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Uma equipe da guarda costeira da Líbia resgatou 156 pessoas de um naufrágio em um bote em Al Khoms, em que tentavam atravessar o mar Mediterrâneo até a costa da Europa, de acordo com o porta-voz das Forças Navais, Ayub Qasem.

Entre os resgatados estão pessoas do Sudão, Mali, Nigéria, Gana, Guiné, Costa do Marfim, Niger e Camarões. “Após a operação, os imigrantes receberam assistência médica da base naval de Tripoli e posteriormente foram transferidos ao centro de combate à imigração ilegal, na cidade de Al Khoms”, informou.

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O local virou o principal acesso das máfias que traficam pessoas, mesmo que haja a presença de ronda europeia. Em 2017, 3.138 imigrantes paquistaneses atravessaram o mar da Líbia com destino a Itália.

Um novo naufrágio de uma embarcação com deslocados externos na costa da Líbia deixou pelo menos 114 pessoas desaparecidas nesta segunda-feira (2), segundo o Alto Comissariado das Nações Unidas para Refugiados (Acnur).

O barco levava 130 pessoas, das quais 16 foram resgatadas. "Mais um dia triste no mar: hoje, 276 refugiados e migrantes desembarcaram em Trípoli, incluindo 16 sobreviventes de um barco carregando 130 pessoas, das quais 114 estão desaparecidas", diz uma mensagem postada no Twitter pelo escritório do Acnur na Líbia.

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Um representante da entidade, contatado pela ANSA, confirmou que se trata de um novo naufrágio. No último domingo (1º), outro acidente no Mediterrâneo já havia deixado 63 desaparecidos.

"Sabemos que a embarcação havia zarpado de Garabuli dois dias atrás e que afundou", disse a fonte sobre o naufrágio desta segunda.

Na semana passada, outro desastre, também na costa da Líbia, deixara mais de 100 mortos, incluindo três bebês. Segundo a Organização Internacional para as Migrações (OIM), ao menos 1.068 pessoas já morreram ou desapareceram tentando cruzar o Mediterrâneo Central em 2018.

O número, apesar de alto, representa uma queda de 51% em relação ao mesmo período do ano passado. De lá para cá, a região passou a ser monitorada pela Guarda Costeira da Líbia, equipada e treinada pela Itália. Com isso, as pessoas resgatadas no Mediterrâneo são levadas de volta para o país africano, onde há inúmeras denúncias de violações dos direitos humanos.

Nesta segunda-feira, a porta-voz da Comissão Europeia para Migração, Natasha Bertaud, negou categoricamente qualquer hipótese de que pessoas socorridas por navios europeus sejam devolvidas à Líbia.

"Nunca haverá navios europeus devolvendo migrantes à Líbia. Isso vai contra nossos valores, o direito internacional e o europeu.
    Estamos bem cientes da situação desumana de muitos migrantes na Líbia", declarou.

Da Ansa

Os corpos de três bebês foram resgatados e mais de 100 pessoas estavam desaparecidas após o naufrágio, nesta sexta-feira (29), de uma embarcação de imigrantes ao longo da costa da Líbia - informaram sobreviventes e membros da Guarda Costeira local.

Cerca de 120 imigrantes estavam a bordo de um bote inflável, no momento do naufrágio ocorrido a seis quilômetros da costa líbia, disseram à AFP sobreviventes levados para a região de Al-Hmidiya, 25 quilômetros ao leste da capital, Trípoli. Na operação, 16 pessoas foram resgatadas.

Ao menos 166 pessoas estão desaparecidas devido ao naufrágio de uma balsa no lago de Toba, ao norte da ilha de Sumatra, na Indonésia. O acidente ocorreu há dois dias, mas somente nesta quarta-feira (20) as autoridades apresentaram um balanço atualizado.

Até o momento, 18 pessoas foram resgatadas com vida e o corpo de uma mulher foi tirado das águas, a qual é considerada a primeira vítima oficial. A embarcação estava lotada de pessoas e motocicletas no momento do acidente, porém não há uma lista oficial de passageiros, o que tem dificultado o trabalho das equipes de resgate.

