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A Coreia do Norte disparou neste domingo (noite de sábado, 29, no Brasil) "um projétil não identificado" no mar do Leste, também conhecido como Mar do Japão, informou o exército da Coreia do Sul.

Trata-se do sétimo ensaio militar em 2022 da Coreia do Norte, que não realizava tantos testes com armamentos em um mês desde 2019, logo após fracassarem as negociações entre seu líder, Kim Jong Un, e o então presidente americano, Donald Trump.

"A Coreia do Norte disparou um projétil não identificado no Mar do Leste", informou em um comunicado o estado-maior conjunto sul-coreano.

O serviço da guarda costeira japonesa também informou a detecção de "um possível míssil balístico" norte-coreano.

Desde o colapso dos diálogos com o Trump, as negociações entre Pyongyang e Washington com os Estados Unidos ficaram estagnadas e o país asiático afundou economicamente devido às sanções internacionais e a um bloqueio autoimposto ao exterior para proteger sua população da covid-19.

Nesta semana, Pyongyang realizou dois testes com projéteis e fez outros quatro este mês, inclusive um que definiu com mísseis hipersônicos nos dias 5 e 11 de janeiro.

Nesta sexta, veículos de comunicação estatais divulgaram imagens de Kim Jong Un, vestindo seu habitual blazer preto de couro, visitando com outros oficiais uma fábrica de munições que, segundo estas informações, estava produzindo "um importante sistema armamentístico".

Em um discurso perante o partido em dezembro, Kim Jong Un reafirmou a intenção de avançar na modernização de seu arsenal e em janeiro o regime insinuou uma retomada dos testes com armas nucleares e mísseis intercontinentais, que suspendeu em 2017.

Os primeiros testes realizados este ano levaram os Estados Unidos a ampliar o regime de sanções contra Pyongyang que, no entanto, respondeu intensificando ainda mais o lançamento de mísseis.

Esta série de testes ocorre em um momento delicado para a região. O principal aliado da Coreia do Norte, a China, se prepara para inaugurar em alguns dias os Jogos Olímpicos de Inverno de Pequim e a Coreia do Sul terá eleições presidenciais em março.

Internamente, a Coreia do Norte se prepara para comemorar em fevereiro o 80º aniversário de nascimento do pai de Kim, o falecido Kim Jong Il, e os 110 anos de seu avô, o fundador do pais, Kim Il Sung, em abril.

Alguns especialistas também apontam a necessidade do regime de promover uma propaganda positiva perante sua população que, segundo alguns informes, estaria enfrentando uma fome crescente e uma forte inflação dos produtos alimentícios.

Um esquadrão antibombas foi acionado na última quarta-feira (1º) após um homem procurar o Hospital Real de Gloucestershire, na Inglaterra, com um projétil de artilharia introduzido no reto. 

O paciente disse que estava limpando a sua coleção de itens militares e colocou o objeto, que tem 17 cm de comprimento e seis cm de largura, no chão. Ele alega que escorregou e caiu no projétil.

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Segundo o site The Sun, uma equipe do Regimento de Descarte de Artilharia Explosiva esteve no local. Especialistas constataram que se tratava de um projétil da Segunda Guerra Mundial, que geralmente era disparado por canhões antitanques. 

"Como acontece com qualquer incidente envolvendo munições, os protocolos de segurança relevantes foram seguidos para garantir que não houvesse risco para pacientes, funcionários ou visitantes", disse um porta-voz do hospital ao The Sun.

Um dos integrantes do esquadrão detalhou que era um pedaço de chumbo pontudo e grosso e que não havia risco de vida. O paciente teve recuperação rápida e teve como maior risco a possibilidade de ter o seu intestino perfurado.

A Coreia do Norte lançou no mar um míssil balístico a partir de um submarino, informou nesta terça-feira (19) o exército sul-coreano, no mais recente de uma série de testes bélicas de Pyongyang nas últimas semanas.

"Nosso exército detectou um míssil balístico de curto alcance não identificado, que suspeitamos ser um SLBM, disparado pela Coreia do Norte", afirmou o Estado-Maior Conjunto da Coreia do Sul em um comunicado.

