Os acordes do violino indicam uma peça famosa daqueles compositores antigos dos quais não conseguimos lembrar os nomes. O som clássico invade o ambiente mas esbarra em um outro ‘barulho’: um ruído de motor que mais parece daqueles instrumentos de dentista, porém, na verdade, vem de uma máquina de tatuar. A união de tais sons pode parecer inusitada, mas já é comum em um estúdio de tatuagem localizado no bairro de Casa Amarela, Zona Norte do Recife, o Ateliê do Rasta. Em uma fusão de culturas, o lugar acaba reunindo diferentes artes com o objetivo de promover o bem estar e diversão dos clientes. 

A experiência de colocar a música erudita em meio ao ambiente da tatuagem começou muito por acaso. O violinista, Eduardo Azevedo de Andrade, de 26 anos, decidiu fazer uma visita ao amigo Anderson Lopes de Souza, o Rasta, tatuador e proprietário do estúdio, e levou consigo seu fiel escudeiro: o violino, instrumento que ele toca há cerca de quatro anos. Os dois foram muito bem recebidos no local e em retribuição, Eduardo mostrou um pouco da sua música. 

A visita voltou a se repetir e começou a agradar aos clientes do estúdio. Para o Rasta, que diz “não funcionar” sem música, a presença do amigo violinista tem tudo a ver com o que ele sonhou para seu ateliê de tatuagem. “Eu sempre tive essa pegada diferencial, eu quero que aqui  seja um estúdio de arte e como tenho muitos amigos artistas, eu acho massa essas conexões”, disse em entrevista ao LeiaJá. 

Segundo o tatuador, os clientes adoram acompanhar a música ao vivo durante as sessões de tatuagem e já tem gente procurando marcar horários durante as visitas de Eduardo, para prestigiar suas apresentações. “Quando as pessoas pensam: ‘vou fazer uma tatto’; já imaginam um cara bem ignorante, rolando uns rocks pesados, umas paradas pesadas, e aqui a gente tá tentando mostrar arte. O Dudu toca muito bem e é bom pra tranquilizar (os clientes), criar aquela vibe suave", diz Anderson.

Para Eduardo, dividir o som de seu violino com o ruído da máquina de tatuar tem sido uma experiência a mais em sua carreira como artista de rua. Habituado a tocar em espaços públicos, como o metrô, o músico comemora a boa recepção dos tatuados à sua música. “Eu vejo como um espaço onde eu posso mostrar minha arte e posso tá oferecendo essa possibilidade de também mudar o ambiente onde Anderson trabalha. É bem diferente, sempre que posso levar a arte com o violino pra algum lugar, eu levo. Às vezes você não tem noção do quanto aquilo causa de impacto em volta”.

O jovem músico tem no repertório desde as peças clássicas até sucessos da música popular brasileira e garante que aceita pedidos. Durante o Carnaval de 2021, ano em que a festa não ocorreu por conta da pandemia do coronavírus, ele brindou os clientes do ateliê com frevos e marchinhas, por exemplo. Todas as ‘apresentações-visita’ são compartilhadas pelo Instagram do ateliê e a repercussão tem sido gratificante para ambos os profissionais, de acordo com eles.

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Sendo assim, Eduardo garante que as visitas ao amigo tatuador e seus clientes continuarão, assim como sua vontade de romper os limites da arte e levar seus acordes para todos os lugares. “Quando as coisas voltarem mais ao normal, eu penso em voltar pra rua (para tocar). Meu plano é viver disso. Eu continuo minha insistência na música por gostar muito, claro que tem uma questão financeira, mas o que me motiva mais é a coisa de gostar muito, então, pretendo seguir carreira”. 

O maestro João Carlos Martins compartilhou com o seu público um momento de grande emoção, na última terça (23). Usando luvas biônicas, ele pôde voltar a fazer o que mais ama: tocar piano. Em lágrimas, o maestro executou uma música composta por Johann Sebastian Bach e Alessandro Marcello.