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"A falta de uma lista de passageiros deixa mais difícil determinar o número de vítimas neste acidente", disse a polícia local, em um comunicado divulgado na manhã de hoje. O balanço de 166 desaparecidos foi feito com base em informações de familiares, mas a polícia acredita que o número possa aumentar. Até agora, não há indicações da presença de turistas estrangeiros na balsa. A embarcação fazia o trajeto entre a ilha de Samosir, dentro do lago, para a cidade de Parapat.

Da Ansa

O Corpo de Bombeiros resgatou nesta segunda-feira (11) o corpo de mais uma vítima dos naufrágios de dois barcos, ocorridos na manhã da última sexta-feira (8). Até o momento, foram encontrados dez corpos. Nove pessoas foram resgatadas com vida, segundo os bombeiros.

Os trabalhos de resgate prosseguem para tentar localizar dois desaparecidos. Os dois barcos pesqueiros, Lucas Mar e Guto I, naufragaram depois de uma tempestade, que virou as embarcações.

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As causas dos naufrágios e as responsabilidades dos envolvidos estão sendo apuradas em inquérito instaurado pela Marinha.

A Marinha localizou na manhã deste domingo (10) o corpo da oitava vítima do naufrágio de duas embarcações ocorrido na madrugada de sexta-feira (8) na baía de Sepetiba, em Itaguaí (Região Metropolitana do Rio). A identidade dessa vítima não havia sido divulgada até o meio-dia. Quatro pessoas continuam desaparecidas. Nove pessoas sobreviveram.

A causa dos naufrágios ainda é investigada, mas o motivo mais provável é o mau tempo que se abateu sobre a região por onde as embarcações navegavam. A Lucas Mar foi localizada no sábado (9), enquanto a Milemar havia sido encontrada na sexta-feira (8).

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Rio, 09/06/2018 - Bombeiros localizaram neste sábado (9) a sétima vítima do naufrágio de duas embarcações na Baía de Sepetiba, em Itaguaí, na Região Metropolitana do Rio, na madrugada de sexta-feira (8). O nome da vítima não havia sido divulgada até a noite deste sábado.

Pelo menos quatro pessoas seguem desaparecidas. As buscas foram interrompidas no fim da tarde de sábado e serão retomadas às 6h de domingo (10). Dez pessoas foram resgatadas com vida, ainda na sexta-feira.

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Neste sábado também foi localizada a Lucas Mar, segunda embarcação envolvida no naufrágio. A Milemar havia sido encontrada na sexta-feira.

As buscas pelos seis desaparecidos do naufrágio ocorrido na madrugada de sexta-feira, 8, na Baía de Sepetiba, em Itaguaí, no Rio de Janeiro, foram retomadas às 7h deste sábado, 9, e prosseguirão até encontrar as vítimas ou escurecer, informou a assessoria do corpo de bombeiros. Quinze dos 21 pescadores amadores e barqueiros que estavam nos dois barcos pesqueiros que afundaram foram resgatados, sendo nove com vida e seis mortos.

A Marinha e Corpo de Bombeiros fazem uma ação conjunta pelo mar e pelo ar, com o uso de aeronaves e barcos para vasculhar a área, informou a assessoria. A causa do naufrágio ainda é desconhecida. A suspeita é de que as embarcações foram atingidas por um forte vento, já que chovia e ventava na hora do acidente, mas a Marinha ainda está investigando o caso.

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Um dos barcos foi achado. Um dos sobreviventes, o agente de saúde Fabrício Remann, contou que os fortes ventos atingiram o barco, que virou repentinamente. Ele e outros dois sobreviventes ficaram à deriva, em cima de um colchão, até serem resgatados por pescadores.

Segundo o capitão de mar e guerra da Marinha Sérgio Salgueirinho, o órgão enviou comunicado para a comunidade marítima na manhã do dia do acidente, incluindo associações de pescadores, alertando para o mau tempo. Mas o cumprimento da ordem para não embarcar nessas situações não é obrigatório e não havia fiscalização no porto naquele momento.

