pressionada por movimentos sociais a entregar o cargo a uma mulher.

Previdência Social, Trabalho e Desenvolvimento Social também devem ser agregados num só ministério. O PDT foi convidado para tocar Comunicações. O Ministério dos Transportes deve continuar com o PR e a Integração Nacional, com o PP. Dilma agora quer levar o PSB de volta para o governo.

O ministro Celso de Mello, do Supremo Tribunal Federal (STF), autorizou a abertura de dois inquéritos para investigar o ministro da Casa Civil, Aloizio Mercadante, e o senador Aloysio Nunes (PSDB-SP) por suposta prática do crime eleitoral de falsidade ideológica e lavagem de dinheiro. Com a decisão do decano da Corte, procuradores e policiais federais têm autorização formal para dar início a diligências de investigação para apurar informações prestadas pelo dono da UTC, Ricardo Pessoa.

"Os presentes autos noticiam fatos que, em tese, poderiam configurar práticas delituosas cuja materialidade e autoria estão a reclamar ampla investigação destinada a produzir elementos e subsídios informativos consistentes, com o objetivo de apurar, em face do contexto em exame, a realidade dos eventos referidos na 'notitia criminis' veiculada no depoimento de agente colaborador", escreveu o ministro do STF na decisão.

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Em delação premiada, o empreiteiro relatou repasses às campanhas de Mercadante ao governo paulista, em 2010, e do senador tucano. O dinheiro, segundo Pessoa, é oriundo de caixa 2 da empresa, beneficiada pelo esquema de corrupção na Petrobras.

No pedido de abertura do inquérito, a Procuradoria-Geral da República (PGR) escreveu que Pessoa "deixou bastante expresso (com alguma riqueza de detalhes suficientes para a instauração formal de inquérito) que houve solicitação e pagamento de doações em 'dinheiro' (sem contabilização), com ulterior possível ocultação, e que ambos os parlamentares estavam presentes em reuniões e, se pelo menos não expressamente requereram (o que demandará apuração), assentiram na solicitação por intermédio de seus representantes de campanhas".

Em delação premiada, Pessoa relatou uma reunião com Mercadante na qual foram acertadas doações políticas. De acordo com o empreiteiro, o ministro, então candidato ao governo paulista, presenciou um acerto para o repasse de R$ 250 mil em doação oficial à campanha e outros R$ 250 mil, dados em espécie, oriundos do caixa 2 da empreiteira. Mercadante confirma a existência de um encontro com o empreiteiro, por solicitação do dono da UTC, mas afirma que não houve discussão de valores para campanha, "tampouco solicitação de recursos de caixa dois por parte do coordenador de campanha".

Já com relação a Aloysio Nunes, o dono da UTC relatou ter acertado com o senador doação para campanha eleitoral no valor de R$ 500 mil, sendo R$ 300 mil feitos por repasses oficiais e R$ 200 mil em dinheiro. Pessoa disse que o encontro para acertar o pagamento foi feito no escritório político do senador e então candidato, na Avenida 9 de Julho, em São Paulo. O senador nega o recebimento de dinheiro de caixa 2.

Celso de Mello também autorizou o desmembramento das investigações para encaminhar para a justiça de São Paulo menções de Pessoa relativas a ex-tesoureiro das campanhas de 2006 e 2010 do PT, José de Fillipi Junior, e ex-deputado do PR Valdemar da Costa Neto. Também foi encaminha à Justiça de Minas Gerais menção ao ex-senador Hélio Costa (PMDB).

Redistribuição

Inicialmente, o pedido de investigação sobre os dois políticos foi encaminhado ao gabinete do ministro Teori Zavascki, relator da Operação Lava Jato no STF. Embora tenha recebido os pedidos de investigação feitos pelo Procuradoria-Geral da República (PGR), Zavascki determinou que o caso de Mercadante e Aloysio Nunes fosse encaminhado para redistribuição a outro ministro da Corte. Por sorteio, o caso foi enviado ao gabinete do decano do Tribunal, Celso de Mello.