Há cerca de duas décadas, o maestro vem lutando contra limitações que o afastaram do piano. Uma doença degenerativa no cérebro, acidentes e cerca de 24 cirurgias lhe tiraram os movimentos das mãos. Impossibilitado de tocar ele encontrou refúgio na regência. Em entrevista ao programa The Noite, em 2019, o maestro chegou a dizer que se despediu definitivamente do instrumento. “Consegui encontrar na regência minha salvação, salvar a minha vida, praticamente”.

Porém, a tecnologia ajudou o maestro a visitar o piano novamente. No vídeo compartilhado pelo Instagram, ele mostrou sua desenvoltura ao instrumento com a ajuda de luvas biônicas. O momento de grande emoção levou o maestro às lágrimas. Em março deste ano, ele já havia usado o artefato durante uma apresentação no programa Altas Horas. 

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Nem só de pop e sertanejo é feito o universo das lives. A música erudita também tem espaço no mundo virtual e a Orquestra Bachiana pode provar. Na próxima sexta (11), o grupo apresenta um repertório clássico, sob regência do maestro João Carlos Martins, em live transmitida pelo YouTube e Facebook do Sesi, às 20h30.

Desde o início do período de  quarentena a Bachiana vem promovendo lives patrocinadas e mantidas pelo Sesi (Serviço Social da Indústria). As apresentações online do grupo tem feito muito sucesso e já somaram quase 600 mil visualizações. 

Na apresentação da próxima sexta (11), a orquestra apresenta duas obras de Beethoven, em uma homenagem aos 250 anos de seu nascimento. Além disso, os músicos executam peças de Mozart, Shostakovich, Astor Piazzolla e Puccini.

O amor pela música erudita e a vontade de difundi-la entre os mais diversos públicos têm sido impulso para a realização do Virtuosi - Festival Internacional de Música de Pernambuco. O evento, produzido pela pianista Ana Lúcia Altino e pelo maestro Rafael Garcia, chega à sua 21ª edição em 2018, com status de festival de sucesso e exemplo de resistência. Este ano, Recife e Olinda recebem a programação, entre os dias 2 e 9 de dezembro.

E foi esse amor que ensinou Ana Lúcia Altino a "fazer o festival acontecer". Enfrentando dificuldades na captação de recursos nos últimos anos, ela não desanimou e achou estratégias para colocar o Virtuosi na rua: “A gente enxuga, consegue manter a programação bonita, com qualidade, com bons músicos, fazendo outras coisas para preencher a semana toda”, contou em entrevista ao LeiaJá. Ela reconhece a importância do evento não só a título de entretenimento, mas também como ferramenta de educação e desenvolvimento da cultura do Estado. “Só não vê quem não quer”, comenta.

Ana é responsável por levar a música erudita, através do Virtuosi, às mais diversas plateias. O festival é prova concreta de que o brasileiro aprecia o gênero, a despeito do sendo comum que diz o contrário, e não deixa de prestigiar os concertos: “É impressionante quando você vê o público no interior, com eles gostam. Belo Jardim é interior e você tá com as igrejas cheias nos concertos, alunos (nas atividades formativas), chovem”, diz referindo-se às edições que acontecem no interior, além de Belo Jardim o festival também passa por Gravatá e Garanhuns.

O Virtuosi, do alto dos seus 21 anos, já se consagrou como um dos festivais mais importantes do segmento no cenário nacional. A paixão e a vontade de fazer sempre melhor de Ana e demais realizadores do evento o mantém sempre atual e atuante. E a realizadora vislumbra ainda mais: “Meu sonho é fazer um Coquetel Molotov só de música clássica. Num parque enorme, com vários palcos, com música clássica de diferentes gêneros e estilos: orquestra de câmara, sinfônica, recitais. Só precisa do dinheiro”, brinca. E de fato, é ‘só’ o que falta pois disposição, criatividade e aquele amor grande tem de sobra.

