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Com a imagem de unidade nacional e do multiculturalismo canadense em torno do primeiro-ministro, Justin Trudeau, as três vítimas do ataque à mesquita de Québec foram homenageadas nas cerimônias fúnebres realizadas nesta quinta-feira (2), em um complexo esportivo de Montreal.

Geralmente reservada para partidas de hóquei, esporte nacional, a pista de patinação abriu suas portas hoje pela manhã para um grande público, assim como para vários líderes políticos e religiosos.

Após a cerimônia, os corpos dos três canadenses com dupla nacionalidade serão repatriados para Argélia e Tunísia, seus países de nascimento.

Os dois argelinos, Khaled Belkacemi, de 60 anos, e Abdelkrim Hassan, de 41, estavam no domingo à noite na mesquita de Québec para rezar, quando um estudante canadense de 27 anos atirou contra os cinquenta fiéis presentes.

Seis pessoas morreram, e oito ficaram feridas pelos disparos do jovem, que se entregou sem resistência à Polícia uma hora depois.

Belkacemi, pai de duas crianças, era professor na faculdade de Ciências Agrícolas da Universidade Laval, em Québec.

Pai de três filhas - de 10, 8 anos e um ano e três meses -, Hassan trabalhava para o governo de Québec como programador. Havia chegado ao Canadá em 2010.

Boubaker Thabti, de 44, era funcionário de uma empresa agroalimentícia e morava em Québec desde 2011. Originário de Tataouine, sul da Tunísia, era pais de dois meninos de 11 e três anos.

Para o Canadá, essa tragédia significa uma catástrofe cultural. Elogiada e defendida com orgulho, a Carta Canadense dos Direitos e das Liberdades pouco esconde as fragilidades de uma sociedade em que movimentos racistas já não temem aparecer publicamente na província francesa de Québec.

Durante os funerais, Justin Trudeau defenderá mais uma vez a imagem de um país acolhedor, aonde chegaram, muitas vezes sem nada, 40 mil refugiados sírios há pouco mais um ano.

Um segundo funeral está previsto para sexta-feira (3), também em Québec, para as outras três vítimas, entre elas os guineano-canadenses Mamadou Tanou Barry, de 42, e Ibrahima Barry, de 39.

A sexta vítima vivia há 30 anos em Québec. De origem marroquina, Azzeddine Soufine, de 57, tinha uma loja de alimentos próximo à mesquita de Sainte-Foy.

Com uma comunidade de 6.500 pessoas declaradas muçulmanas, Québec não tem um cemitério específico para os adeptos dessa religião. O mais próximo fica em Montreal, a 250 quilômetros.

Indivíduos não identificados atacaram uma mesquita em Estocolmo na manhã de sábado (26) logo após a oração, pintaram suásticas com spray nas paredes e atiraram explosivos, informou a polícia.

Todos os fiéis tinham deixado o templo no momento do ataque exceto um, que foi atingido, mas não ficou ferido, informaram os funcionários da mesquita à agência sueca de notícias TT.

A polícia informou que está investigando o incidente como ato de vandalismo e crime de ódio. Não ocorreram detenções nas horas que se seguiram ao ataque.

"Isto não é algo que se pudesse esperar [...] Custa entender o que está acontecendo na sociedade, tanto em nível internacional quanto no nosso país. Não reconheço mais a Suécia", declarou à agência TT Mustafá Tumturk, um representante da comunidade muçulmana em Estocolmo e um dos fundadores da mesquita, que data de 1985.

A Suécia tem assistido a uma enxurrada de ataques contra mesquitas e centros de refugiados nos últimos anos, ao mesmo tempo em que bateu recordes na quantidade de refugiados recebidos: 245.000 em 2014 e 2015.

Um suicida matou pelo menos 28 pessoas dentro de uma mesquita xiita na capital do Afeganistão, Cabul, afirmaram autoridades e testemunhas. Porta-voz do Ministério da Saúde, Ismail Kawasi disse que pelo menos 45 pessoas se feriram no ataque.