SLBM é a a sigla em inglês para Míssil Balístico Lançado de Submarino.

Coreia do Sul e Estados Unidos tinham indícios de que a Coreia do Norte estaria desenvolvendo um SLBM, depois que o país fez um lançamento subaquático recentemente, embora analistas acreditem que Pyongyang executou a operação a partir de uma plataforma submersa e não de um submarino.

A península vive uma espécie de corrida armamentista, desde que o Sul lançou em setembro seu primeiro SLBM e apresentou seu primeiro míssil de cruzeiro supersônico.

O míssil foi disparado da localidade costeira de Sinpo em direção ao mar da península, informou o Estado-Maior Conjunto do Sul.

Sinpo é um grande estaleiro naval e fotografias de satélites apontaram a presença de submarinos na região.

Após o lançamento desta terça-feira, a presidência sul-coreana anunciou a convocação de uma reunião do Conselho Nacional de Segurança.

O governo dos Estados Unidos condenou o lançamento e exigiu que a Coreia do Norte "abstenha-se de qualquer outra ação desestabilizadora".

"Estamos a par do lançamento esta manhã de um míssil balístico norte-coreano no Mar do Japão e mantemos consultas muito próximas com a República da Coreia (do Sul) e Japão", afirmou o Comando do Indo-Pacífico dos Estados Unidos em um comunicado, que também informa que o disparo "não representa uma ameaça imediata para as pessoas ou território americano, ou nossos aliados".

A Coreia do Norte, que possui armas nucleares, testou nas últimas semanas mísseis de cruzeiro de longo alcance, uma arma lançada a partir de um trem e o que anunciou como um míssil hipersônico, o que provocou uma consternação internacional.

Também organizou uma rara exibição de armas que incluiu o gigantesco míssil balístico internacional, apresentado em um desfile militar noturno no ano passado.

O dirigente Kim Jong Un, cujo governo estimulou um avanço rápido da tecnologia militar, culpou na semana passada os Estados Unidos pelas tensões provocadas pelos testes de armas e negou ter intenções hostis.

- Via diplomática -

O país enfrenta sanções internacionais por seus programas de armas nucleares e balísticas.

O lançamento mais recente coincidiu com o pedido deum enviado americano para iniciar negociações com Pyongyang.

"Buscaremos a via diplomática com a RPDC (República Popular Democrática da Coreia) para aumentar a segurança dos Estados Unidos e de nossos aliados", declarou Sung Kim, representante especial de Washington para a Coreia do Norte que se referiu ao país com a sigla de seu nome oficial.

"Não temos nenhuma intenção hostil a respeito da RPDC e esperamos nos reunir em breve com eles, sem condições", afirmou.

Ao mesmo tempo, ele explicou que os aliados têm "a responsabilidade de implementar as resoluções do Conselho de Segurança da ONU", em referência às sanções internacionais.

O presidente sul-coreano, Moon Jae-in, pressiona para que os dois países divulguem uma declaração formal de que a Guerra da Coreia terminou: as hostilidades chegaram ao fim em 1953 com um armistício, não com um tratado de paz.

Kim Jong Un se reuniu três vezes com o ex-presidente americano Donald Trump, que afirmou ter impedido uma guerra, mas não alcançou um acordo para acabar com o programa nuclear norte-coreano.

O processo de conversações está paralisado desde que um encontro no Vietnã terminou em fracasso pelas divergências sobre a suspensão das sanções e o que Pyongyang ofereceria em troca.

O atual presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, prometeu buscar a desnuclearização por meio da diplomacia.

Por volta do meio-dia desse domingo (26), uma criança, de oito anos, foi morta durante um tiroteio entre criminosos na Vila do Sesi, no bairro da Charnequinha, localizada Cabo de Santos Agostinho, Região Metropolitana do Recife (RMR). A investigação aponta que Ellen Vitória Ferreira da Silva foi atingida durante um confronto pelo domínio do tráfico na região.

