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O rapper americano A$AP Rocky se declarou não culpado, nesta segunda-feira (8), em um tribunal em Los Angeles onde é acusado de ter atirado contra outro artista de hip-hop em Hollywood há pouco mais de dois anos.

O cantor de 35 anos, que tem dois filhos com sua parceira, a superestrela Rihanna, enfrenta acusações de ter atacado com uma arma semiautomática seu velho amigo Terell Ephron, em 6 de novembro de 2021.

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"Quero que isso acabe e que ele possa estar com sua família e seguir em frente", disse Joe Tacopina, advogado de Rocky, à imprensa na saída do tribunal.

Ephron acusou o rapper, cujo nome verdadeiro é Rakim Mayers, de ter feito vários disparos contra ele durante uma briga em Hollywood, atingindo uma de suas mãos.

Rocky foi preso pelo caso em abril de 2022 ao desembarcar no aeroporto de Los Angeles vindo de Barbados, onde estava de férias com Rihanna, então prestes a dar à luz seu primeiro filho. Mas ele foi liberado sob fiança.

Ambos os homens faziam parte do coletivo de música urbana A$AP, fundado em Nova York em 2006, mas, segundo Ephron, a amizade azedou com a fama, e as tensões entre eles cresceram ao longo dos anos.

Também conhecido como A$AP Relli, Ephron disse em uma audiência em novembro do ano passado que, no dia do suposto ataque, viu Rocky em um estacionamento em Hollywood, que sacou uma arma e o ameaçou de morte, mas depois de discutir, deu as costas e foi embora.

Ephron o seguiu gritando insultos, até que Rocky se virou e atirou, afirmou o rapper. "Só queria que ele ouvisse o meu lado", declarou Ephron na época.

A$AP Rocky ganhou fama em 2013 com seu primeiro álbum, "Long. Live. A$AP", e se consolidou com "At. Long. Last. A$AP".

Nos últimos anos, porém, seu relacionamento com Rihanna e alguns escândalos têm gerado mais manchetes do que sua música. Em julho de 2019, foi detido em Estocolmo por algumas semanas após uma briga.

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) admitiu ter trocado, em grupos com aliados, mensagens com conteúdo falso sobre a urna eletrônica e o Supremo Tribunal Federal (STF). Um registro obtido pelo blog de Daniela Lima mostra o ex-mandatário pedindo que o empresário Meyer Nigri repassasse uma mensagem "ao máximo". Bolsonaro confirmou o teor das mensagens à Folha de São Paulo e se mostrou despreocupado com o disparo de fake news

"Eu mandei para o Meyer, qual o problema? O [ministro do Supremo Tribunal Federal e então presidente do Tribunal Superior Eleitoral Luís Roberto] Barroso tinha falado no exterior [sobre a derrota da proposta do voto impresso na Câmara, em 2021], eu sempre fui um defensor do voto impresso", disse. O encontro com a Folha aconteceu durante um voo de Brasília a São Paulo, nesta quarta-feira (23). Ele não permitiu que a conversa fosse gravada. 

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Bolsonaro afirmou que não participava do grupo dos empresários para o qual, segundo a Polícia Federal, Meyer Nigri repassou as mensagens em que criticava ministros do Supremo e do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), acusando-os de interferência no processo eleitoral, por se colocarem contra o voto impresso. 

Pela mensagem, Jair foi intimado pela PF e deverá esclarecer a difusão do conteúdo associado a fake news, objeto de investigação no Supremo. "Eu vou lá explicar", disse, sobre o depoimento marcado para o dia 31. 

"O ministro Barroso faz peregrinação no exterior sobre o atual processo eleitoral brasileiro, como sendo algo seguro e confiável. O pior, mente sobre o que se tentou aprovar em 2021: o veto impresso ao lado da urna eletrônica, quando ele se reuniu com lideranças partidárias e o Voto Impresso foi derrotado. Isso chama-se interferência", diz o texto. 

"Todo esse desserviço à Democracia dos três ministros do TSE STF faz somente aumentar a desconfiança de fraudes preparadas por ocasião das eleições. O Datafolha infla os números de Lula para dar respaldo ao TSE por ocasião do anúncio do resultado eleitoral. Repasse ao máximo", acrescenta. 

 

Um policial militar matou um homem identificado como Thiago Graciote Moraes, de 29 anos, durante uma ocorrência de perturbação do sossego, na madrugada do sábado (5), em Cotriguaçu, no interior do Mato Grosso. 

A Polícia Militar foi acionada para uma denúncia de som alto em uma lanchonete na Avenida Henrique Xavier Rondovalho e recebeu a informação de que um grupo brigava no local, com uma pessoa armada entre os envolvidos, segundo o g1. 

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O som alto que motivou o acionamento já estava desligado na chegada do efetivo, mas os policiais teriam presenciado uma discussão na esquina da avenida. A ordem para revistar o grupo foi anunciada, mas Thiago e um amigo se afastaram da viatura e se recusaram a colocar as mãos na cabeça. Um deles afirma que não é bandido. 

 Os dois discutem com o policial e o desafia a atirar. Ele saca a arma e responde com dois disparos na altura do tórax de Thiago. A ação foi filmada por testemunhas, mas no momento do tiro, a vítima não aparece no vídeo. 