Kawasi disse também que pelo menos uma criança pequena está entre os mortos. Diretor do departamento de investigação criminal da polícia de Cabul, Faredoon Obiadi afirmou que o autor do ataque detonou o colete de explosivos que levava em meio às pessoas que estavam dentro da mesquita Baqir-ul Ulom, no oeste da capital afegã. O ataque ocorreu no primeiro andar do prédio, onde fiéis se reuniam para lembrar a morte de Imam Hussein, neto do profeta Maomé e um mártir icônico para os xiitas, em Kerbala, no Iraque, no ano 680 d.C.

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Até agora, nenhum grupo reivindicou a autoria do ataque, mas militantes fundamentalistas sunitas como o Taleban e o Estado Islâmico veem os xiitas como apóstatas e frequentemente atacam mesquitas e reuniões públicas deles.

A Anistia Internacional condenou o ataque deliberado contra os civis. As autoridades afegãs disseram que investigarão o crime e levarão os responsáveis à justiça.

Os xiitas representam cerca de 15% da população de cerca de 30 milhões do Afeganistão. Durante os anos de domínio do Taleban, as celebrações públicas dos xiitas estavam banidas, mas eles ganharam mais espaço após a queda do grupo sunita. Fonte: Associated Press.

Uma famosa mesquita de Mumbai anunciou nesta segunda-feira (24) que permitirá novamente a entrada de mulheres no templo, depois de uma áspera batalha sobre este tema.

A fundação que dirige o edifício havia decidido proibir o acesso das mulheres ao santuário da mesquita Haji Ali Dargah em 2011, por considerar que a proximidade das mulheres do túmulo de um santo um "pecado grave" no Islã.

São vários os sítios religiosos na Índia que proíbem tradicionalmente o acesos das mulheres aos espaços mais sagrados de templos e mausoléus, restrições que provocam campanhas contrárias.

A justiça se posicionou contra a proibição, com o argumento de que violava o princípio constitucional do direito à igualdade. Isso obrigou a fundação a recorrer à Suprema Corte indiana.

Nesta segunda-feira, no entanto, a fundação comunicou à mais alta instância judicial do país que aceitará novamente as mulheres, mas pediu algumas semanas para poder instalar uma entrada paralela que será reservada ao público feminino.

A mesquita Haji Ali Dargah, construída no século XV, é uma das mais simbólicas de Mumbai e atrai milhares de visitantes todas as semanas. Um grupo de defesa dos direitos tas mulheres muçulmanas celebrou "a vitória para os direitos das mulheres".

A cidade alemã de Dresden foi cenário de dois ataques com bomba - um deles contra uma mesquita - que não deixaram feridos, anunciou a polícia, que atribuiu as explosões a "motivos raciais".

O primeiro atentado aconteceu na segunda-feira (26) à noite diante de uma mesquita, onde estavam um imã, sua esposa e os dois filhos, informou a polícia, que encontrou os vestígios de uma bomba de fabricação caseira.

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Trinta minutos depois, a polícia foi alertada sobre uma explosão em um terraço de um centro de convenções desta cidade do leste da Alemanha. O artefato utilizado também era da fabricação caseira.

"Apesar de até agora nenhuma reivindicação ter sido feita, devemos partir do princípio que se tratam de atos de caráter xenófobo", afirmou o chefe da polícia local, Horst Kretzschmar.

Dresden receberá na próxima segunda-feira a cerimônia do 26º aniversário da reunificação da Alemanha, que terá as presenças da chanceler Angela Merkel e do presidente federal, Joachim Gauck.

Intensos bombardeios continuaram na cidade de Aleppo, no norte da Síria, nesta sexta-feira, atingindo uma clínica e uma mesquita, além do consulado da Rússia. O ataque de um grupo rebelde contra a mesquita, que fica na área controlada pelas forças governamentais, deixou ao menos 15 mortos.

Já o bombardeio contra a clínica, que fica em uma área rebelde, provocou graves danos no edifício e deixou vários feridos.