21º Virtuosi

A 21ª edição do Virtuosi, sob o tema Brahms & Amigos, vai ocupar diversos espaços do Recife e Olinda com uma programação preocupada com a parte social da música e eventos especiais para as crianças. Na abertura do festival, no dia 2 de dezembro, a Orquestra de Mulheres do Instituto Grupo Pão de Açúcar, de São Paulo, sob regência de Renata Jaffé, se apresenta na Igreja da Sé de Olinda.

Dos dias 5 a 9, a programação migra para o Teatro de Santa ISabel, no Recife, com uma série de concertos quando serão apresentados os quartetos para piano em mi bemol maior, de Schumann, e o quarteto Op.60, de Brahms, pelo Quarteto Metamorfosis, da Universidade Federal da Bahia.

O festival também vai promover uma mesa redonda com o tema A música como elemento de inclusão social, que contará com a participação das orquestras Instituto Grupo Pão de Açúcar (SP) e Criança Cidadã (PE), no Instituto JCPM, no dia 3 de dezembro; e 'talks' com o tema Aprendendo a ouvir música clássica, com o compositor Marcílio Onofre, no Museu de Arte Moderna Aloísio Magalhães, nos dias 4 e 5.

A criançada também terá atividades especialmente voltadas para elas no Virtuosinho. Além de apresentação do grupo O Tapete Voador, haverá brincadeiras musicais para bebês e apresentação da Orquestra Criança Cidadã; no dia 9 de dezembro, no Museu do Estado de Pernambuco. A programação completa do 21º Virtuosi pode ser vista no site do festival.

O festival Virtuosi chega ao interior de Pernambuco no mês de julho. entre os dias 4 e 27 desse mês, as cidades de Belo Jardim, Gravatá e Garanhuns receberão apresentações inéditas de instrumentistas nacionais e internacionais, além de masterclasses para estudantes de música da região. 

O festival aporta primeiro na cidade de Belo Jardim. Esta será a quarta edição do evento no município conhecido como 'terra de músicos'. Lá se apresentam, entre os dias 4 e 8 de julho, os trompetistas Ayrton Benck e Glaucio Xavier, o trompista Cisneiro Andrade e os grupos Sexteto Brasil e Quinta Essência Quarteto, entre outros.

Já em Gravatá, será o décimo ano de Virtuosi. O festival chega na cidade em 13 de julho e promove atividades até o dia 22, na Igreja Matriz de Sant'Anna. Em Garanhuns, os concertos acontecerão entre 24 e 27 de julho, na Igreja de Santo Antônio. Quem abre a programação na Cidade das Flores é a Orquestra Jovem de Pernambuco executando o programa Noite de Ópera, com a soprano Adriane Queiroz. A programação completa para as três cidades pode ser vista no site do Virtuosi. 

 Serviço

Virtuosi - Interior de Pernambuco

Virtuosi de Belo Jardim – 04 a 08 de Julho – Igreja Matriz de Belo Jardim

X Virtuosi de Gravatá – 13 a 22 de Julho – Igreja Matriz de Sant’Ana

XIV Virtuosi na Serra – Garanhuns – 24 a 27 de Julho – Igreja de Santo Antônio

Gratuito

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Após passar por Belo Horizonte, Ouro Preto, Rio de Janeiro, São Paulo e Portugal, o espetáculo Valencianas, da Orquestra Ouro Preto chega ao Recife, em setembro. O espetáculo é baseado na obra do cantor pernambucano Alceu Valença e transforma seus grandes sucessos em músicas de concerto. A apresentação será no dia 29 de setembro, no Teatro Guararapes.

Valencianas começou a ser produzido em 2010, quando o maestro Rodrigo Toffolo, da Orquestra Ouro Preto, e Alceu Valença se conheceram, em Ouro Preto. Dois anos depois, Toffolo e Paulo Rogério Lage, diretor do espetáculo, estiveram em Olinda, na casa de Alceu, e de lá saíram com mais de 40 músicas sugeridas pelo próprio cantor. Destas, 13 integram o setlist do concerto.

