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No Gourmet em Casa desta terça-feira, Thamiris Barbosa recebe o chef Eduardo Melo, que prepara uma picanha ao molho de cerveja preta, feita na panela de pressão, acompanhada por um arroz ao molho de provolone. Um prato delicioso e super fácil de fazer.

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O chef, que nasceu no Pará, fez os cursos de administração e direito, mas foi em um workshop de sushi que se apaixonou pela arte gastronômica. Eduardo já trabalhou com a cozinha francesa, mas sua grande paixão é o churrasco. “Todo mundo pensa que churrasco é só pegar uma carne e jogar na churrasqueira de todo jeito,” comenta o chef que fala dos diferentes sabores dos cortes bovinos, e ainda dá dicas de como usar bem a panela de pressão.

Vamos aos ingredientes:
1 peça de picanha
1 dente de alho
1 garrafa de cerveja preta
1 tablete de caldo sabor picanha
1 porção individual de de arroz
80ml de creme de leite
20g de queijo provolone ralado
sopa de cebola

Modo de preparo:
Passe o dente de alho no fundo da panela de pressão, depois sele a carne de todos os lados. Coloque a sopa de cebola e a cerveja na panela, juntamente com o tablete de caldo. Coloque  picanha com a parte da gordura virada para cima, para evitar que ela grude na panela. Depois que a pegar a pressão, deixe por mais dez minutos e pronto. Para o arroz, basta prepará-lo normalmente e depois de cozido, acrescente o creme de leite e aos poucos o queijo. Está pronta a receita!

Um confronto entre integrantes do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) e seguranças da Fazenda Cedro, do Grupo Santa Bárbara - pertencente ao banqueiro Daniel Dantas -, em Marabá, no sudeste do Pará, deixou pelo menos 12 feridos na manhã de ontem. Segundo informações da Polícia Civil e de hospitais da região, até o início da noite três vítimas, que foram atingidas por disparos de arma de fogo, permaneciam internadas.

Um homem levou dois tiros na barriga e outro um tiro na perna. Uma criança de dois anos foi atingida por um tiro de raspão na cabeça. A identidade das vítimas não foi divulgada. Todas são sem-terra, diz o MST.

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A fazenda foi ocupada há três anos pelo movimento, que promoveu ontem um protesto na área. Em nota, o Grupo Santa Bárbara acusou o MST de invadir a sede da propriedade com "300 homens fortemente armados, destruir parte do imóvel e provocar pânico entre os funcionários". Seguranças teriam reagido.

O clima era tenso na região. Depois que os feridos foram levados para Eldorado dos Carajás, distante 50 quilômetros do local do conflito, o MST interditou a rodovia PA-155 em frente à fazenda, provocando grande engarrafamento de veículos. O secretário de Segurança do Estado, Luís Fernandes, determinou o envio de policiais militares e civis para o local, enquanto a Polícia Civil de Marabá abriu inquérito para apurar o caso. Policiais apreenderam armas dos seguranças da fazenda.

De acordo com a versão do coordenador estadual do MST, Ulisses Manaças, cerca de 500 sem-terra participavam em frente da fazenda de uma manifestação "pacífica" para marcar o dia de mobilização global em defesa do meio ambiente, alusivo também à cúpula dos povos e à Rio+20, quando foram atacados por "pistoleiros".

Manaças disse que a fazenda foi escolhida como local do protesto porque é o símbolo do "modelo de utilização de agrotóxicos e da grilagem de terra".

Ele assegurou que os manifestantes não chegaram a entrar na sede da fazenda e que o ato de protesto ocorria "apenas na rodovia", embora tenha admitido que o MST mantém há três anos, no interior da propriedade, um acampamento com mais de 300 famílias. "Os pistoleiros começaram a atirar sobre os trabalhadores", afirmou Manacás. As informações são do jornal O Estado de S.Paulo.