O entendimento de procuradores e também do ministro do STF foi de que, apesar de terem sido mencionados em delação do executivo da UTC no âmbito da Lava Jato, as investigações não têm conexão com o esquema desenvolvido na estatal.

A presidente Dilma Rousseff disse a ministros do PT que vai manter o chefe da Casa Civil, Aloizio Mercadante, apesar da pressão de petistas e do PMDB. Com essa garantia, Mercadante pediu um encontro com o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e os dois tiveram uma conversa reservada nessa sexta-feira (18), em Brasília.

Lula pregava mudanças na Casa Civil por considerar que Mercadante está desgastado, com problemas de relacionamento na base aliada e atritos com o vice-presidente Michel Temer. Amiga de Dilma, a ministra da Agricultura, Kátia Abreu, chegou a ter o nome cogitado para o cargo. Ela não teve, porém, apoio integral do PMDB. Além disso, Dilma avaliou que Mercadante terá papel importante para a aprovação do pacote fiscal.

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Mercadante e o titular da Justiça, José Eduardo Cardozo - outro alvo das críticas de Lula por não "controlar" a Polícia Federal -, não participaram do jantar entre o ex-presidente e ministros do PT, na quinta-feira.

O último desenho da reforma ministerial ainda prevê que Ricardo Berzoini (Comunicações) fique responsável pela articulação política, em dobradinha com o assessor especial da Presidência, Giles Azevedo. Dilma ainda avalia se Berzoini assumirá a Secretaria-Geral ou se vai repaginar a Secretaria de Relações Institucionais. A ideia é que a Casa Civil tenha perfil mais técnico.

O ministro da Comunicação Social, Edinho Silva, deve permanecer no cargo. O jornalista Rodrigo de Almeida, hoje assessor da Fazenda, será secretário de Imprensa do Planalto. Dilma planeja reunir as secretarias de Mulheres, Igualdade Racial e Direitos Humanos em uma pasta que pode ser batizada de Ministério da Cidadania. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva se reuniu na manhã desta sexta-feira (18) com o ministro da Casa Civil, Aloizio Mercadante, para tratar da reforma administrativa do governo, que será feita nos próximos dias.

PT e PMDB pressionam a presidente Dilma Rousseff a substituir Mercadante na Casa Civil. Até agora, porém, Dilma resiste a tirar Mercadante e avisou que não cederá às pressões. O nome da ministra da Agricultura, Kátia Abreu (PMDB), chegou a ser cogitado para a pasta, mas ela não tem apoio integral do PMDB. Lula também disse, ontem, que não aprovaria a troca. Na opinião dele, o mais indicado para substituir Mercadante seria o petista Jaques Wagner, titular da Defesa. O encontro de Lula com Mercadante é visto como um sinal de que o ministro permanece no cargo.

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Ontem, na primeira conversa Dilma após a divulgação do pacote fiscal, Lula da Silva pediu a ela que faça uma reforma ministerial mais ampla, para garantir sustentação política no Congresso e evitar o processo de impeachment. Lula disse a Dilma que ela precisa aumentar o espaço dos aliados fiéis e diminuir os cargos dos traidores, porque somente assim conseguirá aprovar o ajuste e barrar iniciativas para afastá-la do Planalto.

Na lista dos partidos que comandam ministérios e votaram contra medidas propostas pela equipe econômica na primeira fase do ajuste estão o PR, que controla os Transportes; o PDT, no Trabalho; e o PRB, no Esporte. A avaliação é de que tudo tem de ser feito para impedir que um pedido de impeachment seja aceito na Câmara comandada por Eduardo Cunha (PMDB-RJ) porque, se isso ocorrer, será muito difícil deter sua tramitação com a pressão das ruas.

Apesar de defender mudanças na política econômica e achar que Dilma deveria ter adotado outro caminho para reequilibrar o Orçamento, Lula disse que é necessário "pôr no Ministério quem ajuda o governo no Congresso" para aprovar o quanto antes o pacote fiscal, mesmo se houver recuos estratégicos, como um prazo menor de vigência da CPMF.

