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Ainda antes de assumir, no dia 1º, o governador da Bahia, Rui Costa (PT), aproveitando sua relação com o ex-governador - atual ministro da Defesa - Jaques Wagner (PT), fez aprovar na Assembleia Legislativa um projeto de reforma administrativa para seu primeiro ano de governo.

A proposta, encaminhada para a Casa em 1º de dezembro e aprovada dez dias depois, estabeleceu, entre outras medidas para reduzir os gastos públicos, a redução do número de secretarias do Estado, de 27 para 24, o corte de 1,7 mil cargos comissionados e a privatização da rede de supermercados mantida pelo Estado há 35 anos, a Cesta do Povo. Deixaram de existir as Secretarias para Assuntos da Copa de 2014 (Secopa), de Indústria Naval e Portuária (Seinp) e de Assuntos Estratégicos (SAE).

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A previsão é de um alívio nas contas públicas de R$ 200 milhões anuais. "São recursos que podem incrementar o caixa do governo para investimentos em benefício da população", diz o novo governador.

Costa avisou, no discurso de posse, no dia 1º, que 2015 será um "ano de aperto" para a Bahia, em especial o primeiro semestre. No evento, ele também defendeu uma mudança no pacto federativo, para que mais impostos recolhidos pelo governo federal sejam divididos entre os Estados, e a criação de fontes específicas de financiamento para a saúde pública.

Apesar do discurso, o governo baiano trabalha com metas otimistas para as contas públicas em 2015. O orçamento previsto, apresentado pelo governo anterior - e até o momento mantido -, é de R$ 40 bilhões no ano, 8,3% maior que o de 2014. Não estão sendo cogitados aumentos de impostos ou taxas, apesar de Costa dizer que vai lutar para que haja partilha do ICMS para produtos comprados na Bahia vindos de outros Estados. "Não é possível que se faça uma compra na Bahia, pela Internet, e que todo o ICMS vá para o Estado de origem do produto", argumenta.

O governador eleito por Pernambuco, Paulo Câmara (PSB), avaliou positivamente a participação do seu aliado político, no segundo turno, durante o último debate televisivo promovido pela Globo. Ao lado do prefeito do Recife, Geraldo Julio (PSB), e do deputado federal, Bruno Araújo (PSB), Câmara desembarcou no Rio de Janeiro, nessa sexta-feira (24), para acompanhar de perto a atuação de Aécio Neves. 

Durante ato em prol da vitória do PSDB, este sábado (20), o novo governador afirmou que o tucano se saiu melhor no embate com Dilma Rousseff, pois construiu mais oportunidades para apresentar propostas. “Avalio o debate como positivo, porque entendo que tivemos oportunidade mostrar muitas propostas. No caso de Aécio, ficou muito claro que ele quer fazer mudanças. Ele quer acabar com uma série de coisas que hoje está presente na máquina pública, principalmente a corrupção. Entendo que o debate serviu para esclarecer os indecisos e usar a oportunidade para seguir num caminho diferente e Aécio, no nosso entendimento, é o caminho possível de mudar o Brasil”, concluiu Câmara.

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Eleito com mais de 3 milhões de votos, Paulo Câmara (PSB) irá assumir o executivo estadual em janeiro de 2015, mas a organização da sua gestão deve acontecer ainda em outubro. O anúncio foi feito durante entrevista concedida a uma rádio local, esta segunda-feira (6). O socialista que sempre defendeu a continuidade durante a sua campanha, ressaltou que a transição antecipada irá possibilitar a atuação eficiente da nova administração. “Vamos iniciar a transição já em outubro. Um governo de continuidade e que não pode parar em nenhum momento. Nós queremos estar prontos para governar com pessoas que queiram nos ajudar, com pessoas que tenham a concepção do que entendemos que é melhor para Pernambuco e que a população aprovou”, pontuou.  

No início de 2015, Paulo Câmara pretende identificar as prioridades do seu mandato, com a ajuda do povo. Ele planeja retomar o programa Todos por Pernambuco, que irá percorrer todas as regiões do estado. “Vamos fazer o Todos por Pernambuco, como fizemos em 2007 e em 2011. É um processo de escuta da população que ocorre em todas as regiões do Estado. E vamos pactuar em cada região as suas prioridades em nosso programa de governo. O que vai acontecer de maneira imediata em 2015, o que pode ficar para 2016, 2017 e 2018. Tenho certeza de que vamos pactuar de maneira correta, transparente e responsável as ações do nosso futuro governo para os próximos quatro anos”, ressaltou o socialista. 

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Num discurso de improviso, antecedendo o agora ex-governador Eduardo Campos durante a solenidade de transmissão de cargo, no Palácio do Campo das Princesas, o governador João Lyra Neto dissipou qualquer dúvida quanto à realidade e a fidelidade ao antecessor. “Fui seu vice-governador durante sete anos e três meses. Agora, sou seu governador”, disse Lyra, sob aplausos dos presentes. Para reforçar ainda mais, afirmou que ao longo dos próximos nove meses cumprirá todos os compromissos assumidos com Eduardo.