Cerca de 200 pessoas, entre indígenas, agricultores e pescadores afetados pela construção da Hidrelétrica de Belo Monte, ocuparam nesta sexta-feira o local onde a barragem será construída, próximo à vila de Santo Antônio. No local, o Consórcio Construtor Belo Monte (CCBM) ergue uma barragem de terra conhecida por ensecadeira. O protesto foi realizado para coincidir com a Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável, no Rio de Janeiro, a Rio+20.

Segundo os ambientalistas, o objetivo era denunciar os crimes socioambientais que estariam sendo cometidos com a construção de grandes projetos hidrelétricos na Amazônia. Belo Monte é a primeira de várias barragens que o governo brasileiro pretende construir na região.

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Munidos de pás, enxadas e picaretas, os manifestantes marcharam até uma das barragens e abriram um pequeno canal para "restaurar o fluxo natural do Xingu", informaram assessores do Xingu+23, evento realizado em Santo Antônio, a 50 km de Altamira, em comemoração dos 23 anos contra Belo Monte.

Enquanto era aberto o canal, outros ativistas usaram seus corpos para formar a mensagem "Pare Belo Monte". Em seguida, plantaram 500 árvores de açaí para estabilizar a margem do rio destruída pelo início das obras e ergueram 200 cruzes em memória daqueles que perderam a vida defendendo a floresta.

Uma delegação de observadores internacionais e ativistas de direitos humanos também estava presente. Além das manifestações em Santo Antônio, também foi realizada uma marcha por centenas de moradores até a sede da Norte Energia S.A (Nesa).

A coordenadora do Movimento Xingu Vivo para Sempre (MXVPS), Antonia Melo, disse que a "luta está longe de um fim". "Nosso apelo para o mundo é que este rio se mantenha vivo. Nós, as pessoas que vivem ao longo das margens do Xingu, que subsistem do rio, que bebem do rio e já estão sofrendo as consequências desse projeto de morte, exigimos: "Pare Belo Monte!" As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Um caso raro de gestão pública no Brasil promete se estender para o segundo maior Estado do país, pelo menos no que diz respeito a iniciativas ambientais. A cidade de Paragominas, surgida às margens da rodovia Belém-Brasília, era conhecida como a capital do desmatamento. Em poucos anos e graças à boa vontade política, ela se transformou em "município verde" e, agora, modelo a ser implementado em todo o Pará.

Em anúncio feito durante um dos eventos paralelos à Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável, Rio+20, o governador Simão Jatene (PSDB) assumiu a meta de desmatamento zero no Estado a partir de 2020. A proposta supera a meta nacional de 80%, firmada no Programa de Municípios Verdes em 2011. "É absolutamente possível, mas não significa que seja simples", ponderou Jatene.

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Um dos pilares para concretizar tamanho desafio, segundo ele, é melhorar a eficiência das atividades pecuárias, distribuídas por 18 milhões de hectares das terras paraenses. "É uma bobagem falar que o desmatamento líquido zero é se opor ao desenvolvimento e que irá travar a expansão da economia, ao contrário, é dar racionalidade à ela. É levar produtividade das áreas que já estão abertas", defendeu o mandatário.

O governo local também pretende ampliar o número de imóveis no cadastro ambiental. Hoje, 50 mil propriedades estão regularizadas. Até 2009 eram cerca de 400, apenas. Uma ação no Ministério Público na época obrigou os frigoríficos a exigir os cadastros das fazendas. O salto foi imediato. Até 2014, a expectativa é ter 150 mil imóveis.

Em meio ao impasse que vive a finalização do texto a ser debatido pelos chefes de Estado na Rio+20, a promessa surge como uma das mais ambiciosas até agora, ainda mais por ser uma iniciativa estadual. "Eu sempre digo que eu não quero ser o motor da história, só não quero ir a reboque dela. Eu quero ir junto. Eu me sinto apenas como mais um homem que nasceu e se criou na Amazônia e que tenho, por toda experiência de vida, como ousar assumindo coisas desse tipo."

