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O tribunal que julga o ex-presidente do Paquistão, Pervez Musharraf, por traição, ordenou que ele compareça pessoalmente à corte em 16 de janeiro. A decisão foi tomada depois de os juízes analisarem uma relatório médico a respeito dos problemas cardíacos do ex-líder.

A decisão concede a Musharraf, de 70 anos, uma pausa de semana. Ele foi levado às pressas para o Instituto de Cardiologia das Forças Armadas em Rawalpindi, nas proximidades de Islamabad, quando se encaminhava para o tribunal na semana passada e está no local desde então.

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Após analisar o relatório médico, segundo o qual Musharraf sofre de doença arterial coronariana triarterial, o tribunal ordenou que o ex-presidente compareça ao local no dia 16 de janeiro.

Os defensores de Musharraf dizem que as acusações de traição, relacionadas ao fato de ele ter imposto uma lei de emergência em novembro de 2007, têm motivação política.

Além do julgamento por traição, Musharraf também suspeito pelo assassinato da ex-primeira-ministra Benazir Bhutto, pela morte de um líder rebelde, de um ataque contra uma mesquita radical e pela prisão de juízes. Fonte: Dow Jones Newswires.

Um policial paquistanês informou que o ex-presidente do país Pervez Musharraf foi levado às pressas para o hospital, após ter se sentido mal quando estava a caminho do tribunal, onde ele participaria de uma audiência. Musharraf é acusado de alta traição.

O vice inspetor Jan Mohammed disse que Musharraf foi levado ao Instituto de Cardiologia das Forças Armadas, que fica na cidade de Rawalpindi. A audiência desta quinta-feira (2) seria a terceira do caso à qual Musharraf deixa de comparecer. Ele não compareceu às duas anteriores, uma delas marcada para ontem, em razão de ameaças de bomba.

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Musharraf assumiu o poder em 1999 após um golpe militar, mas foi forçado a deixar o cargo em 2008. Após quatro anos de autoexílio em Londres, ele voltou ao país em março com a expectativa de participar das eleições, mas em vez disso se tornou alvo de uma série de processos judiciais.

O caso por traição é o mais grave até agora aberto contra o ex-presidente. Fonte: Associated Press.

O ex-ditador militar do Paquistão Pervez Musharraf foi libertado de sua prisão domiciliar na quarta-feira e, de acordo com seus advogados, tem permissão para sair do país.

Como chefe do Exército, Musharraf tomou o poder do primeiro-ministro Nawaz Sharif em 1999 e abriu mão da liderança do país sob pressão política em 2008. Em seguida, Musharraf se exilou e só retornou ao Paquistão em março deste ano, com a intenção de participar nas eleições de maio.

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Contudo, os tribunais desqualificaram sua candidatura e o colocaram em prisão domiciliar por acusações criminais relacionadas com o seu período no poder. Sharif, o homem que ele derrubou em 1999, foi eleito primeiro-ministro em maio.

O Supremo Tribunal concedeu fiança a Musharraf na quarta-feira, ao agir com um recurso feito por sua equipe legal. A decisão diz respeito a acusações de homicídio decorrentes do assassinato de um líder tribal rebelde, Akbar Bugti, em 2006 - um incidente que renovou a insurgência separatista na província do Baluchistão, de Bugti.

Musharraf já recebeu o direito de fiança em outros dois casos pendentes contra ele - um relacionado com o assassinato da ex-primeira-ministra Benazir Bhutto em 2008 e outro sobre a prisão de grande parte do judiciário do país em 2007. O governo está considerando um quarto caso, de traição, em conexão com a suspensão da Constituição em novembro de 2007. Apenas o governo pode fazer acusações de traição e não o fez ainda por alegar que a questão precisa ser melhor investigada. Fonte: Dow Jones Newswires.

Um tribunal paquistanês decidiu nesta terça-feira proibir o ex-presidente Pervez Musharraf de contestar o resultado de eleições pelo resto de sua vida. Seus partidários prometeram recorrer da decisão.

