Tópicos | Sâmia Bomfim

Na última reunião do ano, o Conselho de Ética da Câmara dos Deputados arquivou processo do PL contra a deputada Sâmia Bomfim (Psol-SP). O partido acusou a parlamentar de ofender integrantes da Comissão Parlamentar de Inquérito sobre o Movimento dos Trabalhadores sem Terra em reunião do dia 12 de julho. Segundo a representação, Sâmia Bomfim destratou especialmente o deputado General Girão (PL-RN), a quem teria chamado de “bandido”, “terrorista”, “fascista” e “golpista”. 

De acordo com o relator do processo, deputado Acácio Favacho (MDB-AP), as imagens da reunião da CPI do MST mostram que realmente ocorreu uma discussão entre a deputada e os demais integrantes da comissão. No entanto, conforme o relator, como o microfone estava desligado, não foi possível comprovar que todas as falas foram realmente proferidas como consta na representação do PL.  Além disso, Acácio Favacho entendeu que Sâmia Bomfim apenas expressou sua “opinião crítica” sobre o tema em debate no momento. Por isso, estava protegida pela imunidade parlamentar. 

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“Considerando que os fatos descritos na representação ocorreram durante a reunião de uma CPI realizada em plenário de comissão da Câmara dos Deputados, em contexto de um debate político, pode-se concluir que a representada agiu amparada pela imunidade material conferida aos membros do Congresso Nacional pela Constituição Federal. Trata-se, portanto, de fato atípico insuscetível de configurar afronta ao decoro.” 

Ao se defender da acusação, Sâmia Bomfim reiterou que a representação contra ela, assim como ocorreu com outras deputadas, foi parte de um processo de “perseguição política”.  “Termina um ciclo importante, em que havia aqui no Conselho de Ética vários pedidos de cassação de mandatos, sobretudo de mulheres, que, com a sua combatividade, a sua expressão política, se manifestaram e foram vítimas de perseguição política", disse.

"A gente precisa, no próximo ano, utilizar o Conselho de Ética, de fato, como um instrumento sério, para parlamentares que excedam o seu papel, que atrapalhem o andamento da boa administração da coisa pública, que cometam crimes, cometam violações graves, e não como forma de mostrar contrariedade ou oposição entre legendas”, completou Sâmia. 

O presidente do Conselho de Ética, deputado Leur Lomanto Júnior (União-BA), também fez um apelo aos parlamentares para que tenham moderação nas discussões para evitar processos desnecessários. Segundo o parlamentar, neste ano o colegiado analisou 22 representações por quebra de decoro, todas elas por utilização de “palavras inadequadas”.

*Da Agência Câmara de Notícias

Solicitando que a Braskem tenha as atividades suspensas, a deputada federal Sâmia Bomfim (Psol-SP) encaminhou, no último domingo (3), ofícios em que cobra a responsabilização da empresa pelo risco de desastre ambiental em Maceió, capital de Alagoas. No mesmo dia em que a parlamentar fez o pedido, a Defesa Civil do Estado revelou que o ritmo de afundamento na região próximo à mina, localizada no bairro de Mutange, foi de 0,7 centímetros por hora.

Sâmia enviou os documentos para quatro órgãos: Presidência da República, Procuradoria-Geral da República (PGR), Governo de Alagoas e o Ministério Público do estado de Alagoas (MP-AL). A congressista pediu que a mineradora tenha perdas fiscais, suspensão das atividades e seja investigada quanto à responsabilização diante do possível colapso na cidade.

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“Sem prejuízo das penalidades definidas pela legislação federal, estadual e municipal, o não cumprimento das medidas necessárias à preservação ou correção dos inconvenientes e danos causados pela degradação da qualidade ambiental sujeitará os transgressores", diz trecho dos documentos elaborados pela deputada que afirma que o aprofundamento na região próxima à mina 18 da Braskem se trata de uma "tragédia anunciada".

 

 

 

Os ofícios foram enviados para quatro órgãos: Presidência da República; PGR; Governo de Alagoas; MP-AL (Ministério Público do Estado de Alagoas).Os ofícios foram enviados para quatro órgãos: Presidência da República; PGR; Governo de Alagoas; MP-AL (Ministério Público do Estado de Alagoas).A deputada federal Sâmia Bomfim (Psol-SP) encaminhou, neste domingo, 3, ofícios em que cobra a responsabilização da Braskem pelo risco de desastre ambiental em Maceió.A deputada federal Sâmia Bomfim (Psol-SP) encaminhou, neste domingo, 3, ofícios em que cobra a responsabilização da Braskem pelo risco de desastre ambiental em Maceió.... Leia mais em https://ojornalextra.com.br/noticias/politica/2023/12/98783-samia-bomfim... O conteúdo EXTRA está protegido pela legislação brasileira sobre direito autoral. Essa defesa é necessária para manter o jornalismo vivo e acessível a todos. Se deseja compartilhar, utilize os meios fornecidos no Portal Novo Extra

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O tema da redação do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), aplicado em todo o país neste domingo (5), é um dos assuntos mais aguardados quando se trata da prova. Neste ano, o Enem trouxe à tona uma discussão, através do texto dissertativo-argumentativo, sobre os "Desafios para o enfrentamento da invisibilidade do trabalho de cuidado realizado pela mulher no Brasil". O tema foi enaltecido por parlamentares, ministros e aliados do governo do presidente Lula. 

