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Nesta quarta (17), é comemorado o Dia Nacional do Patrimônio Histórico. A data foi escolhida em homenagem ao criador do Iphan - o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional, Rodrigo Melo Franco de Andrade. Para celebrar a data, o Leia Já separou algumas curiosidades sobre alguns locais tombados como patrimônio histórico no município de Guarulhos, confira: 

Complexo Padre Bento

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Antes sanatório e hoje chamado de Complexo Padre Bento está localizado no bairro do Gopoúva. O teatro, a Igreja e o campo de futebol são tombados pelo Estado de São Paulo e a cidade de Guarulhos. Construído em 1936, a Igreja e o teatro passaram por um processo de restauração entre 2007 e 2008.

Santuário de Nossa Senhora do Bonsucesso

Uma das Igrejas mais antigas de Guarulhos, localizada no bairro de mesmo nome. O santuário compreende a Igreja de Nossa Senhora do Bonsucesso, a Sala dos Milagres, a Capela de São Benedito, a praça e o casario. A primeira capela foi erguida em 1670 e o santuário construído em 1800, em taipa de pilão.  Posteriormente, foram acrescentados elementos em tijolo maciço, além de madeira. Também é a sede da “Festa da Carpição” ou “Festa da Nossa Senhora de Bonsucesso”, evento católico anual no município.

Endereço: R. Dona Catharina Maria de Jesus, 109 - Bonsucesso - Guarulhos/SP

Casa Amarela 

A construção histórica servia de residência para o chefe da estação ferroviária municipal. Endereço: Praça Pref. Paschoal Thomeu (Antiga Praça Quarto Centenário), sem número - Centro - Guarulhos - SP

Praça Getúlio Vargas

Localizada entre as ruas Capitão Gabriel, Felício Marcondes, Gabriel Machado e a Avenida Tiradentes, a praça foi inaugurada em 1957. O terreno originalmente era o lar do time de futebol, Paulista Esporte Clube de Guarulhos.

Adamastor

O centro educacional que hoje abriga o teatro, biblioteca, exposições e  já foi uma fábrica de tecidos de casimira, uma chácara, olaria e sede da Cerâmica Brasil no passado. O local é tombado pelo município de Guarulhos. Endereço: Av. Monteiro Lobato, 734 - Macedo, Guarulhos - SP

Recanto da Árvore no Bosque Maia

Com trechos de Mata Atlântica, o Recanto da Árvore ou mais conhecido como Bosque Maia, o parque é tombado a nível municipal. O local possui espaço para crianças, trilha para caminhada ou bicicleta, além de ser sede de diversos eventos culturais na cidade. Endereço: Av. Paulo Faccini, s/n - Centro, Guarulhos - SP | CEP: 07115-260

Colégio Crispiniano

A escola foi o primeiro Ginásio Estadual de Guarulhos e começou a funcionar em 1951. Foi tombado nos anos 2000, quando o nome era Colégio Capistrano de Abreu. Está localizado na Vila Progresso e é tombado como patrimônio cultural do município. Outras Igrejas também são tombadas como a Capela do Nosso Senhor do Bom Jesus (Capelinha), Capela do Senhor Bom Jesus da Cabeça e a Igreja São João Batista dos Morros.

 

 

O Comitê do Patrimônio Mundial, da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco), declarou a cidade industrial de Ivrea, na Itália, e o Califado Medina Azahara, na Espanha, como patrimônios históricos da humanidade.

Ivrea está localizada em Piemonte, no país italiano, e é formada por uma grande fábrica e edifícios projetados para atender a administração, serviços sociais e residências típicas. O local é conhecido pela arquitetura típica dos anos de 1930 a 1960.

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A cidade espanhola do Califado de Medina Azahara é um sítio arqueológico construído no início do século 10 para abrigar a sede do Califado de Córdoba. Segundo informações da Unesco, o local foi destruído durante a guerra civil e o que restou da cidade foi esquecido por aproximadamente mil anos, até ser redescoberto no início do século 20. O conjunto reúne estradas, pontes, edifícios, sistemas de água e objetos decorativos.