Poucas horas depois de o Brasil perder o grau de investimento, espécie de selo de bom pagador, da agência de risco Standard & Poor’s, a presidente Dilma Rousseff e o ministro da Casa Civil, Aloizio Mercadante, entraram em campo com as lideranças da base no Congresso numa tentativa de dirimir os impactos do anúncio na governabilidade.

Dilma telefonou para o presidente do Senado, Renan Calheiros, e para lideranças da Casa já na noite de quarta-feira, 10, momentos depois da divulgação do rebaixamento, para unificar o discurso em defesa do governo. "Dilma vai fazer uma operação forte na base para deixá-la coesa. O governo vai agir, não tenha dúvida", ressaltou o líder do governo no Senado, Delcídio Amaral (PT-MS). "Ela ligou para chamar a atenção da importância da reunião de coordenação", despistou o líder do governo no Congresso, senador José Pimentel (PT-CE). Além dele, Dilma também procurou o líder da bancada do PT no Senado, Humberto Costa (PT-PE). Nas ligações, a petista orientou que os pronunciamentos deveriam mostrar que o resultado apresentado pela agência de risco era preocupante, mas que ainda há soluções para serem implementadas.

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Outra recomendação foi colocar em segundo plano ataques à agência. Gestos nesse sentido chegaram a ser ensaiados pelo próprio senador Delcídio que, minutos após o anúncio de rebaixamento, lembrou que a agência errou especialmente na crise de 2008 em relação aos Estados Unidos.

Articuladora

A ação surpreendeu parlamentares e revelou, na prática, a adoção de uma nova postura da petista de conduzir pessoalmente a articulação política do governo. Tal função até o mês passado estava nas mãos do vice-presidente da República, Michel Temer (PMDB).

Em uma outra linha de ação para tentar garantir sustentação no Congresso, o ministro Aloizio Mercadante se reuniu ontem no Palácio do Planalto com lideranças do PP e do PR da Câmara para "resolver as pendências" relacionadas à distribuição de cargos do segundo e terceiro escalões e à liberação de emendas parlamentares das duas bancadas. Somadas, as duas legendas têm 73 deputados e ocupam, respectivamente, os ministérios da Integração Nacional e dos Transportes. O encontro não constou na agenda oficial do ministro até o fim do dia. Integrantes dos dois partidos se queixam da falta de celeridade na distribuição dos espaços do governo federal. "Foi uma conversa ampla. É um momento de tensão, mas a tendência é de distensionar", ressaltou o líder do PP, deputado Eduardo da Fonte (PE).

A intervenção da presidente Dilma ocorre num momento em que lideranças da base aliada, pressionadas por um cenário de instabilidade política e econômica, buscam argumentos para tentar defender o governo em público.

Pedido

Na terça-feira, 9, a presidente havia se reunido com o presidente nacional do PSC, Pastor Everaldo, a quem pediu que a sigla reintegre a base. A bancada tem 13 deputados. O partido chegou a dar sustentação ao primeiro governo Dilma. Everaldo foi adversário de Dilma na disputa pela Presidência da República no ano passado e estava mais ligado ao outro candidato, o senador Aécio Neves (PSDB-MG).

Também participaram da reunião o assessor especial da presidente, Giles Azevedo, e o líder do PSC na Câmara, André Moura (SE). "Ela pediu para a gente se reaproximar do governo, para voltar a fazer parte base. Já fomos base no primeiro governo. Ela pediu para ajudar na Câmara, principalmente", afirmou o líder, que negou reaproximação.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

As investigações sobre o ministro da Casa Civil, Aloizio Mercadante, e sobre o senador Aloysio Nunes (PSBD-SP) serão supervisionadas pelo novo relator dos casos no Supremo Tribunal Federal, o decano da Corte, ministro Celso de Mello, segundo fontes que acompanham o andamento do caso.

O ministro Teori Zavascki, relator da Operação Lava Jato no STF, encaminhou os dois pedidos de investigação feitos pela Procuradoria-Geral da República à presidência da Corte, ao verificar que os casos não têm relação com o esquema de corrupção na Petrobrás. Apesar de Zavascki ter recebido inicialmente as investigações, é preciso que o decano formalize a abertura dos inquéritos. O procedimento é praxe na Corte após a Procuradoria encaminhar o pedido de investigação.