O novo governador deu ênfase à questão da fidelidade por ter sido objeto nos últimos dias de uma grande desconfiança de que trairia Eduardo por ter ficado magoado com o processo da escolha do candidato a governador pelo PSB, o agora ex-secretário da Fazenda, Paulo Câmara.

Enquanto Lyra discursava, Eduardo o observava atentamente e tocado pela sua fala, bastante emocionado, agradeceu as suas palavras. A troca de afagos e juras de amor agradou aliados, amigos e convidados. Lyra passou segurança, maturidade e sinceridade, tudo que os que apostavam na divisão da Frente Popular não queriam ouvir.

Mas, para quem acompanha a trajetória política e conhece de perto a personalidade e o caráter do sucessor de Eduardo o seu discurso não causou nenhuma surpresa.

A leitura, portanto, é a de que Lyra não tomará nenhuma decisão ao longo do seu mandato tampão capaz de contrariar o governador, que terá pela frente um grande desafio: consolidar-se como candidato ao Palácio do Planalto.

E o que estiver ao alcance de Lyra, conforme deixou muito claro e de forma enfática, fará para que o Estado governador por Eduardo sirva de modelo e laboratório ao projeto presidencial do PSB.

INSATISFAÇÃO– A montagem do secretariado do governador João Lyra Neto provocou estragos na Frente Popular, deixando borocoxô um dos seus principais líderes: o deputado Inocêncio Oliveira. Cacique do Partido Republicano (PR), Inocêncio não gostou de ter perdido o controle da Secretaria de Turismo, que passou para Romeu Baptista, da cota pessoal de Lyra.

Haja coração!– Bom orador, Eduardo preferiu ler o discurso de sua despedida do poder, mas de tudo o que falou, centrado numa prestação de contas e no projeto nacional, o que mais emocionou, na verdade, foi o seu choro quase que compossível ao citar a esposa Renata, os filhos, irmãos e avó Madalena Arraes. 

Caminhando ao poder– Na ida para o Palácio das Princesas, após a posse na Assembleia Legislativa, o governador João Lyra Neto cruzou a ponte Princesa Isabel a pé, dispensando o carro aberto. E seguiu ao lado do povo, de muitos amigos de Caruaru, que vieram para a sua posse.

Da cota pessoal- A escolha do secretário de Cidades, Evandro Avelar, não é cota do PSDB, mas pessoal do governador João Lyra Neto. Lyra conheceu Evandro quando apoiou Sérgio Guerra para deputado federal pela primeira vez e com ele construiu uma amizade sólida e verdadeira. Independente disso, Evandro é um excelente executivo e especialista em questões urbanas.

Homem forte- O mais leal e fiel escudeiro do governador João Lyra Neto atende pelo nome de Rubem Júnior, seu chefe de gabinete. Trabalhou com o chefe desde a época em que governou Caruaru. Para onde Lyra vai, ele tem lugar garantido na equipe. Foi assim na Secretaria de Saúde e na Vice-Governadoria. Radialista e caruaruense como Lyra, Rubem é bom camarada.

CURTAS

O MOTORISTA– Eduardo deixou o Palácio das Princesas dirigindo o seu próprio carro ao lado da ex-primeira-dama Renata Campos e os filhos. Seguiu diretamente para sua casa, no bairro de Dois Irmãos, onde recebeu amigos e familiares para jantar.

ARRAIAL- Os convidados para a posse do governador João Lyra Neto saíram elogiando a autêntica festa nos jardins do Palácio das Princesas, transformado num verdadeiro arraial junino, com bacamarteiros, grupos de quadrilhas estilizados e muitos zabumbeiros.

Perguntar não ofende: Sem cargos no Governo de Lyra, Inocêncio rompe? 

O vice-governador João Lyra Neto (PSB) assumirá definitivamente à administração estadual de Pernambuco em reunião solene nesta sexta-feira (4). A cerimônia de posse será realizada na Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe), às 15h30.

Depois da oficialização do cargo público que deverá contar com a presenças de diversas alteridades políticas como o governador e pré-candidato à presidência da República, Eduardo Campos (PSB), o prefeito do Recife, Geraldo Julio (PSB), deputados e também familiares, Campos passará simbolicamente o cargo de governador a Lyra. O ato será realizado no Palácio do Campo das Princesas, às 17h.

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Durante a reunião da Câmara Municipal de Caruaru (PE), realizada nesta quinta-feira (03), todas as atenções foram voltadas para a posse do caruaruense João Lyra Neto, hoje (04), no governo do Estado.

Vereadores lembraram a trajetória de Lyra e a importância da família para a política. Enumerando feitos de João Lyra Filho e do ex-ministro Fernando Lyra. “A partir de amanhã Pernambuco terá o primeiro governador vindo de Caruaru, João Lyra Neto. Homem de grande prestígio e conhecimento político”, disse o vereador Jaelson Tenório ao abrir os discursos da noite, sendo seguido pelos demais.

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A Casa legislativa de Caruaru sairá em caravana, a partir das 12h desta sexta-feira, para prestigiar a posse de Lyra, que acontece às 16h, no Palácio do Campos das Princesas, no Recife.

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