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O Ministério das Relações Exteriores russo condenou o bombardeio de seu consulado, chamando-o de um "ataque terrorista". Segundo o ministério, ninguém ficou ferido quando um morteiro atingiu o local. Todos os diplomatas russos foram transferidos para fora de Aleppo em janeiro de 2013 e, desde então, o consulado foi guardado por cidadãos sírios.

A Rússia disse acreditar que o ataque de morteiro foi realizado pela Frente Nusra, afiliada da Al-Qaeda. O ataque contra a clínica ocorreu pouco mais de 24 horas depois de um bombardeio contra um hospital apoiado pela ONG Médicos Sem Fronteiras (MSF), nesta mesma zona rebelde.

O número de vítimas no ataque ao hospital Al-Quds subiu para 50, segundos informações atualizadas da ONG. Apenas nesta semana, cerca de 200 civis morreram na cidade. Fonte: Associated Press.

Autoridades dos EUA disseram neste sábado (26) que o incêndio que destruiu boa parte de uma mesquita em Houston (Texas) é suspeito. O incidente no prédio da Sociedade Islâmica da Grande Houston foi noticiado na tarde de sexta-feira (25). Apesar dos estragos, ninguém se feriu.

Segundo a agente especial Nicole Strong, do Escritório Federal de Álcool, Tabaco, Explosivos e Armas de Fogo, o incêndio na mesquita tinha "diversos pontos de origem", o que geralmente é indício de um ato premeditado. O Departamento de Bombeiros de Houston está ajudando nas investigações, inclusive coletando vídeos das câmeras de segurança e outros materiais.

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Mustafaa Carroll, diretor-executivo do capítulo de Houston do Conselho de Relações Américo-Islâmicas, pediu que o incidente seja investigado, citando uma recente onda de vandalismo contra mesquitas. "Nós pedimos que as autoridades investiguem o possível motivo para esse incêndio", afirmou em comunicado. Dramane Diallo, um dos trabalhadores da mesquita, disse que a unidade não tem cozinha ou outros equipamentos que poderiam ter causado um curto-circuito. "É muito difícil acreditar que foi um acidente", comentou. Fonte: Associated Press.

O papa Francisco visitará uma mesquita e um campo de refugiados na República Centro-Africana e uma favela no Quênia, duas de suas etapas durante uma viagem ao continente africano em novembro.

A viagem, com grandes medidas de segurança, acontecerá de 25 a 30 de novembro. O pontífice desembarcará no Quênia, depois seguirá para Uganda, onde permanecerá dois dias, e encerrará a visita na República Centro-Africana, segundo a agenda divulgada pelo Vaticano este sábado.

Os três países têm importantes comunidades católicas e enfrentam graves problemas étnicos e conflitos civis. Em Nairóbi, Francisco visitará uma grande favela no bairro de Kangemi, onde quase 100.000 pessoas vivem em condições difíceis.

Francisco visitava regularmente favelas em seus anos como arcebispo de Buenos Aires e gosta de 'driblar' o protocolo para se aproximar da multidão. Durante a visita, o papa se reunirá com representantes de todas as religiões para estimular o diálogo.

Em Entebbe, Uganda, o papa vai recordar a canonização dos primeiros santos africanos, realizada por Paulo VI em 1964, quando elevou aos altares 22 jovens que foram assassinados em 1878 por se negarem a abrir mão da fé cristã.

Na capital da República Centro-Africana, o pontífice visitará um campo de refugiados e depois se reunirá com líderes da comunidade muçulmana na mesquita de Kuduku.

Seu último ato será uma grande missa no campo de futebol de Barthelemy Boganda.

Um incêndio foi registrado neste sábado em uma mesquita de Londres, considerada a maior da Europa ocidental. Dez caminhões do corpo de bombeiros foram enviados para tentar controlar o incêndio na mesquita de Baitul Futuh, em Morden, no sudoeste de Londres. A fumaça era visível em toda a cidade.