O general aposentado tem sido humilhado deste que voltou ao país no mês passado, após um autoexílio, para participar do processo eleitoral e atualmente está em prisão domiciliar.

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Ele vai passar o dia de 11 de maio, data das eleições gerais no país, trancado a sete chaves depois que um tribunal da cidade de Rawalpindi o colocou em prisão domiciliar por 14 dias, por causa da ex-primeira-ministra Benazir Bhutto, em 2007.

Horas mais tarde, um tribunal da cidade de Peshawar, noroeste do país, recusou um recurso contra a desqualificação de sua candidatura pelo distrito de Chitral e o proibiu de concorrer ao Parlamento, informaram advogados. A proibição se estende às câmaras baixa e alta do Legislativo e a todas as assembleias provinciais, afirmou à agência France Presse o advogado Mohibullah Tarichvi.

Muhammad Amjad, porta-voz da Liga Muçulmana de Todo o Paquistão, o partido de Musharraf, afirmou que "podemos contestar isso".

Um tribunal da cidade de Lahore, leste do país, deve decidir, no dia 7 de maio, a respeito de outros apelos contra sua desqualificação para a próxima eleição em outros cargos. "Se o tribunal mantiver a desqualificação, vamos ao Supremo Tribunal", afirmou Amjad.

Musharraf havia prometido "salvar" o país da militância e do colapso econômico, mas foi impedido de concorrer na eleições por causa de acusações formuladas durante seu governo, que foi de 1999 a 2008.

O advogado de Musharraf, Ibrahim Satti, disse à France Presse que seu cliente pode pedir que seu voto seja encaminhado pelo correio, já que uma visita a uma sessão eleitoral é improvável "por questões de segurança".

O general aposentado também está em prisão domiciliar por ter demitidos juízes quando impôs uma lei emergencial no país em 2007. Musharraf é acusado de conspirar para o assassinato da ex-primeira-ministra Bhutto, cuja legenda, o Partido do Povo do Paquistão venceu a eleição em 2008, numa onda de simpatia por causa de sua morte, durante um ataque suicida.

Em 2010, um relatório da Organização das Nações Unidas (ONU) disse que a morte de Bhutto poderia ter sido evitada e acusou o governo de Musharraf por não ter dado a ela a proteção adequada. As informações são da Dow Jones.

O ex-presidente paquistanês Pervez Musharraf fugiu do prédio da Suprema Corte, em Islamabad, nesta quinta-feira, para evitar a prisão após ter a extensão da fiança negada em um processo por traição que se arrasta desde 2007.

Aos 69 anos, Musharraf saiu correndo na companhia de seus guarda-costas e entrou em um carro preto, que arrancou com um de seus seguranças particulares ainda pendurado para fora do veículo.

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A cena foi registrada por emissoras de televisão cujas equipes de reportagem cobriam a audiência. Atrás dele, os advogados gritavam: "Olha quem está correndo, Musharraf está correndo!"

Imagens exibidas pela televisão mostraram o ex-comandante do Exército saindo da sala do tribunal e entrando no automóvel da fuga.

Soldados que faziam a segurança do local nada fizeram e o general da reserva só parou em sua casa, em um bairro de classe alta da capital, protegida por muros altos, arames farpados e seguranças armados.

Ele fugiu da corte depois que o juiz rejeitou a possibilidade de fiança no processo no qual Musharraf responde pela detenção de magistrados quando estava no poder. Protestos contra essa ação acabaram por forçar Musharraf a ceder o poder a um governo eleito em 2008.

Mais tarde, um porta-voz de seu partido disse que Pervez Musharraf vai recorrer ao mais alto tribunal do país contra a ordem de prisão. Segundo o porta-voz, se a ordem for mantida, então ele espera que as autoridades coloquem o general aposentado sob prisão domiciliar em sua propriedade em Islamabad.