 

#ET

O Supremo Tribunal Federal (STF) anulou uma decisão do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) que tinha punido uma juíza por ter permitido que uma adolescente de 15 anos ficasse presa numa cela com 20 homens durante quase um mês em Abaetetuba, no interior do Pará. No período em que a jovem ficou na delegacia por suspeita de envolvimento com um furto, ela teria sofrido agressões e estupros. Como consequência da decisão do STF, a juíza Clarice Maria de Andrade poderá voltar a atuar.

Durante o julgamento, os ministros do STF disseram que não havia evidências de que a magistrada tinha consciência das condições do cárcere nem que tinha sido notificada sobre a situação da jovem. Eles também afirmaram que o CNJ, que é o órgão de controle externo do Judiciário, não pode analisar o conteúdo de decisões judiciais, mas apenas avaliar se os juízes tiveram ou não conduta compatível com o cargo.

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Com isso, o processo aberto contra a juíza voltará para o CNJ para ser julgado novamente. No julgamento anulado pelo STF, o CNJ tinha determinado em abril de 2010 que a magistrada fosse punida com a pena de aposentadoria compulsória com vencimentos proporcionais ao tempo de serviço. Essa é a maior pena prevista na esfera administrativa.

Pela decisão do STF, o processo voltará para o CNJ, mas a juíza não poderá mais ser punida com aposentadoria compulsória. De acordo com os ministros, a suposta falta cometida pela magistrada (ter supostamente rasurado a data de um ofício no qual determinava providências para transferência da jovem) não pode ter como pena a aposentadoria.

Cerca de 17 pessoas, entre elas três ex-prefeitos e um ex-senador, foram condenadas pela Justiça Federal por desvio de recursos públicos. As condenações são baseadas em investigações do Ministério Público Federal (MPF) do Pará.

Segundo o MPF, os familiares do falecido ex-prefeito de São Sebastião da Boa Vista, na Ilha de Marajó, Benedito Odival Oliveira Gomes, deverão, de acordo com determinação da Justiça, devolver ao Fundo de Manutenção e Desenvolvimento do Ensino Fundamental e de Valorização do Magistério (Fundef) R$ 1,8 milhão mais correção monetária. O MPF acusou o ex-prefeito por improbidade administrativa porque não prestou contas de recursos federais repassados ao município.

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Também por desvio de verbas do Fundef foram condenados, segundo informações do MPF, a ex-prefeita de São Sebastião da Boa Vista, Violeta de Monfredo Borges Guimarães, e quatro ex-integrantes da comissão de licitação do município: Vivaldo Macedo Rodrigues, Ronaldo José Borges Guimarães, Francisco Veriano Araújo da Silva e Almir Bogoevich Lage. O grupo deverá devolver a quantia de R$ 1,5 milhão aos cofres públicos.

Já o ex-prefeito de Ponta de Pedras, município localizado a 44 km da capital Belém, Bernardino de Jesus Ferreira Ribeiro, foi condenado, na quarta-feira a seis anos de reclusão, em regime semi-aberto, por desvio de R$ 37 mil de um convênio entre o município e o Ministério do Meio Ambiente para projetos de sustentabilidade ambiental e turismo.

Também na semana passada foi publicada a condenação do ex-senador do Estado do Pará, Luiz Otávio de Oliveira Campos. Outros ex-integrantes do grupo Rodomar, também foram denunciados pelo desvio de R$ 12 milhões em recursos da Agência Especial de Financiamento Industrial (Finame).

O Ministério Público Federal do Pará afirmou que em 1992, o grupo Rodomar conseguiu o empréstimo com a justificativa de que iria construir balsas, o que nunca foi feito. A fraude contou com o apoio da Estaleiros Bacia Amazônica SA (Ebal), segundo a pasta.