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A Procuradoria pede para investigar Aloysio Nunes e Mercadante por suposto recebimento de dinheiro ilícito - caixa 2 - em suas campanhas eleitorais, mas sem relacionar os casos ao esquema na Petrobras.

Os dois foram citados na delação do dono da UTC, Ricardo Pessoa, que disse ter doado R$ 500 mil a Mercadante em 2010, quando o ministro disputou o governo de São Paulo. Afirmou ainda ter doado a Aloysio Nunes R$ 300 mil de forma oficial e R$ 200 mil via caixa 2 no mesmo ano. O ministro e o senador negam irregularidades nas doações recebidas da UTC.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O ministro da Casa Civil, Aloizio Mercadante, deixou há pouco o palanque das autoridades que assistiram ao Desfile de Sete de Setembro, na Esplanada dos Ministérios, sem fazer qualquer comentário sobre a abertura de inquérito pelo Supremo Tribunal Federal (STF) contra ele. Ao ser questionado sobre o assunto, disse apenas que o que tinha a dizer já foi dito na nota divulgada ontem.

No domingo, Mercadante afirmou que a tese de que teria recebido doação ilegal na campanha de 2010, quando foi candidato ao Governado de São Paulo, é "absolutamente insustentável".

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Mercadante, juntamente com o ministro da Comunicação Social, Edinho Silva, e o senador Aloysio Nunes Ferreira (PSDB-SP), foi citado pelo empresário Ricardo Pessoa, dona da construtora UTC, em delação premiada. Ele declarou que foram feitos repasses milionários para as campanhas eleitorais de Mercadante ao governo paulista, em 2010, e para a campanha de reeleição da presidente Dilma Rousseff, da qual Edinho Silva foi tesoureiro. O dinheiro também teria sido repassado para a campanha do senador tucano Aloysio Nunes.

Hoje, Mercadante também não quis falar de reforma ministerial e dos protestos realizados nesta segunda-feira, durante as comemorações do Sete de Setembro. Questionado ainda sobre a agenda da presidente Dilma Rousseff, o ministro disse: "isso é com ela". Dilma e Temer já deixaram a Esplanada dos Ministérios.

O ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, saiu em defesa dos dois ministros investigados pela Procuradoria-Geral da República (PGR) por suposto recebimento de propina para abastecer campanhas eleitorais: Aloizio Mercadante (Casa Civil) e Edinho Silva (Comunicação Social). Questionado se os dois devem permanecer no governo mesmo após a abertura das apurações pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Teori Zavascki, Cardozo afirmou que ainda não há condenação e que não cabe "prejulgamento".

"A presidente é quem decide a composição de seu ministério a qualquer tempo, então não cabe a ministro fazer juízo de valor sobre isso. O que posso afirmar é que não há indicador objetivo que leve à condenação ou ao prejulgamento de ninguém", disse o ministro, ao deixar o desfile em comemoração ao Sete de Setembro, na Esplanada dos Ministérios. A reforma ministerial, com corte de dez ministérios, foi anunciada pela presidente no fim de agosto e deve ser concluída ainda neste mês.

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Cardozo disse estar certo de que as investigações provarão que os dois ministros de Dilma não praticaram crimes. "Tenho absoluta certeza de que não serão denunciados", disse o ministro da Justiça. "Conheço os dois há muitos anos e minha convicção é de que jamais se envolveriam em qualquer tipo de ato ilícito", completou. Edinho e Mercadante serão investigados pela PGR e pela Polícia Federal, com supervisão de Zavascki, por terem sido citados em delação do dono da UTC, Ricardo Pessoa.

Nos depoimentos, o empreiteiro revelou detalhes do esquema de propina para obtenção de contratos junto à Petrobras e o repasse dos valores a campanhas políticas. Ele disse ter doado R$ 7,5 milhões para a campanha à reeleição de Dilma, que teve Edinho Silva como tesoureiro. Mercadante teria recebido da UTC doação para sua candidatura ao governo de São Paulo em 2010.