Musharraf chegou ao poder após um golpe palaciano em 1999 e governou por quase uma década antes de ser forçado a sair do cargo e sair do país em 2008, em razão do crescente descontentamento com seu governo.

Ele voltou ao Paquistão no mês passado na tentativa de retomar sua carreira política, mas foi recebido por baixos níveis de apoio popular, uma série de problemas legais e ameaças de morte feitas pelo Taleban. As informações são da Associated Press e da Dow Jones.

Juízes paquistaneses desqualificaram nesta terça-feira a candidatura de Pervez Musharraf para as próximas eleições parlamentares do país, um golpe para o ex-governante militar que recentemente retornou de um exílio autoimposto numa tentativa de retomar sua carreira política.

Mais de uma semana atrás, um juiz de um remoto distrito do norte do país, Chitral, concedeu a Musharraf a aprovação para concorrer nas eleições de 11 de maio, embora ele tenha sido desqualificado em outros três distritos por suspender a Constituição e demitir juízes enquanto estava no poder.

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O sistema político paquistanês permite que um candidato concorra a várias cadeiras no Parlamento simultaneamente.

Advogados contestaram a decisão tomada em Chitral e nesta terça-feira um tribunal formado por três juízes de apelação do Tribunal Superior, de Peshawar, desqualificou Musharraf como candidato pelo distrito, informaram os advogados Taufiq Asif e Rao Abdur Rahim, que entraram com recurso contra a decisão.

O advogado de Musharraf, Ahmed Raza Kasuri, disse que planeja recorrer da decisão no Tribunal Superior. A decisão desta terça-feira representa um dos maiores golpes ao retorno político de Musharraf, após quatro anos de autoexílio.

Musharraf chegou ao poder após um golpe militar em 1999 e governou por quase uma década antes de ser forçado a sair do cargo e sair do país em 2008, em razão do crescente descontentamento com seu governo. Ele voltou ao Paquistão no mês passado na tentativa de retomar sua carreira política, mas foi recebido por baixos níveis de apoio popular, uma série de problemas legais e ameaças de morte feitas pelo Taleban. As informações são da Associated Press.

Um advogado irritado jogou um sapato contra o ex-presidente do Paquistão, Pervez Musharraf, quando ele se dirigia para um tribunal, onde responde por acusações criminais. Ele voltou ao país no último domingo, após um período de quatro anos em autoexílio.

Musharraf, que chegou ao poder por meio de um golpe militar em 1999 e foi forçado a sair quase uma década depois, é odiado por muitos advogados do país por causa de sua decisão de suspender o juiz chefe da Suprema Corte, quando estava na presidência.

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O advogado jogou o sapato contra Musharraf, um sinal de profundo desprezo no mundo islâmico, quando o ex-presidente caminhava por um corredor do prédio do tribunal da cidade de Karachi, cercado por seguranças, partidários e jornalistas, informou o policial Nasir Aftab. O sapato não atingiu Musharraf e o advogado não foi detido, porque nenhuma acusação foi aberta contra ele, afirmou o policial.

Após o incidente, os juízes concederam a Musharraf a extensão da fiança preventiva em três casos contra ele, o que significa que ele não pode ser imediatamente detido. Os casos envolvem o assassinato, em 2007, da ex-primeira-ministra Benazir Bhutto e a morte de Akbar Bugti, líder nacionalista do Baluquistão, em 2006, que morreu após um impasse com o Exército paquistanês. Musharraf recebeu extensão de 21 dias nos dois casos.

O ex-presidente voltou ao país no último domingo, buscando um retorno à vida política, apesar das acusações legais contra ele e das ameaças de morte feitas por militantes do Taleban. Mas ele foi recebido apenas por uma multidão de jornalistas quando seu voo, proveniente de Dubai, chegou a Karachi. Analistas disseram não esperar que seu partido consiga muito apoio nas eleições parlamentares, marcadas para 11 de maio.

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