Tópicos | PAC

A presidente Dilma Rousseff exaltou a cidade de São João del-Rei (MG), onde anunciou, nesta terça-feira, 20, a liberação de R$ 1,6 bilhão para a segunda versão do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) Cidades Históricas, chamando o município mineiro de "terra de notáveis".

Entre eles, Dilma citou o ex-presidente Tancredo Neves, avô do senador Aécio Neves (PSDB-MG) e seu possível adversário na disputa eleitoral de 2014, o jornalista e escritor Otto Lara Resende, bem como duas mulheres: Nhá Chica, beata reconhecida pela Igreja Católica em fevereiro de 2013, e Barbara Heliodora, escritora considerada heroína da Inconfidência Mineira.

##RECOMENDA##

Dilma afirmou que irá "levar a cabo o PAC Cidades Históricas", cuja primeira versão foi lançada pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, em 2008. "As cidades históricas são o ponto final da nacionalidade brasileira, os locais são a prova viva do ambiente em que se formou o nosso povo", exemplificou. "Conhecer e respeitar o passado é requisito para uma nação democrática, civilizada, capaz de se erguer sobre os próprios pés", completou.

A presidente voltou a afirmar, como fizera a rádios da cidade antes do evento, que os recursos do PAC Cidades Históricas não terão contingenciamento e a liberação para os projetos será automática. "Vamos investir R$ 1,6 bilhão para apoiar obras de 44 cidades, de 20 estados ao longo de três anos. São 119 projetos prontos para licitar", reafirmou.

De acordo com a presidente, os recursos do PAC Cidades Históricas não serão contingenciados e os processos licitatórios terão regras especiais e processos mais simples. "Não faltarão recursos para o PAC Cidades Históricas. É o mais abrangente programa de preservação cultural já feito no Brasil".

Ao encerrar o discurso, como tem feito ultimamente, Dilma citou a doação de máquinas e equipamentos para cidades com até 50 mil habitantes, a liberação de R$ 3 bilhões em custeio para prefeituras até abril de 2014 e defendeu novamente a necessidade do destino dos royalties do petróleo do Pré-sal para a educação.

A presidente Dilma Rousseff confirmou nesta segunda-feira, 19, os R$ 2,1 bilhões em investimentos do governo federal para obras no ABC paulista. Do total, R$ 793 milhões são para mobilidade urbana, R$ 644 milhões para a construção de 8,5 mil unidades do Minha Casa Minha Vida, R$ 542 milhões para obras de infraestrutura e outros R$ 104 milhões para a contenção de encostas. A presidente entregou ainda de 100 retroescavadeiras para cidades paulistas dentro do PAC 2.

Dilma citou 84 quilômetros de corredores de ônibus "num conjunto de cidades que é a região mais populosa do País, onde vivem e circulam 20 milhões de pessoas" e afirmou que em um novo investimento em mobilidade serão mais 85 quilômetros de corredores. "São quase 170 quilômetros de corredores e isso mudará a qualidade da mobilidade urbana. Nós temos de correr, porque aqui, no passado, o governo federal não investiu em mobilidade. No final do governo Lula começamos a fazer os investimentos em mobilidade e seguimos fazendo. Estamos com esse desafio enorme de garantir que a qualidade de vida das pessoas seja aprimorada com esses investimentos", disse. "As obras de mobilidade e infraestrutura se completam com conjunto de investimentos", completou.

##RECOMENDA##

Dilma afirmou que a região do ABC é de contrastes, com a cidade com o maior IDH do Brasil, São Caetano, mas com regiões com grandes problemas. "Temos comunidades pobres em outros municípios" , afirmou, citando bairros carentes de outros municípios da região.

A presidente Dilma Rousseff afirmou, em entrevista a rádios do ABC paulista, que a estabilidade fiscal é a condição fundamental para os outros pactos, já que é preciso manter a estabilidade financeira. "Inflação está sob controle e fechará na meta este ano e só podemos gastar o que temos para manter estabilidade econômica e monetária", disse a presidente.