"Já abrimos inquérito para apurar as causas, porém nossa preocupação maior agora é em busca de vidas. Quanto mais rápido agirmos, maiores são as chances de encontrar", disse Salgueirinho. Os sobreviventes foram socorridos, a maioria com hipotermia.

Um dos desaparecido é o barqueiro Lucas Barbosa, dono de uma das embarcações que afundou, a Lucasmar. Segundo um amigo de Barbosa, o também barqueiro Igor Santos, o marinheiro tinha experiência nesse tipo de passeio para pesca e turismo. "Ele entendia de mar, mas com o quase tornado que atingiu o barco não teria condições de evitar que virasse", disse.

RIO DE JANEIRO - Pelo menos seis pescadores morreram nos dois naufrágios de barcos pesqueiros que ocorreram na madrugada desta sexta-feira (8), na Baía de Sepetiba, região oeste do Rio. Segundo a Capitania dos Portos do Rio, os acidentes deixaram 21 vítimas, todos pescadores, sendo que dez foram resgatados com vidas e seis ainda estão desaparecidos. 

Até às 15h não havia informação sobre o estado de saúde dos sobreviventes, que foram levados para unidades de saúde em Santa Cruz, na Zona Oeste. Dois corpos foram localizados nesta tarde, por volta das 14h e 16h. 

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Os trabalhos de resgate estão sendo realizados com bombeiros do Grupamento Marítimo de Sepetiba, dos quartéis de Angra dos Reis e do grupo de Busca e Salvamento da Barra da Tijuca, além de militares da Marinha e Capitania dos Portos.

Alguns pescadores e um mergulhador profissional, Jeferson Barbosa, parente de uma das vítimas está ajudando nas buscas. Ele é primo de Lucas da Silva Barbosa, 22 anos, comandante do barco Lucas Mar, que ainda está desaparecido. O responsável pela outra embarcação, Milemar, não sobreviveu. O capitão de mar e guerra da Capitania dos Portos do Rio, Sérgio Salgueirinho, explicou que o mau tempo dificulta a operação.

"É o que mais interfere, porque a gente não consegue trazer meios maiores para cá e também a condição de busca por aeronaves fica prejudicada. Mas, independente disso, nosso esforço é o máximo, com todas as embarcações possíveis da Marinha e também dos bombeiros empregadas aqui, para que a gente aumente as nossas chances de busca. Quanto antes a gente encontrar os desaparecidos, maior chance deles estarem vivos". 

Segundo o capitão, os sobreviventes apresentavam sinais de desorientação e hipotermia. A Marinha abriu um inquérito para apurar as causas do acidente. "O fator meteorológico pode ter contribuído. Há outros fatores também, materiais, operacionais, que também deverão ser considerados na investigação. Nós vamos identificar todas as causas e as responsabilidades. Agora o que mais interessa é buscar os desaparecidos", afirma.   

Apenas o barco Milemar havia sido encontrado até o início da tarde, a cerca de sete metros de profundidade. As equipes de resgate acreditam que os desparecidos estejam presos na embarcação ou que teriam sido levados pela correnteza. 

Familiares do comandante Lucas Barbosa, desaparecido, esperam por notícias. Foto: Mellyna Reis/LeiaJáImagensFamílias aguardam notícias

A base das equipes de resgate está montada na Ilha da Madeira, localizada no Porto de Itaguaí. Muitas famílias da região vivem da pesca, entre elas, a de Lucas Barbosa, um dos comadantes. "Ele foi criado no mar. Desde novinho ele já trabalhava, já ia pescar. É uma pessoa muito dedicada", desabafou a tia da vítima, Eliana Barbosa, que foi acordada com a notícia do acidente. 

Foi o tio, marido de Eliana, quem vendeu o barco ao jovem, há cerca de quatro anos. A mãe e o pai do pescador, que é filho único e tem uma filha de cinco meses, estão em choque e não tiveram condições de ir ao local. 