A primeira-dama Janja Lula da Silva disse no X, antigo Twitter, que "adorou" o tema. Segundo ela, é "difícil, porque a política do cuidado ainda é muito recente e o debate está só começando, mas é urgente e extremamente importante dialogarmos sobre a invisibilidade do trabalho de cuidado da mulher no Brasil".

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"Nós, mulheres, continuamos sendo as principais responsáveis pelo trabalho de cuidado e enfrentamos muitos desafios diariamente para exercer essa função sem deixar de lado as tantas outras atribuições que a sociedade nos impõe. Colocar milhões de jovens e adultos que estão fazendo a prova do Enem para discorrer sobre o assunto é um estímulo importante para a construção da política e do plano nacional de cuidados que estamos construindo no governo @LulaOficial e uma etapa essencial neste caminho para uma sociedade mais justa", escreveu.

A ministra da Ciência e Tecnologia, Luciana Santos (PCdoB), lembrou que segundo pesquisas, as mulheres passam mais tempo em funções domésticas do que os homens.

"Muito bom o tema da redação do ENEM, que acontece hoje. Candidatas e candidatos do Brasil inteiro terão que escrever sobre o enfrentamento da invisibilidade do trabalho de cuidado realizado pelas mulheres. Segundo dados, mulheres passam o dobro do tempo dos homens em funções domésticas e de cuidado com filhos e/ou demais familiares. Essa realidade precisa mudar, isso passa também por uma educação emancipatória!", escreveu. 

A deputada Sâmia Bomfim (PSOL) também usou a rede social para tratar do assunto. "Muito importante o tema da redação do Enem, colocando luz no trabalho do cuidado, que é exercido, muitas vezes, quase que exclusivamente pelas mães - um dos maiores mecanismos de perpetuação das desigualdades de gênero na nossa sociedade... Países como Japão e França adotam medidas exemplares para pensar a totalidade dos desafios da política do cuidado. O Brasil tem uma imensidão pela frente para que a reprodução da força de trabalho saia da invisibilidade e espero que o tema tenha rendido boas reflexões e redações", afirmou.

A presidente nacional do PT e deputada federal, Gleisi Hoffmann (PR), declarou que "é muito oportuno e chama atenção pra desigualdade profunda que sobrecarrega e sub-remunera milhares de mulheres pelo mundo".

"Duplas, triplas jornadas que levam mulheres à exaustão. Segundo relatório da Oxfam, na média, mulheres passam o dobro do tempo no trabalho de casa e cuidados (crianças, idosos, doentes). Somando as horas de trabalho não pago de meninas e mulheres seria equivalente ao quarto maior PIB do mundo, US$ 10,8 trilhões por ano. No Brasil, somos 6 milhões de mulheres a mais que os homens. Debate fundamental e providencial para confrontarmos a sociedade patriarcal em que vivemos e avançarmos em políticas para as mulheres", disse.

Veja outros posicionamentos sobre o tema da redação do Enem:

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O corpo do médico Diego Ralf Bomfim está sendo velado na Casa de Velório Athia, no Jardim Bela Dária, na cidade de Presidente Prudente, interior de São Paulo. O enterro será no final da tarde, no Cemitério Municipal Campal, no Residencial Anita Tiezzi, informou a prefeitura do município, que também manifestou profundo pesar pela morte do médico.

“Ele também foi servidor municipal no período de julho de 2015 a janeiro de 2016, quando atuou como clínico geral na Unidade Básica de Saúde da Cohab (Cohabão)”, destacou a administração municipal em nota.

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Diego, que é irmão da deputada federal Sâmia Bomfim (PSOL-SP), é um dos quatro médicos atingidos por tiros na madrugada de quinta-feira (5), em um quiosque na Praia da Barra da Tijuca, na zona oeste do Rio de Janeiro. Também morreram Perseu Ribeiro e Marcos de Andrade Corsato. Segundo informações publicadas em uma rede social pela irmã de Corsato, ainda não há data nem local para o velório e sepultamento do médico.  

O médico que sobreviveu ao ataque está hospitalizado com quadro de saúde estável.

O grupo estava hospedado em hotel em frente ao quiosque e participava do 6º Congresso Internacional de Cirurgia Minimamente Invasiva do Pé e Tornozelo (Mifas), iniciado nesta quinta-feira (5). Por conta do crime, a organização cancelou a cerimônia de abertura, que seria realizada durante a tarde.

Investigações

A Polícia Civil do Rio de Janeiro investiga a hipótese de eles tenham sido mortos por engano. Investigações preliminares mostraram que os assassinos podem ter confundido uma das vítimas com um criminoso. Os suspeitos dos assassinatos dos médicos seriam integrantes de um grupo criminoso que controla negócios ilícitos em comunidades da zona oeste do Rio.

Suspeitos

A polícia acredita ainda que o engano e a grande repercussão da notícia desagradaram lideranças do Comando Vermelho, facção à qual o grupo criminoso - suspeito de matar os médicos - estaria vinculado. As lideranças da facção teriam ordenado a morte dos assassinos dos médicos.

A hipótese foi levantada depois que a Polícia Civil encontrou, na madrugada desta sexta-feira (6), os corpos de quatro pessoas em dois carros. Dois dos mortos foram identificados como suspeitos de envolvimento com os assassinatos dos médicos. Outros dois ainda não foram identificados. 