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O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) foi chamado e confirmou a morte do homem no local. Após a repercussão, a Polícia Militar determinou o afastamento do policial e a Corregedoria-Geral abriu um inquérito para apurar a ocorrência. A Polícia Civil e o Ministério Público também acompanham o caso. 

Uma criança de 2 anos morreu com um tiro acidental na manhã desta quinta-feira (11) no bairro Santa Cruz, em Cuiabá, no Mato Grosso do Sul. O tiro partiu de uma menina de 5 anos, prima da vítima, que teria encontrado a arma do pai, Elienay Pinheiro, que é policial militar, e disparado.

A comandante do 3º Batalhão da Polícia Militar, tenente-coronel Hadassah, explicou o caso em coletiva de imprensa concedida no local do acidente.

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“As crianças estavam no quarto do pai, brincando e de repente, acessaram um compartimento de fundo falso e tiveram acesso à arma de fogo. O pai estava cuidando das crianças, dentro da casa, quando a menina de cinco anos terminou disparando na filha dele de dois anos”, afirmou.

Ainda segundo a comandante, a criança morreu na hora, já que o disparo foi no rosto, logo abaixo do nariz. A tenente-coronel Hadassah falou também sobre a menina que fez o disparo acidental. “Ela está lá atrás, sem entender, é muito pequena”, contou.

Solidariedade ao PM, pai da vítima

A  Associação de Cabos e Soldados da Polícia Militar e Bombeiro Militar de MT (ACS-PMBM/MT) emitiu uma nota de pesar, em solidariedade ao associado e pai da vítima.

"A Associação de Cabos e Soldados da Polícia Militar e Bombeiro Militar de MT (ACS-PMBM/MT) vem a público lamentar e se solidarizar à família do associado 2⁰ sargento da PMMT Elienay Pinheiro pela perda de sua filha de 2 anos.

Informamos que a ACS-PMBM/MT está mobilizada para prestar todo o apoio possível à família do policial nesse momento trágico.

Já foi acionado o auxílio funeral, que dará o suporte necessário, bem como está disponibilizado o apoio jurídico e psicológico para o associado e família.

Reforçamos que nesse momento de dor e luto, esperamos que a família  seja amparada e acolhida.

Respeitosamente,

Laudicério Machado 

Presidente ACS-PMBM/MT"

A Coreia do Norte disparou pelo menos um míssil balístico não identificado neste sábado (18), afirmou o exército sul-coreano, antes dos exercícios conjuntos entre os Estados Unidos e a Coreia do Sul na semana que vem em Washington.

"A Coreia do Norte dispara um míssil balístico não identificado no mar do Leste", informou o Estado-Maior Conjunto da Coreia do Sul, referindo-se ao corpo de água também conhecido como Mar do Japão.

O Japão também confirmou o lançamento. O míssil é do tipo "ICBM" e poderia ter atingido a zona econômica exclusiva do Japão, segundo o primeiro-ministro japonês, Fumio Kishida.

"Parece que o míssil balístico disparado pela Coreia do Norte caiu na zona econômica exclusiva do Japão, a oeste de Hokkaido", disse Kishida a repórteres.

De acordo com Hirokazu Matsuno, porta-voz do governo japonês, Pyongyang "lançou um míssil balístico do tipo ICBM na direção leste. Ele voou por aproximadamente 66 minutos".

Esse míssil balístico intercontinental percorreu cerca de 900 km antes de cair às 18h27, horário local (06h27 no horário de Brasília), disse o porta-voz.

Anteriormente, o vice-ministro da Defesa do Japão, Toshiro Ino, havia indicado que, segundo as previsões, o míssil deveria cair cerca de 200 quilômetros a oeste da ilha de Oshima, ao longo da ilha de Hokkaido (norte do Japão).

Kishida explicou que havia "instruído [as autoridades japonesas] a informar a população e verificar minuciosamente a situação de segurança".

Em novembro passado, outro míssil disparado por Pyongyang - no âmbito de uma série de lançamentos de intensidade sem precedentes - também teria caído na zona econômica exclusiva do Japão.

Essa zona cobre até 200 milhas náuticas (370 quilômetros) em torno de suas costas.

O lançamento deste sábado, o primeiro de Pyongyang desde 1º de janeiro, ocorreu poucos dias antes de Seul e Washington iniciarem exercícios de simulação em Washington, onde ambos os aliados discutirão como podem responder ao uso de armas nucleares de Pyongyang.

Os exercícios da próxima semana se concentrarão em "planejamento conjunto, direção e resposta conjunta com os ativos nucleares de Washington" se Pyongyang realizar um ataque nuclear, explicou um funcionário do Ministério da Defesa sul-coreano à AFP na sexta-feira.

As tensões militares aumentaram na península coreana depois que a Coreia do Norte se declarou um Estado nuclear "irreversível", realizando vários testes de armas, apesar das sanções internacionais impostas contra o governo de Pyongyang.

Em resposta, a Coreia do Sul aumentou seus exercícios militares conjuntos com seu aliado americano.

A Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) Subseção Cotia anunciou nesta segunda-feira (6) a morte de Leandro Mathias Novaes. No último dia 16, o advogado de 40 anos havia sido atingido no abdômen pela própria arma, que disparou de forma acidental, no momento em que ele acompanhava sua mãe na realização de um exame de ressonância magnética, em São Paulo.