"Ele saiu às 18h com o grupo e essa tempestade pegou ele aí na frente. O pessoal [sobrevivente] disse que foi um tornado. Primeiro veio um estrondo muito forte, depois veio uma onda muito gigantesca, que virou o barco de proa à popa", contou.  

A Capitania dos Portos confirmou que o alerta sobre as condições do mar foi dado há mais de 24h, por meio do aviso aos navegantes e reforçado por e-mail encaminhado pela Delegacia de Itacuruçá, vinculada à Marinha.

"Não existe impedimento do barco ir para água, da mesma maneira que um carro não é impedido de sair do seu prédio quando o tempo está ruim. Cabe a cada comandante de embarcação avaliar. A Marinha divulga o seu alerta de mau tempo justamente para se evitar que se exponha a vida humana a um perigo no mar que já é previsível", esclareceu o capitão Sérgio Salgueirinho.

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Um barco com refugiados afundou na ilha grega de Agathonisi neste sábado (17) deixando pelo menos 14 mortos. As operações de busca e resgate estão em andamento para localizar possíveis desaparecidos. Segundo informações da Guarda Costeira, o barco de madeira estaria levando 21 pessoas quando afundou nos arredores da ilha. Três pessoas - duas mulheres e um homem - conseguiram nadar até a costa e alertaram as autoridades.

A operação de busca e resgate envolve aviões, equipes da Marinha e da Guarda Costeira da Grécia e uma embarcação da agência costeira europeia Frontex está a caminho. Inicialmente foram resgatados seis corpos (de quatro crianças, um homem e uma mulher). Mais tarde, outros oito corpos foram encontrados no sudeste de Agathonisi.

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Apesar da existência de um acordo entre a União Europeia e a Turquia criado para inibir o fluxo de imigrantes e refugiados para a Europa usando a popular rota entre a costa turca e as ilhas gregas, dezenas e algumas vezes centenas de pessoas continuam a se arriscar nessa jornada.

"A recente tragédia em Agathonisi ressalta do jeito mais triste que a vida não pode depender dos interesses de traficantes ou mesmo de políticas de estado", disse em comunicado o ministro grego da Migração, Dimitris Vitsas.

Vitsas disse que todos os esforços estão concentrados na operação de busca e resgate, "e está claro que a solução está em oferecer medidas para proteção dessas pessoas" e nos procedimentos e rotas seguras para os refugiados e imigrantes. Fonte: Associated Press.

Na enésima tragédia no Mar Mediterrâneo, ao menos 50 pessoas morreram e outras 90 estão desaparecidas após um naufrágio próximo à costa da Líbia nesta terça-feira (9). A informação sobre o incidente foi confirmada hoje (10) pelas autoridades do país.

De acordo com a Guarda Costeira da nação africana, 279 foram resgatadas com vida, incluindo 19 mulheres e 17 crianças.

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Em nota, os militares líbios informaram que chegaram onde os imigrantes estavam por volta das 10h (hora local) "e, infelizmente, não conseguimos recuperar nem corpos nem sobreviventes na água", informou o comandante da entidade, Nasr al-Qamond.

Ele ainda informou que os imigrantes estavam em três botes, mas que em um deles, que estava quase todo submerso, apenas 16 pessoas sobreviveram.

Os resgatados foram enviados para a base naval de Trípoli e relataram que há entre "90 e 100 pessoas desaparecidas". As embarcações partiram da cidade de Khoms na segunda-feira (8).

"O fundo das embarcações estava completamente afundado e os sobreviventes ficaram agarrados na parte ainda inflada do bote até a chegada do resgate de Sabrata. Enquanto a patrulha estava salvando os imigrantes clandestinos nesta embarcação, chegou uma segunda e uma terceira notificação sobre outros barcos", informou ainda em nota a entidade.

O acidente ocorreu menos de 24 horas depois que a Guarda Costeira da Líbia, que após um acordo com a Itália é quem faz a patrulha na costa marítima da região, resgatou outras 135 pessoas em um barco que estava naufragando.