A deputada federal Sâmia Bomfim (PSOL-SP) usou as redes sociais para agradecer o apoio que recebeu após o assassinato do irmão, o médico Diego Ralf Bomfim. A parlamentar disse que o médico era o orgulho da família e que estão todos destroçados.

“Diego, meu irmão querido. Você sempre foi nosso maior orgulho. Um homem íntegro, doce, gentil, alegre, brincalhão, inteligente, amigo. Estava começando a realizar seus sonhos pessoais e profissionais, trabalhando muito. De você só tenho boas lembranças, da infância, adolescência, de quando moramos juntos, de quando cuidava do Hugo. Eu te amo pra sempre”, disse.
“Nossa família é muito forte e unida e vamos seguir juntos por você sempre. Também não vamos nos conformar, vamos lutar por justiça. Você sempre incentivou que eu usasse minha voz e posição para brigar pelo certo e pelo justo. Essa briga eu daria tudo pra não precisar dar, mas será a maior de todas elas”, emendou.

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Diego Ralf Bomfim foi um dos três médicos assassinados em um quiosque na orla da Barra da Tijuca, na zona oeste do Rio de Janeiro, na madrugada desta quinta-feira. Marcos de Andrade Corsato e Perseu Ribeiro foram as duas outras vítimas mortas no ataque. O grupo alvejado por tiros tinha quatro médicos, um sobreviveu.

Representantes das famílias das três vítimas estiveram no Instituto Médico Legal do Rio de Janeiro durante a tarde para a liberação dos corpos.

O grupo estava hospedado em hotel em frente ao quiosque e participavam do 6º Congresso Internacional de Cirurgia Minimamente Invasiva do Pé e Tornozelo (Mifas), iniciado nesta quinta-feira. Por conta do crime, a organização cancelou a cerimônia de abertura, que seria realizada durante a tarde.

Mais cedo, a deputada Sâmia Bomfim já havia se manifestado por meio de nota divulgada pela também deputada federal Fernanda Melchionna (PSOL-RS). No texto, Sâmia e o companheiro dela, deputado federal Glauber Braga (PSOL-RJ), pediram uma investigação profunda.

*Com a Agência Brasil

A deputada federal Sâmia Bomfim (PSOL-RJ) declarou em agosto de 2022 que estava recebendo ameaças de morte direcionadas a ela, ao filho, que tem dois anos de idade e ao marido, o deputado Glauber Braga (PSOL-RJ).

Na ocasião, ela chegou a resgistrar um Boletim de Ocorrência sobre as ameaças. Parlamentar combativa e atacada pelas redes e durante sessões das comissões das quais integra na Câmara dos Deputados, a parlamentar teve o irmão brutalmente assassinato junto com outros dois médicos amigos de Diego Ralf de Souza Bomfim, em um quiosque na Barra da Tijuca, zona sul do Rio de Janeiro, na madrugada desta quinta-feira (5).

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Em nota conjunta com o marido e a deputada Fernanda Melchionna (PSOL-SP), Sâmia afirma estar "devastada" e pede que o crime seja investigado. “Pelas imagens divulgadas pela imprensa, tudo indica que se trata de uma execução. Exigimos imediata e profunda investigação para descobrir as motivações do crime, assim como a identificação e prisão dos executores”, solicita em trecho da nota. 

O ministro da Justiça, Flávio Dino pessoalmente pediu que a Polícia Federal acompanhe as investigações do caso, em face da hipótese de relação com a atuação de dois parlamentares federais. 

Os parlamentares da direita se solidarizaram com a deputada Sâmia Bomfim (PSOL-SP) após o assassinato do irmão da parlamentar e dos amigos do médico, Diogo Raflf de Souza Bomfim. Contudo, as mensagens não incluem qualquer pedido de esclarecimento pelas mortes dos três médicos, que ocorreram na noite da quarta-feira (4), em um quiosque na Barra da Tijuca, zona sul do Rio de Janeiro.

O deputado federal Nikolas Ferreira foi ao X prestar solidariedade a adversária política, mas iniciou a mensagem minimizando o crime. "Pelo amor de Deus…Não é momento de debate, mas de acolhimento. Meus pêsames para a Dep. Sâmia Bonfim. Que o Senhor console o coração seu e da sua família. Só quem perde um ente querido sabe o que é essa dor", escreveu o deputado bolsonarista. Outra parlamentar bolsonarista que manifestou seu pesar ao caso foi a deputada federal Bia Kicis (PL-DF), porém ela não pediu a investigação do crime.

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"Quero manifestar meu pesar e minha solidariedade à deputada samiabomfim pelo brutal assassinato de seu irmão, um dos médicos executados nessa madrugada, no RJ. Estendo minhas condolências a todos os familiares de todos os médicos vitimados por essa ação criminosa", afirmou em suas redes sociais. Quem também apenas lamentou as execuções foi o deputado federal Kim Kataguiri (União Brasil-SP).

"Amanhecemos hoje com uma notícia de um crime lamentável ocorrido no nosso país. O irmão da deputada Sâmia Bomfim (PSOL-SP) foi executado no Rio de Janeiro junto com outros 2 médicos. Meus sentimentos à deputada e a todos os familiares e amigos das vítimas", afirmou.