No palco, Alceu cantará a versão orquestral de clássicos como Anunciação, Tropicana, Girassol, La Belle Du Jour e Coração Bobo, entre outras. Valencianas tem como objetivo promover o diálogo entre a música erudita e a canção popular, além de ilustrar a diversidade da obra de Alceu.

Serviço

Valencianas

29 de setembro | 21h

Teatro Guararapes (Centro de Convenções de Pernambuco)

Plateia: R$ 180 (inteira) e R$ 90 (meia)

Balcão: R$ 160 (inteira) e R$ 80 (meia)

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O Teatro de Santa Isabel vai virar sala de aula nesta terça-feira (19). Com o objetivo de formar público para a música erudita, o projeto Concertos para a Juventude chega a sua sétima edição abrindo as portas do teatro para jovens interessdos em ouvir a Orquestra Sinfônica do Recife. A entrada é gratuita.

Idealizado pelo Maestro Marlos Nobre, regente da Sinfônica, o projeto é mensal e antecede sempre em um dia o concerto oficial da Orquestra, que também acontece no Santa Isabel. Nesta edição, o Concertos para a Juventude apresenta a obra de Johannes Brahms, de quem será executada a Sinfonia n° 2, Opus 73 e, do próprio regente, será tocada a peça Convergências. Entre as peças, o maestro conversa com o público sobre os compositores eruditos.

Concerto Oficial

Um dia após à aula espetáculo, na quarta (20), a Orquestra Sinfônica do Recife, a mais antiga em atividade ininterrupta do país, volta ao palco do Teatro Santa Isabel, desta vez para seu sétimo concerto oficial de 2017, às 20h. O repertório será o mesmo tocado para os estudantes e a entrada é gratuita. 

Serviço

Concertos para a Juventude

Terça (19) | 10h

Teatro de Santa Isabel (Praça da República, s/n - Santo Antônio)

Gratuito

7° Concerto Oficial da Orquestra Sinfônica do Recife

Quarta (20) | 20h

Teatro de Santa Isabel (Praça da República, s/n - Santo ANtônio)

Gratuito

Completando 18 anos de existência levando música de qualidade ao grande público, o festival Virtuosi traz em 2015 uma vasta programação - dividida entre o Nordeste brasileiro, Argentina e o Uruguai. Com uma cronograma adaptado para o momento de dificuldade econômica que o país atravessa, o evento manteve a proposta de trazer nomes selecionados da música contemporânea e erudita mundiais que, além de apresentar concertos, também oferecerão palestras e masterclasses. A coordenadora do 18º Virtuosi, Ana Lucia Altino, falou ao Portal LeiaJá sobre os destaques desta edição e sobre a importância de se manter a realização do festival.

Este ano, o Virtuosi será realizado entre os dias 9 e 20 dezembro no Recife, Olinda, João Pessoa, Campina Grande, Fortaleza, Buenos Aires (Argentina) e Montevidéu (Uruguai). Na programação, grandes nomes da música contemporânea e erudita, nacionais e internacionais, como o grupo americano The Harlem Quartet e a violinista inglesa Priya Mitchell, ambos pela primeira vez no festival. "A gente sempre tem que se adequar ao que vai ter de recursos, dentro dessas condições você vê com quem pode trabalhar", explicou a coordenadora Ana Lucia, que fez questão de deixar claro que a grade de apresentações foi reduzida o mínimo possível para a realização do evento.

Dentro destas adequações, a programação do 4º Virtuosi Século XXI teve de se unir à do 18º Virtuosi, mas manteve a filosfia de trabalhar a linguagem da música contemporânea com palestras durante o dia e concertos à noite. Entre os compositores deste ano estão o húngaro Dániel Péter Biró, o polonês Zaid Jabri e os brasileiros Flo Menezes, Alfredo Barros, José Orlando e Pauxy Gentil-Nunes, entre outros. As apresentações serão entre os dias 9 e 11 de dezembro, no Teatro Eva Herz, já as palestras e masterclasses ocorrem no Instituto JCPM.   