A edição do Diário Oficial da última quinta-feira (19) divulgou que o Governo do Estado aprovou o tombamento do cemitério Senhor da Boa Sentença, localizado no bairro do Varadouro, em João Pessoa. A partir de agora, o espaço irá integrar ao Patrimônio Histórico da Paraíba.

O documento ressalta que o local comporta um complexo de detalhes arquitetônico e cultural, sendo considerado um dos mais importantes da época da sua construção.

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Desta forma, o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico da Paraíba (IPHAEP) passará a tomar as providências cabíveis.

O Ministério da Cultura (MinC) e o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) homologaram hoje (7) o tombamento de um conjunto de 27 obras do arquiteto Oscar Niemeyer, localizadas em Brasília, Rio de Janeiro e São Paulo. Esta é a etapa final do processo de tombamento iniciado em 2007, a pedido do próprio Niemeyer e aprovado pelo Conselho Consultivo do Patrimônio Cultural em maio do ano passado (2016).

A partir de agora, as obras serão protegidas pelo Iphan como Patrimônio Cultural Brasileiro. Dentre os bens tombados, estão o Museu da Cidade, o Espaço Lúcio Costa, o Panteão da Liberdade e Democracia, a Praça dos Três Poderes, localizados em Brasília (DF). Além dos bens listados na capital federal, estão protegidos também a Casa das Canoas no Rio de Janeiro, o Conjunto do Parque do Ibirapuera e o Palácio da Agricultura (SP). 

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Outras obras do arquiteto, que não integram esse processo, mas que já haviam sido tombadas anteriormente, são: a Catedral Metropolitana de Nossa Senhora Aparecida (1967), mais conhecida como Catedral de Brasília, o Catetinho (1969) - primeira residência oficial do presidente Juscelino Kubitschek -, e o Conjunto Arquitetônico da Pampulha, que ano passado recebeu o título de Patrimônio Mundial da Unesco.

Niemeyer projetou, ao longo da vida, mais de 150 obras. Conseguiu concluir mais de 100, não só no Brasil, mas também em países como Estados Unidos, França, Itália, Portugal, Argélia e Cuba.

 

Vizinhos entre si, os cemitérios da Consolação, dos Protestantes e da Ordem Terceira do Carmo foram tombados pelo órgão municipal de patrimônio, o Conpresp. A decisão - que reverbera uma idêntica do correlato órgão estadual, o Condephaat, de 2014 - foi tomada em reunião do Conpresp ocorrida em abril e publicada no sábado no Diário Oficial da Cidade.

Dentre os 22 cemitérios públicos administrados pelo Serviço Funerário, o mais rico em histórias e o mais antigo é o da Consolação, inaugurado em 15 de agosto de 1858. Ele foi criado como medida de saúde pública: antes, os mortos eram enterrados nos arredores das igrejas, o que deixava a cidade mais propensa à disseminação de epidemias. Personalidades das mais diversas áreas estão sepultadas na Consolação: a Marquesa de Santos (1797-1867), a pintora Tarsila do Amaral (1886-1973), os escritores Oswald de Andrade (1890-1954), Mário de Andrade (1893-1945) e Monteiro Lobato (1882-1948) e o arquiteto Ramos de Azevedo (1851-1928).

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A decisão do Conpresp também ressalta, que além do peso dos ilustres ali sepultados, também é importante preservar a riqueza artística das esculturas tumulares - "verdadeiras obras de arte, executadas por artistas responsáveis pela beleza das esculturas a eles aderentes, como Victor Brecheret, Galileo Emendabili, Bruno Giorgi, Materno Giribaldi, Nicola Rollo, Francisco Leopoldo e Silva".

Desde 1858 no endereço atual (foi fundado em 1844), o Cemitério dos Protestantes tem capacidade para apenas 820 sepultados. Trata-se de um espaço tranquilo e pequeno: ali, em média, ocorrem dois enterros por mês e, na maior parte do tempo, o silêncio reina em seus 4,1 mil metros quadrados, onde há, entre túmulos e lápides, 27 pés de árvores frutíferas.