Em tom diferente, os parlamentares da esquerda prestaram solidariedade a Sâmia e pederiam que os crimes sejam esclarecido e com agilidade, como fez a deputada federal Jandura Feghali (PCdoB-RJ).

"Total solidariedade à deputada Samia Bomfim pelo crime brutal de execução que tirou a vida de seu irmão Diego e mais dois companheiros nesta madrugada, todos médicos que participavam de um Congresso no Rio. Meus sentimentos a todos os familiares. Temos que ir fundo e rápido nesta investigação. O fascismo não vai prosperar no Brasil", escreveu a deputada.

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O ministro da Justiça Flávio Dino, através do X, solicitou que a Polícia Federal acompanhe as investigações sobre os crimes. “Em face da hipótese de relação com a atuação de dois parlamentares federais, determinei à Polícia Federal que acompanhe as investigações sobre a execução de médicos no Rio. Após essas providências iniciais imediatas, analisaremos juridicamente o caso. Minha solidariedade à deputada Sâmia, ao deputado Glauber e familiares”.

O Conselho Regional de Medicina de São Paulo (Cremesp) divulgou uma nota em que lamenta os assassinatos de três médicos nesta quinta-feira (5), na cidade do Rio de Janeiro. Marcos Andrade Corsato, Diego Ralf Bomfim e Perseu Ribeiro Almeida foram mortos a tiros quando estavam em um quiosque na orla da Barra da Tijuca, na zona oeste da cidade.

Os três eram médicos ortopedistas e estavam na cidade para participar de um congresso internacional de cirurgia ortopédica, na Barra da Tijuca. Corsato e Bomfim tinham registro profissional no Cremesp. Almeida já havia sido registrado no conselho paulista, mas transferiu seu registro para a Bahia.

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Segundo o conselho paulista, um outro médico ortopedista, também registrado no Cremesp, ficou ferido no ataque e foi internado no Hospital Municipal Lourenço Jorge.

“O Cremesp lamenta profundamente o ocorrido e espera que a Justiça seja feita. Atos de crueldade e violência como os praticados contra esses médicos são inaceitáveis e não podem ficar impunes. O Conselho também encaminhará ofícios na presente data ao Ministério da Justiça e à Secretaria de Segurança Pública do Rio de Janeiro cobrando rigor nas investigações, visando acelerar a apuração do ocorrido”, diz a nota.

A Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia (SBOT) também divulgou uma nota em que manifesta “repúdio e pesar”. “A SBOT ressalta a sua preocupação diante de mais um caso de violência no país”.

Também em nota, a Associação Médica Brasileira (AMB) afirmou que recebeu com consternação a notícia dos assassinatos dos médicos nesta madrugada. "É mais um episódio chocante, produto da violência sistêmica que historicamente parece ser negligenciada no país", afirmou a entidade pedindo celeridade na investigação e na apuração dos fatos e a punição dos criminosos. 

Investigações

Os crimes estão sendo investigados pela Delegacia de Homicídios (DH) da Polícia Civil fluminense. A Polícia Civil de São Paulo e a Polícia Federal (PF) também auxiliarão nas investigações. O procurador-geral de Justiça do Rio de Janeiro, Luciano Mattos, determinou ao Centro de Apoio Operacional das Promotorias de Justiça de Investigação Penal que um promotor de Justiça passe a acompanhar as investigações conduzidas pela Polícia Civil.

“Determinei ao secretário de Polícia Civil que empregue todos os recursos necessários para chegar à autoria do crime bárbaro que tirou a vida de três médicos e feriu outro na Barra da Tijuca. Minha solidariedade aos familiares das vítimas. Entrei em contato com o ministro da Justiça, Flavio Dino, que colocou a Polícia Federal à disposição das investigações. Vamos unir forças para chegar à motivação e aos autores. Esse crime não ficará impune!”, afirmou o governador fluminense, Cláudio Castro, em nota divulgada à imprensa.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) manifestou sua "indignação" pelo assassinato de três médicos nesta quinta-feira (5) em um quiosque da praia da Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro.
O crime foi cometido por um grupo de homens armados que não levou dinheiro nem pertences das vítimas.
"Recebi com grande tristeza e indignação a notícia da execução de Diego Ralf Bomfim, Marcos de Andrade Corsato e Perseu Ribeiro Almeida na madrugada desta quinta-feira", afirmou o petista nas redes socias.
Lula manifestou sua "solidariedade aos familiares dos médicos e a deputada Sâmia Bomfim (PSOL)", irmã do médico Diego Ralf Bomfim.

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Sâmia é esposa do Glauber Braga, que também é deputado do Psol. A primeira-dama também prestou solidariedade aos familiares.

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Um quarto médico que foi baleado na Barra da Tijuca foi submetido a uma cirurgia e está internado em um hospital da região.

Por outro lado, Lula informou que o ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávia Dino, está "acompanhando o caso" .
Nas redes sociais, Dino anunciou que a Polícia Federal (PF) pode colaborar com as investigações da Polícia Civil do Rio e citou a "hipótese" de que os crimes tenham alguma "relação com a atuação dos dois parlamentares": Sâmia e Glauber.

