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Trabalhadores do transporte público em Paris e em Londres fazem um dia de paralisações, nesta quinta-feira (10), para reivindicar aumento salarial, entre outras pautas, em um contexto de inflação.

No caso da França, a greve também tem como objetivo aumentar a pressão sobre o presidente Emmanuel Macron, antes de ele apresentar ao Parlamento um polêmico projeto que visa adiar a idade de aposentadoria de 62 para 65 anos.

"Queremos mostrar que, se quisermos nos mobilizar, sabemos como fazer isso", disse o secretário-geral do sindicato FO, Frédéric Souillot.

No final de 2019 e início de 2020, uma greve contra a primeira tentativa de adotar essa reforma interrompeu o transporte público por semanas.

Quase 12 milhões de usuários utilizam diariamente o metrô, ônibus, ou trens operados pela empresa RATP, que foi forçada a fechar, ou limitar, o serviço no horário de pico em quase todas as linhas de metrô da capital. Muitos passageiros atenderam aos pedidos para que evitassem o transporte público.

Nesse contexto, as ruas de Paris registraram um aumento de veículos, motocicletas e ciclistas, em relação aos dias anteriores.

Nas últimas semanas, os sindicatos convocaram greves em vários setores para reivindicar aumentos salariais, em meio ao aumento dos preços de energia e dos alimentos, devido à guerra na Ucrânia.

Os sindicatos da RATP também denunciam a falta de contratações, o que tem causado, nos últimos meses, atrasos no serviço e menor frequência de passagem.

O governo deve nomear o ex-primeiro-ministro Jean Castex como chefe da RATP.

Em 18 de outubro, quatro sindicatos convocaram uma greve geral na França, onde 107.000 pessoas se manifestaram nas ruas. Hoje, apenas a central CGT convocou uma greve em todos os setores.

Os serviços de trens de alta velocidade, operados pela empresa ferroviária SNCF, funcionarão normalmente. São esperadas apenas pequenas interrupções nas linhas regionais.

- Metrô mais antigo do mundo para -

Também nesta quinta-feira, milhões de pessoas foram afetadas por uma greve no metrô de Londres, cujos funcionários protestam contra um plano de reestruturação e modificação de aposentadorias, em um contexto de alta inflação e de crise pelo aumento do custo de vida.

O metrô mais antigo do mundo ficou quase completamente paralisado. A maioria das linhas suspendeu totalmente o tráfego, enquanto algumas poucas mantiveram um serviço muito reduzido. Apenas a moderna e automatizada Linha Elizabeth, inaugurada em maio, operava praticamente com normalidade, embora algumas de suas estações permanecessem fechadas.

"Esta greve bloqueia toda cidade", disse à AFP o português Rodrigo Alex, cabeleireiro de 21 anos, na estação de Kentish Town, no norte da capital britânica.

Carros e bicicletas se multiplicaram nas ruas da cidade e aqueles que puderam optaram pelo teletrabalho, uma prática generalizada em alguns setores desde a pandemia da Covid-19.

O metrô de Londres, que transporta até cinco milhões de passageiros por dia, foi abalado por várias greves nos últimos meses. Convocada pelos sindicatos RMT e Unite, a desta quinta-feira se opõe à eliminação de 600 postos de trabalho e a um plano para modificar o financiamento das suas pensões.

Nos últimos meses, o Reino Unido tem sido palco de inúmeras greves em diferentes setores: do serviço postal aos portos e telecomunicações, passando pelo sistema jurídico.

Ontem, os enfermeiros votaram a favor de uma greve nacional sem precedentes para reivindicar aumentos salariais acima da inflação, que já passa de 10%.

Nesta segunda (1º), em seis horas, o Recife registrou, em média, 72,20 milímetros de chuva, o equivalente a cerca de dez dias de chuva prevista para o mês de março. Aliadas à alta de da maré, que chegou a 2,4 metros às 5h40, as fortes precipitações causaram uma série de alagamentos na capital pernambucana.

Ao longo do dia, a Emlurb registrou três ocorrências de quedas de árvores na capital pernambucana- dias na Rua dos Navegantes, em Boa Viagem, na Zona Sul, e outra próxima ao Procape, no bairro de Santo Amaro, Centro.