Além das obras anunciadas nesta segunda-feira, 19, a presidente afirmou também que o governo vai contribuir com 70% dos recursos para o Hospital de Clínicas de São Bernardo do Campo, que comemora 460 anos nesta terça-feira, 19.

##RECOMENDA##

Indagada sobre os impasses em projetos que mudam as leis trabalhistas avaliados pelo Congresso, a presidente afirmou que há "posição bem forte pró-terceirização dentro do Congresso", se referindo à pauta que pretende ampliar a terceirização, e admitiu que "o governo não pode definir o que o Congresso aprova ou não".

Ela afirmou que há uma mesa de negociação entre entidades sindicais, patronais e governo para buscar o consenso possível e ratificou que o "governo não concorda com qualquer processo e não vamos patrocinar qualquer processo que retire direitos dos trabalhadores".

Dilma citou como exemplo do impasse o fim da multa dos 10% do FGTS em caso de demissões, recursos que são destinados a programas habitacionais, aprovado no Congresso e vetado por ela.

"Não haverá por iniciativa do governo federal redução do direito dos trabalhadores. Os 10% não fomos nós que colocamos. Não podemos reduzir interesses dos trabalhadores e precarizar relações de trabalho", disse.

"Discutimos propostas que não afetem a sustentabilidade da previdência e direitos de novos trabalhadores", concluiu Dilma, lembrando ainda a importância política de São Bernardo do Campo, berço político do PT e do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Em visita a capital cearense, a Presidenta Dilma Rousseff autorizará, nesta quinta-feira (18), a primeira ordem de serviço do Trecho I do Cinturão das Águas do Ceará (CAC), obra que irá garantir abastecimento de água para a região do Cariri. O projeto faz parte do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) para expandir a oferta de água nas regiões mais secas do Nordeste.

O primeiro trecho do CAC tem extensão de 158 km e irá levar água do reservatório do Jati, no Rio São Francisco, a toda região do Cariri, sendo capaz de abastecer 17 municípios. O investimento chega a R$ 1,5 bilhão com previsão de conclusão das obras até o final de 2015.

##RECOMENDA##

Entre os municípios beneficiados estão os municípios de Jati, Porteiras, Brejo Santo, Abaiara, Mauriti, Barbalha, Crato, Milagres, Nova Olinda, Farias Brito, Lavras da Mangabeira, Aurora, Cariús, Iguatu, Quixelô, Icó e Orós.

O Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) foi um dos temas desta terça-feira (16) da coluna semanal "Conversa com a presidenta". A coluna é publicada em mais de 200 jornais de todo o País. Nesse espaço, a presidente aborda temas e ações de governo da atualidade. Sobre o PAC, Dilma afirmou que o "Brasil reaprendeu a planejar e executar grandes obras após décadas de estagnação e continuará sendo um dos grandes polos globais de investimentos em infraestrutura".

Dilma afirmou que com o PAC estão sendo executadas obras que ampliam a competitividade, melhoram a qualidade de vida da população e aquecem a economia, gerando emprego e renda. "Graças às milhares de obras do PAC, o emprego formal no setor de obras de infraestrutura aumentou 7,9% ao ano em média, entre 2011 e abril de 2013", cita a presidente. Ela ressalta, ainda, que das 50 maiores obras do mundo nos setores de portos, transportes, energia elétrica e petróleo e gás, 14 são brasileiras.

##RECOMENDA##

"Das 15 maiores na área de energia, seis estão no Brasil. A Ferrovia Norte-Sul aparece em sétimo lugar na área de transportes", ressalta Dilma, na coluna desta hoje. Ela lembra também que o Plano de Investimentos em Logística (PIL) prevê investimentos em parceria com o setor privado em portos, aeroportos, rodovias e ferrovias. "Só em portos, nos próximos três anos, teremos investimentos privados de R$ 11 bilhões. No mês passado, anunciei mais R$ 50 bilhões para obras em transporte coletivo", cita Dilma.