Entre os ilustres sepultados no local está o esportista paulistano Charles Miller (1874-1953), considerado o introdutor do futebol no Brasil; a pintora modernista Anita Malfatti (1889-1964); o arquiteto, engenheiro, desenhista e pintor alemão Carlos Rath (1802-1876); o empresário alemão Broder August Sönksen (1930-1987); o futebolista e atleta olímpico, também germânico, Gerog Paul Hermann Friese (1880-1945).

Já o Cemitério da Ordem Terceira do Carmo foi inaugurado em 1868. De acordo com o Conpresp, "ali as pequenas estelas são interpostas por jardins" e há "características importantes a serem preservadas e fazem um contraponto na paisagem".

Após realizar uma auditoria de preservação cultural no município de Igarassu, na Região Metropolitana do Recife (RMR), o Tribunal de Contas (TCE-PE) constatou que a cidade não possui capacidade administrativa, técnica e operacional para uma adequada preservação do seu acervo histórico-cultural. Uma série de recomendações foram expedidas pelo órgão para a gestão municipal.

A auditoria também verificou a inexistência de um plano para gerenciar a preservação do patrimônio e de outro focado no ordenamento de mobilidade urbana que atenda ao centro histórico. A Lei Municipal nº 1670/1983, porém, prevê a implantação de um sistema de preservação, composto por um conselho e um fundo de preservação cultural, inativo na cidade.

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Segundo o TCE, a auditoria mostra que os imóveis especiais de preservação histórico ambiental encontram-se em estado de deterioração, arruinamento e alguns não existem mais. 

Recomendações - Entre as recomendações feitas estão a revisão do Plano Diretor de Desenvolvimento Urbano do município e a elaboração de um plano de trabalho para recuperação, preservação e revitalização de prédios históricos; a implementação do Sistema Municipal de Cultura e de um plano de mobilidade urbana que atenda ao Centro Histórico de Igarassu; reativação do Fundo e do Sistema de Preservação e o restabelecimento do regime de tombamento em nível municipal.

O estudo ainda cobrou estudos específicos que incluam na relação de Imóveis Especiais de Preservação (IEPs) a Capela de São João Batista, as casas seculares, os Fornos de Cal do Povoado de Cuieiras; e o Sítio Histórico/Arqueológico dos Marcos. Por fim, a administração municipal deverá elaborar e implementar um plano de controle urbano contemplando espaços públicos, casarios, monumentos e entorno.

Olinda - O município de Olinda foi o primeiro a passar pela auditoria. No dia 8 de março, foi entregue uma lista com os principais problemas e orientações. A fiscalização constatou ter havido um retrocesso no quesito de preservação do patrimônio na cidade histórica.  

Entre os problemas estão a descaracterização do casario e pouco controle do espaço urbano no Sítio Histórico. Nas recomendações estão a implementação de um plano de preservação, programa de educação patrimonial e condições para a implantação de usos e atividades comerciais e de serviços. As próximas cidades a receberem a visita do TCE serão Paudalho, nesta terça-feira (21), e Brejo da Madre de Deus.

Não é de hoje que frequentadores do Parque da Independência, no entorno do Museu Paulista, mais conhecido como Museu do Ipiranga, reclamam da deterioração do monumento que abriga, em seu subsolo, a cripta imperial - onde repousam os restos mortais do imperador d. Pedro I e de suas duas mulheres, Leopoldina e Amélia.

Pois nesta Semana da Pátria, finalmente, depois de dois anos de estudos, foi dado o pontapé inicial nas obras de restauro da obra, chamada oficialmente de Monumento à Independência. Nesta primeira fase, será recuperado o conjunto escultórico de bronze localizado na face frontal do monumento - trata-se de reprodução, em baixo relevo, do quadro Independência do Brasil, de Pedro Américo.