*Da Agência Ansa

O ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino (PSB), afirmou, na manhã desta quinta-feira (5), que a Polícia Federal vai acompanhar as investigações sobre a execução dos três médicos na madrugada de hoje na orla do Rio de Janeiro. Um dos ortopedistas mortos é Diego Ralf de Souza Bomfim, irmão da deputada federal Sâmia Bomfim (PSOL-SP).

Dino afirmou que pela possibilidade de a execução ter relação com a atuação parlamentar de Sâmia e do seu esposo, o também deputado federal Glauber Braga (PSOL-RJ), determinou que a PF acompanhe o caso.

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“Em face da hipótese de relação com a atuação de dois parlamentares federais, determinei à Polícia Federal que acompanhe as investigações sobre a execução de médicos no Rio. Após essas providências iniciais imediatas, analisaremos juridicamente o caso”, escreveu Dino no X, antigo Twitter. O ministro ainda prestou solidariedade aos deputados e seus familiares pela perda.

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Minutos depois, Dino voltou ao X e informou que o secretário-executivo do ministério, Ricardo Capelli, vai acompanhar o caso no Rio: "Sobre a execução dos médicos, conversei agora com o governador do Rio, Cláudio Castro. Polícia Civil já realizando diligências investigatórias. Polícia Federal também. Secretário Executivo do MJ, Ricardo Cappelli, irá ao Rio e reunirá com a direção da PF e com o governo do Estado. Eu estou indo para a Bahia, reforçar ações lá. Reitero a minha solidariedade aos familiares de todas as vítimas".

 Quatro médicos estavam em um quiosque na orla do Rio quando quatro homens chegaram em um carro e dispararam contra eles, três morreram: Marcos de Andrade Corsato, Diego Ralf de Souza Bomfim e Perseu Ribeiro Almeida. Um foi ferido e está hospitalizado. O caso está sendo investigado pela Delegacia de Homicídios. Segundo a Polícia Civil, a perícia foi realizada no local, testemunhas são ouvidas e imagens de câmeras de segurança estão sendo analisadas.  

 

Dos três médicos executados no Rio de Janeiro, na madrugada desta quinta-feira (5), um era irmão da deputada federal Sâmia Bomfim (PSOL-SP). O irmão da parlamentar é o ortopedista Diego Ralf de Souza Bomfim. Diego estava junto com Marcos de Andrade Corsato, Perseu Ribeiro Almeida e mais um médico em um quiosque na orla da Barra da Tijuca, quando homens em um carro pararam no local e dispararam contra as vítimas.

Nas redes sociais, políticos prestam solidariedade à Sâmia. A deputada não havia se posicionado sobre o falecimento do irmão até o fechamento desta matéria. No X, antigo Twitter, a deputada Erika Kokay (PT) desejou que o crime seja elucidado o mais rápido possível.

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“Toda solidariedade à amiga e companheira de lutas Sâmia Bomfim pela perda de seu irmão nesse momento de dor. Solidariedade também às famílias das demais vítimas desse crime bárbaro ocorrido no Rio de Janeiro. Que esse caso seja rapidamente concluído e os assassinos não saiam impunes e sejam devidamente punidos. Força, @samiabomfim”, disse.

“É GRAVÍSSIMA a execução nessa madrugada do irmão da deputada Sâmia Bonfim, o médico Diego Ralf Bonfim, no RJ. Morreram também no atentado os médicos Daniel Proença, Marcos de Andrade Corsato e Perseu Almeida. É fundamental que a Polícia Federal apure e esclareça o ocorrido e se há conexão com outros ataques. Deixo minhas condolências a querida deputada Sâmia Bomfim e aos demais familiares e amigos por essa perda terrível”, escreveu o deputado estadual de São Paulo, Eduardo Suplicy (PT).

“Minha solidariedade a minha amiga deputada @samiabomfim e a sua família pelo bárbaro assassinato de seu irmão e colegas médicos. Que este crime com claros sinais de execução ao estilo miliciano, seja esclarecido. Chocante!”, disse o deputado federal Rogério Correia (PT-MG).

Veja outros posicionamentos:

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Em uma coletiva de imprensa na tarde desta quarta-feira (27), a deputada federal Sâmia Bomfim (PSOL-SP) comemorou o fim da Comissão Processante de Inquérito (CPI) do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST). A CPI se encerrou sem que o relatório final, elaborado pelo deputado bolsonarista Ricardo Salles (PL-SP), fosse submetido à votação.

A psolista, usando um boné do MST, definiu o encerramento da Comissão como "favorável". "Essa CPI teve um movimento que eles [opositores dos governistas] não esperavam que é popularizar o MST ainda mais, torná-lo ainda mais conhecido".

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Através de suas redes sociais, Sâmia afirmou que os parlamentares governistas desempenharam um bom trabalho na Comissão.

"Sem nenhum relatório aprovado, a CPI do MST terminou completamente desmoralizada e o movimento saiu ainda mais forte. Temos muito orgulho da nossa luta e atuação nesses meses de batalha. Agradeço a todos os que acompanharam e lutaram conosco e vamos em frente, ainda mais fortes, para as próximas tarefas", escreveu.

Pelas redes sociais, o deputado federal Lindberg Farias também comemorou o desfecho da CPI. "ACABOU A FARSA! Derrotamos mais uma tentativa de criminalização do MST e da luta digna por reforma agrária no Brasil. Viva o @movimentosemterra. Viva a luta do povo brasileiro por direitos e dignidade!", celebrou. 