O ex-senador foi condenado a 12 anos de prisão em regime fechado e multa. À mesma pena foram condenados outro dirigente da Rodomar, José Alfredo Heredia, os então dirigentes da Ebal André Moraes Gueiros, Paulo Érico Moraes Gueiros e David Jacob Serruya e os então funcionários do Banco do Brasil Manoel Coriolano Monteiro Imbiriba Neto e José Roberto Lobão da Costa. Todos participaram da operação fraudulenta.

A Justiça Federal determinou que todos os acusados, além de devolverem as quantias desviadas aos cofres públicos, deverão pagar uma multa de R$ 100 mil. Os direitos políticos do grupo denunciado foram suspensos por dez anos.

Pernambuco é uma das quatro seleções classificadas para as semifinais do Campeonato Brasileiro juvenil masculino de vôlei da 1ª divisão. A equipe estadual venceu todos os quatro jogos realizados no torneio, terminando a primeira fase como líderes da chave. Além dos pernambucanos, os times de Minas Gerais, São Paulo e Pará também avançaram na luta por uma vaga na decisão.

Para chegar às semifinais, os Pernambucanos superaram a seleção do Distrito Federal por 3 sets a 1 (25/18, 22/25, 25/21 e 25/23), enquanto o São Paulo venceu Santa Catarina por 3x2; Minas Gerais passou pelo Rio Grande do Sul com um placar de 3x1 e o Pará derrotou o Rio de Janeiro, também por 3x1.

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Nas semifinais, os paulistas vão encarar os mineiros, enquanto os pernambucanos terão pela frente os paraenses. As partidas serão realizados nesta sexta-feira (13), na arena Multiuso, na cidade de São José-SC, sede do Brasileiro 2012. A decisão ocorrerá no sábado (14), a partir das 15h30.

Mais um caso de propaganda enganosa sobre os cursos oferecidos por instituições de ensino superior no Pará foi registrado, nesta terça-feira (12), pelo Ministério Público Federal (MPF) do Estado. De acordo com a Procuradoria da República do Pará, ao todo, são seis as instituições denunciadas. As denúncias acusam as faculdades de oferecerem cursos de graduação cujos diplomas emitidos não apresentam certificado de conclusão do ensino superior.

A última autuação, de acordo com o Ministério Público, é contra a Faculdade de Educação Superior do Pará (Faespa), antigo Instituto Ômega. A Faespa está com sua situação ainda incerta podendo ter os cursos denunciados, suspensos. O MPF também pediu à Justiça que a instituição reembolse os alunos com o valor referente a todas as taxas acadêmicas e correção monetária.

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As demais faculdades envolvidas são a Faculdade de Educação e Tecnologia do Pará (Facete), que já tem, de acordo com o MP, cerca de dez cursos suspensos, a Faculdade Teológica do Pará (Fatep), que já assinou o Termo de Ajustamento de Conduta com o MPF comprometendo-se a arcar com todas as despesas de seus alunos.

Já para o Instituto de Educação Superior e Serviço Social do Brasil (Iessb), que também informava apenas no final do curso que seus alunos teriam que realizar uma prova em outra instituição para conseguir o diploma de graduação, o MPF solicitou que as propagandas e as atividades acadêmicas dos cursos irregulares sejam suspensas.

O MPF não encontrou no site do MEC o registro de credenciamento das instituições denunciadas, Instituto de Ensino Superior do Marajó (Iesm) e Instituto Superior de Filosofia, Educação, Ciências Humanas e Religiosas do Pará (ISEFECHR-PA), que terão que provar sua regularidade na Justiça.

O ex-prefeito de Moju, no Pará, João Martins Cardoso Filho, foi condenado a dez anos e oito meses de detenção pela má aplicação e desvio de recursos de R$ 1,9 milhão da merenda escolar na cidade, entre os anos de 2000 e 2003.

Os recursos foram repassados diretamente à prefeitura pelo Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), para a execução do Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE).

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Além de ter comprovado que a prefeitura escolhia modalidades erradas para as licitações, a Controladoria-Geral da União (CGU) descobriu a ausência de pareceres jurídicos nos procedimentos licitatórios, dispensas ou inexigibilidades. Segundo a ação, os registros em atas, relatórios e deliberações da comissão julgadora eram omissos, confusos e insuficientes.