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O projeto de restauro foi desenvolvido nos últimos dois anos pelo Departamento do Patrimônio Histórico (DPH) do Município, órgão da Secretaria Municipal de Cultura. O investimento na recuperação do painel é de R$ 1.098.709,23, com recursos do Funcap, um fundo municipal destinado à proteção do patrimônio cultural e ambiental da capital. O trabalho é coordenado pelo especialista francês Antoine Amarger, responsável pela conservação de obras do Museu Rodin, em parceria com a empresa KSA Fundição Artística.

No total, dez escultores e restauradores trabalham no local - cinco brasileiros, três franceses, uma argentina e uma tunisiana. "Estamos substituindo a ancoragem, que fixa a obra e está enferrujada, de ferro por aço inoxidável", afirma o escultor brasileiro Israel Kislansky. "Em seguida, iremos usar jateamento com cascas de plantas para limpar o painel de cobre." Pelo contrato, a equipe tem seis meses para concluir a obra - mas, segundo Kislansky, a previsão é efetuar na metade do tempo.

O estudo preparatório, que definiu as obras atualmente em execução, também analisou as condições de todas as demais obras do conjunto e ainda a parte estrutural do monumento. Entretanto, ainda não há uma definição se será a mesma equipe que vai recuperar o restante, tampouco quando o trabalho será contratado.

Histórico

O Monumento à Independência fica no parque homônimo, no Ipiranga, perto do Museu Paulista. É obra do artista italiano Ettore Ximenes (1855-1926) e foi escolhido em um concurso que o governo estadual promoveu em 1917.

Inaugurado em 1922 para celebrar o primeiro centenário da emancipação política do Brasil, o Monumento à Independência guarda os restos mortais da imperatriz Leopoldina - desde a construção da cripta, em 1953 -, do imperador d. Pedro I - desde 1972 - e de d. Amélia, segunda mulher do imperador - desde 1984. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A colina rochosa da Acrópole de Atenas, onde fica o Partenon, está desmoronando e serão necessárias obras de contenção para evitar o desprendimento de pedras, segundo engenheiros especialistas, citados nesta quarta-feira pela agência de notícias ANA.

A queda de uma rocha de "tamanho considerável" em um dos acessos ao cume em janeiro passado, alarmou os especialistas, que abriram uma investigação para analisar a estabilidade do sítio.

Seus estudos revelaram "instabilidade sobre uma superfície bastante ampla" da face sul da colina, por causa de infiltrações pluviométricas, segundo um dos especialistas citados pela ANA.

Os estudos para melhorar e estabilizar a drenagem da água foram apresentados ao Conselho Central de Arqueologia, que deu seu aval, segundo a ANA.

De fato, o Partenon e outros monumentos da colina, que têm 2.500 anos de antiguidade, estão sob restauração permanente, por turnos, desde os anos 1970.

ARACAJU (SE) - Em comemoração aos 50 anos de descoberta do Campo de Carmópolis, cidade sergipana localizada a 47 km da capital e rica em petróleo, a Petrobrás vai realizar uma solenidade de tombamento do Poço Carmópolis – 1, nesta terça-feira (27). O evento terá mediação da Unidade de Operações de Exploração e Produção de Sergipe, onde o local será Patrimônio Histórico do Estado de Sergipe. 

Na solenidade, além da presença do Governador em exercício Jackson Barreto, o gerente executivo da área de exploração e produção do Norte-Nordeste da Petrobrá, Mauro Mendes, representará da companhia. Representantes de legislativo e da Prefeitura de Carmópolis também estarão presentes. 

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Histórico

O Campo de Carmópolis foi descoberto em 1963 e impulsionou a atividade exploratória não só no Estado de Sergipe, como também no Brasil. Formou uma geração inteira de profissionais que atuam na área de Exploração e Produção da Petrobras, e é ainda um laboratório para o desenvolvimento de novas tecnologias aplicadas à produção terrestre. Ainda é um dos principais campos terrestres em operação da Petrobras, com produção de cerca de 20 mil barris de petróleo por dia (bpd).

Fonte: Ascom Petróbras 

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