Um homem, de cerca de 40 anos, foi internado em um hospital por inalar fumaça, informou o serviço de ambulâncias londrino.

A mesquita, da comunidade muçulmana Ahmadia, é um local de encontro e celebração de eventos sociais e religiosos. O fogo afetou quase toda a metade do andar térreo do edifício, o primeiro andar e parte do teto.

A Brigada londrina dos bombeiros destacou que o incêndio não afetou os escritórios administrativos da mesquita. As causas do incêndio do complexo, com capacidade para abrigar 10.500 pessoas, são desconhecidas. Não havia fiéis no prédio no momento do ocorrido.

O grupo extremista islâmico Boko Haram explodiu na noite de domingo (5) duas bombas em uma mesquita lotada e em um restaurante da elite muçulmana na cidade de Jos, na Nigéria, matando ao menos 44 pessoas, disseram autoridades.

As explosões ocorreram horas depois de uma mulher-bomba ter explodido em uma igreja evangélica lotada na cidade de Potiskum, matando ao menos cinco pessoas, segundo testemunhas.

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Em Jos, além das 44 pessoas que morreram, 67 ficaram feridas, disse Abdussalam Mohammed, coordenador da Agência Nacional de Gestão de Emergência. A polícia confirmou as explosões e disse que um número final deve aumentar, pois a equipe de resgate ainda escavava os escombros.

A explosão na mesquita teve como alvo o líder clérigo Sani Yahaya, da organização Jama'atu Izalatul Bidia, que prega a coexistência pacífica de todas as religiões.

De acordo com sobreviventes, um homem vestido de branco disparou contra o líder e depois se explodiu. Yahaya saiu ileso. Segundo as testemunhas, o líder era um grande estudioso islâmico que se pronunciou contra o Boko Haram.

Outra bomba explodiu em Shagalinku, um restaurante frequentado por governadores e outros políticos.

Também neste domingo, extremistas retornaram às aldeias do nordeste na Nigéria, que foram atacadas três dias antes. Eles mataram nove aldeões, queimaram 32 igrejas e cerca de 300 casas, disse Stephen Apagu, presidente de um grupo de autodefesa no estado de Borno, em Askira-Uba, uma região do governo local. Ele disse que a milícia matou três militantes.

Os ataques de domingo são os mais recentes de uma série atribuída ao Boko Haram, que em uma semana matou mais de 250 pessoas. O Boko Haram se tornou um braço do grupo Estado Islâmico na África Ocidental no início deste ano. Fonte: Associated Press.

O incêndio em uma mesquita na Suécia no dia de Natal, que deixou cinco feridos e que suspeitava-se ser criminoso, seria o resultado de um acidente causado por um curto-circuito em uma fritadeira, noticiou nesta segunda-feira um jornal local.

A polícia inicialmente considerou se tratar de um ato criminoso depois de uma testemunha contar ter visto uma pessoa jogando um objeto incendiário por uma das janelas da mesquita de Eskilstuna, 90 km a oeste de Estocolmo.

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Mas a testemunha não pôde ser encontrada e, de acordo com uma fonte policial citada pelo jornal Eskilstuna-Kuriren, a investigação centra-se agora na hipótese da fritadeira.

Questionado pela AFP, um porta-voz da polícia, Fredrik Walllen, não quis confirmar essa tese. "Eu não sei se foi voluntário, causado por imprudência ou um simples acidente [...] O inquérito ainda não foi concluído", disse ele.

Quatro dias após o incêndio, outro incêndio, desta vez claramente de origem criminosa, ocorreu na mesquita de Eslöv (sul), e uma bomba incendiária foi lançada em 1º de janeiro contra a mesquita de Uppsala (leste).

A revista antirracista Expo contabilizou mais de uma dúzia de ataques a mesquitas na Suécia em 2014, obscurecendo a imagem de um país conhecido por sua atitude tolerante.