O caso aconteceu no laboratório Cura, localizado na Avenida Brigadeiro Luis Antônio, Jardim Paulista. O advogado, que produzia conteúdos na internet defendendo o uso de armas, foi levado para o Hospital São Luiz.

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De acordo com a polícia, a arma estava registrada e Novaes tinha autorização de porte. Porém, antes de entrar na sala do exame, ele assinou um termo de contraindicação de campo magnético para acompanhantes, segundo informou a Secretaria de Segurança Pública de São Paulo (SSP-SP).

Em nota, o laboratório Cura afirmou na data do acidente que Leandro e sua mãe foram orientados em relação aos procedimentos para acessar à sala do exame e alertados "sobre a retirada de todo e qualquer objeto metálico".

"Ambos assinaram termo de ciência com relação a essa orientação", informou o comunicado, que disse também ter seguido todos os protocolos exigidos - e que o advogado não mencionou a arma antes de entrar no local onde foi feita a ressonância.

Utilizada para ajudar no diagnóstico de várias doenças em especialidades como oncologia, neurologia, cardiologia e ortopedia, a ressonância magnética exige alguns cuidados para que o exame seja feito de forma segura. O exame de ressonância magnética não possui radiação ionizante como a tomografia computadorizada e raio-x, mas envolve a utilização de campos magnéticos e ondas de rádio, desta forma é importante conferir todas as orientações para a realização do procedimento.

Perfil armamentista

Na rede social Tik Tok, onde Leandro tem 7,5 mil seguidores, o advogado exibia a sua inclinação armamentista por meio de vídeos em que aparecia com armas e tirando dúvidas de usuários sobre o assunto.

Quantos tiros podem ser efetuados em uma situação que se configure legítima defesa ou se CACs (sigla que define o grupo de caçadores, atiradores e colecionadores) podem parar para almoçar enquanto se deslocam para o treinamento de tiro são algumas das questões que ele respondia aos seus seguidores. Seus conteúdos já somavam mais de 49 mil visualizações na rede social.

 Reprodução/Creative Commons

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A rainha Elizabeth II morreu, aos 96 anos, no dia 8 de setembro deste ano. A situação de saúde da monarca já havia deixado os britânicos em alerta após um comunicado informar que ela estava "sob supervisão médica".

Nas horas seguintes, a apreensão aumentou com a notícia de que os membros da monarquia começaram a se dirigir às pressas para Balmoral, incluindo o príncipe Harry e sua esposa, Meghan Markle. Horas depois, a morte foi confirmada.

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Guerra 

Os ataques da Rússia contra a Ucrânia começaram em 24 de fevereiro. O general dos Estados Unidos, Mark Milley, estima que cerca de 100 mil soldados russos e 100 mil ucranianos foram mortos ou feridos. presidente do Estado-Maior Conjunto dos EUA também sugeriu que cerca de 40 mil civis perderam a vida no conflito

Recentemente, o papa Francisco fez um apelo para "silenciar as armas" na Ucrânia, durante sua tradicional mensagem de Natal na Praça de São Pedro, momento em que voltou a mencionar uma "Terceira Guerra Mundial"

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Cristina Kirchner

Reprodução/Facebook

A vice-presidente da Argentina, Cristina Kirchner, sofreu uma tentativa falha de assassinado em setembro de 2022, na porta de casa, em Buenos Aires. O suspeito seria o brasileiro Fernando Andrés Sabag, de 35 anos, que sacou uma arma de fogo e tentou desferir disparos na cabeça de Kirchner, mas a arma falhou. Na sequência, os seguranças interviram e conseguiram prender o suspeito. 

Ela chegou a acusar o deputado da oposição, Gerardo Milman, de ter envolvimento com o atentado que sofreu. Cristina também disse que vai pedir o afastamento da juíza María Eugenia Capuchetti, que conduz a investigação, a quem acusou de não investigar o que considera evidências sobre o envolvimento do adversário político no caso. Milman negou qualquer participação no atentado e acusa kirchneristas de uma "operação suja" contra ele

 

Mandato cassado

Também no ano de 2022, em dezembro, a vice-presidente da Argentina foi condenada a seis anos de prisão por fraudar o Estado e a sentença deu uma proibição vitalícia de ocupar os cargos públicos e ela teve o cargo cassado. 

O Tribunal considerou provada a acusação de administração fraudulenta e, sendo assim, Cristina Kirchner, de 69 anos, foi condenada por realizar 51 obras irregulares com fundos nacionais a Lázaro Báez, um empresário próximo. O crime cometido pela vice-presidente fraudou cerca de US$ 1 bilhão do Estado. 

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A Coreia do Norte disparou, nesta quinta-feira (17) um míssil balístico de curto alcance no Mar do Japão (chamado de Mar do Leste nas duas Coreias), poucas horas depois de a chanceler norte-coreana, Choe Son-hui, ter ameaçado dar uma resposta mais "feroz" a medidas conjuntas envolvendo Estados Unidos, Japão e Coreia do Sul.

Em comunicado breve, as Forças Armadas da Coreia do Sul informaram que os militares captaram o míssil nos sistemas de defesa por volta das 10h48 (horário local). O projétil voou por cerca de 240 km. Ainda segundo o exército sul-coreano, após o lançamento, a Coreia do Sul e os EUA mantiveram uma conversa para reafirmar a defesa conjunta na região.

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Esse lançamento foi o primeiro disparo de míssil balístico da Coreia do Norte em oito dias, o mais recente em sua série de testes nos últimos meses.