Após as investigações, autorizadas pelo STF, o procurador-geral da República pode solicitar o arquivamento do caso ou oferecer uma denúncia contra os dois ministros, que neste caso passariam a responder uma ação penal. Cardozo defendeu que inquérito "significa apurar". "Ninguém está condenado, ninguém está julgado", ressaltou. O ministro da Justiça, que dividiu com os dois o palanque no desfile desta manhã, disse ter conversado rapidamente com a presidente Dilma sobre o assunto e tem posição que expressa "a de todos".

Cardozo defendeu a legalidade da campanha da presidente Dilma e ressaltou que a orientação da petista para o processo eleitoral foi de "absoluta lisura e absoluto respeito à lei". "No que diz respeito ao papel do ministro Edinho na campanha da presidente Dilma Rousseff, tenho absoluta convicção de que foi respeitador da lei e quaisquer informações no sentido oposto não condizem com a verdade", afirmou. Sobre Mercadante, o ministro da Justiça afirmou que "sabe de sua idoneidade". "Não há nada a se esconder. Tudo se esclarecerá", disse Cardozo.

Além da investigação que recai sobre Edinho, com base em doações eleitorais para a campanha de 2010, a PGR solicitou apurações sobre campanhas presidenciais do PT dos anos de 2010 e 2006, também mencionadas por Pessoa. Os casos foram encaminhados à Justiça Federal do Paraná, pois os nomes citados pelo delator não possuem foro privilegiado perante o STF. Cardozo destacou que o Ministério Público quer investigar "várias situações, não só do PT, mas também da oposição". O ministro Teori Zavascki, relator da Lava Jato no STF, autorizou também a abertura de inquérito contra o senador Aloysio Nunes (PSDB-SP), com base nos depoimentos do dono da UTC. Todas as investigações são mantidas em absoluto sigilo pela PGR e pelo Supremo Tribunal Federal.

No dia seguinte à conclusão da primeira etapa da votação do ajuste fiscal, com a aprovação da MP 665 na Câmara, que restringiu o acesso a seguro desemprego e abono salarial, o ministro-chefe da Casa Civil, Aloizio Mercadante, em entrevista ao jornal O Estado de S.Paulo, agradeceu a conduta dos aliados e avisou que eles "serão interlocutores prioritários na construção do segundo escalão".

Segundo o ministro, "é evidente que as votações são parâmetros fundamentais para fazer escolhas" e "quem vota com o governo, especialmente nas votações relevantes, terá preferência". "Como disse o vice-presidente Michel Temer, é evidente que quem ajuda o governo, quem vota com o governo, quem sustenta o governo, governa com o governo e tem prioridade nas indicações", emendou.

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Mercadante prometeu "acelerar" as nomeações para o segundo escalão, que disse que serão feitas principalmente nos Estados, mas lembrou que elas não saem "de uma semana para outra" porque dependem de várias pesquisas e análises técnicas. Informou, no entanto, que "onde houve acordo na base" as nomeações já estão em andamento e já têm sido feitas, à medida que são aprovadas, mas sem data definida. Ele citou que já estão "bem avançadas" as escolhas em Sergipe, Piauí, Santa Catarina e Goiás.

Em relação a aliados como PDT, partido que fechou questão na votação contra o governo, Mercadante disse que houve uma "frustração" muito grande em relação a isso na base e avisou que o governo vai "avaliar o que houve para saber medidas necessárias, entender o que aconteceu e superar este tipo de situação". Questionado se o ministro do Trabalho, Manoel Dias, poderá deixar o governo, respondeu: "quem discute e define troca de ministro é só a presidente da República".

Sobre a possibilidade de as vagas que o PDT e partidos como PP (que também teve grandes dissidências) estão em busca ficarem congeladas, o ministro respondeu: "neste momento, o reconhecimento que o governo tem é com aqueles que votaram com o governo, porque quem vota com o governo, quem sustenta o governo, governa junto". Mas ele não quis comparar à situação do PDT, que fechou questão contra o governo, com o PP, que o partido aprovou a proposta, mas houve divergências.