O secretário-geral da Organização para a Cooperação Islâmica, Iyad Madani, a maior organização islâmica do mundo, fez uma rara visita nesta segunda-feira à mesquita de Al-Aqsa, em Jerusalém. Ele pediu aos muçulmanos que sigam seu exemplo e se dirijam à cidade para fortalecer a reivindicação palestina ao local sagrado.

A visita do líder da organização, que reúne 57 países, acontece num momento sensível, após meses de tensões e violência por causa da localização do templo, uma área sagrada tanto para judeus quanto para muçulmanos na Cidade Velha de Jerusalém, embora a

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Madani é cidadão da Arábia Saudita, país que não tem relações diplomáticas com Israel, mas que atua como guardião dos locais mais importantes para o Islã. A mesquita de Al-Aqsa é o terceiro local mais sagrado para o Islã, depois de Meca e Medina, cidades que ficam em território saudita.

"Vir à mesquita é um direito para mim e para todos os muçulmanos", declarou Madani. "É nosso direito vir aqui e orar aqui. Nenhuma autoridade de ocupação deve tirar este direito de nós."

Israel tomou Jerusalém Oriental, o que inclui a Cidade Velha, durante a Guerra dos Seis Dias, em 1967, e anexou a área, medida que não é reconhecida internacionalmente. Os palestinos querem que Jerusalém Oriental seja a capital de seu futuro Estado, mas Israel afirma que não permitirá que a cidade seja dividida.

A colina onde está a mesquita está no centro de uma disputa. Conhecida pelos judeus como Monte do Templo e como Nobre Santuário pelos muçulmanos, o local é o mais sagrado para o judaísmo, pois é reverenciado como a localização de antigos templos hebreus. Apesar disso, segundo a ortodoxia judaica, os judeus não devem ir até lá.

No ano passado, as visitas de judeus nacionalistas deram origem a rumores de que Israel estaria planejando assumir o controle da área. Israel negou as afirmações, mas as tensões levaram a violentos protestos palestinos. Israel restringiu o acesso de muçulmanos à colina e uma série de ataques palestinos resultou na morte de 11 pessoas. Fonte: Associated Press.

Uma mesquita sueca sofreu nesta segunda-feira um incêndio de origem criminosa, mas os bombeiros dominaram rapidamente o fogo, indicou a polícia.

O incêndio, de origem criminosa, segundo os bombeiros, ocorreu na cidade de Eslov, no sul da Suécia, e provocou danos parciais na mesquita, situada no térreo de um edifício.

Trata-se da segunda mesquita incendiada na Suécia nos últimos cinco dias.

Na quinta-feira, no Natal, cinco pessoas ficaram feridas no incêndio de uma mesquita no térreo de um edifício de Eskilstuna, norte do país.

A polícia não pôde determinar no momento se o incêndio, deflagrado quando havia 70 muçulmanos na mesquita, foi resultado de um atentado ou foi acidental.

Nos últimos anos foram registrados atos hostis contra muçulmanos sem que a polícia tenha avançado nas investigações.

Em novembro de 2013, uma pessoa lançou patas de porco em uma mesquita de Fittja, subúrbio de Estocolmo.

Em janeiro de 2014, desconhecidos pintaram suásticas na porta de uma mesquita de Estocolmo.

O continente americano foi descoberto pelos muçulmanos no século XII e não pelo navegador genovês Cristóvão Colombo mais de dois séculos depois, afirmou neste sábado (15) o presidente turco Recep Tayyip Erdogan.

"Os contatos entre América Latina e o islã remontam ao século XII. Os muçulmanos descobriram a América no ano de 1178, não Cristóvão Colombo", disse Erdogan em um discurso durante uma reunião de líderes muçulmanos de países da América latina organizado pelas autoridades turcas.

"Os marinheiros muçulmanos chegaram a América em 1178. Colombo menciona a existência de uma mesquita em uma colina sobre a costa cubana", insistiu.