Ele vem em resposta a diálogos mantidos por Yoon Suk-yeol, Fumio Kishida e Joe Biden no domingo, quando concordaram em tomar "medidas decisivas" para alcançar a desnuclearização completa da Coreia do Norte e exibiram seu compromisso de fortalecer a chamada "dissuasão estendida", que consiste no envio de ativos estratégicos dos EUA para as proximidades da Península Coreana, de uma "maneira coordenada e conforme necessário", com base nas ações do regime do Norte.

"Quanto mais os EUA estiverem na oferta reforçada de dissuasão estendida a seus aliados e quanto mais eles intensificarem atividades militares provocativas e blefantes na Península Coreana e na região, mais feroz será a contra-ação militar da Coreia do Norte, em proporção direta'', disse a chanceler norte-coreana, Choe Son-hui. "Isto representará uma ameaça mais séria, realista e inevitável para os EUA e suas forças vassalas sobre o qual certamente irá se arrepender", acrescentou.

O Ministério da Defesa da Coreia do Sul respondeu à ameaça e enfatizou que o propósito da cúpula trilateral era coordenar uma resposta conjunta para conter e deter o avanço das ameaças nucleares e de mísseis da Coreia do Norte. O porta-voz Moon Hong Sik disse a repórteres que a cooperação de segurança entre Seul, Washington e Tóquio estava contribuindo para solidificar uma dissuasão estendida dos EUA a seus aliados.

O lançamento também coincide com a visita do primeiro-ministro da Espanha, Pedro Sánchez, à vizinha Coreia do Sul, e ocorre depois de o regime de Pyongyang ter disparado cerca de trinta mísseis no início de novembro em resposta a grandes manobras aéreas de Seul e Washington, que aumentaram a tensão na região.

A Coreia do Norte manteve o discurso de que alguns dos testes recentes eram simulações de ataques nucleares contra alvos sul-coreanos e norte-americanos. Especialistas dizem que o Norte acabaria querendo aumentar sua capacidade nuclear para arrancar maiores concessões de seus rivais.

A tensão na península atinge níveis sem precedentes devido aos repetidos testes de armas norte-coreanos, às manobras dos aliados e à possibilidade de que, conforme indicam os satélites, o regime de Kim Jong-un já esteja pronto para realizar seu primeiro teste nuclear desde 2017. Autoridades dos EUA e da Coreia do Sul reforçam a tese de que o Norte concluiu os preparativos para conduzir uma explosão de teste nuclear.

Especialistas dizem que o teste, se feito, teria como objetivo desenvolver ogivas nucleares para serem colocadas em mísseis de curto alcance capazes de atingir alvos importantes na Coreia do Sul, como bases militares dos EUA. Eles dizem que a Coreia do Norte pretende, em última análise, usar seu arsenal reforçado como uma alavanca para pressionar os Estados Unidos a fazer concessões em futuras negociações e reconhecê-lo como um Estado nuclear.

O lançamento de quinta-feira ocorreu um dia depois que os membros do G20 terminaram a cúpula na Indonésia. O encontro foi amplamente ofuscado por outras questões, como a guerra da Rússia contra a Ucrânia. Mas Biden e o presidente sul-coreano, Dent Yoon Suk Yeol, usaram reuniões bilaterais com o presidente chinês Xi Jinping para levantar a questão da Coreia do Norte.

Em suas respectivas conversas bilaterais com Xi, Biden observou que todos os membros da comunidade internacional têm interesse em encorajar a Coreia do Norte a agir com responsabilidade, enquanto Yoon pediu que a China desempenhe um papel mais ativo e construtivo ao lidar com as ameaças nucleares norte-coreanas.

A China, o último grande aliado do Norte e sua maior fonte de ajuda estrangeira, é suspeita de evitar aplicar totalmente as sanções das Nações Unidas ao país e enviar assistência clandestina para ajudar o vizinho empobrecido a se manter à tona e continuar a servir como um baluarte contra as influências dos EUA na península coreana. (COM AGÊNCIAS INTERNACIONAIS)

Os talibãs dispersaram violentamente, com tiros para o ar e coronhadas, uma manifestação de mulheres exigindo o direito ao trabalho e à educação neste sábado em Cabul, quase um ano depois que os fundamentalistas islâmicos tomaram o poder no Afeganistão.

Cerca de 40 mulheres, que gritavam "Pão, trabalho e liberdade!", desfilaram em frente ao ministério da Educação. Mas cerca de cinco minutos após o início da marcha, um grupo de combatentes do Talibã as dispersou disparando rajadas para o ar.

As manifestantes carregavam uma faixa que dizia: "15 de agosto é um dia sombrio", referindo-se à data da tomada de Cabul em 2021 pelo Talibã.

"Justiça, justiça. Estamos fartas da ignorância", gritavam antes da dispersão.

Os talibãs, em uniforme militar e armados com rifles de assalto, bloquearam a passagem e começaram a atirar para o ar por vários segundos.

Um deles simulou um tiro contra as manifestantes, observou um repórter da AFP.

Algumas manifestantes se refugiaram em lojas próximas, mas foram perseguidas e agredidas com coronhadas.

"Infelizmente, os talibãs que fazem parte dos serviços de inteligência vieram e atiraram para o ar", disse à AFP Zholia Parsi, uma das organizadoras da manifestação.