O prefeito Geraldo Julio (PSB) se reuniu na última quarta-feira (10) com o ministro da Integração Regional, Fernando Bezerra Coelho (PSB) para tratar do projeto de engorda da orla de Boa Viagem. A secretaria de Infraestrutura e Serviços Urbanos deve ficar responsável pela obra.

O projeto deverá vincular-se ao PAC Erosão, destinado às áreas degradadas do município. O avanço do mar em Boa Viagem é motivo de preocupação dos banhistas e moradores do local. A previsão é que até o final do ano a prefeitura deve lançar o processo licitatório para dar início às intervenções.

##RECOMENDA##

O governo de São Paulo apresentou nessa quinta-feira (4), em reunião com o ministro das Cidades, Agnaldo Ribeiro, a proposta para receber a fatia dos R$ 50 bilhões prometidos pela presidente Dilma Rousseff para obras de mobilidade. São Paulo quer R$ 3,5 bilhões desse total.

O dinheiro financiará três projetos: o corredor de ônibus que interligará a região metropolitana de Campinas, a reforma de 30 estações da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM) e a extensão da Linha 5-Lilás na zona sul (no trecho entre Capão Redondo e Jardim Ângela, no extremo da capital paulista).

##RECOMENDA##

Ribeiro ficou de analisar os projetos. Ele afirmou que na segunda-feira, 8, terá uma reunião com prefeitos das grandes cidades brasileiras (o que inclui aglomerações urbanas que não são capitais) para discutir os projetos que poderão receber parte dessa verba. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

As áreas protegidas mais desmatadas da Amazônia no período de agosto do ano passado a março deste ano estão concentradas em torno das obras do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). É o que mostra um estudo feito pelo instituto de pesquisas ambientais Imazon, baseado em Belém (PA). O trabalho levou em conta os alertas de desmatamento feitos pelo SAD - sistema de monitoramento independente coordenado pelo instituto - em unidades de conservação (UCs) e terras indígenas (TI).

Nesses locais, os dados indicam perda de pelo menos 208 quilômetros quadrados de floresta no período - o equivalente a 131 Parques do Ibirapuera, em São Paulo -, um aumento de 41% em relação ao desmatamento detectado entre agosto de 2011 e março de 2012 (121 quilômetros quadrados).

##RECOMENDA##

Segundo os pesquisadores que investigam a situação da região, as dez áreas protegidas têm em comum a presença de ocupantes ilegais. Também faltam planos de gestão e há falhas de fiscalização. São essas condições primárias que levam ao desmatamento, mas as obras potencializam a vulnerabilidade.

"A origem do problema é o fato de as pessoas que viviam naqueles locais não terem sido retiradas quando houve a criação da área protegida. Em muitos casos, elas desmatam mais para abrir terreno para a agropecuária e pressionar uma mudança do limite da área protegida, para que sua propriedade fique de fora", afirma Paulo Barreto, coordenador do trabalho.

Acirramento

Acontece, defende ele, que os projetos de infraestrutura acabam acirrando esse cenário. De um lado, por atraírem imigrantes e tornarem o desmatamento mais atrativo economicamente. Por outro, porque o próprio governo já reduziu o tamanho dessas áreas em favorecimento, por exemplo, de hidrelétricas.

No ano passado, oito delas sofreram juntas um corte que equivale ao tamanho da cidade de São Paulo. A medida visava, em parte, à abertura de espaço para futuros reservatórios. "Aí, quem já queria reduzir a área protegida onde está por causa da questão agropecuária se sente à vontade para aumentar a pressão", afirma Barreto. "Ao levar mais ameaça para lá, o governo deveria fortalecer essas áreas protegidas."

As áreas protegidas identificadas no estudo estão na região de influência de projetos como o asfaltamento de um trecho da Rodovia Transamazônica e da Cuiabá-Santarém (BR-163), e a construção de Belo Monte e de cinco hidrelétricas planejadas para a Bacia do Tapajós, todas no Pará. Rondônia e Mato Grosso têm situação semelhante.