Neste sentido, Erdogan se mostrou favorável a participar na construção de uma mesquita no local citado pelo explorador genovês. "Gostaria de falar com meus irmãos cubanos, uma mesquita ficaria perfeita nesta colina também atualmente", completou o chefe de Estado conservador-islâmico.

Segundo os livros de história, Cristóvão Colombo foi o primeiro estrangeiro a pisar no continente americano, em 1492, quando tentava descobrir uma nova rota para chegar à Índia.

Uma corrente extremamente minoritária de historiadores e teólogos muçulmanos coloca em dúvida a descoberta, com a sugestão de uma presença muçulmana anterior a esta data, mas nunca foi descoberto qualquer vestígio desta presença.

Em um artigo polêmico publicado em 1996, o historiador Youssef Mroueh menciona um trecho dos relatos de Colombo que faria referência a uma mesquita observada em Cuba.

Mas outros historiadores descartaram de maneira unânime a hipótese e ressaltaram que a "mesquita" era apenas uma imagem metafórica utilizada para descrever a forma da paisagem.

Eleito presidente em agosto, Erdogan governa a Turquia desde 2003, quando assumiu o cargo de primeiro-ministro, e é famoso por suas declarações polêmicas dentro e fora do país.

O atirador que matou um soldado e, em seguida, invadiu o Parlamento do Canadá queixava-se de que a mesquita de Vancouver era muito liberal e inclusiva. Ele foi impedido de frequentar o local após passar diversas noites na mesquita, mesmo diante de pedidos para que parasse com a prática.

Aasim Rashid, porta-voz da Associação Muçulmana British Columbia, disse que Michael Zehaf-Bibeau visitou a mesquita Masjid Al-Salaam durante três ou quatro meses entre o fim de 2011 e início de 2012. Zehaf-Bibeau, segundo ele, se tornou um problema quando começou a usar a mesquita como acomodação, e reclamava da decisão da administração do local de manter o local aberto a visitação por não muçulmanos.

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"A administração da mesquita explicou-lhe que esta é a forma como eles gerenciam a mesquita e que manterias as portas abertas a todos os muçulmanos e não muçulmanos que quisessem visitar", disse Rashid.

Zehaf-Bibeau, de 32 anos, foi morto a tiros dentro do Parlamento. As motivações para seus atos ainda são desconhecidas, mas primeiro-ministro canadense, Stephen Harper, qualificou o episódio de ataque terrorista. O derramamento de sangue aumentou os temores de que o Canadá poderá sofrer represálias por se juntar a campanha aérea liderada pelos Estados Unidos contra os extremistas do Estado Islâmico no Iraque e na Síria. Fonte: Associated Press

O presidente da Síria, Bashar Assad, fez uma rara aparição pública neste sábado, participando de orações em uma mesquita da capital do país, Damasco, marcando o início do importante feriado muçulmano de Eid al-Adha, enquanto uma ofensiva do Estado Islâmico perto da fronteira com a Turquia se intensificava.

A televisão estatal síria exibiu imagens de Assad orando na mesquita al-Numan Bin Bashir, junto com funcionários do governo e o grão-mufti do país, Ahmad Badreddine Hassoun. Muçulmanos pelo mundo iniciaram a celebração do feriado de três dias neste sábado.

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Assad vinha fazendo raras aparições públicas em meio à guerra civil no país, que já matou mais de 190 mil pessoas, segundo cálculos de ativistas. A última vez que ele apareceu em público foi em julho, quando participou de orações durante o feriado de Eid al-Fitr, que marca o fim do Ramadã, mês considerado sagrado pelos muçulmanos.

No norte do país, intensos combates continuaram nos arredores da cidade de Kobani. Combatentes do Estado Islâmico estão tentando capturar a cidade para abrir uma ligação direta entre suas posições em Alepo e o reduto de Raqqa, no leste do país.

Kobani e arredores estão sob ataque desde meados de setembro, com militantes capturando dezenas de aldeias curdas próximas. Após os ataques, que obrigaram cerca de 160 mil sírios a fugir, milícias curdas lutam para repelir o avanço dos militantes nos arredores da cidade, também conhecida como Ayn Arab. Fonte: Associated Press.