"Eles dispersaram as meninas, arrancaram suas faixas e confiscaram os celulares de muitas delas", acrescentou.

Munisa Mubariz, uma das manifestantes, prometeu continuar lutando pelos direitos das mulheres. "Se o Talibã quiser silenciar essa voz, não conseguirá. Vamos protestar de nossas casas".

Os talibãs também espancaram alguns jornalistas que cobriam o protesto.

As manifestações de mulheres para exigir mais direitos são cada vez mais raras na capital, especialmente após a prisão no início do ano de várias organizadoras.

- Véu integral obrigatório em público -

Depois de retornar ao poder em agosto de 2021, os fundamentalistas islâmicos acabaram gradualmente com as liberdades que as mulheres conquistaram nos últimos 20 anos, após a queda de seu regime anterior (1996-2001).

O Talibã impôs uma série de restrições à sociedade civil, muitas das quais destinadas a submeter as mulheres à sua concepção fundamentalista do Islã.

Na última restrição, anunciada no início de maio, o governo publicou um decreto, aprovado pelo líder supremo do Talibã e do Afeganistão, Hibatullah Akhundzada, que tornou obrigatório que as mulheres cubram totalmente seus corpos e rostos em público.

O Talibã disse que preferia a burca, o véu geralmente azul que cobre o rosto inteiro com uma malha para esconder os olhos, que já era obrigatório em seu primeiro governo.

No entanto, indicou que toleraria outros tipos de véus mostrando apenas os olhos.

Também determinou que, a menos que tenham uma razão convincente para sair, é "melhor que as mulheres fiquem em casa".

As Nações Unidas e grupos de direitos humanos criticaram nos últimos meses o governo talibã por impor as restrições às mulheres.

A organização Human Rights Watch pediu na quinta-feira que o Talibã "reverta sua decisão horrível e misógina" de banir as mulheres da educação.

"Isso enviaria uma mensagem de que o Talibã está disposto a reconsiderar suas ações mais hediondas", disse Fereshta Abbasi, pesquisadora da ONG sobre o Afeganistão.

Nas últimas duas décadas, as mulheres afegãs ganharam liberdade, voltando à escola ou candidatando-se a empregos em todos os setores.

Atualmente, foram expulsas da maioria dos empregos públicos ou receberam cortes salariais e ordens de ficar em casa.

Uma menina, de nove anos, foi morta por um disparo de arma de fogo em um sítio na Zona Rural de Igarassu, na Região Metropolitana do Recife (RMR), nesse sábado (2). Ela e a irmã, de oito anos, teriam encontrado a arma em casa e estavam brincando no momento do tiro. 

A Força Tarefa De Homicídios Da Região Metropolitana Norte da Polícia Civil abriu investigação e não deu detalhes sobre o caso. A reportagem do LeiaJá questionou sobre os esclarecimentos e a eventual autuação dos responsáveis, mas a PC se limitou a pontuar que os fatos estão sendo apurados.

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"Todas as circunstâncias e dinâmica do fato estão sendo apurados e serão repassados em momento posterior à investigação", indicou em nota.

 

Um garoto, de oito anos, matou o irmão, de 12, em um acidente com a espingarda do pai, na tarde dessa segunda-feira (13), na Zona Rural de Remanso, no Norte da Bahia. Eles estavam sob os cuidados da tia quando houve o disparo acidental.

O irmão mais novo acertou Vagner Lopes de Almeida com um tiro quando tentava carregar o armamento. A Polícia Militar e o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) foram acionados, mas o garoto já estava morto na chegada das equipes. O sepultamento ocorreu nesta terça (14).

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A tia foi à delegacia para prestar esclarecimentos. O pai também foi intimado e teria informado que usava a espingarda para caça. Ele foi autuado por posse irregular de arma de fogo e omissão, mas não ficou sob custódia.

Um atendente da Unidade do McDonald's foi baleado por um cliente na madrugada desta segunda-feira (9), na Zona Oeste do Rio de Janeiro. O uso de um cupom de desconto teria motivado o desentendimento que resultou no disparo.

Por volta das 2h da manhã, após concluir o pedido no drive-thru da unidade em Taquara, o suspeito disse que tinha um cupom de desconto. Testemunhas contaram que o funcionário identificado como Mateus Domingues Carvalho, de 21 anos, explicou que a informação deveria ter sido repassada no início da compra e que o cupom não poderia ser validado no pedido.

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A informação irritou o homem, que passou a ameaçar o jovem. “O cliente começou a gritar na pista do drive. Que se não tratasse ele bem, ele invadia o estabelecimento e daria um tiro no funcionário. E ele aplicou um disparo de arma de fogo à queima-roupa dentro do estabelecimento”, relataram outros funcionários da lanchonete à TV Globo.

Ele sacou a arma, quebrou a barreira de acrílico e deu um soco no atendente. Em seguida, entrou na unidade, deu um tiro na barriga de Mateus e fugiu.

O jovem foi socorrido para o Hospital Municipal Lourenço Jorge, na Barra da Tijuca, onde é observado em quadro estável. A Polícia Civil colheu informações para investigar a identidade do suspeito.

A Unidade do McDonald's lamentou o ocorrido em nota. “A empresa está acompanhando e dando todo o suporte para seus familiares e já está colaborando com as investigações sobre o caso”, destacou.