De acordo com os dados do início do ano, os números de mortos já estão na casa dos 200, caso os dados da tragédia de hoje sejam confirmados. No dia 6 de janeiro, outra embarcação naufragou ao norte da costa de Trípoli, matando ao menos 64 imigrantes.

No ano passado, de acordo com dados da Organização Internacional para as Migrações (OIM), 3.119 morreram ou desapareceram na travessia no Mar Mediterrâneo, sendo 2.834 mortes só na rota entre Líbia e Itália.

Da Ansa

Ao menos 13 pessoas morreram e outras duas pessoas desapareceram neste domingo após um barco de pesca se chocar contra um navio de carregamento e naufragar, informou a Guarda Costeira da Coreia do Sul. Sete pessoas foram resgatadas com vida. Um dos desaparecidos é o capital do barco.

A embarcação de pesca, de 9,8 toneladas, levava 22 pessoas quando houve a colisão com o navio de carregamento, de 336 toneladas, que não sofreu danos. O acidente ocorreu na cidade portuária de Incheon.

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O presidente da Coreia do Sul, Moon Jae-in, ordenou que as autoridades enviem tanto helicópteros como aviões para ajudar nos resgates. Outros 19 barcos da Guarda Costeira e cinco aeronaves foram enviadas à região.

A Coreia do Sul sofreu grandes acidentes marítimos nos últimos anos, como o naufrágio de uma balsa em 2014, que causou a morte de mais de 300 pessoas. Fonte: Associated Press.

Um barco que faz transporte de passageiros quase virou quando estava atracado no porto em Belém, no Pará, provocando pânico entre dezenas de pessoas que tinham como destino o Círio Fluvial, na Ilha do Marajó, nesse sábado (28). O desespero foi tanto, que alguns chegaram a pular do barco na tentativa de se safar de um naufrágio.

Nem mesmo a altura do barco, que tem três andares, impediu que os mais desesperados pulassem de volta para a terra firme. Algumas pessoas chegaram a ter ferimentos leves, mas o incidente não causou maiores danos. Confira imagens do momento de pânico:

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O naufrágio do navio mercante americano El Faro, que afundou em 2015 com seus 33 tripulantes, se deveu a erros do capitão e à negligência da proprietária da embarcação, segundo relatório da Guarda Costeira dos EUA divulgado neste domingo.

El Faro, construído em 1975 e com 225 metros de comprimento, viajava com centenas de contêineres e automóveis de Jacksonville (Flórida) rumo a San Juan (Porto Rico), com 28 americanos e cinco poloneses a bordo.

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Na madrugada de 1º de outubro daquele ano, atingido pelo furacão de categoria 4 Joaquín, no máximo de 5, com ventos de até 225 km/h e ondas de 15 metros, os tripulantes do navio informaram em um contato com terra firme de ter controlado a entrada de água, uma perda de propulsão e uma inclinação de 15 graus. Depois, não se soube de nada mais.

A embarcação foi localizada no começo de novembro a mais de 4.500 metros de profundidade, mas só em agosto de 2016 a caixa-preta foi recuperada e analisada.

Exatamente dois anos depois da tragédia, o mais grave acidente marítimo nos Estados Unidos em mais de três décadas, o informe da investigação realizada desde então pela guarda costeira americana é severo contra o capitão de El Faro, Michael Davidson, de 53 anos.

"O capitão não se deu conta da gravidade da ameaça que significava a entrada de água" em pleno furacão, ressaltou o informe.

Ele "não tomou as medidas apropriadas, levando em conta a gravidade da situação a bordo", acrescentou o documento de 200 páginas, ressaltando que Davidson deveria ter "alertado a tripulação e fazer os preparativos para abandonar o navio".

O informe também destacou que a operação de busca e resgate da Guarda Costeira foi impactada pelo fato de que quando Davidson finalmente tomou a decisão de deixar a embarcação, não informou a terra firme para trocar sua mensagem anterior de que permaneceriam no navio.

