O euro opera em queda, afetado por dados econômicos regionais fracos e enquanto os traders cambiais digerem as notícias de que o Federal Reserve (Fed) estendeu a Operação Twist, mas não anunciou nenhuma nova medida de estímulo monetário. Já o dólar atingiu o nível mais alto ante o iene em um mês.
O euro caiu para um mínima de US$ 1,2642, após dados mostrarem que o índice dos gerentes de compra (PMI, na sigla em inglês) composto preliminar de junho da Alemanha caiu para 48,5, de 49,3 em maio, o patamar mais baixo em três anos. O PMI de manufatura caiu para 44,7, de 45,2, uma mínima em 36 meses, e o PMI de serviços declinou para 50,3, de 51,8, o menor nível em sete meses.
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No entanto, a atividade das empresas na zona do euro foi levemente melhor do que o esperado em junho, o que ajudou a tirar o euro das mínimas. O índice dos gerentes de compra (PMI, na sigla em inglês) composto da região ficou inalterado em 46,0, o menor nível desde junho de 2009, mas acima da previsão de 45,5.
Os dados da zona do euro mostraram que a atividade empresarial caiu pelo quinto mês consecutivo, reforçando as preocupações dos investidores sobre a saúde da economia global após dados anteriores mostrarem contratação da atividade manufatureira da China pelo oitavo mês consecutivo. Isso ajudou o dólar australiano, que é sensível ao crescimento, a recuar em direção à paridade com o dólar, antes também de se recuperar.
Às 9h10 (horário de Brasília), o dólar estava em 80,07 ienes, de 79,55 de ienes de quarta-feira, e após atingir 80,10 ienes. O euro operava em US$ 1,2679, ante US$ 1,2708. A libra estava em US$ 1,5708, de US$ 1,5718. O índice ICE Dollar estava em torno de 81,628, de 81,395. As informações são da Dow Jones.