Outra irregularidade apontada pelo MPF com base na fiscalização da CGU foi o descaso com que os alimentos eram estocados. O depósito ficava em uma área da garagem, onde havia, atrás, pilhas de pedaços de latarias de carros e lixo de diversas origens, o que podia facilitar a proliferação de ratos, baratas e outros animais.

Quatro pessoas morreram na queda de um bimotor na manhã de hoje, na cidade de Cametá, no Pará. Segundo a Aeronáutica, a aeronave de prefixo PT-LOU caiu logo após a decolagem, cerca de um quilômetro do aeródromo do município.

O bimotor fazia o transporte de malotes de dinheiro para um banco. Entre os mortos estão o piloto, o copiloto, e dois seguranças. Equipes do Serviço Regional de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos foram para o local apurar o motivo da queda.

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Seis presos foram transferidos, depois de um motim ocorrido na tarde de ontem, na Central de Triagem da Cremação, em Belém, no Pará, segundo a Agência Pará de notícias.

Cerca de 50 detentos atearam fogo em lençóis e toalhas por volta das 13h30, quebraram a câmera de segurança e jogaram café quente no vice-diretor da unidade. Eles pediam a transferência de presos para outros estabelecimentos da Superintendência do Sistema Penitenciário do Pará (Susipe). O fogo foi contido e todos os detentos passaram por revista.

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O diretor da Central, Anderson Palheta, solicitou a punição de dois dos envolvidos na movimentação, com medidas disciplinares, pelos danos na câmera de segurança do estabelecimento e pela violência contra o vice-diretor.

Eles foram autuados e responderão por danos ao patrimônio, desordem e tentativa de agressão. A Central da Cremação tem capacidade para 80 presos, mas atualmente abriga 158.

O coordenador geral penitenciário, coronel Jean Marcel, informou que a transferência dos internos da Central de Triagem já havia sido decidida antes do motim.

Terminou hoje um mutirão da rede pública estadual de ensino que regularizou 300 escolas estaduais. As unidades estavam com documentos vencidos e sem autorização do Conselho Estadual de Educação (CEE) para funcionar. O número de escolas em situação irregular foi identificado no primeiro semestre de 2011. A empreitada de legalização durou cerca de seis meses.

Para ter a autorização, as unidades de ensino precisaram apresentar documentos e condições de funcionamento. Equipes da Coordenação de Documentação Escolar da Secretaria de Estado de Educação (Seduc) realizaram visitas técnicas para avaliar quesitos como a situação legal do imóvel, condições de infraestrutura física e acessibilidade, composição da equipe técnica e administrativa, adequação de laboratórios aos níveis de ensino e modalidade ofertados pela escola e o fornecimento de informações para o Censo Escolar.

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Apesar de décadas de funcionamento, somente agora muitas escolas adquiriram a primeira autorização de funcionamento. O documento é renovado a cada cinco anos. Em condição irregular, todos os documentos, como certificados e declarações emitidos pela escola não têm valor.

Onze meses e meio depois de entregar o governo do Pará ao tucano Simão Jatene, que a derrotou na eleição de 2010, a ex-governadora Ana Júlia Carepa (PT) foi indicada para a diretoria financeira da Brasilcap, empresa que tem como sócio majoritário o Banco do Brasil Seguros e Participações.

A informação de que Ana Júlia foi indicada para a diretoria foi dada ao Grupo Estado pela empresa, sob a justificativa de que se trata de uma escolha dos sócios: BB Seguros e Participações (66,66% das ações), Icatu Seguros S.A (16,67%), Companhia Seguros Aliança da Bahia (15,8%)e sócios minoritários (0,87%). Ana Júlia terá salário de cerca de R$ 30 mil mensais.