O ex-ministro da Educação e pré-candidato ao governo paulista Abraham Weintraub (Brasil 35) ironizou, em suas redes sociais, o caso do seu substituto no comanda da pasta, Milton Ribeiro, que disparou acidentalmente uma arma de fogo no Aeroporto Internacional de Brasília nesta segunda-feira, 25.

"Devia utilizar as novas Bíblias compradas pelo esquema pastores/MEC", publicou Weintraub, citando os escândalos de corrupção apresentados em série de reportagens do jornal O Estado de S. Paulo. Na publicação, Weintraub anexou a imagem de uma bíblia com uma arma escondida em seu interior.

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Uma funcionária da Gol Linhas Aéreas foi atingida por estilhaços e teve ferimentos leves após o disparo acidental de Ribeiro. O ex-titular do MEC foi levado à Superintendência da Polícia Federal do Distrito Federal para prestar depoimento sobre o ocorrido.

"O Presidente disse que colocava a cara no fogo pelo Milton. Eu não colocaria meu dedo mindinho", completou Weintraub.

Ex-aliado do governo Bolsonaro, Weintraub passou a realizar uma série de críticas ao Executivo devido suas alianças com Centrão, e principalmente após decidir ir contra os planos do Planalto e anunciar sua pré-candidatura ao governo de São Paulo, Estado onde o Executivo decidiu apoiar a pré candidatura do ex-ministro da Infraestrutura Tarcísio de Freitas (Republicanos).

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Uma arma do ex-ministro da Educação, o pastor Milton Ribeiro, disparou acidentalmente no Aeroporto Juscelino Kubitschek, em Brasília, na tarde desta segunda-feira (25). Ele foi levado para prestar depoimento na Superintendência da Polícia Federal (PF).

Na espera do voo para São Paulo, onde volta a morar após ser demitido em virtude da divulgação de áudios que revelaram o comando de outros líderes evangélicos na negociação de repasses federais do MEC com prefeituras, Milton estava no balcão da Latam quando houve o disparo, registrado por volta das 17h.

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A bala não atingiu ninguém, mas deixou uma funcionária da Gol ferida por estilhaços, informou a companhia ao Uol.

Ex-ministro se explica

Em seu depoimento, o ex-líder do governo federal disse que o tiro foi provocado por "excesso de cuidado", quando tentou remover o cartucho da arma dentro da pasta de documentos. A bala transpassou o coldre e a pasta.

"Como havia outros objetos dentro da pasta, o local ficou pequeno para manusear a arma", justificou.

Em nota, a defesa de Milton Ribeiro amenizou o caso e informou que, apesar do risco, a arma foi devolvida. Acompanhe na íntegra:

 "A arma já foi devolvida pelo delegado da Polícia Federal ao ex-ministro Milton Ribeiro porque prevaleceu o entendimento de que tudo não passou de um acidente provocado por um cuidado excessivo de não tirar a arma de dentro do bolso em público, a fim de não expor nem constranger as pessoas presentes —e também devido ao zelo de não circular com sua arma carregada.

Trata-se de um incidente passado, que não afetou ninguém e que ocorreu enquanto ele deixava seu apartamento funcional, em Brasília, durante processo de mudança para São Paulo."

Uma menina de seis anos foi morta por uma bala perdida enquanto brincava no terraço da casa da avó, no fim da tarde dessa quarta-feira (31), em Porto de Galinhas, no município de Ipojuca, no Grande Recife. A Polícia Civil vai investigar uma troca de tiros entre o Batalhão de Operações Especiais (Bope) e suspeitos de tráfico na comunidade Salinas que ocorria no momento em que ela foi atingida.

A criança identificada como Eloíza foi socorrida por agentes do Bope e moradores da comunidade com um tiro no peito. Ela foi levada para a Unidade de Pronto Atendimento de Porto de Galinhas e depois seguiu para a UPA do centro da cidade, onde a morte foi confirmada.

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Moradores denunciaram que o tiro partiu do Bope

Durante o socorro, moradores saíram às ruas em protesto contra a violência policial na região e chamaram o Bope de 'assassino'. O ato foi transmitido ao vivo nas redes sociais e percorreu algumas ruas do município antes de encerrar por volta das 20h30.

O caso será investigado pela 15ª Delegacia de Polícia de Homicídios, da Delegacia de Homicídios Metropolitana Sul (DPH/DHMS), que tem a missão de descobrir a origem do disparo.

O líder da Coreia do Norte, Kim Jong Un, supervisionou pessoalmente o disparo de um "novo tipo" de míssil balístico intercontinental e afirmou que seu país está preparado para um "confronto a longo prazo" com os Estados Unidos, informou a imprensa estatal nesta sexta-feira.

Pyongyang lançou na quinta-feira (25) pela primeira vez desde 2017 um míssil intercontinental de pleno alcance, que chegou mais alto e mais longe do que qualquer projétil previamente testado pelo país, que tem capacidade nuclear.

O teste do "novo tipo de míssil balístico intercontinental", o Hwasong-17, foi realizado sob a "orientação direta" do líder Kim, informou a agência KCNA.

Ele afirmou que a nova arma "desempenhará sua missão como uma poderosa dissuasão ante uma guerra nuclear" e "tornará o mundo claramente consciente do poder" das forças armadas estratégicas do país", segundo declarações colhidas pela agência.