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A Prefeitura do Recife diz ter reforçado, dentro da Ação de Inverno, os trabalhos de contenção definitiva das encostas. Na tentativa de impedir os desabamentos, a gestão municipal tem em andamento 32 intervenções, totalizando R$ 49,6 milhões em investimentos.

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O Governo Estadual de São Paulo lançou a opção de pagar bilhetes de embarque da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM) ou do Metrô por meio de QR Code.

A nova funcionalidade permite aos passageiros comprarem o bilhete online e realizar o pagamento por meio do aplicativo TOP, que está disponível nos sistemas Android e iOS. Feito isso, basta aproximar a tela do celular nos sensores das catracas que dispõem da tecnologia.

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No aplicativo é possível comprar até dez bilhetes por dia, por R$4,40 cada. As passagens ficam disponíveis na interface do TOP, e não possuem prazo de validade. A funcionalidade promete ao usuário maior segurança, eficiência e comodidade, uma vez que não será necessário contatos físicos ou manuseios de cédulas de dinheiro.

De acordo com o Governo Estadual de São Paulo, em breve também será disponibilizada a opção de comprar o bilhete digital pelas estações, que nesse caso será impresso.

Embora a versão em papel do QR Code não possua prazo de validade, é recomendado que o uso seja feito em até 72h, pois danos na impressão podem prejudicar o bilhete. Outra recomendação é a de não dobrar, molhar ou rasgar o passe, já que também pode causar problemas na leitura.

O Governo Estadual de São Paulo garante que, durante a implementação da nova tecnologia, funcionários da CPTM e do Metrô de SP estarão disponíveis para ajudar passageiros que tiverem dificuldade com a tecnologia.

Os parlamentares que compõem a CPI Mista do Metrô, devem se reunir nesta terça-feira (2) para escolher o presidente, o vice-presidente e o relator da comissão. A primeira reunião da CPI, que aconteceu no início de agosto, os trabalhos não andaram e o presidente não foi escolhido. 

A CPMI do Metrô vai investigar as denúncias de corrupção, formação de Cartel e irregularidades nas licitações e contratos nas linhas de trens e metrôs do Distrito Federal e de São Paulo, com verbas federais. A reunião está marcada para às 14h no Senado. 

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Após assembleia finalizada no início da noite desta quinta-feira (29), os metroviários de Pernambuco decidiram que não vão participar do Dia Nacional de Mobilização e Paralisação, marcado para esta sexta-feira (30). De acordo com o presidente do Sindicato dos Metroviários de Pernambuco (Sindmetro), Diogo Morais, como apenas 130 pessoas participaram da reunião, realizada na Estação Central do Recife, área central da cidade, a categoria optou por não paralisar as atividades.

“Vamos marcar outra data para discutirmos sobre a possibilidade da paralisação. Continuamos lutando contra a PL 4.330, a privatização dos metrôs e ainda queremos mais segurança para a categoria”, disse Morais. Mesmo não participando do protesto de amanhã, os metroviários garantem que são a favor do ato.

Diferente dos metrôs, representantes da Oposição Rodoviária de Pernambuco CSP Conlutas confirmaram que participarão do protesto. Confira também como ficou a situação dos ônibus.

PL 4.330 - O Projeto de Lei n. 4.330/2004, caso seja aprovado, permitirá a prática da terceirização de serviços em todas as atividades das empresas e órgãos públicos, sem limites à atividade-meio, sendo, por isso, um atentado à dignidade do trabalhador brasileiro e uma forte ameaça à organização impessoal da Administração Pública.

O trânsito nas grandes metrópoles brasileiras está cada vez mais complicado. No Recife e Região Metropolitana (RMR), por exemplo, nos horários de pico acontecem engarrafamentos e as principais vias são obstruídas pela grande quantidade de veículos, que prejudicam a mobilidade urbana. Além disso, quem precisa usar o transporte público tem ainda mais dificuldade - ônibus lotados, sem boas acomodações, temperaturas elevadas por conta do calor, confusão no momento do embarque, e também há motoristas e cobradores que não atendem bem os passageiros.