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Funcionária de carreira do Banco do Brasil, Ana Júlia estava afastada de suas atividades profissionais havia cerca de 20 anos. Nesse período, foi presidente do Sindicato dos Bancários, deputada federal, senadora e governadora do Pará. Tentou a reeleição, mas foi derrotada. Logo depois do resultado das urnas, ela tentou cavar um lugar na direção do Banco do Amazônia (Basa). Mas nada conseguiu.

Como havia uma vaga na diretoria da Brasilcap, o PT do Pará passou a pressionar pela indicação da ex-governadora a partir de outubro. Caso a nomeação seja confirmada, Ana Júlia integrará um colegiado que é composto pelo presidente da Brasilcap, Marcos Lobão; o diretor comercial, Joilson Rodrigues Ferreira; e Rogério Leite, diretor.

Ana Júlia integra uma corrente minoritária dentro do PT, a esquerdista Democracia Socialista (DS), a mesma do ministro do Desenvolvimento Agrário, Afonso Florence. Durante o governo dela (2007/2010), foi acusada pelos próprios companheiros petistas de só dar importância à ala à qual pertence, governando de costas para o restante do PT.

Filiado ao PT do Pará, o hoje ministro da Saúde, Alexandre Padilha, foi obrigado a fazer uma intervenção no secretariado de Ana Júlia quando era ministro das Relações Institucionais do então presidente Luiz Inácio Lula da Silva, tamanha era a confusão dentro do próprio partido.

Apesar das críticas que sofreu tanto por parte de petistas quanto da população quanto à sua forma centralizadora de governar, o que acabou sendo o fator preponderante para a derrota de Ana Júlia na tentativa de reeleição não foi a política, mas a Copa do Mundo de Futebol de 2014. Os eleitores acabaram responsabilizando a ex-governadora pela escolha do Estádio de Manaus para a Copa e não o de Belém. Isso foi fatal para as pretensões políticas de Ana Júlia. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Ás vésperas do plebiscito sobre a divisão do Pará em três Estados, manifestantes favoráveis à criação do Estado de Tapajós bloquearam ontem o Rio Amazonas com dezenas de canoas, em frente ao porto de Santarém, impedindo o tráfego de navios carregados de bauxita.

Enfeitadas com bandeiras do movimento pró-Tapajós, as canoas com motor de popa - chamadas de "bajaras" na região - tentaram impedir a passagem de navios carregados de bauxita oriundos de Oriximiná, cidade localizada cerca de 200 quilômetros rio acima.

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O município é sede da empresa Mineração Rio Norte. Segundo a assessoria de imprensa da frente pró-Tapajós, um navio conseguiu furar o bloqueio, mas outro ficou retido. A Capitania dos Portos em Santarém se mobilizou para evitar eventuais choques de embarcações durante o protesto.

Segundo os separatistas, o bloqueio da bauxita - minério utilizado na fabricação de alumínio - é uma forma de atacar simbolicamente o modelo econômico de exploração da região. Para os defensores de Tapajós, as riquezas provenientes da mineração não trazem benefícios para a população, a quem consideram "abandonada" pelo governo paraense.

A causa separatista conquistou a imensa maioria da população de Santarém e dos municípios vizinhos, e também a de Marabá e arredores, onde ficará sediado o Estado de Carajás, caso a divisão seja aprovada no plebiscito de amanhã.

Mas a possibilidade de isso acontecer é remota: pesquisas indicam que o "não" à separação é majoritário em Belém e nas grandes cidades da região metropolitana, onde se concentra a maioria do eleitorado.

Divisão

Pesquisa Datafolha divulgada ontem pela TV Liberal indica que é praticamente impossível a vitória dos separatistas no plebiscito de amanhã. Quase dois terços dos eleitores do Pará são contra a divisão do Estado.

Os resultados são semelhantes em relação à formação dos Estados de Tapajós, no oeste, e de Carajás, no Sul. Segundo a pesquisa, 64% rejeitam a criação de Tapajós e 32% são a favor da proposta. Em relação a Carajás, 65% são contrários e 31% favoráveis à criação do novo Estado.

