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O Google e a Fidelity Investments investiram cerca de US$ 1 bilhão na empresa de transporte espacial SpaceX. A informação foi confirmada nesta terça-feira (20), pelo fundador da companhia de criação de foguetes e aeronaves, Elon Musk.

Ele, que possui um projeto ambicioso para lançar uma internet espacial, abastecida por satélites, deverá ter o Google e a Fidelity como principais parceiros na empreitada.

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O custo total estimado do projeto é de US$ 10 bilhões e os primeiros resultados devem aparecer em cinco anos, segundo o empresário. Assim como a SpaceX, o Google também possui um projeto para levar internet a áreas remotas, o Projeto Loon. 

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O plano da Google de oferecer serviço de internet a partir de balões começou a mostrar resultados no Brasil. É que a companhia completou duas semanas de testes do Projeto Loon nos municípios de Teresinha e Campo Maior, no Piauí. Por lá, estudantes do 9º ano da escola municipal Linoca Gayoso Castelo Branco assistiram aulas de geografia com o auxilio do “roteador voador” pela primeira vez.

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O balão da Google sobrevoou a região e transmitiu sinal 4G para uma antena instalada sobre o telhado da escola. Desta forma, os estudantes puderam acessar ferramentas online como a Wikipedia e o Google Earth.

Esta foi a primeira vez em que o Projeto Loon usou a tecnologia 4G para conectar pessoas por meio dos balões. Participaram da iniciativa a provedora de internet Vivo e a Telebras, responsável pela infraestrutura de Telecom no País.

O ministro das comunicações, Paulo Bernardo, acompanhou o lançamento dos balões e disse que o "governo federal considera prioridade o avanço do uso da internet em todas as camadas da população e em todas as regiões do Brasil”.

O plano da Google de oferecer serviço de internet a partir de balões parece estar tomando bons rumos. É que a empresa afirmou que um de seus balões acabou de completar uma volta ao redor do mundo em 22 dias - a previsão da companhia era de realizar o trajeto em pelo menos 33 dias. O caminho percorrido pelo “roteador aéreo” foi de aproximadamente 500 mil quilômetros, passando pelo Oceano Pacífico, Chile, Argentina, Austrália e Nova Zelândia.

Segundo a Google, essas viagens de “teste” permitem o aperfeiçoamento do projeto. Por exemplo, agora a companhia é capaz de prever as trajetórias dos balões com uma antecedência duas vezes maior. “Podemos passar horas e horas rodando simulações de computador, mas nada nos ensina tanto quanto realmente enviar os balões para a estratosfera durante as quatro estações do ano”, explica a gigante de Mountain View.

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Cada balão pode fornecer conectividade a uma área terrestre de aproximadamente 40 km de diâmetro, com velocidades comparáveis ao 3G. Para comunicar-se com outros balões e com o solo, os veículos usam antenas equipadas com tecnologia especializada de radiofrequência. Atualmente, o Projeto Loon usa bandas ISM (especificamente as bandas de 2,4 e 5,8 GHz), que estão disponíveis para qualquer pessoa.

Os balões do Projeto Loon viajam na estratosfera, cerca de 20 km acima da superfície da Terra. Os ventos da estratosfera estão divididos em camadas, e cada uma delas varia em velocidade e direção. O Projeto Loon usa algorítimos de software para determinar onde os balões precisam ir e leva cada um deles para uma camada de vento que sopra na direção correta. Ao se moverem com o vento, os balões podem ser dispostos de modo a formar uma grande rede de comunicação.

Confira o trajeto do balão:



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