 

A deputada federal Sâmia Bomfim (PSOL-SP) foi eleita a "Melhor Deputada" do Brasil e do Sudesta no concurso do Congresso em Foco. A premiação foi entregue na noite da quinta-feira (22). A parlamentar foi eleita como melhor deputada tanto por voto popular quanto por voto dos jornalistas. 

Em suas redes sociais, a deputada celebou a conquista agradecendo as pessoas que deram seus votos. "A noite de ontem foi de muitos prêmios: além de vencer a categoria ‘Melhor deputada’ tanto no voto popular, quanto na votação dos jornalistas, fui escolhida também como a melhor deputada do Sudeste.  Muito obrigada, mais uma vez, a todo mundo que votou, se mobilizou, pediu votos. Essas vitórias são nossas, pois a coragem é um sentimento coletivo! Seguimos juntos!", celebou a parlamentar. 

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"minha deputada.... obrigada por todo esforço e enfrentamento....", comentou uma seguidora. "Prêmio mais que merecido Parabéns samia.", parabenizou outra. "Parabéns!!! Sou mineira, acompanho sua luta. Deus a abençoe. Muito merecido.!!! Aproveite!!!", escreveu uma fã. 

O Conselho de Ética da Câmara dos Deputados vota, nesta terça-feira (12), uma representação contra o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP), apresentada pelo Partido dos Trabalhadores (PT), após uma suposta quebra de decoro do parlamentar. O deputado Josenildo Ramos (PDT-AP) é relator da ação contra o bolsonarista. 

A acusação acontece diante de um episódio de intimidação de Eduardo contra o deputado Marcon (PT-RS) durante reunião da Comissão de Trabalho. Após Marcon ter questionado a facada desferida contra o ex-presidente Jair Bolsonaro em 2018, o filho "03" do antigo mandatário se levantou, xingou e ameaçou o petista.

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Ações contra Carla Zambelli (PL-SP), Nikolas Ferreira (PL-MG), Juliana Cardoso (PT-SP) e Talíria Petrone já foram arquivadas. As deputadas Célia Xakriabá (PSOL-MG), Samia Bomfim (PSOL-SP), Erika Kokay (PT-DF) e Fernanda Melchionna (PSOL-RS), que também devem ter seus casos analisados nesta terça, são alvo por chamar de “assassinos” os deputados que votaram a favor do marco temporal. 

Talíria também foi levada ao Conselho de Ética pelo PL depois de falar que Ricardo Salles (PL-SP) tem relação com o garimpo ilegal. O caso foi arquivado na semana passada pelo colegiado, que ainda não aprovou nenhuma punição a parlamentares neste ano.

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- - > ‘Conselho de Ética processa 7 deputados, incluindo Salles’ 

O Conselho de Ética da Câmara dos Deputados abriu, nesta terça-feira (30), sete processos para apurar representações de quebra de decoro parlamentar. Os requerimentos são contra os deputados Carla Zambelli (PL-SP), Márcio Jerry (PCdoB-MA), Nikolas Ferreira (PL-MG), José Medeiros (PL-MT), Juliana Cardoso (PT-SP), Talíria Petrone (Psol-RJ) e Eduardo Bolsonaro (PL-SP).   

Os relatores dos processos foram sorteados pelo presidente do colegiado, deputado Leur Lomanto Júnior (União-BA). De acordo com o regimento, três nomes são sorteados, mas devem ser excluídos os parlamentares que representam o mesmo estado, bloco ou partido do representado ou da representação. 

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O relator tem 10 dias para elaborar um parecer favorável ao prosseguimento ou arquivamento da ação. Os deputados condenados por quebra de decoro podem ter punições que vão desde a censura oral até a perda do mandato.  

Na sessão desta quarta-feira (30), o colegiado também decidiu, por 13 votos a zero, arquivar uma representação do PT contra o deputado José Medeiros (PL-MT). O partido argumentava que o deputado quebrou o decoro ao tentar intimidar a deputada Gleisi Hoffmann (PT-PR) durante uma sessão do plenário da Câmara. 

Os sete processos 

Carla Zambelli

Segundo a representação do PSB, ela teria quebrado o decoro parlamentar por xingar e constranger o deputado Duarte (PSB-MA) durante audiência com o ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino. O partido pede a deputada perca o mandato. A lista tríplice sorteada é composta por Ricardo Maia (MDB-BA), João Leão (PP-BA) e Washington Quaquá (PT-RJ).  

Márcio Jerry

O deputado foi representado pelo PL por quebra de decoro parlamentar. O partido acusa o deputado de importunação sexual contra a deputada Julia Zanatta (PL-SC) também durante audiência com Flávio Dino. O momento foi flagrado em câmera. A lista tríplice sorteada é composta por Alexandre Leite (União-SP), Ricardo Maia (MDB-BA) e Emanuel Pinheiro Neto (MDB-MT).  

Nikolas Ferreira

As bancadas do PSOL, PT, PDT, PCdoB e PSB protocolaram pedido de cassação do mandato do deputado federal por quebra de decoro parlamentar após fazer discurso considerado transfóbico. A lista tríplice é composta por Bruno Ganem (Pode-SP), Ricardo Maia (MDB-BA) e Alexandre Leite (União-SP).  