Os números indicam que fracassou a campanha de televisão, comandada pelo marqueteiro Duda Mendonça, destinada principalmente a convencer os eleitores da região metropolitana de Belém de que a divisão seria "boa para todos", como dizia um dos slogans dos separatistas.

Na reta final da campanha, Duda centrou a estratégia em críticas ao governador Simão Jatene (PSDB). Ao personalizar nele a campanha do "não", o marqueteiro esperava ampliar a simpatia pelo "sim" na capital e arredores. O tucano chegou a ganhar direito de resposta na propaganda dos separatistas por causa das críticas.

O Datafolha ouviu 1.213 pessoas em 53 municípios do Pará entre os dias 6 e 8 deste mês. A pesquisa foi registrada no Tribunal Superior Eleitoral com o número 52.641/2011. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Brasília - Os trabalhos no principal canteiro de obras da Usina Hidrelétrica de Belo Monte, no Pará, foram paralisados hoje (25) por causa de uma manifestação de um grupo de trabalhadores da obra que reivindica melhores condições de trabalho.

As obras estão paradas no sítio Belo Monte, o principal dos três canteiros de obra da usina, que abrigará geradores e turbinas da hidrelétrica. De acordo com o Consórcio Construtor de Belo Monte, responsável pela obra, a manifestação reuniu 40 dos 1,8 mil trabalhadores do canteiro, mas a empresa decidiu suspender os trabalhos na área por questões de segurança. Ainda segundo o consórcio, nos dois outros canteiros de obras da usina o trabalho segue normalmente.

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O grupo de empresas, liderado pela construtora Andrade Gutierrez, argumenta que está discutindo a data base dos trabalhadores com o Sindicato dos Trabalhadores na Indústria da Construção Pesada e Afins do Pará (Sintrapav-PA) e que o prazo das negociações ainda não está encerrado. Uma reunião entre o consórcio e o sindicato está marcada para segunda-feira (28) e a paralisação nas obras deverá ser mantida até lá.

Os trabalhadores reivindicam o pagamento de horas extras aos sábados, reajuste no vale-alimentação e instalação de telefones nos canteiros de obras. Na última semana, cerca de 140 foram demitidos dias depois de um protesto em que se queixavam de desvios de função.

As campanhas a favor da criação de Carajás e Tapajós movimentam muito mais dinheiro do que as contrárias à formação dos Estados. Em 11 de dezembro os eleitores do Pará serão consultados num plebiscito sobre o desmembramento do Estado. Dados divulgados hoje pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) informam que a Frente Plebiscitária a Favor da Criação do Estado de Carajás registrou até agora R$ 946,4 mil de receita e R$ 735 mil de despesa.

A frente favorável à formação do Estado de Tapajós contabilizou receita de R$ 376,3 mil e gastos de R$ 370,2 mil. Já a frente contra a criação de Carajás conseguiu R$ 202,8 mil de receita e gastou R$ 157,3 mil. A frente contra a formação de Tapajós informou ter arrecadado R$ 39,2 mil e ter gasto R$ 26,5 mil. Os valores são muito pequenos perto do que é gasto em outras votações, como uma eleição presidencial. No ano passado, por exemplo, os gastos das campanhas da presidente Dilma Rousseff e do ex-governador José Serra ultrapassaram os R$ 100 milhões.

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A contabilidade final da campanha do plebiscito será conhecida apenas em 10 de janeiro, quando encerra o prazo para a prestação de contas à Justiça Eleitoral sobre a consulta que tem dividido opiniões.

Os contrários ao desmembramento do Pará e a consequente criação de outros dois Estados costumam alegar que a inovação trará aumento nos gastos já que órgãos e empregos públicos terão de ser criados. Um estudo do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) indicou que o custo anual com os dois novos Estados seria de cerca de R$ 2 bilhões. Mas os favoráveis alegam que o Estado do Pará é muito grande territorialmente e que a formação de Carajás e Tapajós levará desenvolvimento para locais distantes da capital, Belém.