O país tem "uma formidável capacidade militar e técnica, imperturbável diante de qualquer ameaça militar ou chantagem", e está "totalmente preparado para um confronto de longo prazo com os imperialistas americanos", acrescentou.

O Hwasong-17 é um míssil balístico intercontinental (ICBM) gigantesco exibido pela primeira vez em um desfile em outubro de 2020 e definido como um "míssil monstro" por analistas.

Seu primeiro teste provocou indignação entre os países vizinhos e o governo dos Estados Unidos, que decretou novas sanções contra entidades e indivíduos na Coreia do Norte e na Rússia, acusadas de "transferir artigos sensíveis ao programa de mísseis" de Pyongyang.

- Supervisão de Kim -

A mídia estatal exibiu imagens de Kim caminhando na pista do aeroporto, em frente ao longo míssil ou celebrando com outras autoridades o lançamento.

"O míssil, lançado do aeroporto internacional de Pyongyang, deslocou-se a uma altitude máxima de 6.248,5 km e voou 1.090 km por 4.052 segundos antes de atingir com precisão uma área predefinida em águas abertas" no Mar do Japão, detalhou a KCNA.

O exército da Coreia do Sul calculou o alcance do míssil em 6.200 quilômetros, muito além da estimativa para o Hwasong-15, que Pyongyang testou em outubro de 2017.

O projétil caiu na zona econômica exclusiva do Japão, que provocou uma resposta furiosa de Tóquio. A KCNA garante que o lançamento foi feito "no modo vertical em consideração à segurança dos países vizinhos".

"A Coreia do Norte fez um progresso qualitativo importante", declarou à AFP o analista de segurança Ankit Panda.

"Os norte-coreanos estão no limiar de aumentar significativamente a ameaça aos Estados Unidos", advertiu, antes de apontar que este ICBM pode transportar várias ogivas e evitar de maneira mais fácil os sistemas de defesa antimísseis.

Seul, Washington e o secretário-geral da ONU, Antonio Guterres, criticaram o lançamento, que violou as resoluções do Conselho de Segurança das Nações Unidas, que se reunirá nesta sexta-feira em caráter de emergência.

- Ruptura da moratória -

Apesar das sanções internacionais mais severas por seu programa armamentista e nuclear, a Coreia do Norte executou uma dezena de testes desde o início do ano.

Pyongyang suspendeu oficialmente os testes de longo alcance enquanto o dirigente Kim Jong Un participava em negociações de alto nível com o então presidente dos Estados Unidos Donald Trump. Mas as conversações fracassaram em 2019 e estão paralisadas desde então.

O país havia alertado este ano que poderia abandonar a moratória, enquanto Washington e Seul alertaram que o disparo de um ICBM estava sendo preparado, com lançamentos de componentes do Hwasong-17 camuflados como satélites.

Na semana passada, a Coreia do Sul relatou um teste fracassado no mesmo aeroporto de Pyongyang: o projétil teria explodido no céu da capital. Analistas afirmaram que era o Hwasong-17.

A KCNA indicou que o teste mais recente demonstrou que a arma atende aos "requisitos de design" e pode ser usada "em tempos de guerra".

"Este teste parece 'compensar' o lançamento frustrado da semana passada", declarou à AFP Soo Kim, analista da Rand Corporation e ex-funcionária da CIA. "O regime parece bastante satisfeito com o resultado", acrescentou.

Os avanços acontecem às vésperas do 110º aniversário do nascimento de Kim Il Sung, fundador da Coreia do Norte e avô do atual líder, em 15 de abril. O regime costuma usar as efemérides para demonstrar sua capacidade militar.

Também ocorrem em um momento instabilidade internacional e regional, consequência do conflito na Ucrânia e do período de transição na Coreia do Sul até a posse do presidente eleito Yoon Suk-yeol em maio.

 Na madrugada desta segunda-feira (21), uma jovem foi assassinada a tiros enquanto esperava um carro por aplicativo em frente a um bar no bairro do Ipsep, na Zona Sul do Recife. O suspeito fugiu do local após os disparos.  

A vítima aparentava ter 21 anos e, conforme a Polícia Civil, teria deixado o Restaurante e Bar do Avião, a cerca de 200 metros da Delegacia do bairro, quando foi surpreendida pelo homem que efetuou os disparos. 

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As autoridades fizeram perícia no local e vão solicitar imagens das câmeras de monitoramento do estabelecimento para identificar o suspeito. 

 

 

A família da mulher morta no set do western "Rust" com um tiro acidental processou nesta terça-feira (15) por homicídio culposo o ator Alec Baldwin, que portava a arma que fez o disparo.

Em outubro passado, Baldwin ensaiava em um set do Novo México com um revólver junto de Halyna Hutchins, diretora de fotografia do filme, quando ocorreu o disparo que a feriu mortalmente.

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Durante coletiva de imprensa nesta terça, o advogado Brian Parnish argumentou que Baldwin e outros produtores do western incorreram em "conduta imprudente e medidas para reduzir custos", resultando na morte de Hutchins.

O advogado que representa Mathew e Andros, respectivamente marido e filho de Hutchins, apresentou uma lista de "pelo menos 15 procedimentos padrão da indústria" que, disse, foram ignorados pelos produtores no set.

Entre estes estão não usar armas cenográficas no lugar de um revólver real, ausência de pessoas qualificadas para manipular armas no set e falta de equipamentos de proteção para os profissionais.

