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Os dois mais recentes partidos do Brasil levaram a lógica do alinhamento político no plano nacional para os Estados. O PROS, que nasce para apoiar a tentativa de reeleição da presidente Dilma Rousseff (PT) em 2014, por ora é aliado regional de pelo menos cinco prováveis candidatos a governador ligados ao Palácio do Planalto. O Solidariedade, que será tropa de apoio à candidatura presidencial do senador Aécio Neves (PSDB) e do governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB), carregou seu oposicionismo para os Estados e se ligou a grupos políticos que devem atuar contra a petista.

Essa receita é diferente da fórmula adotada pelo PSD quando o partido foi criado. Ali, o então prefeito de São Paulo e presidente nacional da legenda, Gilberto Kassab, optou por ser alinhado a praticamente todos os governadores como forma de viabilizar a estruturação da sigla e projetar algumas candidaturas no ano que vem. Os dois novos partidos, porém, que agitaram a política nesta semana e fomentaram o troca-troca partidário, têm pretensões eleitorais modestas. Seus dirigentes estão conscientes de que serão linhas auxiliares de legendas do governo e da oposição e que terão dificuldades para lançar um número razoável de candidatos aos cargos majoritários. Nenhuma das duas legendas pretende entrar na disputa presidencial.

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O Solidariedade, por exemplo, contabiliza as candidaturas dos deputados Armando Vergílio, que deixou o PSD, para o governo de Goiás, e de Henrique Oliveira, que saiu do PR, ao governo do Amazonas, e do deputado Eduardo Gomes, ex-PSDB, candidato ao Senado por Tocantins. O PROS, por enquanto, tem apenas um concorrente a governo de Estado, o deputado Major Fábio, egresso do DEM, que vai disputar o governo da Paraíba.

Na ponta do lápis, o apoio do PROS pode chegar a 13 prováveis candidatos a governador que devem estar ao lado de Dilma Rousseff em 2014. Por sua vez, o Solidariedade apoia seis possíveis candidatos que estarão com Aécio. Ao mesmo tempo, a nova legenda dará suporte a cinco prováveis candidatos que vão apoiar Eduardo Campos (PSB). As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Na semana em que o Tribunal Superior Eleitoral legalizou o PROS e o Solidariedade, o vice-presidente Michel Temer considerou "politicamente inadequada" a criação de mais dois partidos e admitiu que até o seu PMDB perdeu "um pouco" a identidade. "Há muitas siglas partidárias no Brasil e esse número excessivo não é útil para o País", afirmou o vice.

Presidente licenciado do PMDB, Temer minimizou os embates com o PT nos Estados e disse que a parceria está "consolidada" para 2014. Embora o PSB de Eduardo Campos tenha anunciado a entrega dos cargos no governo Dilma, Temer torce para que o governador de Pernambuco não entre na disputa. "Se todos nós pudermos trabalhar para que ele não deixe a base governamental e eleitoral será muito útil para a aliança PT-PMDB", insistiu.

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Leitor voraz e autor de poemas escritos em guardanapos de avião, Temer recorreu a uma analogia ao garantir que não tem receio de perder a vaga de vice. "Já andei em tantas estradas que, a essa altura, a vice não é coisa de vida ou morte." Com o PMDB prestes a ganhar o Ministério da Integração, ele disse que o partido está "preparado" para ter mais espaço em eventual segundo mandato da presidente Dilma Rousseff.

Sobre a legalização de dois novos partidos, o PROS e o Solidariedade, no momento em que o PSB desembarca do governo, Temer comentou: "No plano legal, é perfeitamente legítima a criação de novos partidos. Embora seja legal, politicamente é inadequado". Segundo o vice-presidente, "há muitas siglas partidárias no Brasil e esse número excessivo não é útil para o País". "Aqui, os partidos perderam substância. Na época do autoritarismo, você tinha a Arena, a favor do status quo, e o MDB, contra. Quem aderia a um deles sabia o que estava fazendo. Hoje, com 32 partidos, eles perderam sua identidade", acrescentou.

Questionado se o PMDB perdeu sua identidade, Temer disse que "um pouco". "O que ele não perdeu foi a função de assegurar a governabilidade. Agora, nesses movimentos de rua, o que o povo queria? O povo passou a exigir uma democracia eficiente e o PMDB está trabalhando por isso", comentou. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O plenário Tribunal Superior Eleitoral (TSE) confirmou, na noite desta terça-feira, 24, por cinco votos a dois, a criação do 31º partido político do País, o Partido Republicano da Ordem Social (PROS).