O trabalho mostrou ainda o impacto que a fiscalização teve sobre o desmatamento. "Nas áreas protegidas que passaram por uma fiscalização mais intensa, com maior área embargada, e que tiveram multas aplicadas a infratores, houve redução no desmatamento entre 2009 e 2012. Já aquelas que tiveram pequenas áreas embargadas ou que não apresentaram embargos e multas experimentaram aumento no desmatamento entre 2009 e 2012", afirma a pesquisadora Elis Araújo, primeira autora do trabalho.

A criação de áreas protegidas é uma ferramenta bastante usada pelos governos federal, estadual e municipais para ajudar a conter o avanço do desmatamento e, em geral, se considera que foi útil para baixar as taxas anuais da perda da floresta. Mas onde não houve a regularização fundiária, o dano continuou. "O governo cria mecanismos para acelerar as obras, como o PAC, mas não se aceleram os planos de mitigação desses impactos", critica Barreto.

O Ministério do Meio Ambiente, o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade e a Casa Civil foram procurados pelo Estado para comentar como estão os planos de regularização fundiária e os planos de mitigação dos impactos das obras, mas nenhum dos órgãos se manifestou. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O ministro da Integração Nacional, Fernando Bezerra Coelho (PSB) e o prefeito de Paulista, Júnior Matuto (PSB), visitarão as obras de drenagem e os revestimentos dos canais em Maranguape e do Janga, neste sábado (15). A vistoria dos equipamentos públicos ocorre a partir das 9h.

Já nessa sexta (14), o Ministério da Integração liberou R$ 14,3 milhões para o projeto de contenção do avanço do mar da praia de Pau Amarelo, em Paulista, Região Metropolitana do Recife (RMR). Em frente ao Forte de Pau Amarelo é a região onde se localiza o ponto mais crítico da erosão causada pelo avanço do mar. Por isso, é no local que será executado o projeto de recuperação da área degradada.

##RECOMENDA##

PAC - Através do Programa de Aceleração do Crescimento para Drenagens já foi liberado recursos na ordem de R$ 16 milhões para obras de drenagem e revestimento dos canais da Avenida F, em Maranguape II, e Araxá, em Conceição. Os recurdos também contribuirão para o desassoreamento do Rio Limoeiro, no bairro do Janga.

A presidente Dilma Rousseff cumpre agenda em Natal, nesta segunda-feira (3). Na capital do Rio Grande do Norte, ela participa da cerimônia de entrega de retroescavadeiras e motoniveladoras a 149 municípios localizados na região semiárida do Estado.

Ao todo, estão sendo entregues 250 máquinas, sendo 101 retroescavadeiras e 149 motoniveladoras através da segunda fase do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). As cidades beneficiadas estão em situação de emergência devido à estiagem. Além da doação dos equipamentos, será realizada uma capacitação para os operadores, no período de 4 a 25 de junho.

##RECOMENDA##

Os equipamentos serão usados na construção e recuperação de estrada para o escoamento da produção da agricultura familiar. "Estamos em profunda dificuldade por causa da seca, que trouxe uma crise para a agricultura rural e se refletiu diretamente nas administrações municipais. Agradecemos pelo apoio que temos recebido do governo federal", disse o prefeito de Natal, Carlos Eduardo Alves (PDT-RN), representando os demais prefeitos presentes.

Ainda durante a solenidade, foi lançado o edital de licitação das obras complementares da duplicação da BR 101/RN, para construção de vias marginais, obra de drenagem e de dois viadutos. Também foram assinados o acordo de cooperação do Programa Brasil Mais Seguro, entre o Ministério da Justiça e o Governo do Estado, e a ordem de serviço para as obras de construção do Museu da Rampa e Memorial do Aviador.

O governo federal também anunciou a liberação de R$ 30 milhões, em recursos do Ministério do Turismo, para a reforma e ampliação do Centro de Convenções de Natal.