A presidente Dilma Rousseff também agradeceu aos parlamentares, líderes e ministros do governo que ajudaram a aprovar a primeira medida do ajuste fiscal. "A presidenta ligou para o vice-presidente e ministros que trabalharam intensamente e agradeceu. Eu liguei para todos os líderes. Há um reconhecimento do governo ao esforço importantíssimo que foi essa votação para a estabilidade econômica, para o avanço do ajuste fiscal, para a estabilidade da economia e a retomada do crescimento", comentou o ministro, acrescentando que a MP 665 "foi vitória importante por manter direitos sociais e ajustar distorções".

Mercadante minimizou as dissidências do PT nas votações. "O PT teve papel decisivo porque fechou questão e encaminhou votação", declarou o ministro, ao citar também a importância dos relatores das medidas. Para ele, o PT "assumiu sua responsabilidade de partido do governo e seu papel foi decisivo para coesão da base, para formar a maioria que se formou para se chegar à vitória".

segundo escalão".

O ministro-chefe da Casa Civil, Aloizio Mercadante, disse nesta segunda-feira, 4, que, durante a reunião de coordenação política, na manhã desta segunda-feira, no Palácio do Planalto, a presidente Dilma Rousseff fez um apelo aos ministros que são filiados a partidos políticos para que todos se empenhem na aprovação do pacote fiscal, previsto para ser votado nesta semana. "A presidente quis saber como estavam as negociações para a votação do ajuste fiscal e pediu empenho de todo mundo para aprovar as medidas", disse o ministro, acrescentando que os sinais recebidos de todos os partidos são "positivos". Na reunião, estavam presentes 12 ministros do PT, PMDB, PSD e PCdoB.

Sobre a resistência do PT em defender a aprovação do ajuste, motivo de reclamação do vice-presidente Michel Temer nesta segunda, o ministro Mercadante afirmou: "O PT vai ajudar pois sabe que o ajuste é fundamental para o governo, para o País e para a estabilidade econômica". O ministro da Casa Civil comentou ainda que não só o PT, mas todos os demais partidos da base ajudarão na aprovação do pacote porque sabem da importância dele.

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Mercadante, que também participou no final da tarde da reunião com o vice-presidente Michel Temer, vários ministros e as lideranças dos partidos na base aliada, informou que, depois de aprovar o ajuste, o governo quer votar o projeto sobre a desoneração da folha de pagamento. Este projeto havia sido encaminhado pelo governo ao Congresso, mas foi devolvido ao Planalto pelo presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), quando começaram os embates diretos dele com o governo. Outro projeto foi mandado, então, em regime de urgência, para a Câmara, onde aguarda andamento e o governo quer agora agilizar a sua apreciação.

Depois de pesquisa realizada pelo Ibope a pedido da Confederação Nacional da Indústria (CNI) apontar que a presidente Dilma Rousseff atingiu em março o pior nível de popularidade desde o início do seu governo, em 2011, o ministro-chefe da Casa Civil, Aloizio Mercadante, disse nesta quarta-feira, 1, que a fotografia do momento "não é boa", mas que o filme do segundo mandato de Dilma será "muito bom".

Conforme a pesquisa CNI/Ibope, a confiança na presidente caiu para 24%. Outros 74% dos entrevistados disseram que não confiam em Dilma e 3% não quiseram ou não souberam responder. O Ibope ouviu 2.002 pessoas em 142 cidades entre 21 e 25 de março, com margem de erro de dois pontos porcentuais e nível de confiança no resultado de 95%.

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"O governo tem de ter humildade, trabalho, trabalho e trabalho. Nosso compromisso é com quatro anos - e três meses de governo é o início de um processo. A fotografia não é boa, mas o filme vai ser muito bom", avaliou Mercadante, em coletiva de imprensa no Palácio do Planalto.

"A pesquisa é um indicador que a gente tem de olhar como fotografia, exige do governo mais trabalho, mais atenção e especialmente um caminho sólido para a retomada do crescimento", disse o ministro.

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