O documento acrescentou que a companhia proprietária do navio, Tote Maritime, não vigiou corretamente a evolução do furacão nos radares e destacou que os botes salva-vidas a bordo não aguentariam um mar tão agitado.

O informe recomenda à Justiça impor uma multa à Tote Maritime, mas não sugeriu nenhuma acusação criminal.

A família de um membro da tripulação processou em um tribunal de Jacksonville (Flórida) a proprietária do navio, à qual acusa de "negligência", e reivindica uma indenização de 100 milhões de dólares.

Após pedido feito pela Defensoria Pública da Bahia (DPE-BA), a Justiça acatou o pedido e determinou, por meio de liminar, o bloqueio dos bens da empresa proprietária da embarcação Cavalo Marinho I, que naufragou em Mar Grande, Salvador, no dia 24 de agosto. Um total de 19 pessoas morreram no acidente.

A informação, divulgada pela DPE nesta última quarta (20), comunica que o juiz Maurício Lima de Oliveira, da 16ª Vara de Relações de Consumo, acatou o pedido do órgão, através das argumentações das defensoras públicas, Eliana Cavalcante Reis e Mônica Christianne Soares, que solicitam o bloqueio de bens da empresa para garantir a disponibilidade financeira de indenização às vítimas. 

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A Justiça bloqueou ainda 5% da renda de faturamento mensal da CL empreendimentos, com a vendagem de bilhetes para fazer a travessia Mar Grande-Salvador, ou vice-versa. O valor recolhido será depositado em conta judicial. No entanto, o percentual está abaixo do solicitado pelo órgao, que pediu 20%. O órgão se disponibilizou para fazer a coleta de documentações necessárias, entre os dias 25 a 28, para ações em favor de vítimas da tragédia.

Na tarde desta última terça-feira (12), a Marinha resolveu suspender as buscas pela adolescente de 12 anos, vítima da tragédia com a embarcação Cavalo Marinho I, em Mar Grande, Salvador. O acidente aconteceu no dia 24 de agosto e, 20 dias após o ocorrido, a jovem ainda não foi localizada pelos órgãos de busca.

O corpo de bombeiros militar da Bahia já haviam encerrado a procura no dia 5 de setembro. A companhia ajudou a Marinha durante a realização de buscas depois do acidente. A adolescente de 12 anos era a única com registro oficial de desaparecimento. Já foram confirmadas 19 mortes na tragédia.

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Com a suspensão, a Marinha suspendeu as buscas por tempo indeterminado e decidiu que só ira retomar se houverem indícios de localização da vítima. O órgão chegou a percorrer quase 400km² do território marítimo do acidente, e em áreas da praia. 89 pessoas foram atendidas em unidades de saúde após o acidente, e ainda não há informações sobre o paradeiro de mais 12 passageiros.

Na madrugada desta quarta-feira (13) foi realizado o resgate de duas vítimas do naufrágio do barco Ekos Noronha que partiu do Recife para Fernando de Noronha, na tarde da última terça-feira (12). A embarcação seguia com materiais de construção quando se deparou com a subida do mar. Conforme o Corpo de Bombeiros, as vítimas foram atendidas durante a madrugada, por volta de 1h40.

Os dois homens, com idades de 56 e 40 anos, foram encontrados nas proximidades da praia do Janga, em Paulista, na Região Metropolitana do Recife. Apesar do naufrágio, os bombeiros informaram que eles tiveram apenas escoriações e foram levados ao Hospital Naval.

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Conforme testemunhas, os tripulantes informaram que ventos fortes iniciaram e o mar começou a subir. Por conta disso, o barco ficou bastante coberto pela água e com o peso afundou. Os integrantes da embarcação utilizaram coletes e boias para conseguirem se salvar. 