A Câmara dos Vereadores do Recife aprovou nesta terça-feira (21) o projeto de lei do executivo 16 e 17/2013 que trata do empréstimo de R$ 500 milhões para finalizar as obras da Via Mangue e do Programa de Aceleração de Crescimento (PAC-2), pavimentação e qualificação de vias públicas. A oposição tentou barrar a votação com um pedido de destaque, pois a matéria solicitava veiculação das obras ao projeto, mas não obteve êxito. 

O Projeto de Lei- 16 trata da contrapartida dos contratos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) nas áreas de habitação, infraestrutura e cultura, bem como PAC Mobilidade Grandes Cidades e PAC COPA. As obras de saneamento, habitação e urbanização, terão um investimento na ordem de R$ 555,8 milhões. Já as ações na área de mobilidade, especificamente os corredores de transporte público deverão ser investidos um total de R$ 821 milhões.

O Projeto de Lei-17 refere-se à operação de crédito, por meio da linha de financiamento da Caixa Econômica com recursos do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS). Na justificativa, o Executivo diz que o Programa de Infraestrutura de Transporte e da Mobilidade Urbana – Pró-Transporte, visa implantar, ampliar e modernizar a infraestrutura dos sistemas de transporte público coletivo urbano.


**Com informações da Câmara do Recife

Para garantir a execução das obras previstas no Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) e no plano de concessões públicas, o governo está negociando com as entidades de seguros e resseguros a possibilidade de aumentar o porcentual da obra com cobertura do chamado seguro-garantia, que indenizará a administração federal em caso de não cumprimento das obrigações contratuais pelas empresas. A proposta é ampliar o porcentual de cobertura de 5% a 10% do valor do projeto para 30%, podendo alcançar 45% em caso de grandes obras.

As conversas começaram na semana passada com a ministra da Casa Civil, Gleisi Hoffmann, mas as negociações prosseguem com a área econômica. O grupo estabeleceu um prazo de 30 dias para fechar uma proposta. "Construtores, seguradoras e governo. Esta proposta tem sido feitas a seis mãos. Temos condições de assumir os riscos que este momento do País exige", disse nesta terça-feira o novo presidente da Confederação Nacional das Empresas de Seguros Gerais, Previdência Privada e Vida, Saúde Complementar e Capitalização (CNseg), Marco Antônio Rossi.

##RECOMENDA##

Paulo Pereira, presidente da Associação Brasileira das Empresas de Resseguro (Aber), explicou que o governo está preocupado em garantir o seguro e resseguro necessários para os projetos. Ele informou que as conversas também estão ocorrendo com o Banco Nacional de Desenvolvimento, Econômico e Social (BNDES), um dos principais financiadores de obras no País. Ele afirmou que os 5% atuais, muitas vezes, não cobrem nem a multa que o governo teria que receber das empresas pelo descumprimento dos contratos. Pereira disse que as seguradoras podem substituir a construtora no gerenciamento da obra e garantir a entrega do empreendimento.

A diretora da CNseg, Solange Beatriz, acredita que a receita com os novos contratos deve subir de R$ 1 bilhão no ano passado para R$ 3 bilhões no futuro próximo. Solange disse que a prática mostrou que a cobertura atual não era suficiente para pagar grande parte dos sinistros. A proposta de chegar a 30% é considerada ideal porque um porcentual mais elevado poderia inviabilizar o valor do prêmio do seguro. Solange afirmou que a ideia é que as alterações ocorram por meio de resolução, sem necessidade de passar pela aprovação do Congresso Nacional.

Mais de 30 obras que estavam paralisadas no município de Paulista, Região Metropolitana do Recife (RMR), foram retomadas na manhã desta terça-feira (7), pelo prefeito Junior Matuto (PSB). As atividades são intervenções estruturais com recursos do Programa de Aceleração do Crescimento – PAC Drenagem e prevê um investimento de R$ 68 milhões.

A retomada das obras que iniciou nesta manhã no canal da Avenida F, em Maranguape II, onde a nova gestão demoliu casas que foram construídas de forma irregular foi autorizada pelo Ministério da Integração Nacional.  Ainda com o investimento do PAC serão realizadas a reativação dos serviços de revestimento no canal das Tintas, do Araxá e do desassoreamento do Rio Limoeiro, no Janga. 