Ana Lucia também destacou a vinda do grupo americano The Harlem Quartet, formado pelos vencedores do Sphinx Competition para instrumentistas de cordas negros e latinos e também vencedor do Grammy em 2013: "Vai ser uma participação muito interessante. Eles têm um repertório bem versátil", disse a coordenadora. Outro nome internacional de destaque é o da violinista inglesa Priya Mitchell. Aluna de um dos mais importantes músicos europeus, Zachar Bron, Priya vai passar um pouco de sua vivência e experiência para os integrantes da Orquestra Jovem de Pernambuco, que serão regidos por ela numa "oportunidade única", frisou Lucia.

Já a Orquestra Virtuosi fará um lançamento no festival. Sob a regência do Maestro Rafael Garcia, será apresentada pela primeira vez no Brasil a obra Armoriatika, para viola, cello e cordas, de autoria do paraibano Eli-Eri Moura em homenagem aos 45 anos da música armorial. Outra novidade do 18º Virtuosi é a chegada da música erudita ao morro. O programa A Música Clássica Sobe o Morrro leva, pela primeira vez, um concerto da Orquestra Jovem de Pernambuco, sob regência do maestro Rafael Garcia ao lado de vários solistas e artistas nacionais e internacionais ao Alto José do Pinho, na Zona Norte do Recife. Esta ação foi desenvolvida em aprceria com op músico Cannibal, líder da banda Devotos e morador do Alto. "É a primeira vez que saímos do teatro enquanto Virtuosi. Acho que pode ser uma prática interessante que possa se manter no calendário do festival", comentou Ana Lucia.  

Driblando a crise

Em um ano em que alguns festivais sofreram grandes baixas e até cancelamento, como o MIMO, por conta da ausência de apoio e patrocínios, o Virtuosi pegou a contramão deste caminho e se manteve no calendário. Para Ana Lucia Altino, é importante manter a realização do evento em respeito ao seu público: "Se você cancela, quem sofre é a população, que fica esperando pelo festival. Não tem por quê cancelar". Ela comentou que usando de bastante criatividade foi possível driblar a fase difícil: "Nesse momento de crise, você tem que usar toda sua criatividade pra fazer as coisas. A gente faz a multiplicação dos pães pra tentar fazer uma festa bonita com artistas de qualidade e selecionados".

A coordenadora também lamentou a falta de apoio do Governo do Estado, que sempre esteve presente ao longo da trajetória do Virtuosi: "Smepre tivemos apoio (do Estado), às vezes maior, às vezes menor. Lamentamos pela primeira vez não termos este apoio. São 18 anos de festival, de luta incessante pra este desenvolvimento da cultura musical aqui", disse Ana. Ela também fez questão de agradecer aos apoiadores do eventos, entre eles o BNDES e a Prefeitura do Recife.  

Confira a programação completa do 18º Virtuosi. 

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A partir do dia 4 de março, a Universidade de São Paulo (USP) passa a sediar o curso de apreciação musical “Vivendo a Música”, promovido por alunos de pós-graduação. O objetivo da qualificação é promover um elo entre a sociedade e a música, procurando seus diálogos com a história, a filosofia, com outras artes e com a saúde. O curso tem como eixo a história da música erudita ocidental, desde sua origem até os dias atuais.

Os encontros serão realizados às quartas-feiras, das 19h às 21h, na Sala Dino Pattoli da FSP, localizada na Avenida Doutor Arnaldo, 715, próximo ao metrô Clínicas, Cerqueira César, São Paulo. A participação é gratuita e aberta a alunos, funcionários, docentes ou comunidade externa. Não é necessário conhecimento ou experiência musical anterior.