 

Um passeio de escuna com cerca de 20 pessoas terminou em desespero na tarde desta quinta-feira, 7, no Lago de Furnas, na região entre Capitólio (MG) e São João Batista do Glória (MG), no Sul do Estado. A embarcação afundou perto da Cachoeira dos Cânions e as pessoas tiveram que se agarrar às pedras, sendo salvas por outras embarcações e pelo Corpo de Bombeiros.

Todos na escuna estariam usando o colete salva-vidas e ninguém se feriu no acidente. Mas vídeos repercutem na internet mostrando o perigo enfrentado no lago que é chamado de "Mar de Minas" devido à sua grande dimensão. Nas imagens é possível ver muita gente gritando e lanchas ajudando no resgate.

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"Acho que a escuna bateu nas pedras, aí depois foi uma situação assustadora", contou Alessandra Lima, que estava próxima ao local. Outro frequentador do lago, Gleyson Oliveira, reclamou da falta de vigilância na região. "Cada dia que passa acontece um acidente, seja aéreo ou náutico, e nada de fiscalização", declarou.

As causas do acidente serão investigadas pela Capitania dos Portos. De acordo com testemunhas, a tripulação da escuna é experiente e conhece bem a região.

A promotora de Justiça de Porto de Moz, no sudoeste do Pará, Juliana Felix, abriu inquérito civil para apurar as causas e responsabilidades do naufrágio ocorrido na última terça-feira, 22, com a embarcação Capitão Ribeiro, no Rio Xingu, que deixou 23 mortos. Trinta passageiros sobreviveram.

Segundo ela, "existem indícios de negligência, imprudência e assunção de risco" do piloto e do dono do barco, Alcimar Almeida da Silva, que teriam contribuído para o acidente que resultou na morte de 23 pessoas.

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O Ministério Público do Estado vai pedir cópias de todos os depoimentos prestados até agora por 20 sobreviventes e por Silva. De acordo com o delegado Élcio de Deus, o dono da embarcação deve responder judicialmente por ter colocado em risco a segurança da navegação fluvial, por conduzir o barco sem a autorização de órgão público e também por ter contribuído para a morte dos passageiros.

O delegado indiciou Silva no artigo 261 do Código Penal, pelo qual é crime expor a perigo embarcação ou aeronave, própria ou alheia, ou praticar qualquer ato que possa impedir ou dificultar a navegação marítima, fluvial ou aérea. A pena é de dois a cinco anos de prisão.

Ele também avaliava, nesta segunda, incluir o barqueiro no artigo 261 combinado ao artigo 263, o que poderia aumentar a pena de Silva, com implicações relativas ao homicídio culposo. A promotora Juliana Félix poderá aceitar ou não o enquadramento, ampliá-lo, ou até mesmo propor novas diligências.

A Capitania dos Portos e a Agência de Regulação e Controle de Serviços Públicos do Estado do Pará (Arcon) serão acionadas pelo MP para que prestem informações sobre a embarcação. "Posteriormente nós vamos começar a oitiva dos envolvidos tanto dos possíveis suspeitos como dos sobreviventes do naufrágio", destacou a promotora.

Após reconhecimento do corpo que foi encontrado no último domingo (27), na praia da Barra do Pote, Vera Cruz, sobe para 19 o número de mortos no naufrágio na Baía de Todos os Santos, ocorrido na quinta-feira (27). Salvador Souza Santos, eletricista de 68 anos, era um dos desaparecidos do acidente. A informação foi confirmada pelo Departamento de Polícia Técnica da Bahia (DPT).

O filho de Salvador, Márcio Santos, havia prestado denúncia sobre o desaparecimento do pai na sexta-feira (25). A identificação do corpo foi feita pelo Instituto Médico Legal (IML). Ele foi encontrado a 7 km de distância do local do acidente.

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As buscas devem continuar, pois segundo a Secretaria de Segurança Pública (SSP), um garoto de 12 anos ainda não foi encontrado. O delegado da Delegacia Territorial de Vera Cruz, Ricardo Amorim, disse essa semana que os proprietários da embarcação devem ser ouvidos, durante investigação. Tripulação e passageiros já prestaram depoimento.

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