##RECOMENDA##

Segundo a assessoria de imprensa da Prefeitura de Paulista, os proprietários das casas demolidas em Maranguape II estão recebendo todo o amparo legal do órgão municipal. Parte deles receberam indenização e outros foram incluídos, temporariamente, no cadastro do auxílio moradia. Esses últimos deverão receber, ainda neste ano, um apartamento do Conjunto Habitacional Engenheiro Luis Bonaparte, no Sítio Fragoso.

A ministra do Planejamento, Orçamento e Gestão, Miriam Belchior, anunciou nesta segunda-feira investimentos de R$ 3,1 bilhões no Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) em Pernambuco. De acordo com a ministra, serão R$ 2,8 bilhões do governo federal e R$ 330 milhões provenientes do governo estadual. "Todo esse dinheiro será usado em obras fundamentais para melhorar a qualidade de vida da população", disse a ministra.

Ela anunciou também o investimento de R$ 290 milhões para ampliação do Porto de Suape, com construção de dois novos terminais. "Esses investimentos, que serão executados pelo governo estadual, fazem parte de um montante mais geral de recursos que serão realizados nos portos brasileiros pelo setor público e pelo setor privado."

##RECOMENDA##

A ministra anunciou que cerca de R$ 700 milhões serão usados para construção de adutoras e barragens. As obras de natureza hídrica serão realizadas pelo governo federal. Além disso, foi anunciada a instalação de fábrica da Fiat em Pernambuco, com incentivo tributário de R$ 4,5 bilhões e incentivo financeiro a juro negativo de R$ 2,5 bilhões. "A instalação da Fiat em Pernambuco faz parte de um conjunto grande de investimentos para tornar nosso País mais equilibrado regionalmente."

Foram anunciadas ainda duas obras rodoviárias, que custarão R$ 1,65 bilhão, de acordo com Mirian. A primeira será a duplicação da BR 423, que liga São Caetano a Garanhuns. A segunda será o "arco metropolitano do Recife", executava pelo governo federal, e que será "um caminho alternativo" para liberar a BR 101 de tráfego intenso.

A ministra participa, junto com a presidente Dilma Rousseff, da cerimônia de entrega do trecho Floresta - Serra Talhada do Sistema Adutor Pajeú, no sertão de Pernambuco. A obra vai captar água do Rio São Francisco para abastecer a região. Além disso, o evento marca a entrega de 22 máquinas retroescavadeiras a municípios pernambucanos.

[@#galeria#@]

A presidente Dilma Rousseff visitou, nesta terça-feira (12), os dois primeiros trechos do Canal do Sertão Alagoano. De acordo com o governo federal, a obra vai beneficiar mais de um milhão de pessoas na região quando estiver concluída.

##RECOMENDA##

Durante o discurso, Dilma salientou que a construção do canal é uma importante para o enfrentamento da estiagem. "Obras como essa permitem enfrentar a seca. Nós não temos como impedir que a seca ocorra. Nós temos como impedir que ela nos atinja. Essa obra vai permitir que nós possamos enfrentar a seca de forma eficiente”, frisou a presidente.

O canal já disponibiliza água para consumo humano, animal e atividade agrícola nos municípios alagoanos de Delmiro Gouveia, Pariconha e Água Branca. Ao final da obra, 42 cidades serão contempladas, entre elas, Arapiraca, Caraíbas, Cacimbinhas, Canapi, Carneiros, Dois Riachos, Estrela de Alagoas, Mata Grande, Olho d’Água do Casado, Olho d’Água das Flores, Olivença, Palmeira dos Índios e Piranhas.

“A água sai do Velho Chico e chega nas torneiras das casas de cada um dos moradores dessa região. Ela sai de lá, sacia a sede do povo dessa região. Permite que a mãe dê banho no seu filho, permite que a comida seja feita com uma água de qualidade, que o agricultor crie a sua horta, o seu rebanho, a sua produção", explicou Dilma.