De acordo com a Lei Eleitoral, expira no próximo dia 5 o prazo para criação de partidos aptos a disputar as eleições de 2014.

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Na análise do registro do PROS, apenas o ministro Henrique Neves e a ministra Luciana Lóssio pediram que fossem feitas novas diligências para exame das assinaturas coletadas. A maioria dos integrantes da Corte Eleitoral, no entanto, entendeu que não havia mais necessidade.

Brasília- O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) aprovou nesta terça-feira (24) a criação do Partido Republicano da Ordem Social (PROS), fundado no dia 4 de janeiro de 2010. A legenda será identificada com o número 90. Com o registro, o Brasil passa a ter 31 partidos registrados no TSE.

O julgamento foi suspenso no dia 10 de setembro por um pedido de vista da ministra Luciana Lóssio e foi retomado hoje. A ministra votou contra a aprovação imediata do partido, por entender que deveria ser feita recontagem de algumas assinaturas de apoiadores que não estavam de acordo com as normas da Justiça Eleitoral.
 
Segundo a votar na sessão de hoje, o ministro Dias Toffoli se manifestou a favor da criação do PROS. Ele entendeu que todos os requisitos foram cumpridos pelo partido. “Confio nas certidões emitidas pela Justiça Eleitoral. Não tenho elementos para contestar certidões que estão sendo juntadas aos autos”,disse o ministro.

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Na sessão anterior, votaram a favor da criação do partido os ministros Laurita Vaz, Castro Meira, Gilmar Mendes, e Cármen Lúcia. Henrique Neves reajustou seu voto na sessão de hoje para acompanhar a divergência aberta pela ministra Luciana Lóssio.

Os julgamentos de dois novos partidos políticos foram adiados pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) na noite dessa quinta-feira (19), em virtude de um pedido de vista regimental feito por ministros do órgão. As duas legendas que estão na pauta de discussão do TSE são o Partido Republicano da Ordem Social (PROS) e o Partido Solidariedade.

Com a decisão, o julgamento da solicitação apresentada pelo PROS referente ao registro de seu estatuto junto ao TSE terá o voto da relatora do caso, ministra Laurita Vaz, apenas na próxima terça-feira (24).

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Já no exame do pedido de registro do Partido Solidariedade os ministros aprovaram pedido de vista do processo, por 48 horas, apresentado pelo vice-procurador-geral eleitoral, Eugênio Aragão, ao relator do pedido da legenda em formação, ministro Henrique Neves.

Mais um partido está prestes a ser formalizado pela Justiça Eleitoral do Brasil, o Partido Republicano da Ordem Social (PROS). A maioria dos ministros do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) votaram a favor da criação da nova sigla, nessa terça-feira (10), no entanto o julgamento foi suspenso por um pedido de vista da ministra Luciana Lóssio.

De acordo com o TSE, o PROS cumpriu todas as exigências da Justiça, como o número de assinaturas de apoio e o registro dos diretórios, em no mínimo nove estados. A legenda apresentou 515.881 assinaturas de eleitores em apoio à criação do partido, certificadas por cartórios eleitorais e tribunais regionais eleitorais e obteve registros de diretórios estaduais em Tribunais Regionais de 10 Estados (AC/AM/AP/GO/MS/MT/RO/RR/TO e DF).  

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O PROS pediu ao tribunal que a legenda seja identificada com o número 90. Se o registro for aprovado, o Brasil terá 31 partidos registrados no TSE.

Votaram a favor da criação do partido os ministros Laurita Vaz, Henrique Neves, Castro Meira, Gilmar Mendes e Cármem Lúcia. A ministra Luciana Lóssio pediu vista do processo para analisar a documentação do partido. O ministro Dias Toffoli preferiu aguardar a retomada do julgamento para votar.

De acordo com o site da sigla, a legenda teve origem em Planaltina de Goiás (GO), região do entorno do Distrito Federal. A principal proposta é a redução de impostos. “Atualmente, as altas cargas tributárias têm atrasado o desenvolvimento do Brasil e causado uma grande injustiça social, pois as pessoas com menos renda, proporcionalmente, são as que mais pagam impostos e consequentemente são as mais prejudicadas”, diz o presidente do PROS, Eurípedes Júnior, na plataforma.

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