José Medeiros

O processo foi apresentado pelo PT também por quebra de decoro durante a sessão que comemorava o Dia da Mulher. A lista tríplice inclui os deputados Albuquerque (Republicanos-RR), Ricardo Ayres (Republicanos-TO) e Gutembergue Reis (MDB-RJ).  

Juliana Cardoso

A deputada é acusada pelo PP por quebra de decoro após ter chamado de "assassinos" deputados que votaram a favor da urgência para o projeto do marco temporal na demarcação de terras indígenas (PL 490/07).  

Talíria Petrone

O processo foi apresentado pelo PL (Representação 6/23) por quebra de decoro durante reunião da CPI do MST. Talíria acusou o relator do colegiado, deputado Ricardo Salles (PL-SP), de fraudar mapas e ter relação com o garimpo. "O senhor é acusado. E olha que eu nem chamei de bandido, nem de marginal", disse a deputada na reunião. A lista tríplice é composta por Rafael Simões (União-MG), Sidney Leite (PSD-AM) e Gabriel Mota (Republicanos-RR).  

Eduardo Bolsonaro

O PT acusa o deputado de quebra de decoro por ter intimidado o deputado Marcon (PT-RS) durante reunião da Comissão de Trabalho. Após Marcon ter questionado a facada desferida contra o ex-presidente Jair Bolsonaro em 2018, Eduardo Bolsonaro se levantou, xingou e ameaçou o petista. Compõem a lista tríplice os deputados Albuquerque (Republicanos-RR), Gutembergue Reis (MDB-RJ) e Josenildo (PDT-AP). 

 

Durante sessão da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), realizada nesta terça-feira (29), a deputada federal Sâmia Bomfim (PSOL-SP) chamou Ricardo Salles (PL-SP) de "réulator" - trocadilho que junta as palavras réu com relator - em referência à denúncia oferecida pelo Ministério Público Federal contra o ex-ministro do Meio Ambiente da gestão Bolsonaro.

Através de placas, a parlamentar listou os crimes pelos quais Salles é acusado: corrupção passiva e ativa, prevaricação, advocacia administrativa, facilitação de contrabando, desacato, crime contra a administração ambiental, obstar ou dificultar a ação fiscalizadora do poder público, falsidade ideológica, violação de sigilo funcional e organização criminosa.

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“Foi escolhido por essa comissão um 'relator', e, desde o ínicio [da CPI], a escolha deste relator tinha muito questionamento. Tendo em visto, seus interesses diretos em desmobilizar a reforma agrária neste país. Mas, os últimos acontecimentos tornam ainda mais grave a presença deste sujeito [Salles] na relatoria desta CPI porque ele não é mais um relator, é um réulator”, disse a deputada.

Denúncia do MPF

A denúncia contra o deputado da extrema direita, recebida pela Justiça Federal do Pará, atinge outras pessoas, entre elas o ex-presidente do Ibama, Eduardo Bim.







O bolsonarista, relator da CPI do MST, foi denunciado no processo que apura a exportação ilegal da madeira extraída de árvores da floresta amazônica para os Estados Unidos. Salles é acusado de criar no Ibama confições favoráveis para a defesa de interesses privados contra o interesse público.

Foto: Geraldo Magela/Agência Senado







De acordo com a Polícia Federal (PF), as cúpulas do Ministério do Meio Ambiente do governo do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e do instituto também manipularam pareceres e documentos.

Reações

Em suas redes sociais, Sâmia Bomfim publicou o vídeo da sua apresentação durante a sessão da CPI desta terça-feira (29). Vários de seus apoiadores agradeceram a postura da parlamentar contra o bolsonarista.

"Obrigada Sâmia", escreveu a seguidora Taciana Nascimento. "Enfim o 'Menino da Porteira' vira réu por contrabando de madeira e formação de quadrilha. Se tudo der certo ele não irá mais 'passar a boiada' e sim passar um bom tempo trancado com a gadaiada", ironizou outro seguidor.

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O ministro Luís Roberto Barroso, atual presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), será o relator da queixa-crime feita pela deputada federal Sâmia Bomfim (PSOL-SP), contra o presidente da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) do MST, o deputado federal Coronel Zucco (Republicanos-RS).

O político bolsonarista é acusado de difamação ao afirmar que Sâmia teria citado a doença do seu irmão como forma de atingi-lo, em uma sessão da CPI. Além disso, a psolista acionou o Conselho de Ética contra Zucco após falas gordofóbicas e machistas direcionadas à ela. Ele perguntou se ela queria “remédio” ou “hambúrguer” para se acalmar no dia 3 de agosto.

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Através de suas redes sociais, Zucco afirmou que foi provocado após as falas de Sâmia sobre o seu irmão que passa por um tratamento contra um câncer. No entanto, a parlamentar nega ter mencionado a família do político da extrema direita. Sendo assim, através de sua petição, argumentou que a insinuação feita por Zucco é uma “mentira” com o objetivo evidente de manchar sua honra e imagem.

A deputada Sâmia Bomfim (Psol-SP) irá denunciar à Procuradoria-Geral da República (PGR) o episódio de gordofobia sofrido por ela durante sessão da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) do MST. Na ocasião, o presidente do colegiado, Coronel Zucco (Republicanos-RS), perguntou se a parlamentar queria “um hambúrguer” para se acalmar, em desrespeito à aparência da parlamentar. A informação foi divulgada por Bomfim, através das redes sociais, nesta sexta-feira (4).