O empreendimento faz parte do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) e já recebeu investimentos de cerca de R$ 1 bilhão, incluindo a contrapartida de R$ 100 milhões do estado. Ao todo, 65 quilômetros foram concluídos. Ainda faltam 185 quilômetros em mais cinco trechos. Nesta manhã, Dilma anunciou a construção de mais dois e assinou duas autorizações de serviço, somando mais de R$5 milhões ao projeto.

Dilma foi a Alagoas acompanhada do ministro da Integração Nacional, Fernando Bezerra Coelho, e do presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL). O governador de Alagoas,  Teotônio Vilela, também esteve presente.

Com o lançamento do Programa de Aceleração e Crescimento (PAC-2), feito pelo presidenta Dilma Rousseff nesta terça-feira (6) em Brasília, o Estado de Pernambuco, receberá, ao todo, R$ 1.785 bilhões. Deste valor, R$ 1,008 bilhão vão atender as obras de saneamento, com dotações do Orçamento Geral da União. Financiados por meio de bancos federais, R$ 458,5 milhões serão destinados ao setor de mobilidade e R$ 319,2 milhões em pavimentação.

Segundo o governador Eduardo Campos (PSB), esses recursos vão ajudar na geração de emprego e renda no estado. "Essa iniciativa vai ajudar o País a enfrentar a crise e a ganhar o desafiador ano de 2013”, destacou.  

Entre os projetos aprovados, estão a implantação do corredor de transporte público de passageiros da avenida Norte, no Recife (R$ 192,5 milhões) e a implantação da infraestrutura viária da via Metropolitana Sul, em Jaboatão dos Guararapes (R$ 150 milhões).

Há também a ampliação do sistema de esgotamento sanitário de Paulista, (R$ 446,1 milhões); e a implantação do sistema da adutora do Engenho Maranhão, em Ipojuca (R$ 192,3 milhões).

Os estados e municípios selecionados na segunda etapa do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC 2) receberão do governo federal R$ 33 bilhões para investir em saneamento, pavimentação e qualificação de vias, abastecimento de água e esgotamento sanitário.

##RECOMENDA##

A presidente Dilma Rousseff anunciou nesta quarta-feira a inclusão de R$ 33 bilhões para obras de saneamento, mobilidade urbana e pavimentação nas grandes e médias cidades. "Esses R$ 33 bilhões são componente desses quase R$ 70 bilhões que temos colocado nos últimos dois anos", disse a presidente durante reunião com governadores e prefeitos, no Palácio do Planalto.

Dilma disse que os recursos são para acelerar alguns serviços essenciais e enumerou o saneamento como o primeiro a ter de ser enfrentado. "É inadmissível que queiramos dobrar a renda per capita se uma parte desse investimento não for destinado ao saneamento", disse.

##RECOMENDA##

A presidente argumentou que, diante do volume do investimento, é importante que sejam feitas obras em parcerias públicos privadas (PPPs). "Se juntarmos o dinheiro do governo federal, dos governadores e prefeitos, e colocarmos a iniciativa privada nessa área, daremos um salto na cobertura de serviços de saneamento".

Dilma argumentou ainda que o esforço no sentido de fazer PPPs é justamente fazer obras estruturantes que necessitam um volume de recursos muito grande. A presidente disse que todo esse esforço é para atender o brasileiro que está saindo da miséria e deu passos em direção para a classe média. "Estamos mudando o patamar de reivindicação do nosso povo". Ela afirmou ainda que o saneamento tem dois componentes importantes que são saúde pública e o meio ambiente. "Isso para mim significa uma prioridade muito grande".

Ao tratar da questão de mobilidade social, a presidente defendeu a construção de metrôs. "Fazer metrô é algo fundamental para as grandes cidades". Nesse momento, ela citou governadores e prefeitos que estão empenhados em construir esse tipo de transporte em suas cidades.