Um ataque realizado a uma mesquita sunita no Iraque deixou pelo menos 64 pessoas mortas nesta sexta-feira (22) e ainda contribuiu para que fossem interrompidas as negociações entre parlamentares iraquianos para a formação de um novo governo. Indignados com a ação, os representantes sunitas no parlamento abandonaram as conversas. O abandono cria um grande desafio para o primeiro-ministro interino Haider al-Abadi, um xiita que tem se esforçado para criar um governo inclusivo e capaz de confrontar grupos rebeldes.

Ainda não está totalmente claro se o atentado é de autoria de militantes xiitas ou de membros do Estado Islâmico. O ataque aconteceu na vila de Imam Wais, cerca de 120 quilômetros a nordeste de Bagdá, capital do país, e, segundo testemunhas, começou com um ato suicida na entrada da mesquita. Em seguida, homens entraram no templo atirando contra aqueles que rezavam. Além das 64 mortes, outras 60 pessoas ficaram feridas.

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As fontes disseram que combatentes do grupo Estado Islâmico vem tentando convencer integrantes de duas importantes tribos sunitas locais - a Oal-Waisi e a al-Jabour - a juntar-se a eles, mas até agora as tribos têm se recusado. As cidades de Jalula e al-Saadiyah caíram recentemente nas mãos dos militantes do Estado Islâmico, mas Imam Wais continua sob controle do governo.

Autoridades de Imam Wais disseram que as forças de segurança iraquianas e milicianos xiitas correram para o local após o ataque para reforçar a segurança na região, mas foram impedidos por bombas plantadas pelos militantes, medida que permitiu que eles fugissem. Quatro milicianos xiitas foram mortos e treze ficaram feridos pelos explosivos.

Em comunicado divulgado nesta sexta-feira, o sacerdote xiita mais influente do Iraque, o grande aiatolá Ali al-Sistani, afirmou que os líderes políticos do país deveriam deixar de lado suas diferenças e se apressar em formar um novo governo, "realista e factível", em meio à insurgência cada vez maior dos sunitas. Ele acresceu que o próximo governo deveria ser formado por candidatos que "realmente se importam com o futuro do país e com seus cidadãos".

O primeiro-ministro Haider al-Abadi tem até o próximo dia 10 de setembro para apresentar uma lista com nomes que possam ocupar o parlamento e, posteriormente, serem aprovados. No entanto, as recorrentes disputas políticas têm dificultado o cumprimento dos prazos. Desde o começo do ano, o Iraque vem sendo palco de ataques coordenados por extremistas do Estado Islâmico, com o apoio em alguns locais de militantes sunitas. A crise se agravou em junho, quando o grupo tomou o controle de Mosul, a segunda maior cidade do país. Fonte: Associated Press.

Militantes atacaram uma mesquita sunita numa província próxima a capital iraquiana durante as orações desta sexta-feira (22), matando pelo menos 46 pessoas e deixando mais de 50 feridas. Um oficial do Exército e um policial disseram que suicidas invadiram a mesquita Musab bin Omair, na vila de Imam Wais, província de Diyala, e detonaram os explosivos que levavam junto ao corpo, antes de homens armados entrarem no local e abrirem fogo contra os fiéis.

As fontes disseram que combatentes do grupo Estado Islâmico vem tentando convencer integrantes de duas importantes tribos sunitas locais - a Oal-Waisi e a al-Jabour - a juntar-se a eles, mas até agora as tribos têm se recusado. Dois funcionários da área da saúde confirmaram os números de mortos e feridos. Todas as fontes falaram em condição de anonimato.

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As cidades de Jalula e al-Saadiyah caíram recentemente nas mãos dos militantes do Estado Islâmico, mas Imam Wais, cerca de 120 quilômetros a nordeste de Bagdá, continua sob controle do governo.