Parnish também argumentou que Baldwin "se recuou" a receber treinamento para sacar a arma. O advogado mostrou uma reconstrução em 3D do incidente.

A ação foi apresentada no Novo México, onde ocorreu a tragédia.

Ao ser questionado sobre o montante da compensação financeira que a família de Hutchins espera receber, Parnish disse acreditar que é "substancial".

Esta ação é a mais recente dos processos legais relacionados com o trágico evento.

Em novembro, Serge Svetnoy, diretor de iluminação do western de baixo orçamento que Baldwin protagonizava e produzia, processou o ator por negligência.

A armeira do filme, Hannah Gutierrez-Reed, processou em janeiro o fornecedor de munição da produção, acusando-o de colocar balas reais em cartuchos de festim.

Uma investigação criminal está em curso, mas até o momento ninguém foi detido, nem sofreu acusações penais.

Baldwin disse em várias ocasiões ter conversado com a família de Hutchins, morta aos 42 anos.

Em dezembro, durante entrevista a uma emissora americana, ele contou que quando lhe entregaram a arma para o ensaio, disseram-lhe que estava descarregada. Explicou ter apontado na direção de Hutchins, seguindo instruções, enquanto repassava como a cena seria filmada.

Na mesma entrevista, assegurou que não apertou o gatilho do revólver e que apenas a engatilhou.

Um policial militar morreu nesta sexta-feira (11), após ser atingido por um disparo acidental dentro do batalhão em que servia, em Jaboatão dos Guararapes. Testemunhas informaram que o soldado PM Luan Chagas derrubou a arma no chão, que disparou ao cair e atingiu o seu peito. 

O soldado trabalhava no 6º Batalhão da Polícia Militar Henrique Dias, localizado na Estrada da Batalha, em Prazeres. Ele foi aprovado em primeiro lugar no concurso da PM em 2018. 

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Em nota, a Polícia Militar de Pernambuco lamentou a ocorrência que chegou ao óbito do soldado nas dependências do 6º BPM. “A princípio, as evidências apontam para um disparo acidental, mas isso somente poderá ser confirmado após a conclusão do trabalho dos peritos e do Inquérito Policial Militar, os quais vão apurar as circunstâncias que envolveram o fato”, informou. 

Alguns funcionários do batalhão que não quiseram se identificar afirmaram que o soldado estava trocando de roupa quando derrubou a arma, o que ocasionou o disparo. 

Ele foi socorrido para o Hospital Guararapes, na Estrada da Batalha, próximo ao Batalhão. De acordo com o hospital, a vítima já chegou morta. Colegas de Luan Chagas contaram que ele tinha recebido recentemente uma autorização para se mudar para o interior de Pernambuco, onde nasceu.

 

A Coreia do Norte disparou neste domingo (noite de sábado, 29, no Brasil) "um projétil não identificado" no mar do Leste, também conhecido como Mar do Japão, informou o exército da Coreia do Sul.

Trata-se do sétimo ensaio militar em 2022 da Coreia do Norte, que não realizava tantos testes com armamentos em um mês desde 2019, logo após fracassarem as negociações entre seu líder, Kim Jong Un, e o então presidente americano, Donald Trump.

"A Coreia do Norte disparou um projétil não identificado no Mar do Leste", informou em um comunicado o estado-maior conjunto sul-coreano.

O serviço da guarda costeira japonesa também informou a detecção de "um possível míssil balístico" norte-coreano.

Desde o colapso dos diálogos com o Trump, as negociações entre Pyongyang e Washington com os Estados Unidos ficaram estagnadas e o país asiático afundou economicamente devido às sanções internacionais e a um bloqueio autoimposto ao exterior para proteger sua população da covid-19.

Nesta semana, Pyongyang realizou dois testes com projéteis e fez outros quatro este mês, inclusive um que definiu com mísseis hipersônicos nos dias 5 e 11 de janeiro.

Nesta sexta, veículos de comunicação estatais divulgaram imagens de Kim Jong Un, vestindo seu habitual blazer preto de couro, visitando com outros oficiais uma fábrica de munições que, segundo estas informações, estava produzindo "um importante sistema armamentístico".

Em um discurso perante o partido em dezembro, Kim Jong Un reafirmou a intenção de avançar na modernização de seu arsenal e em janeiro o regime insinuou uma retomada dos testes com armas nucleares e mísseis intercontinentais, que suspendeu em 2017.

Os primeiros testes realizados este ano levaram os Estados Unidos a ampliar o regime de sanções contra Pyongyang que, no entanto, respondeu intensificando ainda mais o lançamento de mísseis.

Esta série de testes ocorre em um momento delicado para a região. O principal aliado da Coreia do Norte, a China, se prepara para inaugurar em alguns dias os Jogos Olímpicos de Inverno de Pequim e a Coreia do Sul terá eleições presidenciais em março.

Internamente, a Coreia do Norte se prepara para comemorar em fevereiro o 80º aniversário de nascimento do pai de Kim, o falecido Kim Jong Il, e os 110 anos de seu avô, o fundador do pais, Kim Il Sung, em abril.

Alguns especialistas também apontam a necessidade do regime de promover uma propaganda positiva perante sua população que, segundo alguns informes, estaria enfrentando uma fome crescente e uma forte inflação dos produtos alimentícios.

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