A presidente Dilma Rousseff vai receber governadores e prefeitos para tratar de ações de saneamento, asfaltamento e mobilidade urbana. A reunião está marcada para 11h30 no Palácio do Planalto e também contará com a presença do ministro das Cidades, Aguinaldo Ribeiro. Alguns governadores já chegaram para o encontro, entre eles Eduardo Campos, de Pernambuco, e Cid Gomes, do Ceará, ambos do PSB.

O Diário Oficial da União desta quarta-feira traz uma relação com mais de 200 projetos aprovados pelo governo federal no âmbito do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC 2). São 124 empreendimentos de esgotamento sanitário, 59 propostas de mobilidade para cidades médias e 89 projetos de abastecimento de água e esgotamento sanitário. Também há 20 propostas que foram pré-selecionadas, mas precisam de complementação para serem atendidas.

##RECOMENDA##

O governador Eduardo Campos e o prefeito do Recife, Geraldo Julio, estão em Brasília, nesta quarta-feira (6), para uma reunião com a presidente Dilma Rousseff, no Palácio do Planalto. Também estarão presentes outros governadores e prefeitos.

O encontro, marcado para as 11h30, visa o acompanhamento das obras do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). Serão tratados principalmente os empreendimentos das áreas de mobilidade, saneamento e pavimentação. Nesta semana, as chuvas no Recife causaram engarrafamentos e transtornos para a população.

##RECOMENDA##

Eduardo Campos também deve conversar com Dilma sobre a ida a Pernambuco. Essa visita estava marcada para o dia 18 de fevereiro, mas foi cancelada por recomendação médica, depois que a presidente machucou o dedo do pé.

O novo ciclo de obras de infraestrutura do governo federal revelou tesouros arqueológicos literalmente enterrados há séculos, que não seriam descobertos tão cedo. Analistas do Instituto de Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) gerenciam centenas de sítios arqueológicos e artefatos durante o licenciamento de empreendimentos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). Alguns dos achados remetem a civilizações pré-históricas, em áreas que serão cobertas por reservatórios de hidrelétricas, cortados por rodovias, soterrados por ferrovias ou vizinhas de refinarias.

Na área da usina hidrelétrica de Belo Monte (PA), há registro de inscrições rupestres. Em Santo Antônio (RO), onde se levanta uma usina de 3,15 mil megawatts ao custo de R$ 15 bilhões, há sítios com artefatos arqueológicos até 4 metros debaixo da terra. Em Jirau (RO), foram encontradas pinturas rupestres em pedras e cerâmicas indígenas.

##RECOMENDA##

No Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro (Comperj), um dos maiores empreendimentos do PAC ao custo de R$ 23,5 bilhões, foi identificada uma pequena cidade, da qual resta visível apenas as ruínas da fachada de um convento. A localidade foi inteiramente mapeada e, depois, enterrada novamente, em linha com as melhores práticas internacionais para preservação de sítios: mantê-los debaixo da terra, até que haja dinheiro para um projeto de manutenção e estudo apropriado.

Há também casos de barbeiragem de empresas. Algumas delas, estatais, como a Companhia Hidroelétrica do São Francisco (Chesf). Durante as obras do programa Luz para Todos no Piauí, a instalação de um poste causou um buraco no chão de um sítio arqueológico - e um prejuízo de difícil mensuração.

Após o licenciamento, o Iphan tem dificuldades de acompanhar as obras e fiscalizar erros como esse. Até 2007, havia apenas sete arqueólogos no instituto. De lá para cá, o número aumentou para 38, quantidade ínfima quando se verifica que há demanda de 1,4 mil processos de pesquisa por ano, a imensa maioria (95%) relacionada a obras de infraestrutura.

Por lei, cabe ao Iphan analisar os aspectos culturais, no âmbito do licenciamento ambiental, promovido pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente (Ibama). Além de atender às demandas geradas pelas obras do PAC, os analistas avaliam obras estaduais. Mas foi a chegada de grandes empreendimentos na Região Norte que trouxe à tona ocupações das quais não se tinha notícia. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Páginas

Leianas redes sociaisAcompanhe-nos!

Facebook

Carregando