“A senhora pode, também, daqui a pouco, tomar qualquer atitude, ficar mais calma. A senhora está nervosa, deputada? Quer um remédio? Ou quer um hambúrguer?”, perguntou Zucco. A fala foi proferida enquanto Sâmia fazia uso da palavra, com o microfone desligado e fora do momento permitido para se manifestar.

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A deputada rebateu e reiterou que Zucco, alvo da PGR em um inquérito que apura as agressões dele contra as parlamentares mulheres, possui um histórico de ataques misóginos e que vai recorrer à Procuradoria sempre que for necessário, porque “é o nosso instrumento de defesa, mas também de ataque para aqueles que acham que vamos nos intimidar”, argumentou.

Sâmia classificou a ofensa como "violência de gênero" e que os episódios são recorrentes na Câmara dos Deputados e nas redes sociais. “Eu já tinha visto esse tipo de ironia nas redes sociais, por parte do relator da CPI, Ricardo Salles, mas nunca vindo do Zucco. Ele já havia me silenciado, cortado meu microfone, mas nunca agido desta forma tão truculenta, publicamente”, detalhou a deputada ao O Globo . “Eu denuncio e seguirei denunciando sempre que houver violência política de gênero”, concluiu.

Em nota divulgada à imprensa, Zucco disse que agiu por impulso. "Logo em seguida, me retratei e pedi a retirada da expressão das notas taquigráficas por entender que o respeito deve imperar em qualquer relação. Mas este mesmo respeito deve ser recíproco e universal", afirmou.

O presidente da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), Tenente Coronel Zucco (Republicanos-RS) provocou a deputada Sâmia Bomfim (PSOL-SP) e a perguntou se ela queria "um remédio ou um hambúrguer" para se acalmar. Parlamentares viram machismo na fala.

"A senhora pode ficar mais calma. A senhora respeite... A senhora está nervosa, deputada? Quer um remédio? Ou quer um hambúrguer?", perguntou o presidente do colegiado para a parlamentar, após ele fazer um pedido para que assessores não se manifestassem durante a sessão.

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"O senhor se dirigiu à deputada Sâmia Bomfim e pediu para ela procurar um hambúrguer. O senhor se dirigiu a nós duas e falou para procurarmos um remédio. O senhor não tem vergonha, de envergonhar o parlamento brasileiro e atacar mulheres?", questionou Talíria Petrone (PSOL-RJ), que ainda o chamou de misógino e machista. "Ih, já vitimizou", ironizou o relator, Ricardo Salles (PL-SP).

Em um raro momento da comissão, Zucco se retratou e pediu para as falas dele fossem retiradas das notas taquigráficas. Ele disse que é atacado por Sâmia em todas as sessões da CPI e resgatou um episódio em que o irmão dele, o militar Marcelo Lorenzini Zucco, teria sido demitido por ele ser presidente da CPI, quando estava fazendo um tratamento quimioterápico contra um câncer.

"Não é verdade que você não foi indecoroso com as deputadas desta comissão", respondeu Sâmia, que classificou o episódio como uma "piadinha covarde". A sessão desta quinta-feira é tensa por ter um dos depoimentos mais relevantes até então.

O líder da Frente Nacional de Luta Campo e Cidade (FNL), José Rainha, presta depoimento à CPI sob condição de testemunha, com ameaças feitas por deputados de prendê-lo caso ele minta.

  A deputada federal Sâmia Bomfim (Psol-SP) acionou a Procuradoria Geral da República (PGR), nesta segunda-feira (10), contra o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-RJ), após ele comparar a atuação de professores com a ação de traficantes de drogas. 

Através de suas redes sociais, Sâmia comunicou a denúncia, ao afirmar que o filho 01 do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) é "covarde" e "fascista". 

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"Eduardo Bolsonaro é um covarde! Num país marcado por atentados contra escolas, utilizar palanque de um evento armamentista pra incitar ódio contra professores e os igualar a bandidos é crime! Não vai ficar impune, estou acionando a PGR contra esse fascista agora mesmo!", escreveu. 

 A declaração de Eduardo Bolsonaro ocorreu no último domingo (9), durante um ato pró-armas, em Brasília. Na ocasião, o parlamentar disse que um “professor doutrinador” pode ser pior que um traficante. 

 “Talvez até o professor doutrinador seja ainda pior, porque ele vai causar discórdia dentro da sua casa, enxergando opressão em todo tipo de relação. Ele vai falar que o pai oprime a mãe, a mãe oprime o filho e que a instituição chamada família tem que ser destruída”, afirmou. 

PF investigará declaração do deputado 

Nesta segunda-feira (10), a Polícia Federal (PF) recebeu um pedido de investigação sobre o discurso do parlamentar e de outras pessoas presentes no ato bolsonarista. O pedido foi encaminhado pelo ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino (PSB-MA). 

Segundo o ministro, há indícios de discurso de ódio e apologia a violência nas declarações de Eduardo Bolsonaro. 

 "Determinei à Polícia Federal que faça análise dos discursos proferidos neste domingo em ato armamentista, realizado em Brasília. Objetivo é identificar indícios de eventuais crimes, notadamente incitações ou apologias a atos criminosos", afirmou Dino, nas redes sociais.

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