Ao embarcar em um veículo o passageiro tem que agir como um “verdadeiro atleta”. Afinal de contas, se manter em pé e seguro, e conseguir passar pelas pessoas até a hora do desembarque exige muito esforço e contorcionismo. A situação piora para quem está acima do peso, porque os “gordinhos” têm mais dificuldades de se acomodarem nos veículos lotados. Além da maioria dos ônibus não possuírem assentos especiais para pessoas com sobrepeso, há casos em que cobradores obrigam os usuários a passar pela catraca, que por ter um espaço reduzido, dificulta a locomoção de quem é gordo e gera constrangimento.

Edilma Barbosa de Lima, de 42 anos de idade, há tempos deixou de utilizar o serviço, uma vez que passou por preconceito de alguns motoristas e cobradores. “Eles dificultavam muito e debochavam. O gordo não é diferente. Nós somos gente e temos direito como as outras pessoas”, desabafa Edilma. Ela revela que discutia bastante com alguns rodoviários que lhe tratavam mal. “Eu discuti muito, porque eu não conseguia passar pela catraca. Eles implicavam comigo”, relembra.

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A mulher opina que nos transportes públicos deveriam existir mais locais reservados para pessoas gordas. “Eu creio que, assim como os idosos têm a parte reservada para eles na frente dos veículos, as empresas deveriam deixar pelo menos uns bancos para os obesos”.

A questão prejudicou um sonho profissional de Edilma. Pelas dificuldades enfrentadas no transporte, ela deixou de estudar. “Eu deixei de fazer o meu curso de técnico em administração por falta da minha mobilidade. Chegou um momento que, faltando apenas meio período para eu terminar o curso, eu já não conseguia subir no ônibus. Eu caía, sem forças, e não conseguia andar”, relata Edilma, emocionada.

A versão do Consórcio  - De acordo com o Grande Recife Consórcio de Transporte, empresa responsável pelos serviços de ônibus no Recife e RMR, existem três mil veículos que atendem os usuários de transporte público, divididos em 385 linhas. Desse número de conduções, apenas 30% possuem assentos reservados para pessoas acima do peso.

A assessoria de comunicação do Grande Recife afirma que os passageiros com dificuldade de passar pelas catracas por conta do tamanho do corpo, não são obrigados a cruzar o espaço. “Desde o ano de 2007, existe uma Lei que garante que as pessoas obesas podem pagar a passagem e descer pela porta dianteira. Se a parte da frente do ônibus também estiver cheia com pessoas idosas, portadoras de necessidades ou gestantes, o usuário pode pagar o bilhete, descer do ônibus e entrar pela porta dianteira”, alerta a assessoria.

As pessoas que sofrerem qualquer tipo de constrangimento devem entrar em contato com o Grande Recife: (81) 3182-5542/ 5544/ 5543.

Metrôs - Segundo a assessoria de comunicação da Superintendência de Trens Urbanos do Recife (CBTU-Metrorec), existem dois assentos exclusivos para pessoas obesas por Veículo Leve sobre Trilho (VLT), e ao todo, existem três VLT´s. A assessoria explica que a quantidade é pequena porque antigamente não existia essa preocupação, com a justificativa de que “o número de obesos não era tão grande”.

No entanto, até a Copa do Mundo de 2014, a CBTU-Metrorec informa que comprará mais 15 trens, todos já com locais exclusivos para passageiros acima do peso. Atualmente, a CBTU-Metrorec possui 25 trens.

Lei em nome dos obesos - O Projeto de Lei 2999/11, que está em análise na Câmara dos Deputados, pretende reservar assentos para pessoas obesas no transporte público coletivo. A proposta altera a Lei do Atendimento Prioritário (10.048/00), que reserva locais para idosos, gestantes, lactantes, pessoas com necessidades especiais e passageiros acompanhados por crianças de colo.

De acordo com a proposta, os veículos de transporte coletivo produzidos um ano após a publicação da respectiva Lei, deverão ser planejados de forma a facilitar o acesso das pessoas obesas. No que diz respeito aos coletivos que já estão em utilização, haverá um prazo de 180 dias para as adaptações necessárias.

O deputado licenciado Aguinaldo Ribeiro (PP-PB) é o autor da proposta. Ele acredita que a lei atual é restritiva por não incluir as pessoas obesas entre as que possuem mobilidade reduzida. O projeto está em tramitação em conjunto com o PL 4427/01, que aguarda inclusão na pauta do Plenário.

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