Autoridades de Imam Wais disseram que as forças de segurança iraquianas e milicianos xiitas correram para o local após o ataque para reforçar a segurança na região, mas foram impedidos por bombas plantadas pelos militantes, medida que permitiu que eles fugissem. Quatro milicianos xiitas foram mortos e treze ficaram feridos pelos explosivos. Fonte: Associated Press.

Ataques aéreos israelenses contra o Hamas em Gaza atingiram uma mesquita e um centro para pessoas com deficiência, provocando a morte de duas mulheres. O número de mortes entre os palestinos desde o início da ofensiva já passa de 120, conforme autoridades palestinas.

As Forças Armadas israelenses disseram que a mesquita escondia foguetes como os que foram utilizados em disparos militantes de Gaza contra Israel em resposta à ofensiva de cinco dias. Os militares disseram ainda que investigam alegações sobre os outros locais atingidos.

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Em Israel, o fluxo contínuo de foguetes não provocou nenhuma morte. O porta-voz do Ministério da Saúde de Gaza Ashraf al-Kidra ressaltou que ataques israelenses durante a noite elevaram o número de mortos a mais de 120, com mais de 920 feridos.

Neste sábado, a ofensiva não mostrava sinais de desaceleração. O ministro da Defesa de Israel, Moshe Yaalon, disse que o país deve se preparar para mais dias de confronto. "Vamos continuar punindo o Hamas até o retorno da calma e segurança para o sul de Israel e o resto do país", disse Yaalon após reunião com autoridades de segurança.

O Hamas acusa Israel de atingir mais de uma mesquita com os ataques. "O bombardeio de duas mesquitas em Gaza durante a madrugada mostra quão bárbaro é esse inimigo e quão hostil é ao Islã", disse Husam Badran, porta-voz do Hamas em Doha, no Qatar. "Esse terrorismo nos dá o direito de ampliar as respostas para deter esse ocupante."

As Forças Armadas israelenses divulgaram uma imagem aérea da mesquita que dizem ter atingido, argumentando que o Hamas escondeu foguetes nela e perto de outro local religioso e de casas de civis. "Os terroristas do Hamas exploram de forma sistemática e escolhem colocar os palestinos em Gaza no caminho do perigo e continuam colocando as suas posições entre áreas civis e mesquitas, provando mais uma vez o seu desprezo pela vida humana e pelos locais sagrados", disse o tenente-coronel Peter Lerner, porta-voz militar israelense.

As Forças Armadas de Israel dizem ter atingido mais de 1.100 alvos, incluindo lançadores de foguetes, centros de comando e de fabricação de armas e instalações de armazenamento. No entanto, as autoridades de Gaza argumentam que os ataques também atingiram instituições de caridade e bancos, bem como casas para pessoas com deficiência e mesquitas. O "Domo de Ferro", sistema de defesa de Israel, interceptou mais de 130 foguetes disparados contra o país. Fonte: Associated Press.

Mais de 40 pessoas ficaram feridas, algumas em estado crítico, na explosão de uma bomba nesta sexta-feira (20) na mesquita Sufi, no subúrbio de Islamabad, indicaram autoridades. Um porta-voz da polícia indicou que a explosão havia ocorrido em meio a uma distribuição de alimentos para cerca de 200 fiéis durante uma celebração anual na mesquita, situada cerca de 15 quilômetros a noroeste da cidade.

Os feridos foram levados para dois hospitais do governo na capital e para um na cidade vizinha de Rawalpindi. "Recebemos 30 pacientes, a maioria com ferimentos menores. Mas cinco deles estão em estado crítico", indicou uma porta-voz do Instituto Paquistanês de Ciências Médicas de Islamabad (PIMS, nas siglas em inglês).

Apesar das milhares de mortes causadas pela violência insurgente nos últimos anos, ataques na capital têm sido raros. O Paquistão está em alerta máximo no momento em que os militares atacam redutos de extremistas no Waziristão do Norte, perto da fronteira com o Afeganistão, em uma operação contra o Talibã paquistanês.

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