Todos os eleitores paraenses estão convocados para votar no plebiscito. Eles terão de responder a duas perguntas: 1) Você é a favor da divisão do Estado do Pará para a criação do Estado do Carajás? 2) Você é a favor da divisão do Estado do Pará para a criação do Estado do Tapajós?.

O juiz Hugo da Gama Filho, da Justiça Federal no Pará, negou hoje (17) pedido do Ministério Público Federal para suspender os efeitos da licença de instalação da Usina Hidrelétrica de Belo Monte, na região do Xingu, no Pará. O MPF alega que a licença de instalação foi emitida sem o cumprimento de condições da licença prévia, como a construção de estruturas de saúde, educação e saneamento.

A licença de instalação foi emitida pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), em junho. O órgão defendeu que as condições contidas na licença prévia podem ser cumpridas ao longo do projeto, como nas fases de instalação e operação. Já a Norte Energia, consórcio que responsável pela construção da usina, alegou que não cabe ao Judiciário avaliar o mérito dos atos administrativos, sob pena de violar o princípio da separação dos Poderes.

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Ao rejeitar a concessão de liminar, o juiz acatou a tese de que as condicionantes podem ser atendidas em qualquer fase da construção da usina, inclusive na operação, e que a Norte Energia se comprometeu a sanar todos as falhas detectadas na manifestação prévia do Ibama.

Um quartel da Polícia Militar (PM) foi incendiado ontem em Água Azul do Norte (PA). Segundo o soldado que estava no local, dois criminosos foram até o quartel simulando terem presenciado uma ocorrência. O policial foi desarmado e levou vários tapas dos suspeitos. Logo depois, eles colocaram fogo no prédio.

O fogo só não danificou a cozinha, que teve os móveis e os eletrodomésticos preservados. Cinco motos e duas armas que haviam sido apreendidas foram destruídas pelo incêndio, assim como alguns documentos internos. O soldado passava bem hoje, e o caso está sendo investigado pela Polícia Civil. Os suspeitos estão foragidos.

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O secretário de Segurança Pública do Pará, Luiz Fernandes Rocha, afirmou hoje que é uma "questão de tempo" a prisão de Alberto Lopes Teixeira do Nascimento, o Neguinho, terceiro envolvido no assassinato a tiros do casal de ambientalistas José Cláudio Ribeiro da Silva e Maria do Espírito Santo Silva, no dia 24 de maio passado em Nova Ipixuna, região do sudeste paraense.

O acusado estava de motocicleta na estrada de acesso ao assentamento Praialta Piranheira e também teria disparado, juntamente com Lindonjohnson Silva Rocha, os tiros que atingiram o peito e a cabeça das vítimas. No começo da manhã de domingo, operação conjunta das Polícias Civil e Militar no distrito de Maracajá, a 52 km da cidade de Novo Repartimento, no sudeste do Pará, prendeu Lindonjohnson e seu irmão, o fazendeiro José Rodrigues Moreira, acusado de ser o mandante do crime.

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A dupla de irmãos estava foragida havia quatro meses. Eles foram ouvidos hoje em depoimento na Delegacia Geral e depois transferidos para um presídio de segurança máxima próximo de Belém.

Para a polícia, o foragido Neguinho não deve resistir ao cerco que se fecha contra ele. Para não prejudicar o trabalho policial, os delegados que atuam no caso preferem desconversar quando indagados se o terceiro acusado estaria escondido no Pará ou teria fugido para outro estado.

O crime foi motivado por questão agrária. José Cláudio impediu que Rodrigues comprasse um lote de terra no assentamento Praialta Piranheira para expandir sua criação de gado. O fazendeiro foi obrigado a desfazer o negócio com um assentado depois que o ambientalista denunciou o caso ao Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra). Rodrigues teria jurado vingança.

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