Testemunhas apontam que ela estava com o tio e seguiam para o carro da família quando foi baleada na cabeça, na Rua da Linha. Não houve registro de feridos. Veículos e residências ficaram perfurados pelos disparos.

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Desde a última sexta-feira (24), a área é descrita como um campo de batalha entre grupos rivais, apontam os moradores. Nenhum suspeito foi capturado. O calibre do projétil que vitimou a garota ainda não foi informado. O corpo de Ellen foi recolhido pelo Instituto Médico Leal (IML).

A Coreia do Norte lançou pelo menos um projétil nesta quinta-feira (31), na direção leste, para o mar, anunciaram fontes do Estado-Maior das Forças Armadas sul-coreanas em um comunicado.

Os novos disparos acontecem no momento em que as negociações entre Coreia do Norte e Estados Unidos estão paralisadas. As conversações permanecem estagnadas desde o fracasso, em fevereiro, da segunda reunião entre o dirigente norte-coreano Kim Jong Un e o presidente americano, Donald Trump, em Hanói.

Desde então, a Coreia do Norte elevou o tom com uma série de testes de mísseis.

As Forças Armadas da Coreia do Sul afirmaram que a Coreia do Norte disparou ao menos um projétil em sua costa leste, no que parecia ser uma demonstração de suas capacidade militares expandidas, antes de negociações nucleares com os Estados Unidos. O comando militar sul-coreano ainda não havia confirmado nesta quarta-feira (hora local) qual seria a arma nem a distância percorrida.

O lançamento ocorre após um graduado diplomata norte-coreano afirmar na noite de terça-feira que Pyongyang e os Estados Unidos chegaram a um acordo para retomar conversas no nível de grupos de trabalho neste fim de semana.

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As negociações estão em um impasse há meses, após o colapso de uma cúpula em fevereiro entre o líder norte-coreano, Kim Jong-un, e o presidente americano, Donald Trump, por causa de desavenças sobre um acordo de retirada de sanções americanas tendo como contrapartida o desarmamento da Coreia do Norte. Fonte: Associated Press.

A Coreia do Norte lançou um novo míssil balístico na madrugada desta quarta-feira (29), tarde de terça no horário brasileiro.

A informação é da agência sul-coreana "Yonhap", que diz que um projétil "não identificado" foi disparado de uma área nos arredores de Pyongsong, na província de Pyongan Sul, centro-oeste do país asiático.

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O míssil voou na direção leste e, segundo a "Yonhap", os militares de Coreia do Sul e Estados Unidos estão analisando os detalhes do lançamento. Em resposta, as Forças Armadas de Seul conduziram um lançamento de "mísseis de ataque de precisão".

Esse foi o primeiro teste balístico do regime de Kim Jong-un desde 15 de setembro, quando um projétil intermediário sobrevoou a ilha japonesa de Hokkaido e caiu no Oceano Pacífico.

Durante a manhã, o governo do Japão já havia anunciado a captação de sinais de rádio que poderiam indicar a preparação de um novo lançamento. O disparo chega menos de 10 dias depois de o presidente dos EUA, Donald Trump, ter incluído a Coreia do Norte na lista de Estados patrocinadores do terrorismo.

O país asiático tinha sido retirado da relação em 2008, pelo então mandatário George W. Bush, em uma tentativa de salvar as negociações sobre o programa nuclear de Pyongyang.

Desde o início do ano, a troca de provocações tem sido intensa na península coreana, alimentada pela retórica agressiva de Trump e Kim Jong-un. Além de projéteis de curto e médio alcance, a Coreia do Norte testou mísseis intercontinentais capazes de atingir os EUA e realizou, em setembro, a maior detonação nuclear de sua história.

O teste provocou um terremoto de magnitude 6.3 na escala Richter e, segundo Pyongyang, foi feito com uma bomba de hidrogênio. Em resposta, Trump deslocou um submarino nuclear e bombardeiros para a região e ameaçou atacar o país asiático com "fogo e fúria nunca antes vistos".

Da Ansa

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